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Universidade Federal do Rio de Janeiro Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva. Avaliação d e Serviços d e Saúde a p artir d o Relacionamento Probabilístico d e Dados. Rejane Sobrino Pinheiro. Introdução. A avaliação de serviços de saúde é parte importante da gestão em saúde.
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Universidade Federal do Rio de Janeiro Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva Avaliação de Serviços de Saúde apartir do Relacionamento Probabilístico de Dados Rejane Sobrino Pinheiro
Introdução • A avaliação de serviços de saúde é parte importante da gestão em saúde. • A informação oportuna e ágil exerce papel fundamental neste processo. • Há diversas metodologias de avaliação e algumas utilizam dados secundários. • No Brasil, existem diversos sistemas de informação em saúde, com cobertura nacional. • Disponibilidade ampla dos dados e baixo custo em sua recuperação. • As bases de produção de serviços disponibilizam dados do atendimento cerca de três meses após sua produção.
Introdução • Embora esses sistemas não tenham sido desenhados para fins de avaliação, podem produzir informações importantes para serem usadas em avaliação, como é prática em diversos países. • Esses sistemas possuem dados vitais e de produção de serviços que podem auxiliar no processo de acompanhamento do paciente que utiliza a rede de serviços do SUS. • Entretanto, os sistemas nacionais não apresentam identificador único do paciente de modo a possibilitar a recuperação da informação de um mesmo indivíduo a partir de diferentes bases de dados. • Necessitando de técnicas especiais para isso. • O relacionamento probabilístico é uma das estratégias usadas.
Objetivo • O objetivo destaapresentação é mostrar algumas análises de interesse na avaliação de serviços utilizando bases de dados relacionadas. • Exemplo: FPF. • Atendimento a pacientes FPF, a partir do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). • Fluxo FPF SIH-SUS + SIH-SUS
Avaliação de Resultados Atendimento hospitalar para FPF • Para a avaliação de resultados no atendimento hospitalar, são amplamente empregados indicadores de mortalidade: hospitalar; em intervalos de tempo após a admissão/fratura (30 dias, 90 dias, 6 meses, 1 ano). • A partir do relacionamento SIH-SUS com SIM possível analisar a sobrevida de pacientes internados • Diferenças nas curvas por perfil de paciente ou atendimento? • FPF idosos, 2/3 mulheres, tratamento cirúrgico, prótese e pino/placa, t para cirurgia curto, minimizar chance de complicações (trombose, embolia, pneumonia).
Sobrevida em 1 anointernações FPF – município RJ Ajustado por idade • 1 1998: • Cirúrgico e não-cirúrgico • 2 1995: • Cirúrgico • 3 2002: • Fluxo de pacientes, re-internações e re-fraturas - FPF
Sobrevida em 1 anocirurgias FPF – município RJ – 1995 e 1998 Ajustado por idade • Metodologia: • SIH-SUS – 1995 • 606 internações • CID 0820 – FCF • Idosos – 60 anos • Cirurgias – prótese e redução cirúrgica • Reclink SIM (95-96) • Metodologia: • SIH-SUS – 1998 • 828 internações • CID S72 – FPF • Idosos – 60 anos • Cirúrgico e não-cirúrgico • Reclink SIM (98-99) PINC – Vidal EIO, Pinheiro RS, Coeli CM, Camargo Jr KR MSc – Vieira RA, Pinheiro RS
Sobrevida em 1 anointernações FPF – município RJ – 1998 Ajustado por idade • Em 1 ano 22,2% (184 óbitos) • 50% destes ocorreram até dois meses após a admissão • Sobrevida foi maior p/ mais jovens p < 0,0001 MSc – Vieira RA, Pinheiro RS
Ajustado por idade • Sobrevida foi: • Maior p/ mulheres • Não foi diferentesegundo tipo de cirurgia realizada. PINC – Vidal EIO, Pinheiro RS, Coeli CM, Camargo Jr KR
Ajustado por idade cirúrgico não-cirúrgico • Sobrevida foi: • Maior p/ os que realizaram cirurgia p < 0,0001 • Maior p/ os atendidos em hospitais universitários e federais, que foram os que realizaram maiores percentuais de atendimentos cirúrgicos. Ajustado por idade p = 0,0925 MSc – Vieira RA, Pinheiro RS
