1 / 59

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO – UPF FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEAR

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO – UPF FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEAR PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DISCIPLINA: TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS. TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DE EFLUENTES. Prof. Marcelo Hemkemeier Prof. Paulo Roberto Koetz. PASSO FUNDO/RS SETEMBRO/2009.

rosie
Download Presentation

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO – UPF FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEAR

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO – UPF FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEAR PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DISCIPLINA: TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS TRATAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DE EFLUENTES Prof. Marcelo Hemkemeier Prof. Paulo Roberto Koetz PASSO FUNDO/RS SETEMBRO/2009

  2. CONCEITOS BÁSICOS soluções (<10Å) • Dispersões dispersões coloidais (10-1000Å) suspensões (>1000Å) • Distribuição dos poluentes: sólidos dissolvidos Sólidos totais sólidos suspensos fixos voláteis fixos voláteis

  3. CONCEITOS BÁSICOS • Aplicações no tratamento de efluentes: • Caracterização de efluentes; • Monitoramento da planta de tratamento; • Identificação da DBO nas diferentes fases; • Determinação da biomassa (sólidos voláteis – 70-85% dos sólidos totais);

  4. CONCEITOS BÁSICOS • Escolha do tipo de tratamento físico-químico: • Relação DBO/DQO(Tendendo a 1 – proc. biológico) • Relação SSV/SV >80%: Decantação simples, flotação, precipitação química com coagulante ou variação de pH; • Relação SDV/SV >80%: Adsorção com carvão ativo, oxidação química, precipitação química com elevação de pH;

  5. CONCEITOS BÁSICOS Hidrofílicos • Tipos de colóides Hidrofóbicos • Estado coloidal Sol Gel Emulsão Aerosol

  6. CONCEITOS BÁSICOS • Reações de Oxi-Redução: provocam variação real ou teórica de um átomo • Oxidante: quem provoca a oxidação e por consequência se reduz (ganha elétrons); • Redutor: quem provoca a redução e por consequência se oxida (perde elétrons); • Potencial de Oxi-Redução (POR): é a medida da capacidade de oxidação ou redução de uma substância/efluente

  7. CONCEITOS BÁSICOS • Produtos químicos utilizados: • Precipitantes químicos • Auxiliares de floculação Sulfato de alumínio (+cal) Cloreto férrico (+cal) Polieletrólito catiônico Cal Tanino Polímeros (aniônico, catiônico, neutro) Silica ativada

  8. CONCEITOS BÁSICOS • Produtos químicos utilizados: • Correção de pH (efluente alcalino) • Correção de pH (efluente ácido) Gás carbônico Ácido sulfúrico Ácido clorídrico Cal hidratada Carbonato de cálcio Hidróxido de sódio

  9. CONCEITOS BÁSICOS • Produtos químicos utilizados: • Oxidantes • Redutores Cloro Peróxido Ozônio Bissulfito de sódio Dióxido de enxofre Metabissulfito de sódio

  10. CONCEITOS BÁSICOS • Produtos químicos utilizados: • Remoção de fósforo • Remoção de cor Sulfato de alumínio Cloreto férrico + cal Cal Cloro Ozônio Carvão ativo Coagulantes

  11. CONCEITOS BÁSICOS • Utilização recomendável dos Processos Físico-Químicos: • Poluentes inorgânicos dissolvidos ou não; • Metais pesados; • Óleos e graxas; • Cor; • Matéria orgânica não biodegradável tóxica

  12. CONCEITOS BÁSICOS • Mecanismo de escolha do processo de tratamento: RELAÇÃO DQO/DBO DQO < 2xDBO – Proc. Biológico DQO < 3-4xDBO – Proc. Físico-Químico

  13. CONCEITOS BÁSICOS Tabela 1. Coagulantes mais usados

  14. CONCEITOS BÁSICOS Tabela 2. Coadjuvantes/auxiliares mais usados

  15. CONCEITOS BÁSICOS • Rotina para escolha do processo de tratamento: Amostra do efluente bruto Caracterização: DQO, DBO, sólidos Jar test Efluente tratado Cálculo da eficiência Análise de custos

  16. COAGULAÇÃO • Mecanismos de coagulação: • Compressão da camada difusa; • Adsorção e neutralização de cargas; • Varredura; • Adsorção e formação de pontes;

  17. COAGULAÇÃO • Compressão da camada difusa: • Introdução de um eletrólito de carga oposta a do colóide, aumentando a densidade de cargas na camada difusa, ocorrendo a coagulação por compressão da camada difusa; • Aspectos: quantidade de eletrólitos é independente da concentração de colóides e não é possível a reversão do processo; • Efeito eletrostático; • Mecanismo associado principalmente aos sais de Al e Fe.

  18. COAGULAÇÃO • Adsorção e neutralização de cargas: • Espécies químicas capazes de adsorver na superfície do colóide, resultando em interações (ligações); • Estes fenômenos são superiores aos eletrostáticos; • Aspectos: dosagens menores para desestabilização; quantidades estequiométricas; possibilidade de reversão; • Importante quando remoção de partículas desestabilizadas ocorre em meio filtrante.

