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A PALAVRA DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA

A PALAVRA DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA. EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VERBUM DOMINI PRESBÍTERO, ANUNCIADOR DA PALAVRA DE DEUS, EDUCADOR DA FÉ E DA MORAL DA IGREJA. PARÓQUIA, TORNA O QUE TU ÉS.

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A PALAVRA DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA

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Presentation Transcript


  1. A PALAVRA DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL VERBUM DOMINI PRESBÍTERO, ANUNCIADOR DA PALAVRA DE DEUS, EDUCADOR DA FÉ E DA MORAL DA IGREJA

  2. PARÓQUIA, TORNA O QUE TU ÉS • É Jesus Cristo que, na Comunidade paroquial, e nela, quer continuar a ser o anunciador e mestre da Boa Nova.

  3. PARÓQUIA, TORNA O QUE TU ÉS • A Paróquia seja a “Casa da Palavra de Deus”, onde ela ressoa constantemente, é acolhida com fé e testemunhada de muitas formas pelas obras da fé, esperança e caridade.

  4. PARÓQUIA, TORNA O QUE TU ÉS • Toda pastoral paroquial deve ser motivada, animada e impregnada pela Palavra de Deus (Carta Pastoral p. 9-10).

  5. PALAVRA DE DEUS • A expressão “Palavra de Deus” indica “o fato de que Deus fala e responde às nossas perguntas” (VD 4). • A revelação é livre iniciativa de Deus, graça sua e uma demonstração da grandeza de seu amor.

  6. DIÁLOGO DE AMOR • Deus se dirige ao homem num diálogo de amor. • Sua transcendência se faz proximidade. • Esta revelação que procede do amor de Deus persegue uma obra também de amor: Deus quer que o homem se introduza na sociedade de amor que é a Trindade.

  7. PALAVRA DE AMOR • Deus se dá a conhecer a nós como mistério de amor infinito, no qual, desde toda a eternidade, o Pai exprime a sua Palavra no Espírito Santo. Por isso o Verbo, que desde o princípio está junto de Deus e é Deus, nos revela o próprio Deus no diálogo de amor entre as Pessoas divinas e convida-nos a participar nele (VD 6).

  8. Igreja e Palavra de Deus • Em Cristo nos foi revelado quem é Deus.

  9. PALAVRA DE DEUS • DEUS TRINO É SUJEITO QUE REVELA • DEUS TRINO É OBJETO DA REVELAÇÃO

  10. TRÊS ASPECTOS DA PALAVRA • Conteúdo • Interpelação • Manifestação da pessoa

  11. Encontro Interpessoal • O homem fala sobre o mundo, mas não fala ao mundo. • A palavra dirige-se a outra pessoa.

  12. Interpelação • Qualquer palavra é um apelo, uma procura de reação. • Tende a estabelecer um circuito de interpelação e de resposta, para se tornar diálogo, colóquio

  13. Graus da comunicação • Simplesmente utilitária • expressão, revelação da pessoa, testemunho sobre si mesma • sinal de amizade e de amor, doação de pessoa a pessoa, comunhão de amor. • Gesto, dom da pessoa pelo comprometimento da vida.

  14. Palavra ativa e criadora • A palavra de Deus não apenas fala e informa: ela realiza o que significa, muda a situação da humanidade, dá a Vida. • A palavra de Deus é uma palavra ativa, eficaz, criadora, performativa.

  15. VÁRIAS FORMAS DA PALAVRA DE AMOR • Transparece no próprio fato da palavra. • Na encarnação, a Palavra não se exprime primariamente num discurso, em conceitos ou regras; mas vemo-nos colocados diante da própria pessoa de Jesus. A sua história, única e singular, é a Palavra definitiva que Deus diz à humanidade (VD 11).

  16. Verbo de Deus – Verbo de Amor • A intenção de amor da palavra divina torna-se mais patente pelo fato de a criatura que ele assim interpela ser uma criatura inimiga que dele se afastou.

  17. Conteúdo da Palavra • O objeto da comunicação divina não são apenas verdades religiosas, mas principalmente os segredos da própria vida divina. • Principalmente o mistério da Trindade: é o segredo divino por excelência, o segredo da intimidade divina, conhecido somente das Pessoas divinas.

  18. Amou-os até o fim • Deus leva até o excesso do amor essa doação que de si mesmo faz ao homem pela palavra. Cristo consuma pelo sacrifício de sua vida o dom feito por sua palavra.

  19. Palavra da Cruz • A missão de Jesus se cumpre no Mistério Pascal: vemo-nos colocados diante da “Palavra da cruz” (cf. 1 Cor 1, 18). O Verbo emudece, torna-se silêncio de morte, porque Se «disse» até calar, nada retendo do que nos devia comunicar (VD 12).

  20. Palavra e Silêncio • Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio. O silêncio de Deus, a experiência da distância do Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra encarnada (VD 21).

  21. PALAVRA DE DEUS TESTEMUNHO DIVINO

  22. TESTEMUNHO DE DEUS E DOS FIEL • Há uma relação estreita entre o testemunho da Escritura, como atestado que a Palavra de Deus dá de si mesma, e o testemunho de vida dos crentes. Um implica e conduz ao outro.

  23. Testemunho • O testemunho cristão comunica a Palavra atestada nas Escrituras. Por sua vez, as Escrituras explicam o testemunho que os cristãos são chamados a dar com a própria vida.

  24. Testemunho • Deste modo, aqueles que encontram testemunhas credíveis do Evangelho são levados a constatar a eficácia da Palavra de Deus naqueles que a acolhem (VD 97).

  25. Ensino e testemunho • No ensino, o ouvinte aceita a exposição do mestre pelos argumentos cujo valor intrínseco ele pode perceber. • No testemunho o ouvinte assente devido à autoridade de quem fala; ele confia na palavra de quem fala, devido a sua ciência e veracidade.

  26. Testemunho • é uma palavra pela qual alguém convida outro a aceitar como verdadeiro confiando em seu convite como garantia próxima de verdade e em sua autoridade como garantia remota. • Esse convite a crer, enquanto garantia de verdade, é o elemento específico do testemunho.

  27. Testemunho • Para quem não viu, a palavra da testemunha deve substituir a própria experiência. • O testemunho, pois, é mais uma realidade de ordem moral que de ordem intelectual. • A fé no testemunho supõe assim certa demissão da razão.

  28. Ensino e testemunho • A demonstração apela para a inteligência. O testemunho, reclamando uma intensidade de confiança que se mede pelos valores que se arriscam confiando nele, põe em jogo não apenas a inteligência, mas também a vontade e o amor.

  29. Pregação e Pregador • A coerência entre a pregação e a vida pessoal do presbítero é fundamental para a boa acolhida da Palavra de Deus, porque os fiéis são sensíveis ao testemunho pessoal e buscam a coerência entre a fé a vida por parte do pregador (Presbítero, Anunciador, 78).

  30. Testemunho • As pessoas não são problemas que se deixem conter em fórmulas ou resolver em equações. As pessoas, somente podem ser conhecidas por revelação. Não temos acesso à intimidade pessoal a não ser pelo livre testemunho das pessoas.

  31. Pregador e pregação • Deus é Ser pessoal, interioridade por excelência, cujo mistério só podemos conhecer por testemunho, isto é, por uma confidência espontânea que pede nossa aceitação pela fé.

  32. Testemunho divino • O testemunho divino é de uma espécie única, que o distingue do testemunho humano, tanto objetivamente quanto subjetivamente.

  33. PALAVRA E ENCONTRO

  34. ENCONTRO – DIÁLOGO DE AMOR • Na revelação, dirige-se Deus ao homem, interpela-o e comunica-lhe Boa-nova da salvação. • Porém, é somente na fé que existe verdadeiro e pleno encontro entre Deus e o homem. • Só assim a Palavra do Deus vivo encontra no homem acolhida e reconhecimento. A fé é o primeiro e livre passo do homem em direção a Deus.

  35. Encontro pessoal e fé • A fé é o encontro com o Deus pessoal em sua palavra. Evidente que ela supõe a adesão do espírito à mensagem de Deus. Pois, se Deus se manifesta como um Deus que fala, a fé deve ser assentimento ao que ele diz. Essa adesão mesma, porém, termina no encontro que culminará na visão.

  36. Palavra de Deus – Encontro com Deus • Toda a história da salvação nos mostra esta ligação íntima entre a Palavra de Deus e a fé que se realiza no encontro com Cristo. De fato, com Ele a fé toma a forma de encontro com uma Pessoa à qual se confia a própria vida (VD 25).

  37. Características do Encontro • “Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou” (1Jo 4,10).

  38. Características do Encontro • Segunda característica do encontro com a Palavra é a gravidade da opção que ela solicita.

  39. Características do encontro • A fé é, portanto, uma decisão por Deus, e toda vida deverá girar em torno dessa decisão dramática que compromete o homem até o mais íntimo de seus desejos. Tal comprometimento é um morrer para si mesmo para que Cristo viva em mim (Ef 3,17).

  40. VerbumDomini 11 • Na encarnação, a Palavra não se exprime primariamente num discurso, em conceitos ou regras; mas vemo-nos colocados diante da própria pessoa de Jesus.

  41. VerbumDomini 11 • A sua história, única e singular, é a Palavra definitiva que Deus diz à humanidade.

  42. VerbumDomini 11 • Daqui se compreende por que motivo, no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo .

  43. Características do encontro • Última característica desse encontro é a profundidade da comunhão que ela estabelece entre Deus e o homem. • Quem recebe a palavra e nela permanece, passa da condição de escravo a de filho e de amigo (Gl 4,4-6; Rm 8,15; Jo 15,15)

  44. Palavra de Deus e o Prebítero

  45. Presbítero, Anunciador, 29 • A comunidade eclesial tem direito a esse anúncio, porque a Palavra há de ser procurada com pleno direito nos lábios dos sacerdotes.

  46. Presbítero, Anunciador, 29 • A Palavra a ser proclamada deverá, antes, ser interiorizada, por meio da escuta e da meditação, para que o sacerdote possa partilhar a verdade do Evangelho com todos. Assim, ele ensinará não a sua sabedoria, mas a do Verbo de Deus.

  47. Autodoação • Na sua Palavra, Deus deseja estabelecer conosco um diálogo de amor. O seu falar é doação pessoal a nós no desejo que também nós nos entreguemos a Ele para chegar à comunhão de amor. Qual é o lugar da Palavra de Deus em meu cotidiano de pregador da Palavra? Quais são os meios que eu lanço mão para interiorizar, estudar e meditar a Palavra de Deus?

  48. O nós da Igreja • Na sua Palavra, Deus se coloca a si mesmo para se entregar a nós. Em seu ministério, o pregador se esforça também em colocar-se a si mesmo na pregação para se entregar aos seus fiéis, como o Cristo que entregou para a nossa salvação. Descreva e partilhe experiências sobre o ministério da Palavra exercido como expressão da caridade pastoral. A partilha da verdade do Evangelho é partilha da vida assimilada à Palavra de Deus?

  49. Assimilação • A Palavra de Deus é assimilada pelo pregador. Também o inverso ocorre: o pregador é assimilado pela Palavra de Deus. Assim o pregador não somente fala dela, mas pensa e vive dela.

  50. ASSIMILAÇÃO • A própria vida o pregador se torna Palavra de Deus. “Consequentemente as suas palavras, as suas opções e atitudes devem ser cada vez mais uma transparência, um anúncio e um testemunho do Evangelho” (VD 80).

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