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Curso de Formação em Serviço de Professores em Informática na Educação Especial

Curso de Formação em Serviço de Professores em Informática na Educação Especial. Simone Guimarães. Escola Estadual de Ensino Fundamental "Liberal Zandonadi ". Localiza-se à Rua D. João Batista, 51 , Vila Betânea

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Curso de Formação em Serviço de Professores em Informática na Educação Especial

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Presentation Transcript


  1. Curso de Formação em Serviço de Professores em Informática na Educação Especial

  2. Simone Guimarães

  3. Escola Estadual de Ensino Fundamental "Liberal Zandonadi"

  4. Localiza-se à Rua D. João Batista, 51 , Vila Betânea Venda Nova do Imigrante – ES.

  5. Foi construída no período de 1979 a 1983. Em 2007 foi ampliada com 8 salas de aula e um auditório. A quadra esportiva encontra-se em reforma.

  6. A atual diretora é Eliete Jubini Machado, que desenvolve seu trabalho com o Conselho de Escola, a Equipe Pedagógica e Administrativa, os professores e toda a comunidade escolar.

  7. Oferece Ensino de Educação Infantil, Ensino Fundamental de 1ª a 6ª série (funcionando nos turnos matutino e vespertino) e Ensino Supletivo noturno.

  8. A escola participa e promove diversos projetos educacionais que colaboram e incentivam os alunos a valorizar seus anseios, expectativas e desenvolvimento pessoal, cultural e social. Entre eles,“Mais Tempo na Escola”, Gincanas Culturais e Esportivas, “Dia da Família na Escola”, Plantões Pedagógicos, Feiras de Ciências, Desfiles Escolares, Festas Folclóricas, Concursos Nacionais, Estaduais e Municipais, Projetos Ambientais, etc.

  9. Laboratório de informática Funcionando a cerca de 2 anos, o laboratório é composto por 20 computadores , sendo um servidor, uma impressora, um scanner, 6 computadores para a educação especial, com fones e uma Web can. A sala possui instalações adequadas de espaço, iluminação e refrigeração, porém a conexão com a internet necessita , no momento, de assistência técnica.

  10. O Laboratório atende a todas as crianças da escola em projetos paralelos à sala de aula, onde realizam pesquisas, editam textos e usam jogos pedagógicos que dão suporte ao trabalho desenvolvido pelos professores. Como assessoria a este trabalho, cada turno possui um estagiário que acompanha os alunos em suas atividades.

  11. Os computadores da Educação Especial estão organizados para atendimento de alunos matriculados nas salas de Recurso e Altas Habilidades, que funcionam nesta escola e em outras do município, porém até a realização deste curso, os computadores estavam praticamente parados e as crianças utilizavam os computadores do Laboratório, destinados às salas regulares.

  12. Relato de Experiências Durante a realização do curso, trabalhei com 9 alunos da Sala de Recursos e as tarefas foram desenvolvidas individual e coletivamente todas foram prazerosas. Acompanhei também alguns alunos em processo de alfabetização que demonstraram alguma dificuldade, ou idade avançada.

  13. Com as alunas L, 18 anos, e S, 12 , foram trabalhadas pesquisas, produção de textos para jornais e correspondência via e-mail. L. possui Síndrome de Down, cursando a 5ª série do Ensino Fundamental, possui boa lógica matemática, mas apresenta dificuldades em interpretação de textos, apesar de ótima leitura. S, diagnóstico provável de déficit de atenção relacionado a cálculos, participou também de jogos matemáticos em programas da Turma da Mônica e Sítio do Pica-pau-amarelo.

  14. Os alunos W, e J.A, adoraram a comunicação por e-mail, com 19 e 16 anos, portadores de problemas neurológicos com déficits no raciocínio matemático e interpretação de texto, foram envolvidos no processo de apresentação de slides, com as fotos de trabalhos sobre drogas. Estão na 4ª série do Ensino Fundamental, J.A, possui dificuldades motoras, mas nada que comprometa sua participação nos trabalhos.

  15. Com deficiências múltiplas, C.A, 9 anos, possui boa percepção para cálculos, conhece as letras do alfabeto e possui boa memorização, apesar das dificuldades de desenvolver a comunicação oral e escrita, e vencer a agressividade, desenvolveu atividades com os programas tux paint, e menino curioso, onde senti a falta de uma tela sensível ao toque , por permitir melhor desempenho nas tarefas motoras.

  16. R. é um aluno que possui dificuldade na fala, possui fenda palatal, além de problemas neurológicos, sua idade mental não corresponde à idade cronológica, 13 anos. Está cursando a 3ª série, e necessita de muita referência quanto ao som das letras e palavras, além de atenção e concentração. Utilizei jogos de cruzadinha, caça-palavras, memória, forca, inventor, labirinto entre outros que contribuíram para direcionar o aluno ao foco principal a ser estudado.

  17. D, 7 anos, mas com “carinha” de 3. Está em processo de avaliação neurológica. Divertiu-se ao máximo com a turma da Mônica e com o trabalho com vogais, entrando em contato, de maneira prazerosa, com as letras do alfabeto, e com as técnicas da computação: clicar, arrastar, escolher, copiar, sair, etc.

  18. L. e C.H, ambos cursando a 2ª série do Ensino Fundamental, com 9 anos participaram de atividades alfabetizadoras, do software menino curioso e encontradas no site de tecnologias assistivas www.comunicacaoalternativa.com.br.

  19. AVALIAÇÕES As atividades realizadas estão sendo desenvolvidas de forma contínua e objetiva, buscando inovar e incentivar os alunos ao aprendizado das atividades estudadas em sala de aula. Mas vejo que além das crianças produzirem suas próprias descobertas, a elaboração das aulas ficou mais fácil, uma vez que os programas dão suporte pedagógico para o planejamento e levam à assimilação de conteúdos de forma simples e dinâmica. Sobre os programas HagaQuê e Quadrinhos turma da Mônica, os professores da escola estão elaborando projetos de trabalho para desenvolverem com todos os alunos. Com o início do curso também foram ampliadas as aulas no laboratório de informática, o que muito agradou aos alunos, que ficaram mais envolvidos no projeto.

  20. Conclusão Ao final do curso as expectativas iniciais foram vencidas. Tudo era novidade, difícil, muitas atividades, pouco tempo, muitas dúvidas. Acredito que ganhamos muito. Os alunos participaram de forma integral, analisando, criticando, inovando e sentindo que através do computador, eles podem muito mais. A escola também ganhou, colocamos os 6 computadores para funcionar, os estagiários do laboratório aprenderem mais, e também nos ajudaram. Passamos nossa experiência para a Sala de Altas Habilidades, para a parte pedagógica e para a maioria dos professores, que querem saber das novidades, nos perguntam suas dúvidas, querem passar para os outros alunos aquilo que aprendemos e desenvolvemos com os nossos.

  21. Foi e está sendo muito prazeroso. As mudanças aconteceram e os planejamentos podem ser melhores definidos e estruturados. A instituição deve garantir a partir de agora, o permanente acesso à informática, através de um Plano de Ação Pedagógica capaz de promover a inclusão e participação de todos no mundo do conhecimento e da construção pessoal e coletiva da aprendizagem.

  22. Um abraço a todos e até a próxima!

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