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EAD – CONTROLE E ASSISTÊNCIA DA TUBERCULOSE. ‘”A Situação da TB no Brasil e no Mundo. Perspectivas e desafios para o seu controle.”. Miguel Aiub Hijjar. Dia 24 de março de 1882 - Robert Koch anuncia descoberta do bacilo causador da tuberculose. 1982, 100 anos após
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EAD – CONTROLE E ASSISTÊNCIA DA TUBERCULOSE ‘”A Situação da TB no Brasil e no Mundo. Perspectivas e desafios para o seu controle.” Miguel AiubHijjar
Dia 24 de março de 1882 - Robert Koch anuncia descoberta do bacilo causador da tuberculose. 1982, 100 anos após • OMS e IUATLD criam o dia em sua homenagem. 1993 – OMS Declara TB uma “Emergência Mundial” 2008 - EAD - Tuberculose SVS
Situaçãomundialdatuberculose 1/3 da pop. mundial está infectada pelo bacilo da TB (100 milhões por ano) ~ 8 milhões de doentes a cada ano (22 mil por dia) ~ 2 milhões de mortes por ano (350 mil por TB/HIV) 30 mil casos de MDR/ano (até agora em 37 países de todos os continentes) 80% dos casos em 22 países (Brasil: 16º) Brasil - 108º em incidência no mundo Entre 2000-2020 um bilhão de pessoas serão infectadas, 200 milhões irão adoecer e 35 milhões mortes, se não for melhorado o controle. * Fonte: OMS
PAÍS Número Coef.100mil Estimativas de casos de Tuberculose no Mundo – 2006. WHO REPORT 2008 | GLOBAL TUBERCULOSIS CONTROL
Incidência de casos de TB por estado. Brasil, 2006. Brasil 41,8/100.000 hab. 78.147 casos Maiores Incidências: Amazonas – 73,5 Rio de Janeiro – 73,2 Ceará – 50,8 Menores Incidências: Tocantins – 18,1 Distrito Federal – 16,7 Goiás – 15,3 * Incidência por 100 mil hab. Fonte: SINAN em 31/12/2007 * Dados parciais.
Municípios prioritárioso para TB - Brasil • Total da população dos Municípios Prioritários: 95.360.426 hab. • Nº de Municípios Prioritários para o PNCT: 315 • Aproximadamente 70% dos casos do País
Incidência de casos de TB por região. Brasil, 2006 Percentual de casos de TB por região. Brasil, 2006 % 46,37 50 60 45 48,24 45,54 50 40 43,09 35 28,46 40 30 30,37 27,92 25 30 20 20 15 10,61 9,27 10 4,74 10 5 0 0 SUDESTE NORDESTE SUL NORTE CENTRO-OESTE NORTE SUDESTE NORDESTE SUL CENTRO-OESTE Fonte: SINAN em 31/12/2007 * Dados parciais.
Distribuição de TB extra-pulmonar, Brasil, 2006 Fonte: GT-SINAN (Atualizado em Julho/2006)
ESCOLARIDADE Percentual de casos novos de tuberculose em pessoas com 19 anos ou mais, segundo anos de estudo. Brasil, de 2001 a 2005 % 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2001 2002 2003 2004 2005 Ano >= 8 anos de estudo < 8 anos de estudo
Preta Amarela Indígena Branca Parda RAÇA/COR Taxa de incidência dos casos de TB, segundo raça/cor. Brasil, de 2001 a 2005. 300 250 200 150 100 50 0 2001 2002 2003 2004 2005 Ano
Populações mais vulneráveis (em relação à população geral) • População indígena • Incidência 4 vezes maior • Presidiários • Incidência 40 vezes maior • Moradores de rua • Incidência 60 vezes maior
Percentual de pacientes com TB em casos notificados de Aids. Brasil, 1990-2006* 50 45 40 35 30,5 29,7 29,6 29,4 28,1 27,8 30 24,6 21,6 25 18,7 18,5 20 15,7 16 12,9 15 10,6 10,4 10,3 9,6 10 5 0 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06* Média de 90 a 06* = 18,3% Média de 90 a 06* = 18,3% Fonte: SINAN e PN-DST/AIDS (*estimativa)
Série histórica da taxa de incidência da tuberculose. Brasil, 1981 a 2005
Tendência da Meningite TB em Crianças < 5 anos e cobertura de BCG - Brasil 1994 a 2006 160 0,9 0,8 0,8 140 137 0,7 120 0,6 0,6 100% 100 0,5 0,5 0,4 Cobertura BCG 80 0,4 0,4 0,4 Taxa de Incidência 0,4 0,4 0,4 0,4 , 75 74 0,3 70 60 62 63 64 57 64 0,3 60 40 40 38 0,2 0,2 0,2 20 0,1 0 0,0 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 Cobertura BGG Meningites Menor de 5 Anos Coeficiente de Incidência
Brasil Unidade Federada Taxa de mortalidade por tuberculose*. Brasil e unidades federadas, 2006. Tx de mortalidade/100milhab Fonte: MS / SVS / SIM e IBGE * Óbitos por 100.000 habitantes.
