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COSEMS Informação Sistemas de informação no SUS Troccoli. A informação, compreendida como um fenômeno social e, portanto, com dimensão política, econômica, histórica e social, é tomada como fator de mudança e não de homeostase.
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COSEMS Informação Sistemas de informação no SUS Troccoli
A informação, compreendida como um fenômeno social e, portanto, com dimensão política, econômica, histórica e social, é tomada como fator de mudança e não de homeostase. Entendida como um bem público caracteriza-se por proporcionar benefícios tanto a indivíduos quanto à coletividade. Não possui características de um bem apropriável, ou seja, seu consumo por um indivíduo ou grupo não reduz o montante disponível para os demais. Da mesma forma, o prestador de informações não se separa da informação que ele faz circular. A riqueza informacional, portanto, não é redutível à noção econômica de acumulação típica do bem privado.
Ao contrário do capital e do trabalho, a informação é um recurso regenerativo, que cresce com o uso, podendo ser utilizada quantas vezes forem necessárias, em diferentes contextos, com valores distintos para cada interlocutor BRANCO, M.A.F.; Informação em Saúde: uma ciência e suas políticas em uma nova era, Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2006.
Dados (banco de dados) • Informação (comunicação) • Conhecimento Teoria do conhecimento (epistemologia) Gestão do conhecimento
INFORMAÇÃO – Conceito Informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados, de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento da pessoa que a recebe. Aquilo que ajuda à tomada de decisão. Conjunto de fatos, de noções, etc., que existem em determinado momento sobre determinado assunto. Informação é o que informa a ação (dá forma à ação)
INFORMAÇÃO Para definição das informações necessárias deve-se, no mínimo, considerar as seguintes questões : • Por que esta informação deve ser produzida? • Para que será utilizada? • Quem vai utilizá-la? • Como será utilizada (formato, fluxo e periodicidade) ? • Por quanto tempo será útil essa informação? • Ela deve ser produzida pelo sistema de informação em saúde ou obtida através de um estudo ou pesquisa pontual?
SISTEMA DE INFORMAÇÃO – Conceito Uma reunião de pessoas e máquinas, que visam a obtenção e processamento de dados que atendam à necessidade de informação da instituição que implanta esse sistema. (BRASIL, 1994 a) Um conjunto de procedimentos organizados que, quando executados, provêem informações de suporte à organização. Processam dados de maneira informatizada ou não, e os apresenta para os usuários, individuais ou grupos, que são os responsáveis pela sua interpretação (CARVALHO; EDUARDO, 1998) A Organização Mundial de Saúde define um sistema de informação de serviços de saúde como aquele cujo propósito é selecionar os dados pertinentes a esses serviços e transformá-los na informação necessária para o processo de decisões, próprio das organizações e dos indivíduos que planejam, administram, medem e avaliam os serviços de saúde.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO - Etapas O sistema de informação intervém em três grandes setores: • Onde se originam os dados, • Onde são processados e • Onde os mesmos são avaliados e disseminados Entretanto, para que esse conjunto possa ser considerado um sistema, se faz necessária uma interligação, uma interação entre seus componentes, resultando numa ação organizada. Todas as atividades realizadas por um sistema de saúde podem gerar dados.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO - Etapas • Coleta de dados: Geração e o registro de dados devem ser padronizados. • Processamento dos dados: Contempla a recepção, a codificação, a tabulação, os cálculos básicos, o controle de erros e inconsistências, o armazenamento, a manutenção, a recuperação e a disponibilização dos dados. • Produção e disseminação das informações: Os dados devem ser tratados segundo as necessidades de informações demandadas. Os cálculos de indicadores, a elaboração de gráficos e tabelas, os mapas temáticos e outros formatos de apresentação das informações produzidas devem ser feitas levando-se em consideração as competências, as necessidades e os formatos mais adequados para diferentes usuários.
