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Ótica de mercado.

Ótica de mercado. Curso de Justiça de Michael Sandel.

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Presentation Transcript


  1. Ótica de mercado.

  2. Curso de Justiça de Michael Sandel.

  3. “O curso ‘justice’, de Michael J. Sandel, é um dos mais populares e influentes de Harvard. Quase mil alunos aglomeram-se no anfiteatro do campus da universidade para ouvir Sandel relacionar grandes problemas da filosofia a prosaicos assuntos do cotidiano. São temas instigantes que, reunidos neste livro, oferecem ao leitor a mesma jornada empolgante que atrai os alunos de Harvard: casamento entre pessoas do mesmo sexo, suicídio assistido, aborto, imigração, impostos, o lugar da religião na política, os limites morais dos mercados. Sandel dramatiza o desafio de medida sobre esses conflitos e mostra como uma abordagem mais segura da filosofia pode nos ajudar a entender a política, a moralidade e também a rever nossas convicções”.

  4. A pergunta é: devem existir limites morais no mercado?

  5. The moral side of murder. • http://www.justiceharvard.org/2011/03/episode-01/#watch

  6. Verão de 1884. Quatro marinheiros. Navio Mignonette: naufrágio.

  7. Thomas Dudley: capitão. Edwin Stephens: primeiro-oficial. Edmund Brooks: marinheiro. Richard Parker: taifeiro.

  8. Por três dias...

  9. Quarto dia....

  10. Depois: ficaram sem alimentação por 8 dias.

  11. 19 dia...Taifeiro...adoeçe...

  12. Dudley sugere...Brooks contra...

  13. Outro dia: Stephen apunha-la um canivete na jugular de Parker.

  14. 24 dia....resgatados...

  15. Quando retornam à Inglaterra são presos e levados a julgamento. Dudley e Stephens são condenados. Foram réus confessos.

  16. A pergunta mais difícil de responder não é se você fosse o juiz como julgaria, mas sim, se matar o taifeiro naquela ocasião seria moralmente justificável.

  17. Resposta da defesa: diante das circunstâncias extremas, era melhor que um morresse para salvar três.

  18. Salvar três para matar um tem muito a ver com a filosofia do utilitarismo.

  19. Pesar custos e benefícios para tomar certa atitude em determinada situação.

  20. Esse entendimento sobre o caso do bote salva-vidas ilustra uma abordagem utilitarista do que é justiça.

  21. É que a moral depende das consequências que ela acarreta, ou seja, a coisa certa a fazer é a que trará melhores resultados;

  22. Para solucionar o caso do bote salva-vidas, bem como outros dilemas menos extremos com os quais normalmente nos deparamos, precisamos explorar algumas grandes questões da moral e da filosofia política e tentar responder algumas questões:

  23. A moral é uma questão de avaliar vidas quantitativamente e pesar custos e benefícios?

  24. Ou certos deveres morais e direitos humanos são tão fundamentais que estão acima de cálculo dessa natureza?

  25. Se certos direitos são assim fundamentais – sejam eles naturais, sagrados, inalienáveis ou categóricos -, como podemos identificá-los? E o que os torna fundamentais?

  26. O Utilitarismo de Jeremy Bentham. 1748-1832.

  27. Desrespeito as ideias do direito natural. Considerava um absurdo total.

  28. Seus pressupostos filosóficos exercem até hoje uma poderosa influência sobre o pensamento de legisladores, economistas, executivos e cidadãos comuns.

  29. O mais elevado objetivo da moral é maximizar a felicidade, assegurando a hegemonia do prazer sobre a dor.

  30. O que é utilidade para Bentham? Tudo aquilo que produza prazer ou felicidade e que evite a dor ou sofrimento.

  31. Como Bentham chega a este raciocínio? Todos somos governados pelos sentimentos de dor e prazer. Prazer e dor nos governam em tudo o que fazemos e determinam o que devemos fazer.

  32. Todos gostamos do prazer e não gostamos da dor. A filosofia utilitarista reconhece este fato e faz dele a base da vida moral e política.

  33. As leis para Bentham devem: fazer o possível para maximizar a felicidade da comunidade em geral.

  34. Qual a grande pergunta que os legisladores e os cidadãos devem se fazer: Se somarmos todos os benefícios dessa diretriz e subtrairmos todos os custos, ela produzirá mais felicidade do que uma decisão alternativa?

  35. Todo argumento moral, diz ele, deve implicitamente inspirar-se na ideia de maximizar a felicidade.

  36. Bentham achava que seu princípio da utilidade era uma ciência da moral que poderia servir como base para a reforma política. Ele propôs uma série de projetos com vistas a tornar a lei penal mais eficiente e humana. * Mendigos e prisões modelo.

  37. Exemplo 1. Você é o maquinista. Trem sem freios.

  38. Fim da estrada principal: 5 pessoas.

  39. Fim da estrada.

  40. Uma única pessoa.

  41. Pergunta: o que você faria?

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