5 4 3 2 Média nacional 2005- 2,5 óbitos /100.000 hab. 1 Tx. mortalidade 0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 ano Ano Fonte: SIM - MS *Óbitos/ 100.000 habitantes Taxa de mortalidade por TB*. Brasil, 1990 a 2005. Tx. de mortalidade
NÍVEL DE ATUAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE DA TUBERCULOSE VACINAÇÃO BCG NÃO-INFECTADOS QUIMIOPROFILAXIA INFECTADOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO NÃO- BACILÍFEROS BACILÍFEROS CURA / MORTE
Elementos da estratégia DOTS CAPACIDADE DE DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO FORNECIMENTO REGULAR DE MEDICAMENTOS E INSUMOS TRATAMENTO ENCURTADO DIRETAMENTE OBSERVADO VONTADE POLÍTICA SISTEMA DE INFORMAÇÃO
Elementos da nova estratégia da OMS - Stop TB strategy - • Perseguir os cinco elementos da estratégia DOTS; • Combater outros desafios como: TB/HIV, TBMR, TB em populações em risco como moradores de favelas, prisioneiros, migrantes, usuários de drogas e diabéticos; • Fortalecer o sistema de saúde; • Integrar o setor público e o privado; • Mobilização social e empoderamento; • Promoção de pesquisas. Fonte:www.who.int/tb/publications/en/
Metas da OMS • Detectar 70% dos casos estimados • Curar 85% dos casos notificados • Reduzir o abandono do tratamento a menos de 5%
Metas do PNCT • Expandir a cobertura do tratamento supervisionado para os 315 municípios prioritários (2006 = 86%) • Informação sobre desfecho de 100% dos casos diagnosticados (2006 = 75%) • Oferecer teste anti-HIV para 100% dos adultos com TB (2006 = 70%)
Desafios • Melhoria do sistema de informação • Descentralização, ampliação do acesso e expansão da cobertura do programa para toda a rede básica • Construção de consensos e normalização de conceitos • Ampliação do TS/DOTS com qualidade • Articulação com o Fundo Global, PN-DST/Aids, DAB e outras instituições governamentais e não governamentais • Manutenção da priorização no controle da TB (política e $) • Ampliação da Parceria Brasileira contra a TB • Ampliação da participação da Sociedade Civil e do controle social • Protagonismo internacional
MDR-TB Health Surveillance Model:Information Flow SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA DA TBMR Fluxo Laboratório Baciloscopia eCultura de escarro Testes de Sensibilidade Unidade de Saúde Centros de Referência Estaduais/Municipais Diagnóstico Notificação – Informes Trimestrais de seguimento- Resultados de exames – Dados para Indicadores Fornecimento de medicamentos Feed back de Indicadores Monitoramento e Supervisão Técnica Centro de Referência Prof. Hélio Fraga
Resultado do primeiro tratamento dos casos de TBMR por ano de início do tratamento. Janeiro de 2000 até dezembro de 2004 (n = 1.250). XDR – O DESAFIO
BACILO SERVIÇO DOENÇA CLIENTE Diversas formas de ver e organizar um programa de tuberculose Slide:Claudio Romano
ONDE MORA O RISCO DE ADOECER POR TUBERCULOSE? • NAS FAVELAS, PALAFITAS, CORTIÇOS, INVASÕES • NAS POPULAÇÕES DE RUA • NAS PRISÕES, ALBERGUES E ASILOS • NAS POPULAÇÕES SENSIVEIS: INDÍGENAS, QUILOMBOLAS. • JUNTO AOS INDIVIDUOS DESNUTRIDOS, DOENTES E IMUNODEPRIMIDOS. Slide:Claudio Romano
Perfil do cliente com tuberculose • O cliente é masculino • Jovem em idade produtiva. • É pobre ou miserável. • Está privado de liberdade • Reside em municípios grandes ou médios • Vive em áreas de habitação improvisada – favelas, palafitas, invasões. • Abusa de álcool ou drogas • Pertence a um agrupamento étnico vulnerável – indígenas, negros ou quilombolas. • É portador de outra doença: co-infecção ou co-morbidade. Slide:Claudio Romano • O risco está nas precárias condições de sobrevivência dos indivíduos.
CRIAÇÃO • proposta de especialistasem saúde pública; • aprovada pelo G8 no ano 2.000. OBJETIVOS • otimizar os recursos para combater aids, tuberculose e malária, por meio da articulação entre os diferentes atores sociais; • reforçar ou ampliar as respostas nacionais de controle destas enfermidades. Atualmente o Fundo Global é o maior financiador internacional de projetos nesta área - US$ 7 bilhões, destinados a cerca de 136 países ao redor do mundo -
Áreas de Atuação - 57 municípios em 10 regiões metropolitanas - • São Paulo • Baixada Santista • Porto Alegre • Rio de Janeiro • Belo Horizonte • Salvador • Recife • Fortaleza • São Luis • Belém, • Município de Manaus. Neles se concentram 45% dos casos de TB.
OBJETIVO 1 - Fortalecer a estratégia de tratamento supervisionado para o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno em populações vulneráveis.
OBJETIVO 2 - Fortalecer atividades de mobilização social, informação, educação e comunicação e advocacia.
OBJETIVO 3 - Fortalecer o programa de garantia da qualidade laboratorial.
OBJETIVO 4 - Fortalecer as ações de redução da co-infecção TB/HIV baseadas em lições aprendidas.
Perspectivas - Novos meios diagnósticos - Novas drogas - Novas vacinas - Novo quadro sócio-econômico
Parceria MSH/USAID - Vigilância da TBMR. - Controle de qualidade de medicamentos. - Medicamentos combinados. - Esquema de retratamento. Farmanguinhos