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RGX • A RGX é uma Rede Global de Exportação integrada por representantes em 30 países do mundo -consultorias e expertos em comércio exterior e negócios digitais internacionais de reconhecida trajetória. Seu objetivo é ajudar as empresas em seu processo de internacionalização oferecendo-lhes um mix de ferramentas que lhes permita crescer e expandir-se para o exterior com sucesso.
Objetivo do estudo • A RGX, Rede Global de Exportação, em parceria com a DHL Express e a SAP, anunciou a pesquisa “A Internet e as novas tecnologias como ferramentas para as PMEs Exportadoras”. • O alvo da pesquisa foi difundir as boas práticas sobre a utilização da Internet e as novas tecnologias como ferramentas de promoção e difusão da empresa, mais especificamente para os mercados internacionais. O assunto versou como elemento estratégico para o atendimento e fidelização de clientes com o objetivo de incrementar as exportações, procurando um efeito multiplicador sobre o conjunto das PMEs exportadoras da América Latina.
Amostra e metodologia utilizada • As unidades de coleta da informação foram os diretores gerais ou os encarregados do departamento ou área de Comércio Exterior dessas companhias, às quais foi aplicado um questionário semiestruturado de forma telefônica por sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). Esse questionário contemplou perguntas de resposta simples e perguntas de resposta múltipla. • Adicionalmente, e para validar determinadas recomendações dadas pela RGX, foi realizado um trabalho de campo com 100 usuários de Internet, por meio de questionários semiestruturados realizados de forma pessoal e por correio eletrônico, a fim de obter informação a respeito de determinadas atitudes, percepções e preferências vinculadas à navegação cotidiana por websites das companhias. • A pesquisa de mercado foi realizada através de entrevistas de campo, tomando como amostra 691 PMEs exportadoras latino-americanas, (100 brasileiras) segundo o seguinte detalhe: • Empresas argentinas, mexicanas, chilenas, colombianas, costa-riquenhas, peruanas, venezuelanas, uruguaias, paraguaias, hondurenhas, bolivianas, equatorianas e panamenhas.
Principais achados • Um terço das PMEs (Pequenas e Médias Empresas) exportadoras já está acessando a Internet através de diferentes dispositivos, além dos típicos computadores. • No Brasil, esta proporção resultou em 51% dos entrevistados. Este valor foi superado unicamente no caso do Panamá. • De forma análoga, quatro de cada dez PMEs exportadoras regionais utilizam essa ferramenta para o funcionamento de diferentes programas que as companhias usam de forma habitual. Valor este que no Brasil resultou ser o maior do estudo, com 64% dos entrevistados. • As PMEs percebem que a Internet impactou, sem dúvida, de forma positiva na produtividade dos seus negócios, bem como na diminuição de custos e despesas. Embora, no Brasil obtiveram-se as mais elevadas porcentagens de empresas que manifestaram que a Internet e as TIC´s não têm influenciado nestas áreas. • Em termos da percepção do impacto das TIC´s na atividade comercial se salienta que quase um quarto das empresas regionais entrevistadas considera que a Internet ¨não tem influenciado¨ na captação de novos clientes. No Brasil, esta porcentagem foi menor (13% do total de casos), resultando as PMEs paraguaias e argentinas como as mais descridas nesta categoria.
Principais achados • Seis de cada dez PMEs da região consideram que a Internet substituiu em grande medida ou totalmente outros meios de comunicação e está se consolidando como meio de comunicação substituto. Tal proporção no Brasil resultou em 46%. Adicionalmente, as empresas demonstraram maior diversificação no uso de ferramentas de comunicação online. • Uma das mais altas proporções, de empresas que possuem um sítio web na Internet (80% dos entrevistados) manifestou-se no Brasil. Unicamente por trás dos casos da Venezuela e do Peru. Não obstante, dois terços destes sítios não possuem a possibilidade de receber pedidos on-line. Além disso, só 2 de cada 10 PMEs exportadoras utilizam outros portais ou sítios de venda on-line para comercializar seus produtos na rede, proporção que resultou levemente menor para o caso do Brasil (14% dos casos). • Finalmente, os resultados indicam que pouco menos de 4 de cada 10 PMEs exportadoras da região promovem seu negócio no meio virtual e uma proporção similar dispõe de uma base de dados dos contatos gerados através da Internet. As maiores proporções de empresas que dispõem de bases de dados de seus contatos foram achadas no Brasil, junto com os casos do México e da Venezuela.
