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Biossegurança Introdução à biossegurança

Biossegurança Introdução à biossegurança. Conteúdo programático do semestre. Princípios gerais da Biossegurança; Conceito e histórico da Biossegurança; Legislação para as atividades profissionais em segurança na saúde; Bioética e biorrisco ; Gerenciamento de resíduos;

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Presentation Transcript


  1. BiossegurançaIntrodução à biossegurança

  2. Conteúdoprogramático do semestre • Princípios gerais da Biossegurança; • Conceito e histórico da Biossegurança; • Legislação para as atividades profissionais em segurança na saúde; • Bioética e biorrisco; • Gerenciamento de resíduos; • Práticas seguras e boas práticas em laboratório (BPL); • Normas de Biossegurança para estabelecimentos de serviços em estética; • Referência técnica para o funcionamento dos serviços de estética e e embelezamento sem responsabilidade técnica – ANVISA • Acidentes de trabalho; • Análise de riscos; • Atribuições aos geradores de resíduos do serviço de saúde.

  3. Bibliografia Bibliografiabásica • HIRATA, M. H.; MANCINI FILHO, J. Manual de Biossegurança. São Paulo: Manole, 2011. • BARSANO, P. R; Barbosa R. P; GONÇALVES, E. Biossegurança: ações fundamentais para promoção da saúde. São Paulo: Érica, 2010. • RAMOS, J. M. P. Biossegurança em Estabelecimentos de Beleza. Rio de Janeiro: Atheneu, 2010. Bibliografiacomplementar • ALMEIDA, M. F. C. Boas Práticas de Laboratório. São Paulo: Difusão, 2009. • CARDOSO, T. A. de O. Biossegurança- estratégias de gestão de riscos, doenças emergentes e reemergentes: impactos na saúde pública. São Paulo: Santos, 2012 • JESUS, K. R. E. de; PLONSKI, G. A. Biotecnologia e biossegurança: integração e oportunidades no mercosul. Brasília: EMBRAPA, 2006 • MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2012. • MASTROENI, M. F. Biossegurança Aplicada a Laboratórios e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.

  4. Conceito • Biossegurança: bio (vida) + segurança= vidalivre de perigos. • É o conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivoscapazes de eliminarouminimizarosriscosinerentesàsatividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimentotecnológicoe prestação de serviços, quepodemcomprometer a saúde do homem, dos animas, do meioambienteou a qualidade dos trabalhosdesenvolvidos. (Manual de Biossegurança, 2008) .

  5. Origem do conceito • Década de 70 (Califórnia): início de umadiscussãosobreosimpactos da engenhariagenéticanasociedade. • Década de 80: incorporação dos riscosperiféricospresentesemambienteslaboratoriais, taiscomoriscosquímicos, físicos, radioativos e ergonômicos. • Década de 90: Inclusão de temascomoéticaempesquisa e o meioambiente, e animaisemprogramas de biossegurança.

  6. Definição • "Éa condição de segurançaalcançadapor um conjunto de açõesdestinadasa prevenir, controlar, reduziroueliminarriscosinerentesàsatividadesquepossamcomprometera saúdehumana, animal, vegetal e o ambiente.” • “Utilização de princípios de contenção, tecnologiase práticasquesãoimplementadasparaprevenir a exposiçãoinvoluntáriaa agentespatogênicose toxinas, ou a sualiberaçãoacidental”

  7. Finalidade • Existe com a finalidade de prevenção dos riscos gerados pelos agentes químicos e físicos envolvidos em processos de saúde, onde o risco biológico se faz presente ou não.

  8. Têm-se como principais medidas de biossegurança, as seguintes: a lavagem das mãos, a qual é considerada atitude básica das precauções-padrão; uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI’S), como: capotes, gorro, máscara, sapato fechado, entre outros; uso de técnicas assépticas e as barreiras físicas, designadas também como isolamentos de contato e respiratório (SOUZA, 2010).

