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CICLO III CONDOMíNIO ESPIRITUAL. Sandra 2012-10-3. Condomínio Espiritual. A expressao “ Condomínio Espiritual ” tem sido utilizada dentro do Espiritismo por diversos autores . A ciência oficial diagnostica como um distúrbio psíquico denominado “ Personalidades Múltiplas ” ou SPM .
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CICLO IIICONDOMíNIO ESPIRITUAL Sandra 2012-10-3
CondomínioEspiritual • A expressao“CondomínioEspiritual”tem sidoutilizadadentro do Espiritismopordiversosautores. • A ciênciaoficialdiagnosticacomo um distúrbiopsíquicodenominado“PersonalidadesMúltiplas” ouSPM. • Eminglês: MPD (Multiple Personalities Disorder), mas a comunidadecientífica tem preferidochamar de DID (Dissociative Identity Disorder)
Sintomas (medicina) • De acordo com DSM-IV-TR (Diagnostic and Statistical Manual), manual dos profissionaisdasaúde mental nosEstadosUnidos, aquiestãoalguns dos sintomas: • Presenças de doisoumaisestados de personalidades; • Pelomenosduasdessaspersonalidades tem controle do comportamentodapessoaconstantemente; • Inablidade de recordarimportanteinformaçãopessoal A versão DSM-Vestásendoescritaatéessa data
CondominioEspiritual • O autor, Herminio C Miranda, menciona-o tambémem “O Estigma e os Enigmas” e “Diversidade de Carismas”, onderelata a mediunidade de Regina, nomefictício, falandosobre as suas “ausências”. • No Livro “CondomínioEspíritual”, o autorfazumapesquisaextensiva e queseráobjeto do nossoestudo de hoje.
CondomÍnioEspiritual Definição • Uma comunidade de espíritosdesencarnados, quepartilham com um encarnado o mesmocorpofísico. • Exatamentecomo um condomínio, ondeváriaspessoasvivem no mesmoedifício, cada um tem suahoracerta de sair ou entrar. • Têmatéregras e “síndico”.
CondomÍnioEspiritual Como ocorre? • O Médium, poralgummotivo, permiteabrigarumavariedade de espíritosdesencarnados, ou dá a elespassividadeinconsciente. • O fatoéconsideradoumaobsessãocomplexa e difícil de ser resolvida, pois se aproximadapossessão, mais ou menospacífica. • Um fenômenoanímico (desdobramento) conjugado com outromediúnico (incorporação).
CondomÍnioEspiritual • O encarnadoquevivencia o processo, alteraalternadamente de comportamento, mudandoseujeito de ser, suapersonalidade, o queprejudica a suavidacotidiana. • São numerososseusobsessores.
Os problemas de personalidademúltiplanãoexistiria se nãohouvesse o componentebásicoda“mediunidade”
Caso Mary Roff • Mary nasceuem 8 de outubro de 1846 em Indiana. • Em 1859 a famíliafixoumoradiaem Chicago, Illinois, quando Mary contava com 13 anos. • Forammorarnumacidadechamada Watseka, pequenacomunidade de 2505 habitantes. • DevemososrelatodessahistóriaaomédicoDr. E. W. Stevens.
Caso Mary Roff1859 -13 anos – Chicago (Illinois) • 6 mesesaos 10 anos: crises inexplicáveisqueviraramrotina, repetindo-se de 3 a 5 vezesporsemana. A partirdaí as crises tornaram-se maisfrequentes . • 15 anos: agravam-se osataquesemviolência e intensidade. Váriosmédicoslocaiscuidaramdelamassemresultado. Fixou-se na mania de sangrar-se atéem 1864 fez um corte grave no braço e perdeuossentidos. Durante 5 diasvários “homensrobustos” foramnecessáriosparamantê-la nacamaapesar de elapesar 50 kilos apenas e terperdidomuitosangue.
