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Resumo de coletânea aula 3. Professora Franciele. Características gerais do resumo de coletânea. Começar com uma referência global. Ex. Na coletânea de textos , retirados de fontes variadas, aborda-se... (tema) . ou
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Resumo de coletâneaaula 3 Professora Franciele
Características gerais do resumo de coletânea • Começar com uma referência global. Ex. Na coletânea de textos, retirados de fontes variadas, aborda-se... (tema). ou Segundo a coletânea de textos, retirados de fontes variadas, sobre (tema), (informações)...
Características gerais do resumo de coletânea • Não enumerar os textos ao resumi-los, isso gera fragmentação e não se constitui como resumo da coletânea, uma vez que o objetivo é justamente unir o que há nos textos a respeito do tema. Ex. O primeiro texto afirma.... Além disso o segundo texto expõe..., ainda o terceiro texto mostra... (NÃO USAR ESTA MARCAÇÃO!)
IDEAL: citar as fontes ao longo de seu resumo, unindo seus posicionamentos e informações sobre o tema de modo coerente, sem fragmentá-las. Ex. Na coletânea de textos, retirados de fontes variadas, discute-se a educação brasileira. A situação está cada vez mais delicada neste aspecto ..., conforme aponta o Jornal Folha de São Paulo. Além disso, João da Silva, mencionado na coletânea, afirma que ... . De acordo com o site <http://g1.globo.com>, pais e professores... . Também, apontado pela coletânea, o sistema educacional do Brasil... . (NÃO HÁ CONCLUSÃO!) - ATENÇÃO! Se um ou mais textos fossem de posicionamento contrário aos demais, seria preciso unir as opiniões afins sobre a temática. É preciso, neste caso, usar um conectivo adversativo e não se adição. (ex. No entanto, o autor x e o autor y, citados na coletânea, consideram que...)
QUANTO À ESTRUTURA • Não use título; • Faça dois parágrafos (divida o número de informações pelo número de parágrafos em seu resumo); • Use 3ª. Pessoa (A coletânea expõe; O autor afirma... JAMAIS: somos... eu acho... ); • Não apresente conclusão em seu resumo de coletânea.
Exercício de mapeamento de coletânea (UEM- VERÃO _2008) A coletânea de textos abaixo, retirados de fontes variadas, aborda a temática As funções dos sonhos. Tendo-a como apoio, redija os gêneros textuais solicitados. (Comando original) GÊNERO TEXTUAL 1 Redija um resumo, com até 15 linhas, que apresente as funções dos sonhos expostas na coletânea de textos.
Mundos dos sonhos O que é o sonho, como se manifesta e qual a sua função? Por que sonhamos e o que acontece enquanto sonhamos? Essas questões suscitam debates e pesquisas há milhares de anos. Desde o Egito antigo, no tempo dos faraós, o sonho já era objeto de estudos. Na Grécia, os famosos templos de Asclépios (deus da medicina) recebiam pessoas em busca de conselho e cura, muitas vezes atribuída à ajuda dos sonhos. Estado de Minas, 11/4/2005. (www.drashirleydecampos.com.br/noticias/15243)
Sonhar é preciso Mais de 100 anos depois da psicanálise de Freud, pesquisadores afirmam que sonhar é uma necessidade biológica, capaz de indicar também como funciona a memória humana. Sonhar é essencial à vida. Sem o sonho, morreríamos. A frase poderia ser creditada a um poeta ou a um escritor, mas é do pesquisador Sérgio Tufik, diretor do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). (...) Os motivos que levam o ser humano a sonhar e qual a função dos sonhos na nossa vida, no entanto, ainda não foram desvendados. Mas o estudo dos sonhos revelou, por exemplo, o fato de que temos uma consciência, quando estamos acordados, e outra, que parte dos especialistas prefere chamar de não-consciência, quando dormimos. É nessa hora que a nossa memória entra em prática, colocando em sequência uma série de situações que vivemos durante o dia. (www.escutaanalitica.com.br/responsabilidade)
O que dizem os sonhos Claudia Jordão e Jonas Furtado “Nós nos iludimos no dia-a-dia, trabalhamos com o que e com quem não gostamos, temos que nos enquadrar nos padrões da sociedade. Os sonhos ajudam a mostrar quem somos na essência, são um caminho para o autoconhecimento, para a nossa verdade mais profunda”, afirma Kwasisnki, psicólogo e professor de mitologia.(...) “O sonho é uma simulação do futuro possível com base no passado conhecido”, resume Sidarta Ribeiro, neurocientista e diretor científico do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, em Natal, Rio Grande do Norte. (...) De importância comprovada para o fortalecimento da memória, os sonhos começam a ter seu papel reconhecido também na reestruturação dela, de forma a gerar novos comportamentos. Ou seja: sonhar estimula a criatividade. “Durante o sono de ondas lentas, não há sonhos, apenas pensamento no escuro. Quando aumenta a atividade neural e as memórias começam a interagir, é como se acendesse a luz do projetor e começasse a sessão cinema”, compara Ribeiro. (ISTOÉ, n.º 2011, 21 de maio de 2008)
Sonhos (Por Isaac Ismar. 16/8/2007) A psicóloga Tatiana Vasconcelos Cordeiro explica que, para a psicanálise, o sonho é um meio pelo qual o inconsciente procura alertar a consciência para o que ela não percebe ou não quer aceitar, e tenta, por compensação, equilibrar a psique, a totalidade de fenômenos psíquicos. “Os sonhos trazem à tona os complexos e sugerem alternativas para a consciência, cujo centro é o ego, realizar o que a pessoa é potencialmente. Ou seja, os sonhos são “avisos”, afirma a psicóloga. (http://msn.bolsademulher.com/corpo/materia/)
Sonhar Sonhar é transportar-se em asas de ouro e aço Aos páramos azuis da luz e da harmonia; É ambicionar o céu; é dominar o espaço, Num vôo poderoso e audaz da fantasia. Fugir ao mundo vil, tão vil que, sem cansaço, Engana, e menospreza, e zomba, e calunia; Encastelar-se, enfim, no deslumbrante paço De um sonho puro e bom, de paz e de alegria. É ver no lago um mar, nas nuvens um castelo, Na luz de um pirilampo um sol pequeno e belo; É alçar, constantemente, o olhar ao céu profundo. Sonhar é ter um grande ideal na inglória lida: Tão grande que não cabe inteiro nesta vida, Tão puro que não vive em plagas desse mundo. (KOLODY, Helena. Viagem no espelho e vinte e um poemas inéditos. Curitiba-PR: Criar Edições, 2001)
Sugestão de organização Na coletânea de textos, retirados de fontes variadas, discutem-se as funções dos sonhos. Na Grécia, era atribuída ao ato de sonhar a incumbência de mediar curas e oferecer conselhos, conforme afirma o site <www.drashirleydecampos.com.br>. Além disso, sonhar mostra de que maneira a memória humana trabalha, o que lhe confere uma funcionalidade biológica, como propõe Sérgio Tufik, mencionado na coletânea. Ainda, o psicólogo e professor Kwasisnki informa que os sonhos são meio para o autoconhecimento e são capazes de projetar o futuro, segundo Sidarta Ribeiro, neurocientista e diretor científico. Também atuam no fortalecimento da memória, reestruturando-a, isto é, contribuem para a criatividade. Para a psicóloga Tatiana Vasconcelos Cordeiro, citada na coletânea, o ato de sonhar é responsável por alertar a consciência, para ela, constitui-se como aviso. E, como descreve Helena Kolody, em seu poema “Sonhar”, o sonho representa um ideal, um objetivo, uma “fuga” da vida. (NÃO HÁ CONCLUSÃO)
PROPOSTAS DE PRODUÇÃO PROPOSTA 1 Texto I “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Fonte:Título VIII, Capítulo II, Seção II, Art. 196 – Da Saúde. Constituição Federal do Brasil. Texto II “O brasileiro tem visto e ouvido, cotidianamente, seja pelos meios de comunicação ou de forma presencial em sua cidade ou bairro, histórias lamentáveis decorrentes do mau atendimento da população nos postos de saúde e hospitais da rede pública. São filas intermináveis na busca pelo atendimento, mortes por falta de pronta assistência, aglomerações que disseminam vírus e bactérias, desrespeito às condições especiais de crianças, idosos e deficientes, carência de recursos humanos e materiais, dor e aflição de toda ordem”. Fonte:http://g1.globo.com/noticias/ciência
Texto III O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em entrevista à BBC Brasil afirmou: “A falta de recursos públicos pode levar ao apartheid social o sistema de saúde brasileiro, opondo quem pode pagar por planos de saúde e quem depende exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde). [...] O governo gasta em média o equivalente a R$ 650,00 per capita por ano,com o SUS, enquanto o gasto privado dos planos de saúde soma R$ 1.470,00 per capita por ano”. • Fonte:ttp://g1.globo.com/noticias/ciência/0,,MRP1318642-603,00.html. Capturado em 26/09/2009.