PAGINAS NA INTERNET • www. saude.gov.br Ministério da Saúde • www. saude.uf.gov.br Secretarias estaduais de saúde Onde uf equivale a unidade da federação • www. datasus.gov.br Departamento de Informática do SUS • www. conselho.saude.gov.br Conselho Nacional de Saúde • http: //bvs.saude.gov.br Biblioteca Virtual em Saúde • www. scholar.google.com.br Google acadêmico • www. ibge.gov.br Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística • www. ripsa.org.br Rede Interagencial de Informações para a Saúde
Sistemas de informação do SUS Universais (Saúde estatal, complementar e suplementar ou toda a pop.) • CNS- Sistema do Cadastro Nacional de Usuários (Cartão SUS) • CNES- Cadastro Nacional de Estabelecimentos • SIM - Sistema Nacional de Mortalidade • SINASC - Sistema Nacional de Nascidos Vivos • SINAN – Sistema de Informações de Agravos de Notificação Compulsória • CIH - Comunicação de Internação Hospitalar
Sistemas de informação do SUS Específicos (estatal, complementar) 07 - SIA Sistema de Informação Ambulatorial 08 - SIAB Sistema de informação da Atenção Básica 09 – SISCOLO Sistema de Informação do Câncer de Colo 10 – SISMAMA Sistema de Informação do Câncer de Mama 11 - HIPERDIA Sistema de Informação da Hipertensão e Diabetes 12 - SISVAN Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional 13 - SI-PNI Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização
Sistemas de informação do SUS Específicos (estatal, complementar) 14- SISPRENATAL Sistema de Informação do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento. 15 - SIOPS Sistema de Informação dos Orçamentos Públicos de Saúde 16- OUVIDORSUS Sistema de Ouvidoria do SUS 17- SISREG Sistema Nacional de Regulação 18 - SARGS Sistema de Apoio a Construção do Relatório de Gestão 19 - SIGTAP Sistema de Gerenciamento da Tabela Unificada de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS. 20- SIHD Sistema de Informação Hospitalar descentralizado
Sistemas de informação do SUS Sistemas de Cadastros 1 - CNS – Sistema do Cadastro Nacional dos Usuários de Saúde 2 - CNES – Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde Sistemas Ambulatoriais 1 - SIA Sistema de Informação Ambulatorial 2 - SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica 3 - HIPERDIA Sistema de Informação da Hipertensão e Diabetes 4 - SISCOLO Sistema de Informação do Câncer de Colo 5 - SISMAMA Sistema de Informação do Câncer de Mama 6 - SISVAN Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional 7 - SISPRENATAL – Sistema de Informação do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento.
Sistemas de informação do SUS Sistemas Epidemiológicos 1 - SIM Sistema de Informação de Mortalidade 2 - SINASC Sistema de Informação dos Nascidos Vivos 3 - SI-PNI Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização 4 - SINAN Sistema de Informações de Agravos de Notificação Compulsória Sistema Hospitalares 1 - SIHD Sistema de Informação Hospitalar Descentralizado 2 - CIH Comunicação de Internação Hospitalar Sistemas de Gestão 1 - SIOPS – Sistema de Informação dos Orçamentos Públicos de Saúde 2 - OUVIDORSUS – Sistema de Ouvidoria do SUS 3 - SISREG – Sistema Nacional de Regulação 4 - SARGS – Sistema de Apoio a Construção do Relatório de Gestão 5 - SIGTAP – Sistema de Gerenciamento da Tabela Unificada de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS.
CNS – Sistema do Cadastro Nacional dos Usuários de Saúde http: //cartaonet.datasus.gov.br • O cadastramento consiste no processo por meio do qual são identificados os usuários de Saúde e seus domicílios de residência. • Por meio do cadastro é possível a emissão do Cartão Nacional de Saúde para os usuários e a vinculação de cada usuário ao domicílio de residência, permitindo uma maior eficiência na realização das ações de natureza individual e coletiva desenvolvidas nas áreas de abrangência dos serviços de saúde. • O Cadastramento permite ainda a construção de um banco de dados para diagnóstico, avaliação, planejamento e programação das ações de saúde. A realização de um cadastramento domiciliar de base nacional, aliado à possibilidade de manutenção dessa base cadastral atualizada, pode permitir aos gestores do SUS a construção de políticas sociais integradas e intersetoriais (educação, trabalho, assistência social, tributos etc.) nos diversos níveis do governo.