Causas de óbito - FPF • As quedas foram as causas básicas mais freqüentes nos óbitos que ocorreram até 30 dias após a admissão 15% e apenas entre 31 – 90 dias. • Doenças cardiovasculares (incluindo AVC) mais freqüentes em todos os períodos pela maior freqüência nesta faixa etária, por conseqüência da imobilização. • Septicemia 3a. Causa incluindo durante internação (1 – 30 dias). PINC – Vidal EIO, Pinheiro RS, Coeli CM, Camargo Jr KR
Alta Precoce - FPF • Observou-se alta precoce mais da metade dos óbitos em 30 dias ocorreu após a alta. PINC – Vidal EIO, Pinheiro RS, Coeli CM, Camargo Jr KR
Correção de bases de dados SIH-SUS – FPF • Comparando-se a informação de óbito nos registros de internação com os registros do SIM, observou-se um aumento de 34% da mortalidade hospitalar, apontando para a importância na correção dos registros de internação. PINC – Vieira RA, Vidal EIO, Pinheiro RS, Coeli CM, Camargo Jr KR
Fluxo de pacientes, re-internações e re-fraturas – FPF – 2002 • A partir do relacionamento do SIH-SUS com o SIH-SUS, foi possível analisar o fluxo dos pacientes entre os hospitais conhecer se os pacientes que receberam atendimentos não cirúrgicos foram transferidos para outros hospitais para realização de cirurgia. • De 977 registros de idosos internados com diagnóstico FPF em 2002 no SUS, 46 registros eram de nomes repetidos na base: • Apenas 25 foram transferências entre hospitais. • 21 casos de nova fratura ou de nova internação. MSc – Oliveira G, Pinheiro RS
Fluxo de pacientes, re-internações e re-fraturas – FPF – 2002 • 14% dos pacientes não realizaram cirurgia • Gravidade? • Cirurgia fora do SUS? • O percentual variou entre hospitais: • 0% a 6% HU, federais e algumas emergências • 15% a 40% estaduais • 49% grande emergência municipal. MSc – Oliveira G, Pinheiro RS
Avaliação de Resultados – Atendimento hospitalar para FPF • Sobrevida é maior para determinados grupos sociais? • Sobrevida é maior para determinados procedimentos médicos? • Sobrevida é maior em determinados hospitais? • Sobrevida é maior em determinadas regiões? Prob (sobrevida) A B C tempo
A mortalidade é um significante desfecho clínico e seu uso nas análises de desempenho dos serviços de saúde tem sido observado em diversos trabalhos. • A utilização do relacionamento entre bases de dados permitiu a comparação da sobrevida entre diferentes perfis de pacientes e entre diferentes perfis de oferta. • Tempo revisão+seguimento x dados secundários O procedimento de relacionamento entre bases de dados permite análises em tempo bem inferior se comparado com o tempo necessário para a obtenção da mesma informação a partir da busca ativa dos pacientes após a alta gestão . • Entretanto, há limitações dos estudos apresentados: menor detalhamento da informação, ajuste da gravidade do paciente, confiabilidade do dado. Considerações Finais
Considerações Finais • Dificuldade de realizar o ajuste de risco a partir de 1 diagnóstico secundário apenas do SIH-SUS – mal preenchido • Confiabilidade do dado uso do dado, divulgação dos resultados, comparação dos dados entre prestadores, são formas de melhorar a qualidade do dado. • Teto AIH valor nulo há hospitais que independentemente do ressarcimento informam o que realizaram. • Regras para pagamento podem influenciar a qualidade do dado cesária, amputação DM. • Uso da informação para apoiar a gestão.
Ampliação campos de diagnósticos baixo preenchimento • Estudos mostram importância usar comorbidades em avaliação (Martins et al.; Souza et al.). Outros países possuem. • Uso da informação pelos gestores • Elaboração de metodologias de análise facilitar a utilização pelos gestores. • Informação ignorada relacionada com qualidade da oferta/organização do serviço. • Política de “premiação” • “`Central de linkagem” • Comimtê de Ética Considerações Finais
Universidade Federal do Rio de Janeiro Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva Av. Brigadeiro Trompowsky, s/no. – Praça da Prefeitura da Cidade Universitária – Ilha do Fundão21949-900 – Rio de Janeiro – RJ – Brasilrejane@nesc.ufrj.brrejanesp@acd.ufrj.brwww.nesc.ufrj.br Rejane Sobrino Pinheiro