1 / 39

Falando ao coração

Falando ao coração. A aplicação do sermão: O que fazer na aplicação? Por que fazer aplicação? Como fazer aplicação?. Palestra. O tema vem de Jay Adams chamado Preaching to the Heart 2 partes: A dependência do Pregador

Download Presentation

Falando ao coração

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Falando ao coração A aplicação do sermão: O que fazer na aplicação? Por que fazer aplicação? Como fazer aplicação?

  2. Palestra • O tema vem de Jay Adams chamado Preaching to theHeart • 2 partes: • A dependência do Pregador • Primeira parte deste estudo se limita a falar sobre a dependência do pregador na hora da aplicação. • Dependência da Palavra e do Deus da Palavra • Como falar ao pregador • A segunda parte deste estudo fala sobre aquilo que cabe ao pregador. Os cuidados e atenções que ele deve ter ao fazer a aplicação do sermão

  3. Dependência da Palavra de Deus • Começando sempre com o texto Bíblico. • De certa forma, a primeira aplicação do sermão é a compreensão do texto. • As pessoas precisam ouvir a Bíblia e não o pregador • Elas precisam saber explicar o texto para outra pessoa • Sem explicação não há pregação

  4. Dependência da Palavra de Deus • A Bíblia é poderosamente suficiente para a aplicação • Embora muitos esperam o “e eu?”, a Bíblia também faz isso • Quando duvidamos desse poder dela, quase não a usamos • Por isso tantos sermões de “auto-ajuda” e “moralistas” • Dizer que acredita em seu poder é diferente de acreditar • A prova é o tempo que utilizamos a exposição do texto • Quanto tempo demoramos para entender o texto? • Quanto tempo demoramos para explicar o texto?

  5. Poder transformador da Bíblia • “assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei” (Is 55:11)

  6. Poder transformador da Bíblia • 2ª Timóteo 3.16,17: toda a Escritura é útil para • o ensino (mostrar o caminho verdadeiro), • repreensão (mostrar quais os erros cometidos), • correção (corrigir os erros cometidos), • educação na justiça (conduzir para o caminho verdadeiro) • com a finalidade de tornar o homem completamente capacitado para toda boa obra. • É a Bíblia que faz isso e não o pregador.

  7. Poder transformador da Bíblia • O Salmo 19 diz que a Bíblia • As características da Palavra de Deus – Perfeita, fiel, reta, pura, límpida, verdadeira • o resultado que ela traz à vida do homem • ela restaura a alma, • dá sabedoria aos símplices, • alegram o coração, • ilumina os olhos, • permanece para sempre, • admoesta • e traz grande recompensa.

  8. Poder transformador da Bíblia • Jonas 3 • Uma pregação rápida • Uma mensagem desagradável e resumida • Cadê o arrependimento? • Por que a destruição? • Qual foi o resultado? • Neemias 8 • Aprendemos o modelo de pregação: explicar • E vemos também o resultado: contrição

  9. Dependência do Espírito • O Espírito Santo é o melhor aplicador da mensagem (2ª Co 2.6-16) • ”Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. [...]Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”

  10. Orando ao Deus da Palavra • Orare e labutare foram palavras empregadas por Calvino para resumir a sua concepção hermenêutica. Com estes termos ele expressou a necessidade de súplica pela ação iluminadora do Espírito Santo e do estudo diligente do texto e do contexto histórico, como requisitos indispensáveis à interpretação das Escrituras. Com o mesmo propósito, Lutero empregou uma figura: um barco com dois remos, o remo da oração e o remo do estudo. Com um só destes remos, navega-se em círculo, perde-se o rumo, e corre-se o risco de não chegar a lugar algum. • ANGLADA, Paulo R. B. OrareetLabutare: A Hermenêutica Reformada das Escrituras, http://www.geocities.com/arpav/biblioteca/orareetlabutare.html. 25 de agosto, 2008.