ALGUNS DADOS LEVANTADOS PELO SISTEMA Dados do município Dados do cadastrador Dados do domicilio • Tipo de domicílio (tijolo, madeira, Etc.) • Abastecimento de água (público, poço, etc.) • Tratamento da água (filtrada, fervida, etc.) • Destino do lixo (coleta, céu aberto, etc.) • Energia elétrica (sim/não) Dados da pessoa • Identificação completa da pessoa • Cor • Escolaridade FLUXO • Cadastramento individual • Cadastramento familiar (em domicílio)
CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde http:// cnes.datasus.gov.br • O Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde foi instituído pela Portaria MS/SAS 376, de 03 de outubro de 2000, publicada no Diário Oficial da União de 04 de outubro de 2000. Após acordo na Comissão Intergestores Tripartite, ela permaneceu em consulta pública até dezembro de 2000. • Com a incorporação das sugestões, editou-se em 29/12/2000 a Portaria SAS 511/2000 que passou a normatizar o processo de cadastramento de estabelecimentos e de profissionais da saúde em todo Território Nacional. • Tendo objetivos operacionais e gerencias, seus dados produzem informações fundamentais para a elaboração da programação, controle e avaliação da assistência hospitalar e ambulatorial no país. O CNES é um gigantesco empreendimento no sentido de adquirir o conhecimento efetivo de como está formado o universo de estabelecimentos e profissionais que cuidam da saúde da nossa população.
ALGUNS DADOS LEVANTADOS PELO SISTEMA • ESTABELECIMENTOS • Fluxo da Clientela (espontânea, referenciada, ambas) • Leitos (clínicos, cirúrgicos, complementares – UTI, obstétricos, pediátricos, outras especialidades, hospital dia, podendo ser eles SUS e não SUS). Total de leitos no estado 97.152 • Equipamentos (diagnósticos por imagem, de infra-estrutura, odontológicos, para a manutenção da vida, métodos gráficos, métodos ópticos, outros equipamentos). 286 ressonâncias no estado e 766 tomógrafos. • Níveis hierárquicos (alta complexidade, média complexidade e PAB - Procedimentos da Atenção básica). • Turnos de atendimento (somente pala manhã, pela tarde ou pele noite, manhã e tarde, os três turnos, 24 horas, turnos intermitentes) • Esferas administrativas (Federal=11, estadual= 533, municipal= 7825 e privada= 45575) • Natureza (administração Direta, administração indireta, empresa privada, fundação privada, cooperativa, etc.). • Tipo de estabelecimento (centro de saúde/UBS, policlínica, farmácia, hospital geral, consultório isolado, etc.).
ALGUNS DADOS LEVANTADOS PELO SISTEMA • ESTABELECIMENTOS • Personalidade jurídica (pessoa física, pessoa jurídica). • Contrato/convênios • Atendimentos prestados (unidade móvel terrestre, central de regulação, centro de atenção de hemoterapia e/ou hematologia, centro de atenção psicossocial, etc.). • Habilitações (para fazer nutrição enteral, para fazer laqueadura, transplante renal, cirurgia pediátrica, etc.). • Serviços especializados (serviço de farmácia, serviço de fisioterapia, serviço de oncologia, etc.). • Atividades de ensino • Etc. • PROFISSIONAIS • Identificação completa • Ocupação • Carga horária • Estabelecimento, etc.
SIA – Sistema de Informação Ambulatorial http://sia.datasus.gov.br O SIA foi criado em 1992 e implantado a partir de julho de 1994, nas Secretarias Estaduais que estavam substituindo os sistemas GAP e SICAPS para financiar os atendimentos ambulatoriais. Em 1996 foi largamente implantado nas Secretarias Municipais de Saúde – então chamadas de gestão semiplenas – pela NOB 96. Ele é operacionalizado pelos gestores locais e tem como principais objetivos: • Capturar os dados referentes aos atendimentos ambulatoriais • Executar o processamento da produção ambulatorial • Fazer a gestão das informações relacionadas à assistência ambulatorial • Subsidiar o Planejamento, programação, regulação, avaliação e auditoria. • Viabilizar a Programação Pactuada Integrada – PPI • Acompanhar e analisar a evolução de custos ambulatoriais • Avaliar quantitativa e qualitativamente as ações de saúde
Atualmente a captura desses dados é realizada de 3 formas diferentes, ou seja, através do: • BPA-C – Boletim de produção Ambulatorial Consolidado • BPA-I – Boletim de produção Ambulatorial Individual • APAC – Autorização de Procedimento Ambulatorial de Alta Complexidade
O BPA captura os dados gerais, já consolidados e não individualizados, ou seja, captura apenas: • O tipo de procedimento, • A especialidade do profissional que o realizou (CBO), • A idade (para alguns procedimentos) • E a quantidade total realizada. Com a introdução da APAC em 1996, gradativamente os procedimentos de alto custo/complexidade (TRS, Oncológicos, etc.) passaram a ser identificados individualmente (nome do paciente, idade, endereço, município de origem, município de ocorrência, CID, etc.) além de se fazer necessário uma autorização prévia quando da realização desses procedimentos. Com a introdução do BPA-I a partir do ano de 2010, se inicia a implantação do terceiro tipo de captura dos dados ambulatórias, onde um novo conjunto de procedimentos, antes sem identificação (BPA) passa a ser identificado, no mesmo formato das APACs, no entanto, sem a necessidade de autorização prévia.
ALGUNS DADOS LEVANTADOS PELA APAC (6 tipos) (medicamentos, nefrologia, Quimioterapia, Radioterapia, Cirurgia Bariátrica, diversos) • Sexo • Cor • Município de ocorrência do atendimento • Município de residência do usuário • CID principal, secundário e de causas associadas • Altura e peso do paciente (medicamentos) • Se esta indicado para transplante ou se já o fez • Diurese em ml • Glicose em Mg/dl • Anticorpos de HIV (+ ou - ) • Estadiamento do CA • Esquema terapêutico oncológico • Etnia do paciente • Etc.
FLUXO No estabelecimento • Colhe os dados em papel (FAA, BPAI ou laudo da APAC) • Digita os mesmos nos aplicativos correspondentes (BPA-C, BPA-I ou APAC) • Envia para o nível central Nível central • Importa tudo no SIA. • Consiste (processa) (CNES/FPO) • Envia para o DATASUS Obs. Para as APAC, se faz necessário a autorização prévia
SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica htpp://siab.datasus.gov.br O SIAB foi implantado em 1998 em substituição ao Sistema de Informação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde - SIPACS, para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família - PSF. O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e responsabilidade sanitária, completamente inserido no contexto de reorganização do SUS no país, o que fez com que assumisse características distintas dos demais sistemas existentes. Tais características significaram avanços concretos no campo da informação em saúde.
Dentre elas, destacamos: • Micro-espacialização de problemas de saúde e de avaliação de intervenções; • Utilização mais ágil e oportuna da informação; • Produção de indicadores capazes de cobrir todo o ciclo de organização das ações de saúde a partir da identificação de problemas; • Consolidação progressiva da informação, partindo de níveis menos agregados para mais agregados. • Por meio do SIAB obtêm-se informações sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de saúde, população hipertensa, diabética, portadora de Tuberculose ou Hansen, mulheres grávidas, etc.
Micro-área - ACS (400 a 700 pessoas) Área - uma equipe da ESF ( 2.400 a 4.500 pessoas) Por área Dados de atendimento ambulatorial – SIA. Dados por micro área Dados de internações - SIH Dados de mortalidade - SIM Dados de nascimentos - SINASC Dados de vacinação – SI-PNI Dados epidemiológicos – Prevalência de HA, DIA, TBA, HANSEN, Gestantes) Dados referenciados - acompanhamento
SIM – Sistema de Informação sobre Mortalidade http:// portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21377 • O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) é um sistema de vigilância epidemiológica nacional, cujo objetivo é captar dados sobre os óbitos do país a fim de fornecer informações sobre mortalidade para todas as instâncias do sistema de saúde. O documento de levantamento e de entrada dos dados no sistema é a Declaração de Óbito (DO). • Ele foi desenvolvido e implantado no Brasil pelo Ministério da Saúde em 1975, envolvendo alguns estados que já coletavam essas informações, com o ajuste dos respectivos sistemas, e todos os municípios de capital. Essa iniciativa estava inserida no conjunto definido como básico e essencial para a criação de um sistema de vigilância epidemiológica para o país.
Declaração de Óbito é composta por nove blocos, com um total de sessenta e duas variáveis: Bloco I - Cartório: com seis variáveis Bloco II - Identificação: com 14 variáveis Bloco III - Residência: com cinco variáveis Bloco IV - Ocorrência: com sete variáveis Bloco V - Óbito Fetal ou menor de um ano: com 10 variáveis Bloco VI - Condições e Causas do óbito: com sete variáveis Bloco VII - Médico: com seis variáveis Bloco VIII - Causas Externas: com cinco variáveis Bloco IX - Localidade sem Médico: com duas variáveis.
FLUXO 1ª Via : recolhida nas Unidades Notificadoras, devendo ficar em poder do setor responsável pelo processamento dos dados na instância municipal ou estadual; 2ª Via : entregue pela família ao cartório do registro civil para emissão da Certidão de Óbito, onde ficará retida para os procedimentos legais; 3ª Via : permanece nas Unidades Notificadoras, em casos de óbitos notificados pelos estabelecimentos de saúde, IML ou SVO, para ser anexada à documentação médica pertencente ao falecido
Unidades Notificadoras: • Estabelecimentos de saúde (para os óbitos hospitalares), • Institutos médico-legais (para os óbitos por violência), • Serviços de verificação de óbitos (para óbitos naturais sem assistência médica), • Cartório do registro civil (para falecimentos ocorridos em localidades sem médico) e • Médicos, que deverão seguir as determinações dos conselhos federal e regionais de medicina.
SINASC – Sistema de Informação doa Nascidos Vivos http:// portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21379 • O Ministério da Saúde implantou o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) em 1990 com o objetivo de reunir informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em todo território nacional. • Sua implantação ocorreu de forma gradual em todas as unidades da Federação e em muitos municípios já apresenta um número de registros maior do que o publicado pelo IBGE, com base nos dados de Cartório de Registro Civil. • Por intermédio desses registros é possível subsidiar as intervenções relacionadas à saúde da mulher e da criança para todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS), como ações de atenção à gestante e ao recém-nascido.
DADOS COLETADOS • Município de residência da mãe • Município de ocorrência do nascimento • Ano de ocorrência do nascimento. Estão disponíveis os dados a partir de 1994, apesar de algumas UF terem iniciado a coleta antes desta data. • Local de ocorrência do parto (Hospital, Domicílio, Outros, Outro Estabelecimento de saúde e Ignorado) • Faixa etária da mãe • Instrução da mãe • Estado civil da mãe, (Nota: informação disponível somente a partir de 1999. • Duração da gestação em semanas
DADOS COLETADOS • Tipo de gravidez (única, Dupla, tripla ou mais, ignorada) • Tipo de parto (Vaginal, cesárea, fórceps/outro(até 1999), ignorado. • Número de consultas de pré-natal • Sexo do nascido • Cor/raça do nascido (Nota: informação disponível somente a partir de 1996) • Apgar 1º minuto • Apgar 5º minuto • Peso ao nascer • Anomalia congênita (Nota: informação disponível somente a partir de 1999) • Tipo anomalia congênita (Nota: informação disponível somente a partir de 1999)
FLUXO Partos Hospitalares: A 1ª via permanece no estabelecimento de saúde até ser coletada, por busca ativa, pelos órgãos estaduais ou municipais responsáveis pelo sistema; A 2ª via, utilizada para o registro do nascimento, conforme determina a Lei 6.015 de 31 de dezembro de 1973. Após o registro, o cartório do registro civil reterá esta via para seus procedimentos legais; A 3ª via será arquivada no estabelecimento de saúde onde ocorreu o parto, em princípio no prontuário do recém-nascido. Essa via poderá ser utilizada também para a localização das parturientes e dos recém-nascidos visando no planejamento de ações específicas de saúde. Parto domiciliar:
SIHD – Sistema de Informação Hospitalar Descentralizado htpp://sihd.datasus.gov.br • Criado em 1984 pelo MS, possuía como lógica inicial a operação do sistema de pagamento dos hospitais contratados, sendo em 1986 estendido para os hospitais filantrópicos, em 1987 para os hospitais universitários e de ensino e em 1991 para os hospitais públicos. • Progressivamente o sistema vem mudando esta lógica, incluindo dados necessários às informações epidemiológicas e de gestão.