Caso Mary Roff • Aoacordarobviamenteemtransenãoconhecianinguém. Observou-se queseuscincosentidosestavamalterados, poiselaconseguiafazerváriascoisassemprecisarolhar. • Com osolhosvendadoselaprocurou no índice de umaenciclopédia a palavra “blood” localizou e leu o conteúdo. Liatambémcartassemolhar.
Caso Mary Roff1865 -19 anos • Apósalgunsdiasnesseestado, que o médicocaracterizavacomo de clarividência, voltouàssuascondiçõesnormais, mascontinuousujeita a crise. • Finalmente, ospaisforamaconselhados a interná-la num hospital paradoençasmentais. • Em 5 de julho de 1865, aos 18 anos, Mary fez abundanterefeiçãomatinal, deitou-se e adormeceu. Dentro de poucosminutos, ouviram-se gritos, sinal de quemaisuma de suas crises estava se armando. • Acorreramalgumaspessoas e a encontraram num dos seusacessos. • Logo emseguida, morreu
Mary Roff & LurancyVennum • Mary Roffviviaseuúltimoano de existênciaquandonasceu, em 16 de abril de 1864, num lugarejopornome Milford, a cerca de 10 km de Watseka, umamenina à qual se deu o nome de Mary LurancyVennum. LURANCY VENNUM, A MENINA QUE VIAJAVA PARA O CÉU
CasoLurancyVennum(Illinois) • QuandoMary morreuLurancytinha 15 meses. • Aos 11 anosdisse a seuspaisque via espíritosemseu quarto e a chamavampeloapelidoRancy. • Aos 13 anosteveumacrise e ficoudesacordadapor 5 horas. Estas crises ficaramdiárias e nesteperíodoelafalava com outravoz e depoisnãolembrava de nada.
LurancyVennum – (1864) • Os pais de Mary, queeramespiritualistas, souberamsobre o caso de Lurancy e procuramosVennumparacontardasimilaridade das crises de Mary (játinham de passado 13 anos de seudesencarne). • Sugeriramqueaceitassemque o dr. Stevens, médico de Mary e espiritualista, acompanhassemLurancy. • Dr. Stevens visitavaLurancy e observavasuahostilidade, quandonostranses, dos espíritosalipresentes. • Elarelatavaqueestavacontroladaporespíritosdiabólicos.
CasoLurancyVennum(Illinois) • Passou a descreverosespíritosatépelonome, citavalugares e fatos. Issodurouuns 3 meses. Nosintervalosvivianormalmente. • Emdezembro as crises aconteciamaté 12 vezespordia, no que dr. Stevens considera um estado de “verdadeiraobsessão”. (Seria antes, subjulgação, e erammuitas as entidadesmanifestantes). Duravamhorasessestranses e, eventualmente, elapassava a um estado de êxtase, durante o qualdiziaencontrar-se no céu. • Era consideradadoente mental pelacomunidadeemquevivia.
A volta de Mary Roff • Lurancymencionava o nome de váriaspessoasquehaviamdesencarnadodizendoquequeriamvoltar.Um destesnomes era Mary Roff. • Os Roff’sestavampresentes e concordaramque Mary viesse.
A volta de Mary Roff • Apósbreveentendimento com osespíritospresentes, ficoudecididoque Mary Roffpoderiaassumir o controle de Lurancy, emlugar das entidadesperturbadorasqueatéentão a haviamdominado.
A volta de Mary Roff • Mary dissequeos “anjos” estavampermitindoqueelaficasse no corpo de Lurancyparaajudaratéqueela ser tratadafísica e mentalmente, impedindoassim a invasão dos espíritosque a faziamsofrertanto. • Afastada, pordesdobramento, Lurancyteriasidolevadapara um planosituadoemoutradimensãodarealidade, enquantoseucorpofísico era fortalecido e guardado vivo por Mary Roff, quenãomaispermitiu as invasõesque se haviam tornado um trágicarotina.