Texto IV A reivindicação por aumento de recursos na saúde tem sido constante. No entanto, estudos constatam que nem sempre isso significa melhoria na qualidade da saúde pública no Brasil. Um exemplo pode ser visto no caso da persistência da hanseníase e da dengue no país. “Em um grande número de doenças transmissíveis para as quais se dispõe de instrumentos eficazes de prevenção e controle, o Brasil tem colecionado êxitos importantes. Esse grupo de doenças encontra-se em franco declínio, com reduções drásticas de incidência. Duas delas já foram erradicadas ou estão em fase de erradicação (varíola e poliomielite), o sarampo encontra-se eliminado e a meta da erradicação será atingida ainda nesta década para a raiva humana transmitida por animais domésticos, para a rubéola congênita e para o tétano neonatal. Entretanto, algumas doenças transmissíveis apresentam quadro de persistência, ou de redução em período ainda recente, configurando uma agenda inconclusa nessa área. A hanseníase é um exemplo de situação de persistência, sendo o Brasil o segundo país a apresentar, de acordo com a Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), o maior número de casos novos (CN) do mundo. [...] Por sua vez, a dengue é um caso de doença que reapareceu há alguns anos e vem mantendo um padrão de sazonalidade que acompanha a estação chuvosa (verão). “A região Centro-Oeste vem apresentando as mais altas taxas de incidência e a região Sul as mais baixas, caracterizando-se as demais como áreas de média incidência”. Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/public Proposta 1. A partir da leitura da coletânea de textos sobre o tema situação da saúde no Brasil, redija um resumo com as ideias principais. Use no máximo 15 linhas.
PROPOSTA 2. Redija um resumo da coletânea de textos a seguir que tem como tema a proibição o uso do celular em sala de aula. Use no máximo 12 linhas. TEXTO 1 Em muitos lugares do Brasil e do mundo já vigora a proibição do uso de celulares em sala de aula. A situação com certeza é polêmica. Trata-se de mais um caso em que a esfera pública (o Estado) resolve invadir assuntos da esfera privada, como na restrição ao fumo em locais fechados. <http://uol.com.br/ educação> Acesso em maio de 2010. TEXTO 2 A nova lei vem em boa hora e os seus objetivos são mais do que justos. A proibição quer evitar que as aulas sejam frequentemente interrompidas pelo toque dos aparelhos, que os alunos se distraiam conversando com os amigos ou mandando mensagens, acessando as redes sociais e que atrapalhem os colegas. Além disso, vai impedir também os abusos, como no caso de estudantes que usam o telefone para colar nas provas, por meio de mensagens de texto ou até tiram fotos da prova ou de uma questão e passam para outros alunos. Revista Pedagogia & comunicação, 2010.
TEXTO 3 O Estado proibir os celulares dos alunos em sala de aula é um exagero, na medida em que viola o direito de a pessoa ir e vir com seus bens, atenta à dignidade do ser humano e também interfere no direito à segurança. Em muitos casos, o aparelho pode ser utilizado para afastar riscos ou danos às pessoas ou terceiros. Revista Pedagogia & comunicação, 2010. TEXTO 4 O celular não deve ser proibido, já que pode ser instrumento para esclarecer situações, por exemplo, de violência. Imagine um caso fictício: em uma sala de aula ocorre uma briga, o professor que estava fora da sala intervém e os alunos, machucados, são levadas à enfermaria, sem ninguém saber, outro aluno filmou com seu celular tudo o que ocorreu. A punição poderia ser adequada e coerente, pois há provas dos envolvidos. <http://uol.com.br/educação> Acesso em maio de 2010.