SIHD – Sistema de Informação Hospitalar Descentralizado htpp://sihd.datasus.gov.br Principais dados coletados: • Identificação do paciente • Nome, data de nascimento, sexo, CEP, logradouro. • Nacionalidade, naturalidade, município de residência, nome da mãe, etc. • Identificação do estabelecimento hospitalar • Número do CNES, município do Hospital, natureza, tipo de gestão etc. • Outros dados • Procedimento solicitado, procedimentos realizados • Procedimentos especiais realizados durante a internação • CID principal, CID secundário, CID do óbito (s/n)
Principais dados coletados: • Outros dados • Dias/mês/ano da internação, dia/mês/ano da saída do paciente • Total de dias de permanência, dias de UTI • Valor em reais da internação • Caráter da internação (Eletiva, Urgência, Causas externas, etc.) • Motivo da saída do paciente (alta, óbito, transferência, etc.) • Tipo da clínica (especialidade: cirúrgica, obstétrica, pediátrica, etc.) • Número da AIH (Autorização de Internação Hospitalar).
FLUXO • Laudo - O médico e/ou a enfermeira solicita ao gestor a internação através do preenchimento do laudo (justificativa técnica) • O gestor, geralmente através dos seus órgãos de controle, analisa o pedido (laudo) autorizando-o ou não. • Autorizado, o paciente, já com a AIH, é internado no hospital. • Após a saída do paciente, o setor de “faturamento” do hospital, junta os dados da AIH e os dados do prontuário daquele paciente e digita todos eles no aplicativo sisaih01.exe. • O aplicativo sisaih01.exe exporta um banco de dados que será enviado para o gestor. • O gestor recebe este banco de dado de todos os seus hospitais, importa os mesmos no aplicativo SIHD e forma um banco único municipal.
FLUXO • O gestor executa o processamento desses dados, que corresponde ao cruzamento deles com um conjunto de regras embutidas no aplicativo e também com os dados constantes do CNES. • Como decorrência desse processamento, serão criados novos dados bem como poderá ocorrer algumas glosas (rejeições). • As internações rejeitadas irão para o controle ou auditoria, podendo ser reapresentadas ou não durante os 3 próximos meses. • O banco de dados, agora processado, será exportado e enviado para o DATASUS/MS. • O DATASUS, por sua, processa estes bancos municipais, formando um banco único para cada estado. Disseminação • Finalmente, estes bancos são disponibilizados através do site do DATASUS (http://sihd.datasus.gov.br). No caso de São Paulo, sob o nome de RDSPaamm.dbc (RD=reduzida, SP=São Paulo, aa= ano e mm= mês). • Através do TABNET e do TABWIN do Ministério.
Novos Sistemas • Cartão SUS – web service • CNES - web service • E-SUS – AB - Siab, consultório, RES, etc. • HORUS - Farmácia • SISREG - Regulação • SIS RCA - Sistema de Informação de Regulação, controle e Avaliação ( SAI + SIHD + CIHA
Novos Sistemas • SISPRENATAL WEB • SISCAM (Siscolo e Sismama)
TABNET www.datasus.gov.br Http://cnes.datasus.gov.br www.saude.sp.gov.br/content/gestor_informacoes_saude_tabnet.mmp www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/tabnet/ http://tabnet.saude.campinas.sp.gov.br/