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ANÁLISE DE PERÍODO COMPOSTO

ANÁLISE DE PERÍODO COMPOSTO. Período é o enunciado formado por uma oração ou mais de uma oração, considerado desde o início da linha ou após um ponto até o ponto final, interrogação ou exclamação. Com 1 verbo é simples; já com 2 ou mais é composto.

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ANÁLISE DE PERÍODO COMPOSTO

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Presentation Transcript


  1. ANÁLISE DE PERÍODO COMPOSTO

  2. Período é o enunciado formado por uma oração ou mais de uma oração, considerado desde o início da linha ou após um ponto até o ponto final, interrogação ou exclamação. Com 1 verbo é simples; já com 2 ou mais é composto. A quantidade de orações é observada pelo número de verbos presentes neste período. O detalhamento dos gastos do despenseiro Souza, por exemplo, só veio à tona graças a um cochilo do governo. (1 oração – período simples) No mundo real, um cartão de crédito éum instrumento que impõeuma série de regras ao seu portador. (2 orações – período composto) Em primeiro lugar, é preciso passar por uma análise da operadora, que definirá o limite a ser autorizado para as despesas. (3 orações – período composto) Quem tenta gastar mais do que podetem o cartão bloqueado, e quem atrasa o pagamento é punido com juros de até 14% ao mês. (4 orações – período composto)

  3. A coordenação dá-se a partir da relação de independência que uma oração tem d outra; ou seja, cada uma das orações terá todos os termos dentro de si, gerando assim uma relação de independência sintática. Um deputado gastou 100,00 num mês, mas o senador não gastou assim. Um deputado gastou 100,00 num mês Um deputado- sujeito gastou- VTD, núcleo do predicado verbal 100,00- complemento do verbo = objeto direto num mês- adjunto adverbial de tempo o senador não gastou assim O senador- sujeito não –adjunto adverbial de negação gastou- VI, núcleo do predicado verbal assim- adjunto adverbial de modo. As duas orações possuem sujeito e predicado, quer dizer que elas não dependem sintaticamente uma da outra.

  4. A subordinação dá-se a partir da relação de dependência que uma oração contrai da outra; ou seja, uma oração terá um dos elementos da outra oração ligado a si, gerando assim uma relação de dependência sintática. Ela dissequeos usou para pagar despesas pessoais porque não foi orientada corretamente. Ela disse= verbo dizer é VTD, precisa de complemento, que não está na 1ª oração queos usou para pagar despesas pessoais porque não foi orientada corretamente.= funciona como complemento do verbo da primeira oração, está ligada sintaticamente à 1ª oração. A relação sintática se dá desta forma, um termo está dentro de outra oração, gerando uma dependência entre as duas, isto é a subordinação.

  5. Período Composto por Coordenação

  6. Orações Coordenadas

  7. As orações coordenadas são compreendidas por uma relação de significados existentes entre dois ou mais períodos. Estas relações dão idéias de: Adição – funciona como uma seqüenciação de idéias ou fatos que acontecem sucessivamente. Adversidade - mostra um oposição existente entre dois fatos ou idéias contrárias entre si. Alternância – mostra uma situação de escolha em que uma, automaticamente, exclui a outra. Conclusão – mostra uma resolução lógica a respeito de uma idéia ou fato. Explicação - explica o motivo para um pedido ou ordem.

  8. ORAÇÕES ADITIVAS As principais conjunções que expressam a idéia de adição são: e, nem, mas também, como também... Aproximou-se e olhou tudo à sua volta. Não veio nem telefonou. Os cubanos não só conheciam a música mas também a literatura brasileira. Não só cantava como também representava.

  9. ORAÇÕES ADVERSATIVAS As principais conjunções que expressam a idéia de oposição são: mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no entanto... A população quis fala com o prefeito, mas não foi atendida. Muitos viajam, porém poucos conhecem o Brasil. Habituou-se a viver na mata, contudo sentia falta de amigos. Aquela estrada era perigosa, entretanto era muito usada.

  10. ORAÇÕES ALTERNATIVAS As principais conjunções que expressam a idéia de alternância são: ou...ou, ora...ora, quer...quer, já....já. Procurei chegar a tempo, ou não seria atendido pelo médico. Ora chama pela mãe, ora chama pelo pai.

