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Estrutura de Parágrafos. CASDVest 2014. A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera.
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Estrutura de Parágrafos CASDVest 2014
A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera. Por não fazerem sentido as leis religiosas e políticas com que se impunha o trabalho a servos e escravos na idade média, não faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ainda assim, por um resquício da cultura que relegava a excelência do pobre ao seu trabalho, a sociedade ainda associa o trabalho à moralidade. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e —assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender —julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.
A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera. Por não fazerem sentido as leis religiosas e políticas com que se impunha o trabalho a servos e escravos na idade média, não faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ainda assim, por um resquício da cultura que relegava a excelência do pobre ao seu trabalho, a sociedade ainda associa o trabalho à moralidade. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e —assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender —julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.
A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera. Por não fazerem sentido as leis religiosas e políticas com que se impunha o trabalho a servos e escravos na idade média, não faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ainda assim, por um resquício da cultura que relegava a excelência do pobre ao seu trabalho, a sociedade ainda associa o trabalho à moralidade. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e —assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender —julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.
A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera. A sociedade aprendeu a associar o trabalho à moralidade:ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, numa associação que, segregadora desde sua origem na cultura de imposição de trabalho a servos e escravos na Idade Média, é incoerente na sociedade atual. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e —assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender —julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.
A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera, já que, por um resquício da cultura que relegava a excelência do pobre ao seu trabalho, a sociedade ainda associa o trabalho à moralidade. Por não fazerem sentido as leis religiosas e políticas sobre que se mantinham as relações medievais de trabalho, não faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.
A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera, já que, por um resquício da cultura que relegava a excelência do pobre ao seu trabalho, a sociedade ainda associa o trabalho à moralidade. Por não fazerem sentido as leis religiosas e políticas sobre que se mantinham as relações medievais de trabalho, não faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender— julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos à sociedade toda.
A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera, já que, por um resquício da cultura que relegava a excelência do pobre ao seu trabalho, a sociedade ainda associa o trabalho à moralidade. Por não fazerem sentido as leis religiosas e políticas sobre que se mantinham as relações medievais de trabalho, não faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e— assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.
A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera, já que, por um resquício da cultura que relegava a excelência do pobre ao seu trabalho, a sociedade ainda associa o trabalho à moralidade. Por não fazerem sentido as leis religiosas e políticas sobre que se mantinham as relações medievais de trabalho, não faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.
A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera, já que, por um resquício da cultura que relegava a excelência do pobre ao seu trabalho, a sociedade ainda associa o trabalho à moralidade. Por não fazerem sentido as leis religiosas e políticas sobre que se mantinham as relações medievais de trabalho, não faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.
A dignidade e a cultura do trabalho Não faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa, porque, ao contrário da moral, o trabalho é vendável.
A dignidade e a cultura do trabalho Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à imagem do trabalhador. Por desrespeito governamental, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara em 2011 na cidade de São Paulo. Por incompreensão da sociedade— não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida a “dignidade” como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.
A dignidade e a cultura do trabalho Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à imagem do trabalhador. Por desrespeito governamental, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara em 2011 na cidade de São Paulo.Por incompreensão da sociedade— não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida a “dignidade” como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.
A dignidade e a cultura do trabalho Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à imagem do trabalhador. Por desrespeito governamental, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo,sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara em 2011 na cidade de São Paulo.Por incompreensão da sociedade— não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida a “dignidade” como o respeito que se pode inspirar aos outros,a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.
A dignidade e a cultura do trabalho Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à imagem do trabalhador. Por desrespeito governamental, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara em 2011 na cidade de São Paulo. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida a “dignidade” como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.
A dignidade e a cultura do trabalho Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à imagem do trabalhador. Por desrespeito governamental, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara em 2011 na cidade de São Paulo. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida a “dignidade” como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.
A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera, já que, por um resquício da cultura que relegava a excelência do pobre ao seu trabalho, a sociedade ainda associa o trabalho à moralidade. Por não fazerem sentido as leis religiosas e políticas sobre que se mantinham as relações medievais de trabalho, não faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Se entendida a “dignidade” como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.
A dignidade e a cultura do trabalho Por não fazerem sentido as leis religiosas e políticas sobre que se mantinham as relações medievais de trabalho, não faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa, portanto,Se entendida a “dignidade” como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras.