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Mercantilismo. O QUE É MERCANTILISMO. O período em que está incluído foi uma fase de transição entre o Feudalismo e o Capitalismo O Mercantilismo foi uma política econômica adotada pelos Estados Absolutistas Sua função era obter mais recursos financeiros para a nação;
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O QUE É MERCANTILISMO • O período em que está incluído foi uma fase de transição entre o Feudalismo e o Capitalismo • O Mercantilismo foi uma política econômica adotada pelos Estados Absolutistas • Sua função era obter mais recursos financeiros para a nação; • Era uma forma de nacionalismo e foi baseado no intervencionismo estatal e no protecionismo alfandegário; • Essa prática era feita através de dois princípios fundamentais: o metalismo a balança comercial favorável
OS TIPOS DE MERCANTILISMO A forma espanhola • Forma primitiva • “metalista” ou “bulhonista” • Metal precioso era considerado a maior riqueza • Métodos de acumulação: - elevada taxa de juros - medidas intervencionistas para impedir que saíssem do pais - evitar importação - “balança de contratos”
A forma francesa • “Industrialista” ou “colbertismo” • Empregou-se o formato da indústria • A indústria é preferida à agricultura – produtos industrializados têm um valor maior de exportação • Medidas intervencionistas: - outorga-se monopólio de produção - regulamenta-se a indústria - se interdita o trabalho livre - Estende-se o corporativismo A forma portuguesa • Europa: época de transição do feudalismo para o capitalismo • Baseado e comandado pela burguesia • Desenvolve-se através da acumulação de capital comercial
A forma inglesa “A única maneira de fazer com que muito ouro seja trazido de outros remos para o tesouro real é conseguir que grande quantidade de nossos produtos seja levada além dos mares, e menor quantidade de seus produtos seja para cá transportada...”. • Caracterizado como “comercialismo”; • Os mercantilistas revogaram a proibição da saída de metais preciosos; • O poderio naval e o desenvolvimento manufatureiro fizeram da Inglaterra o país que obteve os maiores lucros na Revolução Comercial; • Na concepção mercantilista, é a nação, não o indivíduo, o comerciante; • O Estado regulamenta rigorosamente a produção, fiscaliza as exportações e controla as vendas no exterior; • Grande preocupação política: fiscalização das exportações visará também impedir a saída da produtos e matérias-primas que possam ser úteis à defesa do país ou à condução da guerra; • Acentuada tendência do mercantilismo à autarquia econômica, exprimiu-a bem o economista Montchrétien: “Toda sociedade deve ser abundantemente abastecida por si própria; não deve tomar de empréstimo aquilo que tenha por necessário, pois, não podendo tê-lo a não ser por misericórdia de outrem, com isto se enfraquece”.
A forma alemã • Caracterizado como “cameralismo”; • Alemanha permanece dividida, enquanto a maioria das nações já havia se unificado, ainda ocorrem lutas entre principados para impor sua soberania, constituindo pequenos Estados, isolados politicamente e economicamente; • Predomínio das idéias de Pufendorf (1632-1694), afirmando a autoridade direta e alienável do Estado sobre o povo, justificando o paternalismo político; • Estrita subordinação dos interesses do indivíduo aos da coletividade, justificando a forte intervenção do Estado; • A preocupação política se revela como a principal, sendo a preocupação econômica secundária e subordinada; • Johannes Heinrich von Justi, tenta distinguir os princípios de uma política econômica, constituindo o essencial da ciência cameralista , se esforçando no sentido de separar a ciência da Administração Geral do Estado. • Von Justi tenta sistematizar as regras de tributação, insistindo na necessidade de simplificar a avaliação e o recebimento dos impostos, limitarem as taxas para assegurar a produtividade;
Por haver sido menos antigido pelo humanismo do Renascimento, o cameralismo tende a negligenciar os aspectos qualitativos dos problemas econômicos, os distinguindo dos outros mercantilistas; • Os princípios são sufocados pelos fatos; perdem-se na massa dos detalhes regulamentares e nos minuciosos ensaios de classificação. Tanto na forma como no fundo, a obra dos cameralistas carece de síntese; • Porém as aplicações da doutrina cameralista contribuíram de maneira decisiva para assegurar a evolução estrutural da economia alemã, criando condições favoráveis ao progresso rápido de sua industrialização.