  11. ORAÇÕES CONCLUSIVAS As principais conjunções que expressam a idéia de conclusivas são: logo, portanto, por conseguinte, pois (depois do verbo) Para os cientistas, o homem pode viver 200 anos; logo, a qualidade de vida precisa ser melhorada. Algumas propagandas são de mau gosto, portanto precisam ser mudadas. Falta carne no mercado, conheça pois, a comida vegetariana.

  12. ORAÇÕES EXPLICATIVAS As principais conjunções que expressam a idéia de explicativas são: porque, que, pois (antes do verbo). É bom ser criticado, porque assim crescemos interiormente. Vou sair, que aqui está muito abafado. Dei-lhe um presente, pois era seu aniversário.

  13. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO

  14. Orações Subordinadas Substantivas

  15. As Orações Subordinadas Substantivas são assim chamadas por possuírem a função sintática dos termos que tenham o substantivo como seu núcleo. Termos da oração Oração Substantiva Sujeito Subjetiva Objeto Direto Objetiva Direta Objeto Indireto Objetiva Indireta Complemento nominal Completiva Nominal Predicativo Predicativa Aposto Apositiva As orações substantivas são iniciadas pelas conjunções integrantes: QUEe SE, então, a partir destas palavras o oração subordinada se inicia. A primeira oração será chamada de oração principal (OP) Ela disse que os usou para pagar despesas pessoais porque não foi orientada corretamente.

  16. Termo Sujeito É uma pena a sua doença.(que você adoeceu) É verdade o adiamento da prova.(que adiaram a prova) Foi preciso a sua desculpa.(que você se desculpasse) Termo Objeto direto. Percebi-o apaixonado por mim.(que ele se apaixonou por mim) Ele avisou sua volta mais cedo.(que você voltaria mais cedo) Termo Objeto Indireto. Necessitamos da conclusão do trabalho de todos. (de que todos concluam o trabalho mais cedo) Insisto no feitio do conserto.(em que façam o conserto)

  17. Termo Complemento nominal Ele trouxe a notícia da subida do pão. (de que o pão subiu) Tinha medo da queda do avião. (de que o avião caísse) Estou certo da aprovação.(de que seria aprovado) Termo predicativo. Sua vontade era a janta num restaurante.(que jantasse num restaurante) Meu grande desejo é um dia um curso na faculdade.( que curse um dia uma faculdade) Termo aposto Uma coisa era certa: a demissão de ninguém. (que ninguém seja demitido) Só faço um pedido: um pouco mais de estudo. (que estudem um pouco mais)

  18. ORAÇÕES SUBJETIVAS “...hospedar-se com a família em hotéis de luxo e jantar em restaurantes caros (churrascarias parecem ter a predileção da maioria). Em seguida, soube-se que a bandalha envolvia milhares de funcionários, incluindo os que servem à Presidência da República.” “É justificável que os gastos realizados estritamente com a segurança presidencial sejam mantidos em sigilo. “ Ou seja, mais uma vez fica demonstrado que não dá para confiar na ética pessoal de cada um.

  19. Como identificar uma oração subjetiva? • 1º passo- observe que a primeira oração (oração principal) não possui sujeito ( a quem atribuir a ação do verbo da oração) • 2º passo- detalhe técnico: os verbos da OP poderão estar com a seguinte configuração: • Verbo na 3ª pessoa do singular • Convém que você não saia a esta hora. • -Verbos na voz passiva sintética ou analítica. • Sabe-se que o jornal mentiu • Foi decidido que a população terá tratamento dentário. • -Verbo de ligação + predicativo. • É necessário que você fale a verdade. • É segredo que os gêmeos saíram de casa. • A segunda oração será a subordinada substantiva subjetiva.

