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A CIDADE E AS SERRAS 1901- último romance (póstumo) Conto: a civilização

A CIDADE E AS SERRAS 1901- último romance (póstumo) Conto: a civilização. EÇA DE QUEIRÓS TERCEIRA FASE: construtivo. Fruto da consciência de ter investido inutilmente contra o burguês e a família Culto aos valores rechaçados. Superação da ironia zombeteira e da sátira dissolvente. visão.

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A CIDADE E AS SERRAS 1901- último romance (póstumo) Conto: a civilização

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Presentation Transcript


  1. A CIDADE E AS SERRAS1901- último romance (póstumo)Conto: a civilização • EÇA DE QUEIRÓS • TERCEIRA FASE: construtivo. • Fruto da consciência de ter investido inutilmente contra o burguês e a família • Culto aos valores rechaçados. • Superação da ironia zombeteira e da sátira dissolvente.

  2. visão • Visão mais livre e mais humanitária, pois o autor supera o esteticismo cientificista. • Reflexão madura do significado da existência do homem à face da terra. • Acentuada idealização da natureza, entendida como remédio para os males gerados pela civilização urbana. • Valorização de uma aristocracia rural degradada pela adoção de modelos inautênticos. • O homem só é verdadeiramente feliz, longe da civilização, da máquina, do progresso. • Culto à Natureza e à simplicidade.

  3. GÊNERO • Alegórico: felicidade se encontra na vida simples e laboriosa do meio rural e não na civilização. • É preciso se despir dos valores artificiais da cidade/civilização.

  4. tempo • 1820- 1893

  5. linguagem • Primeira e segundas fases: definidora, cheia de pormenores psicológicos e patólogicos. • Terceira fase: aproxima-se do lirismo ( principalmente no campo)

  6. estrutura • Advertência: a obra é póstuma. - Capítulo 1 ao 8 : cidade de Paris, 202. urbano, tédio irresistível, ironia,pessimismo atroz. Natureza é a bestialidade.Civilização é produto da cidade Suma Potência + Suma Ciência= Suma Felicidade. • Capítulo 8 ao16:Antítese:Campo,Natureza rural, idílio campestre, lirismo, cores da Natureza. Renovação.

  7. narrador . Primeira pessoa. • Não é onisciente. • Contamina o texto com sua visão de mundo: subjetividade. Por meio dele, nota-se a tese. José Fernandes – narrador e personagem secundário, amigo de Jacinto, culto, viajado, afetuoso, compassivo, compreensivo, raízes rurais. • È o duplo de Jacinto, pois acredita na superioridade da natureza e na regeneração por meio do campo.

  8. Personagem- Jacinto: metáfora de Portugal. • Jacinto- mitologia grega- flor: Jovem de notável beleza, morto, acidentalmente pelo deus Apolo. Para imortalizar Jacinto, Apolo, deus da cultura e da civilização, transforma-o em uma flor. • . Representa a elite ultraconservadora. • Até os trinta anos: inteligente, sortudo, entusiasta do progresso, acumula conhecimentos. Príncipe da grã-ventura. Acreditava que o homem “só é superiormente feliz quando é superiormente civilizado”. • Depois dos trinta: inteligente, chique, culto, cheio de prestígio, mas não é feliz: triste, decadente fisica/mentalmente.Sofre com a fartura. Lia os pessimistas, principalmente Schopenhauer.

  9. No campo: reaprende a simplicidade, aproxima-se de suas raízes, renova-se pelo contato com a natureza. Lia Virgílio, As Geórgicas. - Torna-se um benfeitor dos pobres. Afirma não ser migueleista, mas socialista: “ser pelos pobres”.

  10. Personagens- tipo/caricatura • Avô Jacinto: gordíssimo e riquíssimo fidalgo, casado com dona Angelina de Fafes, morava em Portugal e era devoto do infante dom Miguel. Quando dom Miguel é exilado para a França, Jacinto muda-se com a esposa e o filho Jacinto (Cintinho) para a França e compra o 202.

  11. Cintinho – paide Jacinto, o protagonista da história. Seco, chupado, encurvado e tuberculoso. Casa-se com Teresinha Velho. Ela engravida, mas Cintinho morre (1851), antes do filho nascer.

  12. D. Miguel – filho de Dom João VI, herdeiro ao trono de Portugal. • 1828- Constituição. Dom Miguel é aclamado rei de Portugal: estabeleceu o absolutismo no país. • 1832/1834- Dom Miguel entra em guerra contra D. Pedro, que tem o apoio dos liberais. • Dom Miguel é exilado.

  13. Personagens do campo: simplicidade, amizade. • Tio Alfonso. • Tia Vicença. • Silvério, o caseiro. • Joana, esposa de Jacinto: casamento, equilibrio. • Jacintinho e Teresinha: filhos de Jacinto.

  14. Personagens da cidade: frivolidade, aparência, hipocrisia, vaidade, lisonja, falsidade, elegância, traje sedutores. • Madame de Verghane. • Princesa de Carman. • Grã-duque Casemiro • Madame Joana de Oriol: amante de Jacinto. Vivia das aparências. • Condessa de Tréves. • Duque de Marizac • Efraim

  15. Sexo, mecanicismo, instinto: naturalismo • Diana, cocote. • Madame Colombe, por quem Zé Fernandes tem uma “infecção sentimental”.

  16. outros • Grilo- criado de Jacinto: Seu Jacinto sofre de fartura. Seu Jacinto brotou. - Marício de Mayole- amigo de Jacinto. Por meio da conversa, nota-se que Jacinto já conhecia vária teorias: Nietzschianismo, culto ao eu...

  17. Espaço • França, Campos Elíseos, 202: microcosmo social: cheio de prodígios da tecnologia, desejo de acumular: 30 mil livros, elevadores, eletricidade, encanamento... Inutilidade da parafernália mecânica. • Portugal, Solar em Tormes: rústico, calmo, renovador, idílico. Obs: fome no campo, desigualdade social.

  18. características • Realismo. • Impressionismo. • Zoomorfismo. • Naturalismo. • Estética do feio. • Ironia • Humor. • Caricatura. • intertextualidade.

  19. Por fim • 1- negar o campo, elogio ao progresso e à civilização. • 2 – afirmação do campo, regeneração das virtudes humanas. • 3 – equilíbrio: campo e cidade se reconciliam, sob o domínio da natureza: fonte de felicidade e paz.

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