  9. A avaliação de riscoincorporaaçõesqueobjetivam o reconhecimentoou a identificação dos agentesbiológicos e a probabilidade do danoprovenientedestes. • Contemplaprocedimentos (boas práticas: padrões e especiais), infra-estrutura (desenho, instalaçõesfísicas, equipamentos de proteção), informações (qualificação das equipes). • Organização do trabalho e práticasgerenciaissãoimportantesfocos de análise, sejamcomocausadores de acidentes, doenças e sofrimento, oucomointegrantes de um programa de Biossegurançanasinstituições.

  10. Avaliação de risco Examina as característicasfundamentais dos agentes • O que se conhecesobre o agente? • Quaissão as infecçõesassociadas? Estabelece a classe de risco

  11. RiscosProfissionais • Portaria do Ministério do Trabalho, MT nº 3214, de 08/06/78) • 1. Riscos de Acidentes • 2. RiscosErgonômicos • 3. RiscosFísicos • 4. RiscosQuímicos • 5. RiscosBiológicos

  12. RiscoBiológico • NR (Norma Regulamentadora) – 32 Consideram-se agentesbiológicosos micro-organismos, geneticamentemodificadosounão; as culturas de células, osparasitas; as toxinas e ospríons. Ex: bactérias, fungos, parasitas, vírus, estruturasproteicas, etc.

  13. Agentesbiológicos: vias de contaminação • Cutânea: ferimentosoulesõesnapele • Digestiva: ingestão de material oualimentocontaminado • Respiratória: aspiração de arcontaminado

  14. Classe de riscobiológico • Patogenicidadepara o homem • Virulência • Transmissão • Disponibilidade de medidasprofiláticas • Disponibilidade de tratamentoeficaz • Estabilidade do agente

  15. Classe de Risco 1 • Nenhumoubaixorisco individual e coletivo • Micro-organismoprovavelmentenãopodecausardoençasaohomemouaosanimais. • Ex: Lactobacillus, Bacillus cereus, etc.

  16. Classe de Risco 2 • Risco individual moderado e riscocoletivolimitado. • Um agentepatogênicopodecausardoença no homemou no animal, cujopotencial de propagaçãonacomunidade e atédisseminação no meioambienteélimitado. Existe um tratamentoeficaz e medidas de prevenção. • A maioria dos micro-organismosisoladosemlaboratóriosclínicos de rotina. • Ex: E. coli, Pseudomonas spp., Acinetobacter spp., Enterococcus spp., Micobactérias de crescimentorápido (MNTCR) • Vírus da dengue, adenovirus, coronavirus Vírus da dengue Pseudomonas Adenovírus

  17. Classe de Risco 3 • Alto risco individual e riscocoletivomoderado • Potencialmenteletais. • Um agentepatogênicoquecausageralmentedoença grave no homemou no animal, podendo se propagar de umapassoa a outra. Existetratamentoeficaz, bemcomomedidas de prevenção. • Disseminação via respiratóriaoudesconhecida. • Riscopara a comunidade e meioambiente. • Exemplos: • Vírus: Hantavirus(insuficiência respitarória), Flavivírus (febre amarela não vacinal), Influenza Aviária, • Bactérias: Mycobacterium tuberculosis, Bacillusanthracis, Burkholderiamallei(mormo), Clostridium botulinum…

  18. Bacillus anthracis Hantavírus Clostridium botulinum

  19. Classe de Risco 4 • Alto risco individual e coletivo. • Grande poder de transmissãopor via respiratória (ou via desconhecida). • Um agentepatogênicoquecausageralmentedoença grave no homemou no animal e que se transmitefacilmente de umapessoa a outra. • Alta capacidade de disseminaçãonacomunidade e meioambiente. • Nemsempreestádisponível um tratamentoeficazoumedidas de prevenção. • Exemplos • Vírus: • Filovirus(Ebola) • Febres hemorrágicas: Congo, Lassa, Sabia, Marburg • Vírus da Aftosa

  20. Ministério da Saúde

  21. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA

  22. 73% das pessoas saem do banheiro com as mãos contaminadas • Após duas horas 77% exibem o mesmo germe na boca • 50% das pessoas saem do banheiro sem lavar as mãos Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.

