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Aquisição de Materiais de Informação. Definição. Consiste em localizar e assegurar a posse dos materiais definidos pela seleção Processo administrativo que, teoricamente, não tem ligação direta com a comunidade Ênfase na forma como é realizado. DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES SELEÇÃO AQUISIÇÃO.
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Definição • Consiste em localizar e assegurar a posse dos materiais definidos pela seleção • Processo administrativo que, teoricamente, não tem ligação direta com a comunidade • Ênfase na forma como é realizado
DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES SELEÇÃO AQUISIÇÃO
Cuidados com a Aquisição • Buscar a maximização dos resultados • Estabelecer um fluxo administrativo linear e controlado, evitando estrangulamentos e duplicações • Utilizar formulários adequados
Atividades da Aquisição • Obtenção de informações sobre os materiais selecionados • Realização do processo de compra • Manutenção de arquivos ou bancos de dados apropriados • Recebimento e verificação dos itens adquiridos
Atividades da Aquisição - II • Providências quanto a atrasos e não-entrega de materiais • Contatos visando a obtenção de doações e o estabelecimento de programas de intercâmbio e permuta • Manutenção e atualização de registros estatísticos
ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE AQUISIÇÃO • A aquisição deve estar estruturalmente perto da seleção ou diretamente subordinada à gerência da biblioteca. • Muitas vezes, seleção e aquisição são muito imbricadas. • Necessidade de rápida realocação de recursos financeiros. • Necessidade de especialização na compra de materiais de informação.
Manual de Aquisição • Também conhecido como Diretrizes ou Carta de Aquisição. • Documento que registra a forma como as atividades de aquisição são realizadas. • Preserva a “memória” do serviço • Valioso instrumento para orientação e integração de novos profissionais na equipe.
O Manual de Aquisição de informar - I • Quem são os responsáveis pela aquisição de materiais de informação em geral, inclusive quem responde pelo pagamento e prestação de contas dos itens. • Os procedimentos para organizar as sugestões de aquisição, de maneira a garantir as prioridades estabelecidas na seleção. • Os principais fornecedores utilizados pela aquisição nas suas atividades rotineiras. • Os instrumentos auxiliares utilizados na obtenção de informações sobre os itens a serem adquiridos.
O Manual de Aquisição de informar - II • Como está organizada a atividade de compra de materiais. • Como as atividades de permuta e intercâmbio estão organizadas. • Como se faz o pedido de obras por doação. • Os modelos de cartas e ofícios utilizados no processo de solicitação.
MODALIDADES DE AQUISIÇÃO • Compra • Intercâmbio ou Permuta • Doação
Compra – Atividades preliminares - I • Definição de um orçamento previamente elaborado. • Elaboração e controle da lista/arquivo de desiderata. • Previsão orçamentária: planejamento dos investimentos necessários • Orçamento total: soma dos recursos orçamentários e extra-orçamentários. • Cuidado para não superdimensionar ou subdimensionar o orçamento proposto.
Compra – Atividades preliminares - II • Identificação de fontes externas de financiamento do acervo: convênios, projetos ou verbas suplementares. • Análise constante de desempenho, com manutenção de registros históricos ajudam na previsão de gastos. • Utilização de variáveis: número de alunos, professores, cursos e pesquisas, média de utilização do acervo por categorias de usuários, etc.
Compra – Atividades preliminares - III • Considerar os custos totais envolvidos na aquisição de materiais. • Estabelecer um cronograma de desembolso dos recursos financeiros, baseado em prioridades. • Buscar o gerenciamento dos recursos pela própria biblioteca.
Fornecedores de materiais de informação • Editoras: instituições responsáveis pela edição das publicações • Livrarias: empresas que vendem a varejo, diretamente ao comprador, o produto das editoras. • Agências e distribuidoras: empresas especializadas no fornecimento de materiais de informação produzidos por um número variado de editoras.
Aplicação de recursos • Diferença entre a atividade na área pública e na área privada • Área pública: necessidade de processo de licitação • Área privada: facilidade de aquisição e pagamento
Compras por licitação • Lei de Licitações e Contratos n. 8666, de 21 de junho de 1993 (atualizada pela Lei n. 8883, de 8 de junho de 1994). • Lei 10520, de 17 de julho de 2002. • Regem todas as aquisições e transferências na área pública.
Lei n. 8666 – Lei de licitações e contratos - I • Prevê várias modalidades de aquisição de materiais: • Convite • Tomada de Preços • Concorrência • Concurso • Leilão • As três modalidades são determinadas em função de limites de valores fixados pela administração federal/estadual
Lei n. 8666 – Lei de licitações e contratos - II • Convite – utilizada para compras de pequena monta. • Tomada de preços – utilizada quando o montante de recursos ultrapassa o valor máximo permitido na modalidade de convite. • Concorrência – realizada esporadicamente, apenas para compras de grande vulto. • Deve-se definir um edital bem elaborado, de forma a garantir o objetivo da compra e recebimento do material.