31% das empresas latinas indicaram que utilizam outros dispositivos diferentes ao clássico PC para acessar Internet. Utilização geral da Internet e TIC`s e percepção de seu impacto na PME exportadora Os dispositivos alternativos que se destacam são os telefones móveis e a telefonia IP. Adicionalmente, as áreas gerenciais e comerciais são as que mostram uma maior utilização de dispositivos de conexão.
Internet como fonte de informação para os negócios internacionais As PMEs exportadoras utilizam a rede para a busca de informações diversas de negócios internacionais.
A Internet como ferramenta de comunicação Internet se consolida na região como meio de comunicação substituto. • Entre as ferramentas mais utilizadas, o correio eletrônico continua sendo de maior uso nas companhias, mas também surgem em boa medida os serviços de bate-papo ou mensagens instantâneas, os programas de comunicação por voz e os telefones IP.
A Internet como ferramenta logística e operacional • Quase a metade das PMEs latino-americanas estão utilizando Internet como uma ferramenta de apoio para seus processos de logística.
A Internet como canal de vendas internacionais • Uma de cada quatro PMEs exportadoras dispõe de um website na Internet.
Apenas 11% dos sites dispõe de um sistema completo de venda online. No outro extremo, quase 3 de cada 10 sites são basicamente institucionais.
- O website como plataforma de vendas internacionais • Em relação aos conteúdos dos sites regionais, observa-se que 28% dos casos estudados apresenta conteúdos e utilidades adicionais aos tradicionais de informação da empresa, seus produtos e a forma de entrar em contato.
- O website como plataforma de vendas internacionais • Uma de cada quatro PMEs exportadoras dispõe de algum conteúdo para gerar confiança aos visitantes.
Um quarto dos sites latino-americanos analisados foram otimizados para aparecer bem posicionados nos principais buscadores. - O website como plataforma de vendas internacionais
A Internet como canal de vendas internacionais • Uma de cada cinco PMEs exportadoras utiliza outros sites ou portais para comercializar seus produtos na rede.
A Internet como ferramenta de promoção e marketing internacional • 4 de cada 10 PMEs exportadoras latinas promovem seu negócio no meio virtual. • Entre as que realizam essas ações, destacam-se os envios por e-mail e a publicidade mediante banners como as táticas de maior uso em nível regional.
- Internet como ferramenta de promoção e marketing internacional • Quase a metade das PMEs na América Latina não dispõe de uma base de dados dos contatos que gera através da Internet.
CONCLUSÕES • A presente enquete permitiu acessar mais informação sobre a utilização real e projetada da ferramenta Internet entre o setor PME exportador brasileiro, bem como as percepções do impacto que a rede teve no negócio. • Em termos gerais, observa-se que as PMEs poderiam aproveitar, de forma ainda mais intensiva, a ferramenta. Sobretudo quando a maioria percebe um impacto positivo no que se refere à produtividade e redução de custos e despesas, entanto que continuam a se proliferar no mercado, opções e soluções atingíveis e na medida do setor. • Pode-se observar um incremento nos níveis de utilização da Internet no que se refere à busca de informação de negócios internacionais e também a seus processos de logística e pagamento a fornecedores. Também, confirma-se a consolidação do uso da Internet como ferramenta de comunicação, afastando de forma manifesta os outros médios. • Os sítios web das PMEs exportadoras estão desenvolvidos com possibilidades de incrementar suas prestações, capacidades de venda on-line e de agregar maior valor aos clientes e fornecedores. Do mesmo modo, as empresas participantes da enquete evidenciaram uma moderada atividade promocional on-line dos sítios web e de seus negócios. • Espera-se que as pequenas e médias empresas exportadoras brasileiras (sugestão que também é válida para os outros países que fizeram parte da enquete), realizem maiores esforços para atingir melhores resultados na utilização da Internet, fundamentalmente no referente à utilização de sítios web focados à atividade exportadora.