  19. COAGULAÇÃO • Varredura: • Dependendo do pH, dosagem do coagulante poderá ocorrer a formação de precipitados (Al(OH)3 e Fe(OH)3) ; • Mecanismo utilizado quando a floculação é seguida de decantação ou flotação antes da filtração; • Aspectos: dosagens maiores, faixa de pH mais estreita; o potencial zeta mínimo não corresponde às regiões ótimas de coagulação.

  20. COAGULAÇÃO • Adsorção e formação de pontes: • Mecanismo baseado na adsorção dos coagulantes à superfície das partículas coloidal, seguida pela redução da carga ou pelo “entrelaçamento” das partículas pelos polímeros ; • Coagulantes são polímeros naturais ou sintéticos de cadeia longa (polieletrólitos).

  21. Comparação entre os mecanismos de coagulação

  22. Diagrama de coagulação do sulfato de alumínio

  23. Mecanismos de coagulação e floculação

  24. COAGULAÇÃO • Mistura rápida entre o coagulante e o efluente provocando a hidrolisação, polimerização e reação com alcalinidade; • Formação do gel e desestabilização das cargas (potencial zeta tendendo a zero); • Tempo de reação = 1s; • Mistura: misturadores hidráulicos ou mecânicos; • Tempo de residência: 0,5 à 1,5min; • Gradiente de velocidade: 500-1500s-1.

  25. COAGULAÇÃO

  26. FLOCULAÇÃO • Unidade de mistura lenta; • Objetiva-se transformar o coágulo em partículas maiores, denominadas flocos; • Gradiente de velocidade: 20-80s-1; • Tempo de residência: 30min; • Uso de auxiliares de coagulação (polieletrólitos); • Floculadores hidráulicos ou mecânicos (velocidade não superior a 0,45m.s-1.

  27. FLOCULAÇÃO

  28. Estação compacta – sistema de flocodecantação seguido de filtração

  29. Estação compacta – sistema de flocodecantação seguido de filtração

  30. ELETRÓLISE • Histórico; • Eletrólise: Transformações químicas que ocorrem nos eletrodos e no meio onde estão inseridos pela passagem da corrente elétrica; • Tratamento eletrolítico: aplicação da eletrólise ao tratamento de efluentes; • O efluente é submetido uma diferença de potencial elétrico por conjuntos de eletrodos;

  31. ELETRÓLISE • Mecanismos: • Eletrofloculação; • Eletroflotação; • Eletroxidação. • Eletrodo positivo: anodo; • Eletrodo negativo: catodo

  32. ELETRÓLISE Arranjos de eletrodos

  33. ELETRÓLISE Arranjos de eletrodos

  34. ELETRÓLISE Arranjos de eletrodos

  35. ELETRÓLISE • Aplicações do processo eletrolítico: • Remoção de metais; • Remoção de DQO/DBO (coagulável); • Remoção de substâncias recalcitrantes. • Efluentes: • Galvanoplastia; • Hospitalares; • Chorume; • Abatedouros; • Indústria petroquímica.

  36. ELETRÓLISE • Principais vantagens: • Não geração de odores; • Menor área; • Facilidade e flexibilidade no controle do processo de tratamento; • Menor quantidade de lodo; • Remoção significativa de macronutrientes; • Baixo custo de implantação; • Ideal para pequenas vazões. • Principais desvantagens: • Custo de tratamento (alto consumo de energia e de eletrodos); • Dificuldade de remover DQO/DBO solúvel.

  37. PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS - POA • Oxidar compostos orgânicos complexos a moléculas simples, ou até mesmo mineralizá-las • Baseado na geração de radical hidroxila (OH.), altamente oxidante e não seletiva.

  38. PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS - POA • Classificação

  39. PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS - POA • Processos Homogêneos : • Fotólise de peróxido de hidrogênio (H2O2/UV); • Ozonização (O3/H2O2;O3/UV;O3/H2O2/UV);

  40. PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS - POA FENTON Fe2+ + H2O2 Fe3+ + OH- + HO. Fe3+ + H2O2 Fe2+ + HO2. + H+ HO. + RH R. + H2O R. + H2O2 ROH + HO. HO. + Fe2+ HO- + Fe3+

  41. PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS - POA FOTO-FENTON Fe2+ + H2O2 Fe3+ + OH- + HO. Fe3+ + H2O + hv Fe2+ + HO. + H+ ( = 580 nm)

  42. PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS • Principais utilizações: • Efluentes recalcitrantes (chorume, textil, químico); • Remoção de substâncias específicas (fenóis, HCN, H2S); • Biorremediação de solos.

  43. ELETRODIÁLISE • O efluente é submetido uma diferença de potencial elétrico por dois eletrodos; • Existência de membranas seletivas; • Utilizada na dessalinização e desmineralização de águas; • Método promissor na eliminação de nitrogênio e fósforo; • Necessita pré-tratamento eficiente.

  44. ELETRODIÁLISE

  45. OSMOSE REVERSA • Aplicação de força superior a pressão osmótica da solução no compartimento de solução concentrada; • Aplicação restrita no tratamento de efluentes industriais; • Reuso; • Necessita pré-tratamento rigoroso.

  46. OSMOSE REVERSA

  47. OSMOSE REVERSA

More Related