A volta de Mary Roff • “… osanjoshaviampermitidoqueelaficasseatémaio…” • Durante as 15 semanasentão, Mary retomousuavida e reconhecia a todos e lembrava dos detalhes de suavida. Passou a viver com seuspaisaoinvés dos pais de Lurancy. • Seumédicofaziavários testes com ela, como de memoria, lugarescomprovando com seuspaisos dados. Dr. Stevens tinhasuasanotaçõesquantoaofenômeno e Mary informava dados parasuapesquisa. Mary comecou a darpasse e curaralgumasindisposições de familiares.
Retorno de Lurancy • Após 101 dias, em 21 de maio, Lurancyretorna, reassumindoseucorpo com impressõesqueestevedormindoporeste tempo. Mary despede-se de todos, poisestavanahora de partir. • Lurancycontouao Dr. Stevens quehaviaencontradoseusdoisfilhosdesencarnados. Descreveu Emma fisicamente e detalhes de suamorte e de cicatrizes queelateveemumacirurgia. • Maistarde a mãe de Lurancyrelataque a filharetornamaisamadurecida.
Mary Roff movie • http://www.youtube.com/watch?v=SaW2CWAoRow&feature=youtu.be
Caso Henry Hawkswoth • Um garoto de 3 anos, teve um desmaio (ausência) e despertou com 46 anos, casado, com filhosqueelenemconhecia. • “The five of me”
MaisCasos • Caso Christiane Beauchamp • CasoFelida • Caso Sybil Dorsett – 16 personalidades. Sybil Dorsett Movie Book
Sintomas • As súbitasalterações de personalidadeobservadasemtodosrelatos, dão-se a partirdestesestados de perda de consciênciaseguidos de doresagudas de cabeça ou mal estar. • O transe é suscitadopelainvasãodaentidade.
Relatos • O hospedeirorelatouquepercebequeosespíritoschoram, riem, desentendem-se, entendem-se, estãosempremurmurandojuntodela, “as cabeçasjuntinhas”. • É umaespécie de zunidopermanete, queelaouve.
Trêsaspectos do psiquismo Fonte: “CondomínioEspiritual”, Cap. 1, §13
Mecanismo • Para poderassumiroscontrolespsíquicosdapersonalidadeinvadida, o invasorprecisadesalojar o “donoda casa” de seuprópriocorpofísico. • Ao ser expulsa, a personalidadealiresidentelevaconsigoseusarquivos, enquantosuamemória continua a funcionar, semcondições de controlarseucerébrofísico, enquanto o invasormanipulaseuscontrolespsíquicos.
Hospedeiro • Aindanão se pesquisou o suficienteparaentender o queocorre com o psiquismo do hospedeiroquandooutraentidade assume o controle. • A consciência e o psiquismo do hospedeiro continua a funcionarnadimensãoqueela se encontra, com o corpoenergéticodesdobrado, parcialmentedesligado do corpofísico.
Objetivo • Funcionacomo se osespíritosdisputassemsempreumaoportunidade de sair, ou seja, apoderar-se do corpoparadarumavoltinha. • Enquantoaliestãocomprimidos, fechadosemsufocanteespaco, numacelaapertadíssima, escura e desconfortável, emcompanhia de váriaspessoas, onde o espaçoseriasuficienteparaumadelasapenas.
Organização • Emvárioscasos o condomíniodemonstraumacertaorganização e harmonia de interesses. • Umaparticipante de um condomíniorelatouqueeram um grupo de mulheres, entrosavam-se bem e estavammuitosatisfeitas com o arranjo, e a encarnadatinha com elas um compromisso.
MOVIE • INSIDE ( escolha um dos links) • http://www.youtube.com/watch?v=4F-EpT9WGnE • http://www.insideshort.com/
Bibliografia • CondomínioEspiritual - Hermínio C. Miranda • O Estigma e os Enigmas – Hermínio C. Miranda • Diversidade de Carismas – Hermínio C. Miranda • http://www.thinkingallowed.com/2efiore.html • Filmes: • http://youtu.be/m1_Z6-v4uT0Sybil • http://youtu.be/b5bB0DNox6AAs três faces de Eva • http://youtu.be/SaW2CWAoRow - Mary Roff • http://www.youtube.com/watch?v=4F-EpT9WGnE (INSIDE)