  11. Orando ao Deus da Palavra • “Orar é buscar a fonte divina do entendimento – o próprio Deus”. • MacARTHUR, John. Como obter o máximo da Palavra de Deus. São Paulo, SP: CEP, 1999. p. 183. • “De fato, nenhuma outra coisa pode qualificar-vos tão gloriosamente para pregar como alguém que desce do monte da comunhão com Deus a fim de falar com os homens.” • SPURGEON, C. H. Lições aos meus alunos. São Paulo, SP: PES, 1990. (Vol. 2) p. 53. • “Se a Palavra de Deus habitar poderosamente em nós ela sairá com poder de nós” • John Owen

  12. Vantagens da pregação expositiva • Fazendo exposições bíblicas já estamos ensinando à igreja que a Bíblia é relevante para os nossos dias. • Educarmos a igreja à ouvir sermões seqüenciais mostramos que toda, e não somente partes da Bíblia é relevante para os nossos dias. • Alguns exemplos: • Lutero • Calvino • Martin Lloyd-Jones

  13. Falando ao coração Uma conversa mais prática

  14. Afinal, por que fazer aplicação? • Devemos evitar o famoso “que Deus aplique esta passagem em nossos corações”. - Isto não é aplicação • Não devemos ser comentaristas bíblicos • Devemos evitar o outro extremo: só fazer aplicação e nenhuma exposição • Mas, afinal, os pregadores precisam fazer aplicação? • Temos base bíblica para isso?

  15. Ministrando como o mestre • Lucas 12 – um “novo antigo” modelo • O problema: a avareza dos irmãos • Frase de impacto: “a vida é mais do que alimento e o corpo mais que as vestes”. • Introdução:ilustração com uma história • Tema do sermão: “Não andeis ansiosos pela vossa vida” • 1ª Divisão: “A vida é mais que alimento” • Ilustração: olhai os corvos • Conclusão: Não podemos controlar nossa vida (v. 25,26) • 2ª Divisão: “O corpo é mais que as vestes” • Ilustração: olhai os lírios • Conclusão: Deus cuida de nós • Conclusão do Sermão: não sejam ansiosos como os gentios • Aplicação: Buscai o reino de Deus em primeiro lugar • O que?: Buscar o reino e se desprender do tesouro terreno • Por que?: Porque Deus se agradou em dar o reino • Como buscar?: Acumulando os bens celestiais e não os terrenos

  16. O que aprendemos com Lucas 12 • Primeiro que Jesus prega de acordo com a necessidade daqueles que o estão ouvindo e não um tema aleatório. • Segundo que ele usava as ilustrações de maneira bem clara e objetiva. • Desde a introdução e divisões até a aplicação ele faz uso delas, pois sabe o impacto que ela pode causar. • E terceiro é a forma como ele faz sua aplicação. • Ele não diz apenas o que fazer, mas como fazer e porque fazer.

  17. Aprendendo com Paulo • Efésios • Cap. 1-3: A doutrina da graça para Judeus e Gentios • Cap. 4-6: A doutrina da graça na vida prática • Romanos • Cap. 1-11 – A Justificação pela graça • Rm 1.1-17: Introdução do Livro • Rm 1.18-3.20: A depravação do homem • Rm 3.21-5.21: Esperança somente pela fé • Rm 6,7: Mas a fé vem pela graça, não de obras • Rm 8: Deus age em nós por meio do Espírito • Rm 9-11: A eleição majestosa de Deus • Cap. 12-16: Justificação pela graça na prática • “Rogo-vos pois...”

  18. Aprendendo com a carta aos Hebreus • Cristo é superior aos anjos, Moisés, os sacerdotes e os sacrifícios: • “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” Hb 4.16. • “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus,pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, 21 e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus,aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura” Hb 10.19-22. • Capítulo 12 é a aplicação do capítulo 11

  19. Como fazer aplicação? Quais elementos devemos trazer para a aplicação de um sermão?

  20. Abismo entre dois mundos Abismo cronológico Abismo geográfico Abismo cultural Abismo lingüístico Abismo literário Período Bíblico Período Atual

  21. Ponte entre os dois mundos Mesmo Deus Mesmo Mundo Mesma natureza humana Mesmo evangelho Período Bíblico Período Atual