  20. Orações objetivas DIRETAS Na semana passada, VEJA mostrou que até as despensas e adegas do Palácio da Alvorada e da Granja do Torto – residências oficiais da família Lula – vêm sendo abastecidas por meio de cartões corporativos. Os parquíssimos resultados divulgados até agora revelam, no entanto, que, se algum dia o tribunal decidir empenhar-se na análise do tema, terá muito trabalho. Ela disse que os usou para pagar despesas pessoais porque não foi orientada corretamente. Essa diferença mostra claramente que, quanto menor é o controle, maior é a gastança. Mas é uma ingenuidade pensar que o pedido de CPI apresentado pelo Palácio do Planalto é para esclarecer os fatos. A estratégia oficial ainda conta com o trunfo de mostrar que os gastos totais diminuíram no atual governo – e com a esperança de que a oposição "esqueça" que os saques em dinheiro aumentaram exponencialmente.

  21. Como identificar uma oração objetiva direta? 1º passo- observe que a OP possuirá sujeito para o primeiro verbo do período. 2º passo- você poderá fazer as perguntas: o que? e quem? para este verbo, a resposta é a oração subordinada substantiva objetiva direta. 3º passo- detalhe técnico: o verbo da OP será um VTD, não pede preposição após si, não haverá preposição entre o verbo e o complemento.

  22. ORAÇÕES OBJETIVAS INDIRETAS Insistoem que tragas o objeto. Lembre-sede que chegaremos cedo. Certamente não suspeita de que um desconhecido o vê (.. .) Karl Marx acreditava em que a barbárie era a ausência de socialismo.

  23. Como identificar uma oração objetiva indireta? 1º passo- comparando com a objetiva direta, perceba que as duas possuem sujeito na OP. 2º passo- observe que o verbo da OP aceita as perguntas o que? e quem? com uma preposição, esta será a diferença, uma preposição com as perguntas. 3º passo- no detalhe técnico você perceberá que na OP há um VTI, quer dizer que ele pede um complemento com preposição.

  24. ORAÇÕES COMPLETIVAS NOMINAIS Tenho certeza de que aqui é o meu lugar certo." Ali pelo oitavo chope, chegamos à conclusão de que todos os problemas eram insolúveis." Estava convencido de que todos os habitantes da cidade eram ruins." Tiãozinho veio no grito (...) com medo de que o homem desse nele com a vara-de-ferrão."

  25. Como identificar uma oração completiva nominal? 1º passo- perceba que a OP possuirá sujeito. 2º passo- observe que haverá uma preposição junto à conjunção (a objetiva indireta também tem). 3º passo- analise que a oração subordinada completa um substantivo, adjetivo ou advérbio, ou seja, entre a preposição e o verbo haverá um nome a ser completado com preposição. 4º passo- o detalhe técnico é que haverá um VTD na OP que terá seu complemento na própria OP. Este objeto direto pedirá um complemento nominal, este será a oração subordinada substantiva completiva nominal com preposição Obs: haverá apenas duas orações com preposição: a objetiva indireta e a completiva nominal.

  26. ORAÇÕES PREDICATIVAS “O dado espantoso é que um segurança tenha autonomia para ordenar despesas dessa monta – o equivalente a um bom carro zero-quilômetro. “ A verdade é que ela não amava nenhum deles." O certo foi que não estava preparado para o sofrimento." "O importante será que ela consiga sair de lá

  27. Como identificar uma oração predicativa? 1º passo- note que a OP possui sujeito, a única que não possui é a subjetiva. 2º passo- perceba que a OP possui um verbo sem ação, geralmente o verbo SER, essa é a marca da oração subordinada substantiva predicativa. 3º passo- detalhe técnico é que como oração predicativa o verbo da OP deverá ser sempre de ligação, automaticamente a subordinada terá a função de predicativo da OP.

  28. ORAÇÕES APOSITIVAS O vendedor dava uma garantia: que o produto valorizaria. Há no país uma legenda, que ladrão se mata com tiro." Desejava realizar um grande sonho: que todos os homens vivessem pacifica­mente

  29. Como identificar uma oração apositiva? 1º passo- perceba que a OP também possuirá sujeito. 2º passo- o mais comum é que haja dois pontos antes da conjunção (não é regra) 3º passo- o detalhe técnico é que por funcionar como aposto, a oração apositiva será sempre uma explicação de um termo anterior a ela.

  30. Há continuação.

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