Compras sem licitação • Compras com valor inferior ao teto estabelecido. • No caso de não haverem interessados a uma licitação anterior, mantendo-se as condições preestabelecidas no edital. • Aquisição de bens produzidos por órgãos ou entidades que integrem a administração pública.
Inexigibilidade de licitação • Ocorre quando existe inviabilidade de competição (condições suficientes para estabelecimento da livre-concorrência). • É o caso de fornecedor único ou representante exclusivo.
Compras por adiantamento • Destinadas a aquisições que, por sua natureza ou urgência, não podem aguardar os procedimentos normais de licitação. • Utilizado para a compra de itens de pequeno valor ou material com exclusividade de distribuição. • Não dispensa a licitação, se ultrapassar o teto estabelecido.
PERMUTA • Intercâmbio visando aquisição de materiais sem desembolso direto de recursos. • Acordo entre duas instituições com o compromisso mútuo de fornecimento de publicações das próprias entidades, de obras duplicadas ou retiradas do acervo ou de obras recebidas em doação mas sem interesse para incorporação no acervo.
Permuta - II • Economia de esforços de prestação de contas X Difusão de Informações ou Serviço de Relações Públicas • Utilização de publicações próprias • Permuta de duplicatas ou materiais descartados do acervo
Benefícios da Permuta • Obtenção de material de difícil localização ou obtenção (publicações acadêmicas, materiais de países menos desenvolvidos, literatura cinzenta); • Liberação de recursos para aquisição (substituição de títulos comprados por títulos permutados); • Complementação de falhas na coleção
Permuta com Publicações Próprias • Comprometimento recíproco de publicações de duas instituições; • Comum em bibliotecas universitárias e especializadas; • Muitas instituições não vendem suas publicações; • Necessária correta avaliação do custo-benefício do título permutado.
Análise de Custo-Benefício da Permuta • Equilíbrio das publicações: títulos de valor efêmero X publicações técnico-científicas conceituadas; • Custos reais da publicação da própria entidade; • Custos de todos os serviços necessários para abrigar o título recebido; • Tempo necessário para recebimento do material por permuta comparado ao da aquisição por compra.
Listas de Duplicatas • Destinam-se ao oferecimento de materiais em duplicata, doações não incorporadas ou material descartado do acervo; • Oportunidade de se desfazer de materiais X Possibilidade de cobrir eventuais lacunas no acervo; • Funciona no método “First come, first served”; • Dificuldades para criar um “Banco de Duplicatas” (Backserv List - http://www.lists.us.swets.com/mailman/listinfo/backserv).
Organização da Permuta • Escolha criteriosa das instituições (perfil compatível); • Correspondência sobre o interesse e durante a vigência da permuta; • Manutenção de arquivos • Instituições conveniadas; • Título ou títulos oferecidos e recebidos; • Correspondência relativa a reclamações e atrasos • Preparo e expedição do material.
DOAÇÕES • Solicitadas ou espontâneas • Política específica
Doações solicitadas • Instituições governamentais ou privadas, além de pessoas físicas; • Projetos de agências financiadoras de pesquisa ou da cultura em geral (FAPESP, FINEP, CNPq, CAPES, etc.); • Legislação de benefício fiscal (Lei Rouanet – Lei 8313, de 23.12.1991); • Editoras; • Autores.
Solicitação de Doações • Elaborar cartas de solicitação claras e objetivas; • Deixar claro o papel que o material solicitado irá desempenhar no contexto de atuação da biblioteca; • Redigir a correspondência no idioma original do possível doador; • Solicitar apenas aquilo que realmente se deseja obter.
Doações espontâneas • Evidência maior do prestígio institucional; • Podem variar de uma obra individual a bibliotecas inteiras; • Necessidade de procedimentos que possibilitem a administração criteriosa das doações.
“Organização” das Doações espontâneas • Solicitar listas dos materiais oferecidos; • Evitar doações que contenham exigências para sua incorporação ao acervo; • Deixar claras ao doador as normas estabelecidas para recebimento das doações; • Organizar uma comissão de auxílio à seleção de doações, preferencialmente constituída por bibliotecários e especialistas.
Benefícios das doações espontâneas • Completar falhas de coleção ou repor materiais extraviados; • Duplicar material já existente no acervo; • Traduções importantes; • Obtenção de obras raras, primeiras edições ou edições diferentes da possuída pela biblioteca; • Prefácios ou introduções dignos de atenção; • Anotações ou dedicatórias de notáveis, etc.
Cuidados especiais no recebimento de doações espontâneas • Custo com destinação de materiais não incorporados ou indesejáveis; • Reconhecimento das doações; • Elaboração de formulários adequados.