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DR. SENGA BANZA M DICO CLINICO GERAL

DREPANOCITOSE (ANEMIA SS). DREPANOCITOSE (ANEMIA SS).

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DR. SENGA BANZA M DICO CLINICO GERAL

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    3. DREPANOCITOSE (ANEMIA SS) É uma afeição hereditária e recessiva, frequente na raça negra e em certas populações da Índia, da Arábia e da Europa do Sul. Ela é caracterizada pela presença nos glóbulos vermelhos duma hemoglobina anormal (hemoglobina S) que substitui completamente hemoglobina A (hemoglobina normal). Na micro circulação (sangue capilar) esta hemoglobina S cristaliza se e deforma os glóbulos vermelhos em forma crescendo com picos, isto causa uma hemolisa crónica e varias tromboses na micro circulação. Isto acontece sempre quando os glóbulos vermelhos falta de oxigénio porque a sua hemoglobina é anormal (hemoglobina S) Esta afecção que causa uma taxa de mortalidade elevada na infância é caracterizados por vários sintomas: Anemia importante, crises sanguíneas (crise aplastica, splenica, e hemolítica aguda), crise vaso-oclusiva (crise óssea dolorosa articular, osteo articular e abdominal), esplenomegalia, icterícia, infecções ósseas, ulcera das pernas, sapecto sicklanemico, atraso do crescimento

    4. MODO DE TRANSMISSÃO É ESSENCIALMENTE GENETICO

    5. I.1. SINONIMO Anemia à célula falciforma, Anemia drépanocitaria; Anemia falciforma; Anemia à células falciforma; Anemia à hémacias falciformas; Drépanocitose homozigote; Hémoglobinopathia à hémacias falciformas; Hémoglobinose S; Hémoglobinose; Sicklanémia; Sicklémia

    6. II.HISTORICO Conhecido desde muito tempo na tradição africana, o mistério drépanocitario foi elucidado apenas no início dos anos 60. O primeiro caso descrito por Herrick em 1910, referia-se a um jovem estudante Jamaicano no sangue que descobriu a presença de GR deformados crescendo ou faucille. Descobriu-se rapidamente a existência de 2 estados clínicos completamente diferentes: o dos pacientes que apresentam uma anemia (falta de GR) e o dos Pais que não apresentam uma anomalia visível, se não está às análises de laboratório. Em 1929, Hahn e Gillespie mostram que a deformação da GR produz-se apenas quando a oxigenação do sangue reduz-se (p0² inferior à 50 mm Hg)... Ela é reversível quando a tensão de 0² aumenta. Em 1949 um progresso essencial é trazido Pauling, Itano, por Singer e Wells que mostram uma anomalia à electroforese da hemoglobina drépanocitaria.

    7. A hemoglobina (Hb A) do adulto normal com efeito é substituída pela hemoglobina drépanocitaire S (Sickle: faucille em inglês). Em 1959, Ingram demonstra brilhantemente que a diferença observada à electroforese deve - se à substituição de só um Ácido Amino (ácido glutamico substituído Valina) sobre a molécula de hemoglobina drépanocitaria. Valina na sexta posição da cadeia Beta vai substituir o acido glutámico isto esta na base da formação da hemoglobina S.

    8. II.1. REPARTIÇÃO GEOGRÁFICA Por muito tempo sabe-se que a origem geográfica do drépanocitose encontra - se na África equatorial, a Guiné, Quota de Marfim, o Benim, o Zaire, o Congo, Angola. Onde em certas regiões até a 40% das Pessoas é hétérozigotas, portador são do Traço drépanocitario.

    10. III.2. RESUMO DA FISIOPATOLOGIA Quando o PO2 (pressão parcial tem oxigene) diminui do hemoglobina contido no glóbulo vermelho precipite no interior de glóbulo vermelho sob a forma de gelo bem mais o glóbulo vermelho refere-se a muda de forma aquilo é o fenómeno de falciformatao e vai se acumular sob a forma de trombo: é o fenómeno obstrutivo no micro circulação. Estes G.R vão ser fagocitados pela célula do S.R.E e vão sofrer em parte uma destruição mecânica devido o seu rigidez é o fenómeno de HEMOLISE. Por conseguinte a drepanocitose causa ao mesmo tempo uma trombose e hemolise.

    11. III.3. DIAGNÓSTICO BIOLÓGICO O teste de emmel se é positivo informa sobre a existência de hemoglobina S mas não prejuízo da sua natureza (heterozigote ou homozigote) é necessário fazer a electroforese da hemoglobina para determinar a natureza. Electroforese: técnica do laboratório utilizada para analisar as proteínas sanguíneas (proteinograma), hemoglobina (diagnostico da siklemia (AS) e da drepanocitose (SS) sob influencia da energia eléctrica

    12. MANIFESTAÇÃO CLINICA Tradução sua forma das crises: Crise vaso oclusiva (dores), hiperhemolise (anemia), aplasia medular, sequestração hepatoesplenica A doença começa muito cedo na infância logo que a maior parte de HBF for substitui pela hemoglobina S. A criança apresenta um estado febril, um icterícia franca, uma baço aumentado do volume, um palidez das conjuntivas: por conseguinte o quadro de anemia hemolítica. Além disso existo o fenómeno de Hand - FOOT SYDROM (a mão e os pés são inflamados) as dores ósseas muito vivas hipersplenismo quer dizer a cada crise produz-se dos infartos splenicos, as necroses assim durante a evolução terá-se um calficacao splenica é- o fenómeno de hiposplenia ou asplenia, é uma das razão pelas quais o drepanocitario é sensível às infecções sobretudo á salmonelas : osteomielite á salmonelas. Hiperhemolise crónica Anemia crónica que está na base : DO ATRASO PUBERTÁRIO, ATRASO ESCOLAR, LITIASE PIGMENTÁRIA, ULCERA DAS PERNAS, INFARTOS SPLENICOS, REMINISCENCA ÓSSEA