OS PENSADORES DO MERCANTILISMO WILLIAM PETTY (1623 - 1687) • Inglês, médico, trabalhou com Hobbes. • Enriqueceu na Irlanda, onde mais tarde tornou-se membro do parlamento. • Idéias defendidas: - Expressou-se a favor da versão mercantilista do “pleno emprego” - idéia da igualdade entre renda e gasto nacional - ajuste automático da moeda - comercio externo mais livre (produtos importados mais caros) - sustentava que o trabalho era fonte de valor • Pode-se dizer que sua linha de pensamento aproxima-se mais com Marx e Keynes do que dos liberais pois deseja uma divisão internacional do trabalho.
RICHARD CANTILLON • Banqueiro e comerciante nascido na Irlanda • Autor do primeiro tratado sistemático da economia • É considerado grande influenciador de Adam Smith • Principais contribuições: - a estrutura das classes sociais - a teoria dos preços e a descrição do sistema de mercado - a teoria monetária e os fluxos de renda JEAN BAPTISTE COLBERT • Representa o coração do que é denominado “colbertismo” na França • Foi ministro francês das finanças no reinado de Luís XIV • Principais contribuições: - defensor da acumulação de metais preciosos - acreditava que a força do Estado dependia de suas finanças (coleta de impostos) - apoiava a expansão de exportações e redução das importações - fez o máximo para facilitar o comércio interno
THOMAS MUN (1571 - 1641) • Inglês,funcionário da Coroa Britânica, um dos primeiros pensadores a sistematizar as idéias mercantilistas; • Acreditava que a Inglaterra somente deveria importar para fins de revenda, já que a atividade de intermediação comercial era bastante lucrativa para o país na época; • Os produtos para consumo dos ingleses deveriam ser produzidos internamente; • As medidas anteriormente citadas favoreceriam o que Mun denominou: “lucro na Balança de Comércio”. DAVID HUME (1711 - 1776) • Escocês, filósofo, sua maior contribuição para a economia foi uma das primeira ligações entre oferta de moeda no mercado e preço; • Acreditava que a ligação citada anteriormente poderia ser atenuada se: - junto com o aumento da oferta monetária, aumentasse também o giro dessa moeda, para que ela não ficasse retida com as pessoas, o que ocasionaria aumento dos preços; - crescimento econômico, para que as moedas entrassem sem pressionar os preços;
O MERCANTILISMO NO BRASIL A Colonização como sistema • O sistema colonial do mercantilismo dá sentido à colonização européia no período que media entre os Descobrimentos Marítimos e a Revolução Industrial. • Meta fundamental da política mercantilista na utilização do sistema colonial: as colônias garantiriam a auto-suficiência metropolitana. • A colonização tinha uma natureza essencialmente comercial: produção para o mercado externo, fornecimento de produtos tropicais e metais nobres à economia européia – eis, no fundo, o “sentido da colonização”. • O comércio colonial que comandava todo o processo de colonização e consistia na aceleração da acumulação primitiva de capital, além de ter como característica de produção a utilização de mão de obra escrava ou de trabalho compulsório. • O primeiro passo após a descoberta de um território seria sua exploração inicial, a fim de garantir a posse. • A produção açucareira deu inicio ao processo de colonização, efetivamente e recorreu-se aos recursos particulares, capitanias.
Formas de monopólio • Monopsônio, que era o monopólio exercido por um único empresário que detinha a exclusividade da compra dos produtos externos. • Oligopsônio, que representava um grupo com a exclusividade na compra dos produtos coloniais. Ações Contrárias ao sistema colonial • As concessões e tratados que Portugal fazia com outras potências, em momentos críticos para a economia lusitana. • As licenças à mercadores estrangeiros. • O contrabando e a pirataria.
Crise do mercantilismo colonial O que gerou a crise: • O esgotamento dos recursos naturais dentro da colônia, excessivamente explorada. • A mão de obra escravista não permitia o progresso técnico. • O acúmulo de capitais pelas potências européias, que possibilitou o desenvolvimento tecnológico e teve como conseqüência o aumento da, cada vez mais ágil, produção de manufaturados. • O aumento da produção acarretava na busca constante por mercados consumidores, que não existiam uma vez que as colônias utilizavam mão de obra escrava e a concentração de renda era na mão de poucos, como resultado, os mercados consumidores coloniais eram insuficientes
BIBLIOGRAFIA • Ricardo Feijó – História do Pensamento econômico • Paul Hugon – Historia das doutrinas econômicas • Editora Atlas – Era dos Economistas
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