  22. Uma ponte necessária • Antigo Testamento • Como este texto, ou ensino, é aplicado no NT? • Novo Testamento • Como este texto usa o Antigo Testamento? Antigo Testamento Novo Testamento HOJE Novo Testamento Antigo Testamento HOJE

  23. A Aplicação deve ser: textual • Dan Doriani, A verdade na vida prática • 7 fontes de aplicação • Regras • Ideais • Doutrina • Atos redentores na narrativa • Atos exemplares na narrativa • Imagens ou símbolos • Cânticos e orações

  24. A Aplicação deve ser: textual • Ideais: são aqueles textos que orientam um grande número de comportamento sem determinar atos específicos: “Sede santos porque eu sou santo”; “buscai, pois em primeiro lugar o reino de Deus”; “A fé sem obras é morta”, etc. Para entender a diferença entre esse ponto e o anterior, poderíamos colocar que “amar o próximo” seria um ideal e Tiago 2.14-17 seria a regra (embora não esteja em forma de imperativo). • Doutrina: São os textos que apresentam as verdades essenciais da fé. Como os textos que falam sobre justificação, salvação, os atributos de Deus. etc. Para encontrarmos uma aplicação apropriada para um texto doutrinário é necessário que estudemos o contexto da própria passagem. Procurar o porque aquela doutrina está sendo apresentada. De maneira geral, nenhum dos autores apresentam as doutrinas sem um motivo prático. Por exemplo, Isaías 40, Romanos, Efésios, etc. • Atos redentores na narrativa: Olhando para as narrativas, que compõe grande parte da Bíblia, podemos perceber como que Deus agiu na história. Compreender a ação redentora de Deus nestes textos pode trazer uma gama de aplicações. Deus sempre é o personagem principal.

  25. A Aplicação deve ser: textual • Atos exemplares na narrativa: Embora Deus seja o personagem principal, há também personagens secundários que podemos aprender deles. O próprio Capítulo 11 de Hebreus nos mostra que é possível encontrar nos personagens bíblicos uma fonte de aplicação. Jesus usou exemplos de personagens para ensinar algumas verdades (Mt 12.3). Nestes casos, tanto encontramos bons exemplos, quanto maus exemplos. • Imagens ou símbolos: A Bíblia nos apresenta vários símbolos e imagens que trazem um ensinamento aplicável. Como por exemplo, encontramos a arca, a serpente de bronze, o templo, os rituais sacerdotais, as festas judaicas, a cruz, etc. O batismo e a Santa Ceia é um exemplo destes símbolos que usamos até hoje. • Cânticos e orações: Este tipo de fonte não é encontrado apenas nos salmos, mas em toda a Bíblica encontramos alguns cânticos e orações. Eles ensinam o crente a como responder à Deus em diversas situações. Ensinam a lamentar, confessar, dar graças, etc.

  26. A aplicação deve ser: apologética • O que quer dizer apologética? • “Sempre preparado para responder quando pedirem razão da vossa fé” (1ª Pedro 3.15). • “Estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho” (Fp 1.16). • Apologética não é uma forma de ataque e sim de defesa. • A aplicação apologética não se preocupa unicamente em apresentar uma verdade doutrinária, mas ela desafia o crente a crer nesta verdade abandonando qualquer pensamento errôneo do mundo.

  27. A aplicação deve ser: apologética • É preciso estar atento ao que acontece ao nosso redor • Já reparou que os apóstolos sempre escrevem defendendo falsas ideologias e teologias? • Colossenses - pré-Gnosticismo, judaísmo • 1ª João – pré-gnosticismo • 1ª Coríntios – falsa espiritualidade • “Cada era tem o seu entendimento, os seus pontos cegos e o seu espírito. Cabe a cada pastor analisar os pressupostos e criticar o espírito da sua era.” DORIANI. A verdade na prática. p. 134. • Uma visão bíblica do mundo: • Criação • Queda • Redenção

