220 likes | 354 Views
Priscila Zanin Nano e Lucas Meira Sarlo – Medicina Famema. Cefaleias S ecundárias. Ambulatório Neurologia- Famema Prof. D r. Milton Marchioli. Alertas em cefaleia . a primeira ou pior cefaléia início súbito ou recente início após os 50 anos
E N D
Priscila Zanin Nano e Lucas Meira Sarlo – Medicina Famema Cefaleias Secundárias Ambulatório Neurologia- Famema Prof. Dr. Milton Marchioli
Alertas em cefaleia • a primeira ou pior cefaléia • início súbito ou recente • início após os 50 anos • intensidade e freqüência progressiva e • persistentemente maiores • história de câncer ou SIDA • alterações no exame neurológico • febre e/ou outros sinais de doença sistêmica / sinais meníngeos • traumatismo craniano • mudança nas características cefaléia relacionada com esforço • cefaléias persistentemente unilaterais • refratariedade ao tratamento
Paciente com cefaléia NÃO Excluir cefaleias secundárias com exames complementares apropriados SIM FATORES DE ALARME ? SIM NÃO Exame Neurológico Normal? NÃO Caractersticas usuais ?
EXAMES • TC • Punção de líquor • Outros: PCR, VHS etc (depende da suspeita)
Cefaleia atribuidaa TCE • Pós traumática aguda • Leve ou grave • Pós traumática crônica • Leve ou grave • Aguda pós lesão em chicotada • Crônica pós lesão em chicotada • Atribuída a hematoma IC traumático • Hematoma epidural ou subdural • Outro trauma cefálico e/ou cervical • Aguda ou crônica • Pós craniotomia • Aguda ou crônica
Generalidades • Quando uma cefaleia ocorre pela primeira vez relacionada temporalmente a um trauma • Pode ocorrer após lesão na cabeça, pescoço ou cérebro • Outros sintomas: vertigem, dificuldade de concentração, irritabilidade, alteração de personalidade e insônia. • Mulheres tem risco aumentado
Generalidades • Aguda < 3 meses • Crônica > 3 meses • Grave ECG <13 • Leve ECG >13
Cefaleia atribuída a DV craniana ou cervical • Atribuída a AVCi ou AIT • Atribuída a hemorragia IC não traumática • Atribuída a mal formação não rota • Atribuída a arterite • Dor na artéria carótida ou vertebral • Atribuída a TV cerebral • Atribuída a transtorno vascular IC
Generalidades • Relação temporal estreita a transtorno vascular • Acentuada piora da cefaleia pré-existente • Evidencia de que o transtorno é capaz de agravar a cefaleia primária • Melhora da cefaleia após fase aguda do transtorno vascular • Associada a sinais neurológicos • Normalmente início súbito de uma nova cefaleia até então não experimentada pelo paciente
Cefaleia atribuída a transtorno intracraniano não vascular • Atribuída a hipertensão liquórica • Hipotensão liquórica • Doença inflamatória não infecciosa • Neoplasia intracraniana • Atribuída a injeção intratecal • Atribuída à crise epilética • Atribuída a malformação de Chiari Tipo 1 • Síndrome da cefaleia transitória e déficits neurológicos com linfocitoseliquórica • Atribuída a outro distúrbio não vascular intracraniano
Cefaleia atribuída a uma substância ou a sua supressão • Uso ou exposição aguda a substância • NO, inibidor da fosfodiesterase, CO, álcool, alimentos e aditivos, cocaína, cannabis, histamina, peptídeo relacionado ao gene de calcitonina • Uso excessivo de medicamento • Ergotamina, triptanos, analgésicos, opióides e combinação de medicamentos • Interrupção do uso de substância: • Cafeína, opióides, estrógenos, interrupção de outras substâncias de uso crônico
Cefaleia atribuída a infecção • Infecção Intracraniana • Meningite bacteriana, linfocítica, encefalite, abscesso cerebral, empiemasubdural • Infecção sistêmica • Ao HIV/AIDS • Crônica pós infecciosa • Pós meningite bacteriana
Características gerais • Novo tipo de cefaleia, que é difusa, pulsátil, e associada a uma indisposição e /ou febre, deve direcionar a atenção para uma infecção intracraniana, mesmo na ausência de rigidez na nuca. • Pode apresentar náusea, vertigem, fono e fotofobia • Avaliação do LCR, neuroimagem, EEG, sorologia
Cefaleias atribuídas a transtornos da homeostase • Hipóxia ou hipercapnia • Grandes altitudes, mergulho, apneia do sono. • Diálise • Atribuída a HA • Feocromocitoma, crise, encefalopatia, pré-eclampsia, eclâmpsia, resposta aguda a agente externo • Hipotireoidismo • Jejum • Cardíaca • Outro
Generalidades • a hipercapnia (PCO2 arterial > 50 mmHg) causa relaxamento da musculatura lisa cerebrovascular e leva à vasodilatação e à elevação da pressão intracraniana. Existe alguma evidência de que a hipercapnia, na ausência de hipóxia, esteja associada com cefaléia(mergulhadores).
Cefaleia atribuída a distúrbio do crânio, pescoço, olhos,nariz, seios da face, dentes boca ou outros • Osso craniano • Osteomielite, Paget, mieloma múltiplo. • Pescoço • Cervicogênica, tendinite retrofaríngea,distonia crânio cervical • Olhos • Glaucoma agudo, erros de refração, estrabismo, inflamação ocular • Ouvidos • Rinossinusite • Dentes, mandíbulas ou outras estruturas • ATM • Outro
Generalidades • Pedir RX, TC, RM
Cefaleia atribuída a transtorno psiquiátrico • Transtorno de somatização • Transtorno psicótico
Generalidades • A cefaléia tem sido relatada como comorbidade de vários transtornos psiquiátricos, incluindo o transtorno depressivo maior, transtorno distímico, transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, transtornos somatoformes e transtornos de ajustamento. • Nestes casos, o diagnóstico de uma cefaléia primária e o do transtorno psiquiátrico devem ser ambos realizados.
Tratamento • Eliminação do foco causador da algia • Analgésicos • Acetoaminofen/paracetamol: dose 0,5-1g 4/4h, 6/6h. • Dipirona sódica: 0,5-1g 6/6h • Anti-inflamatórios: • Ibuprofeno: dose 400-800mg • Nimesulida:100-200mg 6/6h ou 12/12h • Naproxeno sódico:275-550mg (max de 1250mg/dia)
Referências Bibliográficas • Classificação Internacional de Cafaleias, 2 ed, 2006.