  23. Técnica asséptica • Limpeza: manter estado de asseio. • Sanificação: destruição de micro-organismos de uma superfície inanimada. • Desinfecção: agente físico ou químico destruindo micro-organismos patogênicos. • Esterilização: remove todas as formas de vida microbiana de um objeto ou espécie.

  24. Os termos antissépticos, desinfetantes e germicidas são empregados como sinônimos. Entretanto, caracterizamos como antisséptico quando empregamos em tecidos vivos e desinfetante quando utilizamos em objetos inanimados.

  25. Definições • Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-organismos num ambiente que assumimos que não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. • Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de micro-organismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.

  26. Conceitos: Degermação: “Refere-se à erradicação total ou parcial da microbiota da pele e/ou mucosas por processos físicos e/ou químicos.” (Margarido, Aspectos Técnicos em Cirurgia) Esterilização: “Processo que garante a completa ausência de vida sob qualquer forma.” (Goffi, Técnica cirúrgica)

  27. Antissepsia • A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois processos: degermação e antissepsia. • A primeira, é a remoção de detritos e impurezas na pele. Os sabões e detergentes removem mecanicamente parte da flora microbiana transitória mas não conseguem remover a flora residente.

  28. Antissepsia • A segunda, é a destruição de micro-organismos transitórios ou residentes da pele através da aplicação de um agente germicida com ação contra micro-organismos muito frágeis como o Pneumococo, porém, são inativos para Staphylococcus aureus, Pseudomonasaeruginosa e outras bactérias Gram- negativas.

  29. Antisséptico ideal: • Estável por longo período de tempo. • Amplo espectro de ação. • Solúvel em água. • Ativo em baixa concentração. • Ação bactericida imediata. • Não manchar a pele e vestuário. • Eficaz à temperatura ambiente. • Ação bacteriostática. • Ausência de toxicidade e baixo custo Filho, M.A.S.R, et.al PREVENCÃO DA INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA EM CIRURGIA VASCULAR. Liga Acadêmica Vascular do Vale do São Francisco

  30. Os antissépticos • Um antisséptico adequado deve exercer a atividade germicida sobre a flora cutâneo-mucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas. • Os agentes que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são os iodos, a clorhexidina, o álcool e o hexaclorofeno. Hexaclorofeno Clorhexidina Iodo Álcool

  31. Para a desinfecção das mãos: Usa-se soluções antissépticas com detergentes e se destinam à degermação da pele, realizando antissepsia parcial. Como exemplos citam: • Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo) • Solução detergente de clorexidina a 4 %, com 4% de álcool etílico. Solução alcoólica para antissepsia das mãos: • Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % (álcool etílico a 70%, com ou sem 2 % de glicerina) • Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina. Moriya T. et al. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA: TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (3): 265-73.

  32. Compostos de iodo • O mais eficaz dos antissépticos. • Germicida de amplo espectro atuando contra esporos, germes anaeróbios, vírus e fungos. • Um dos antissépticos mais utilizados em cirurgia por seu efeito imediato, ação residual e amplo espectro.

  33. Iodóforos(preparaçãocontendoiodocomplexado com um agentesolubilizante) • O iodo pode ser dissolvido em polivinilpirrolidona (PVP) • O mais usado é a solução de PVPI que é bactericida, fungicida e virucida. Além disso não é irritante, é facilmente removível pela água. • Para as feridas abertas ou mucosas (sondagem vesical), usa-se o complexo dissolvido em solução aquosa. • Para a antissepsia da pele íntegra antes do ato cirúrgico, usa-se o complexo dissolvido em solução alcóolica.

  34. Clorhexedina ou Cloro-hexidina • Germicida que apresenta mais efetividade contra bactérias Gram-positivas do que Gram-negativas e fungos.

  35. Álcool • Alcoóis etílico e isopropílico exercem ação germicida quase imediata, porém sem nenhuma ação residual, além disso ressecam a pele em repetidas aplicações. • É bactericida, fungicida e virucida para alguns vírus, razão pela qual é usado na composição de outros antissépticos.