  28. A aplicação deve ser redentiva • Qual a diferença de nossa aplicação para a aplicação dos fariseus? • Você sabia que até os 10 mandamentos fala de graça? • Devemos tomar cuidado com os sermões legalistas • Não é apenas dizer o que fazer • Mas também o porque fazer • E mostrar como Cristo nos capacita a fazer (Fp 1.6) • Atacamos as ações, esquecemos o coração

  29. A aplicação deve ser redentiva • Nosso alvo é o coração • “Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: 3 Filho do homem, estes homens levantaram os seus ídolos dentro do seu coração, tropeço para a iniqüidade que sempre têm eles diante de si; acaso, permitirei que eles me interroguem? 4 Portanto, fala com eles e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos dentro do seu coração, e tem tal tropeço para a sua iniqüidade, e vier ao profeta, eu, o Senhor, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos; 5 para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos.” (Ez 14:5)

  30. A aplicação deve ser redentiva • Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias (Mt 15:19). • O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. (Lc 6:45) • Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida. (Pv 4:23) •  Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. (Tg 1:14)

  31. A Aplicação deve ser redentiva • Tg 4:1-10 • “1 De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? 2 Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras.” • “Nada tendes, porque não pedis; 3 pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. “ • “7 Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. 8Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. 9Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. 10Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.”

  32. A aplicação deve ser redentiva Ações externas Motivações do coração

  33. A aplicação deve ser redentiva • Jesus nos mostra como fazer esta aplicação: • “Não matarás”: tudo começa com a ira no coração • “Não adulterarás”: tudo começa com o desejo • Ele desafiou o coração de um jovem rico • Paulo também ensina: • Ele não diz apenas pare de mentir • Ele também diz como fazer: “falando a verdade” • Diz porque fazer: “porque somos membros uns dos outros”

  34. A aplicação deve ser cristocêntrica • É possível pregar nos evangelhos e não fazer uma aplicação cristocêntrica • A ênfase atual na pregação cristocêntrica não enfatiza tanto na aplicação • Não é simplesmente citar Cristo, mas mostrar a redenção nele • A pergunta a ser feita é: • Como o texto pode ser aplicado em Cristo?

  35. A aplicação deve ser cristocêntrica • Dois erros a ser evitado: • 1) Fazer uma mera citação de Cristo • Simplesmente mostrar o cumprimento • Ou fazer uma ponte a Cristo sem aplicação redentiva • 2) Fazer uma aplicação sem conexão com o tema • Como a aplicação está ligada ao tema central?

  36. A aplicação deve ser prática • Não é hora de fazer discurso teológico • É a hora de fazer a ponte para os dias atuais • Algumas dicas: • Faça títulos de sermões que mostrem o centro da aplicação • Ex. frases centrais tiradas do texto • Mostre o que fazer, mas também como fazer • Dê exemplos práticos e cotidianos • Ex. Mentira, roubo: falsificação de imposto

  37. A aplicação deve ser prática • Lembre-se que há vários níveis sociais • Adolescentes, idosos, ricos, pobres, etc... • Uso de ilustrações na aplicação • Não menospreze o uso de boa aplicação • Não menospreze o uso de aplicação ruim • Use ilustrações bíblicas! • Aprenda a ler biografias • Não o use como admiração, apenas como ilustração • Aprenda ler livros chamados “devocionais” • Leia livros para “leigos”

  38. Para finalizar: Perguntas objetivas • O que fazer? • É alguma ação? • É alguma mudança de pensamento? • É algo que preciso crer? • Como fazer? • Como posso fazer isto? O texto diz algo de como fazer? • Que exemplos eu tenho, bíblicos ou não que podem me ajudar? • Que exemplos no dia a dia • Porque fazer? • Quais os motivos que o texto dá para eu fazer isso? • Se o texto não deixa claro, o contexto fala algo? • Quais as esperanças ou lembranças que nos motiva? • Como que Cristo e sua obra está relacionada com o tema?

  39. Falando ao coração A aplicação do sermão: O que fazer na aplicação? Por que fazer aplicação? Como fazer aplicação?

More Related