    13. COMPLICAÇOES O fenómeno de micro trombose pode interessar diferentes órgãos: CÉREBRO: AVC tipo esquemico Meningite (pneumocoque, meningocoque, hemophilus influenza) OLHO: Descolamento da retina que pode causar a cegueira CORAÇÃO:Descompensação cardíaca, cardiomegalia, cardiomiopatia O PULMÃO: Há varias infecções pulmonares (pneumonia á pneumococos.) INTESTINO: Trombose mesenterica que pode simular um quadro clínico de peritonismo BAÇO: Microtromboses repetitivas tornam o baço atrófico, fibroso até calcificação é o fenómeno de autoseplenectomia.

    14. FIGADO E VESICULA BILIAR: Litiase pigmentar. SISTEMA UROGENITAL: Hematuria secundaria e no estado avançado no nível do pénis sobretudo em crianças de 12 à 15 anos pode haver o priapismo SISTEMA OSTEO ARTICULAR: Hand-foot syndrom, artrit purulente, osteomelites sobretudo salmonela. PERNAS: Ulcera das pernas

    15. INFECÇÕES: Frequência das septicemias e infecções virais.

    16. Baço é moderadamente aumentado do volume na criança. No adolescente e adulto as microtromboses repetitivas tornam o baço atrófico, fibroso até calcificação. O fígado é hipertrofico, firmo e Doloroso. As crises drepanocitarias pela sua intensidade, sua duração, frequência dominam a sintomatologia. As crises podem ser causadas para uma infecção, desidratação, ácidose, exposição ao frio, a humidade, ingestão do álcool, uma infecção mal controlada ou espontânea.

    18. SISTEMA UROGENITAL A dificuldade da concentração das urinas é habitual, hematurias secundarias, as infecções urinarias são frequentes, as insuficiências renais crónicas são raras. A gravidez complica – se do aborto, do parto prematuro, da anoxia fetal. Na mulher as crises drepanocitarias e anemia severa necessitam cuidado rigoroso. No estado mais avançado das crises no homem no nível do pénis pode haver o priapismo ( uma erecção permanente e involuntária do pénis )

    19. SISTEMA ÓSSEO E ARTICULAR As manifestações osteo – articulares são causadas pelos vários mecanismos: hand – foot syndrom, crises vaso – oclusivas, osteo – articular, crise óssea, osteomielites, artrites purulentas. Osteomielites e necroses ósseas são do domínio da cirurgia ortopédica.·

    20. Nota: A drepanocitose causa apenas 80% da mortalidade das crianças que sofrem desta enfermidade em Africa

    21. SISTEMA NERVOSO - OLHO As manifestações oculares são conjuntivas e sobretudo retinianas: descolamento da retina e hemorragia do vidro pode causar a cegueira.

    22. INFECÇÕES Fora das infecções (osteomielite, pneumonia, meningite) tem que assinalar a frequência das septicemias e as infecções virais. Estas infecções pode causar o surgimento das crises e causar a morte na criança.

    23. AS FERIDAS As feridas são uma ocasião que facilita a introdução do micro organismos. E muito importante de limpar as feridas pares lutar contra as infecções. As úlceras da perna são menos frequentes e difíceis para diferenciar das úlceras tropicais

    24. VI. TRATAMENTO O tratamento desta doença e essencialmente preventivo sobretudo as complicações tais as crises vaso – oclusivas extremamente dolorosas.

    25. Tratamento preventivo Interesso dos conselhos genéticos onde a siklanemia é o problema importante da saúde pública. Em Africa a prevalência da drepanocitose é estimada 0 – 40 % Desencorajar o casamento entre o homem (Hb AS) e uma mulher (Hb AS)

    26. Tratamento sintomático Abaixar as febres dando aos antipiréticos Ex.: ASPIRINA (comprimido ou injectável) de preferência por causa de sua propriedade antiagregante e antipirética. Combater as dores dando os analgésicos Ex.: PARACETAMOL, DIPIRONA, DICLOFENAC etc.. Se anemia: homo transfusão Combater as infecções fazendo uma antibioterapia á amplo espectro. Tratar as complicações

    27. Vaso Dilatatores Melhorar a perfusão dos tecidos e manter a vaso dilatação dos capilares Ex.: - VINCA MINA, - HIDERGINA (gota ou injecção): agente inibidor da polimerização.

    28. 3.1. PERFIL DUMA MEDICAÇÃO IDEAL Agente inibidor da polimerização de hemoglobina S. Medicamento protector da membrana eritrocitária. Agente antiagregante plaquetário. Agente favorecendo a deformabilidade do glóbulo vermelho e luta contra a sua rigidez. Ex.: - PIRACETAM ( NOOTROPIL) Co, xarope, injecção - PENTOXIFILINA (TORENTAL) Co, injecção Em consequência, fazer uma perfusão que contem obrigatoriamente bicarbonato de sódio par dissolver hemoglobina S, para diminuir a viscosidade sanguínea então prevenir acidose. Nota: hemoglobina S impede o surgimento da malária cerebral. Uso de ferro não é indispensável na anemia SS Uso de acido folico é indispensável para toda vida para facilitar a síntese do heme

    29. OUTRO TRATAMENTO: METODO DE CORNI (ITALIANO) Transplante da medula óssea: (genoterapia somática): Criança da mesma linhagem, testar a compatibilidade do sistema HLA, destruir a medula do drepanócitário usando vincristina, endoxan depois transplante medular de um doador são. RESULTADOS: 80% de sucesso e 20% de insucesso.

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