  36. Meios de esterilização Físico Calor seco Estufa Flambagem (chama) Fulguração (eletricidade) Calor úmido Fervura Autoclave Radiações Raios alfa Raios gama Raios x Químico Desinfetantes

  37. Antissépticos líquidos Compostos halogenados: Tintura de iodo: (álcool iodado) • É um dos mais potentes e rápidos bactericidas • Irritante: dor quando há lesão de pele, porém é o melhor anti-séptico para pele íntegra; • Eficaz contra anaeróbios esporulados, fungos, apresenta amplo espectro. Iodóforo: (iodo + detergente sintético) • G+/-, não agem contra esporos; • Praticamente não produzem reações alérgicas; • Efeito residual por no mínimo 4h Hexaclorofeno: • G+, incluindo Staphylococcus; • Efeito residual

  38. Antissépticos líquidos • Cloreto de Benzalcônio: • G+/-, fungos e protozoários • Ácido hipocloroso: • Oxidante; • Bactericida de ação rápida • Hipoclorito de sódio: - Amplamente usado em curativos

  39. Antissépticos líquidos Agentes oxidantes: Permanganato de potássio: - Usado para compressas em úlceras crônicas da pele (ex; catapora) H2O2: - Não é indicada como antisséptico por ser ineficaz

  40. Antissépticos voláteis- esterilização • Óxido de etileno: • Substância explosiva, usada só na forma de misturas; • Seringas, sondas plásticas, fios de suturas • Óxido de propileno: • Menos explosivo; • Usado na esterilização de material cirúrgico de pequeno porte.

  41. Esterilização do material cirúrgico / outros • Antes de iniciar a esterilização: • O material deve possuir o menor número de micro-organismos possíveis; • Todas as partes componentes do material devem estar dispostas de forma a serem acessíveis ao agente esterilizante; • O empacotamento deve ser realizado de tal maneira que a esterilização seja mantida até o uso dos instrumentos.

  42. Mapa de Risco: - Foi criado através da portaria Nº 05 em 17/08/92 tratando da obrigatoriedade, por parte de todas as empresas, da “Representação gráfica dos riscos existentes nos diversos locais de trabalho”, e faz parte da NR-9

  43. Uma das modalidadesmais simples de avaliaçãoqualitativa dos riscosexistentesnoslocais de trabalho.Representaçãográfica dos riscospormeio de círculos de diferentes cores e tamanhos – fácilelaboração e visualizaçãoInstrumentoparticipativo, elaboradopelosprópriostrabalhadores e de conformidade com as suassensibilidades.Atuacomoinstrumento de levantamentopreliminar de riscos, de informaçãoparaosdemaisempregados e visitantes, e de planejamentopara as açõespreventivasqueserãoadotadaspelaempresa

  44. Objetivo Reunir as informaçõesbásicasnecessáriasparaestabelecer o diagnóstico da situação da segurança e saúde no trabalhonaempresa, e possibilitar, durante a suaelaboração, a troca e a divulgação de informações entre ostrabalhadores, bemcomoestimularsuaparticipaçãonasatividades de prevenção.

  45. Vantagens Identificaçãoprévia dos riscosexistentesnoslocais de trabalho; Conscientizaçãoquantoaouso de EPI e EPC; Redução de gastos com acidentes e doenças, medicação, indenização, substituição de trabalhadores e danospatrimoniais; Facilitação da gestão de saúde e segurança no trabalho com aumento da segurançainterna e externa; Melhoria do climaorganizacional, maiorprodutividade, competitividade e lucratividade.

  46. Elaboração do Mapa de Riscos • Cores para identificar o tipo de risco; • A gravidade é representada pelo tamanho dos círculos: - risco pequeno por sua essência ou por ser risco médio já protegido; - risco que gera relativo incômodo mas que pode ser controlado; - risco que pode matar, mutilar, gerar doenças e que não dispõe de mecanismo para redução, neutralização ou controle.

  47. Riscos Físicos: Ruídos, temperaturas extremas (calor, frio), pressões anormais, umidade, radiações ionizantes (raio-x, alfa, gama) e não-ionizantes (radiação do sol, radiação de solda), vibração, etc.

  48. Riscos Químicos: Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, etc..

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