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“Porque onde estiver o teu tesouro, ai estará também o teu coração.” Mateus 6:21. DEUS E O DINHEIRO. Pense na ideia de viver sem dinheiro; isso é possível? Será que alguém consegue essa proeza? Será que é fácil ou difícil? Como a sociedade vê uma pessoa sem dinheiro?
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“Porque onde estiver o teu tesouro, ai estará também o teu coração.” Mateus 6:21
DEUS E O DINHEIRO Pense na ideia de viver sem dinheiro; isso é possível? Será que alguém consegue essa proeza? Será que é fácil ou difícil? Como a sociedade vê uma pessoa sem dinheiro? Agora imagine viver sem Deus. É possível? Vem então a pergunta chave: será que é mais fácil viver sem Deus do que viver sem dinheiro?
A Bíblia nos ajuda a refletir sobre essas duas condições; e mais, sugere constantes decisões e as coloca em posições totalmente opostas, ou seja, aqueles que acreditam em Deus e anda com Ele, não conseguem confiar no dinheiro e vice-versa. Esse posicionamento trata-se de um palco de constantes decisões travadas diariamente no coração do ser humano. Em Mateus 6:24 Jesus adverte: “Ninguém pode servir a dois senhores. Ou há de odiar a um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” Isso porque o dinheiro compete com os interesses espirituais e distrai nossas prioridades. Quanto mais você se dedica a tê-lo, mais se distancia dos interesses de Deus. São direções totalmente opostas.
Com certeza você já conheceu alguém que teve seu comportamento modificado ao ter ou perder dinheiro. É perceptível o quanto o dinheiro exerce poder sobre nosso caráter e muda nossos valores individuais.
Na palavra de Deus há uma preocupação visível sobre este terrível engano, basta perceber que mais de 2/3 das parábolas citadas por Jesus envolvem dinheiro. Encontramos mais textos falando sobre dinheiro do que os 500 versículos para oração e fé. Mas fica uma outra pergunta reflexiva: Como o povo de Deus deve lidar com o dinheiro?
Deus se importa com a forma como lidamos com o dinheiro. Ele dirá onde estão as nossas prioridades, sonhos e paixões. O dinheiro revela a direção que damos à nossa vida, dizendo quem é o senhor dela. Pela maneira como lidamos com o dinheiro, revelamos se nos consideramos donos ou mordomos de nossas vidas.
Uma coisa é certa e de fácil percepção: não podemos fugir dos males do amor ao dinheiro, por maior que seja sua força de vontade. A palavra de Deus é clara em apresentar que a decisão de confiar em algo que não seja no Senhor, pode trazer consequências terríveis para todo ser humano.
O salmista diz que “Tudo é do Senhor” (Salmos 24:1,2). Toda a criação tem Sua assinatura e a confirmação de Sua posse; Dele é o Universo. Ao confiar em Deus, aprendemos o real sentido da mordomia cristã, ou seja, Ele diz como administrar tudo que é dEle. Veja que amor maravilhoso! Nosso Deus cria e nos confia o cuidado de Sua criação. Pergunte se o dinheiro permite isso sem cobrar algo de nós.
Quando confiamos no dinheiro estamos sendo enganados por algo que é passageiro e que podemos perder da noite para o dia. E mais ainda, mal usado pode ser um instrumento do inimigo para a nossa perdição eterna. Quando confiamos em Deus, as prioridades são diferentes, tudo muda, o foco é outro.
Confiar em Deus: • Liberta, pois Ele é o dono de tudo; • Nos torna liberais ao reconhecer que tudo vem de suas mãos para nós; • Aproxima-nos das necessidades dos outros; • Ter mais significa confiar mais; • Felicidade duradoura; • Atrai interesse no que você é. . Diferenças entre confiar em Deus e confiar no dinheiro • Confiar no Dinheiro: • Escraviza em busca de mais; • Nos torna egoístas, protegendo o que temos; • Desconfia e inibe contato com o próximo; • Ter mais significa confiar menos; • Alegria passageira; • Atrai interesses no que você tem.
Enquanto Deus nos liberta, o dinheiro nos escraviza em busca de mais dele, pois, nunca estamos satisfeitos com o que temos. O foco é retirado do homem e o egoísmo é trocado pelo ingrediente divino do amor a Deus e ao próximo.
Quando confiamos em Deus e experimentamos Seu amor e graça, lidamos com os bens e recursos não focando em nós mesmos, mas perguntando a Ele qual a melhor forma de usá-lo, seja pouco ou muito.
Para exemplificar a ideia de como devemos valorizar o dinheiro, responda a pergunta abaixo: - O que vale mais, 30 moedas ou 2 moedas? Partindo do princípio que são moedas verdadeiras, do mesmo metal e de valor baseado no Real, ou seja, 30 moedas de R$ 1 real e 2 moedas de R$ 1 real. Bem, sem dúvida todos responderíamos que, pela quantidade, as 30 moedas valem mais. E se nos dissessem que as 30 moedas foram as usadas por Judas para trair a Jesus e as 02 moedas foram aquelas que a viúva entregou no templo como prova da sua lealdade e liberalidade? Agora você mudaria a sua escolha, não mais baseando sua decisão na quantidade, mas no uso do recurso para saber o que vale mais? Isso mesmo, para Deus o que vale é o uso do dinheiro e não o seu valor individual.
Deus não quer o nosso dinheiro, Ele não precisa, tudo pertence a Ele. O que Deus quer é a nossa fidelidade, colocando-O em primeiro lugar, em reconhecimento de que tudo Lhe pertence e apenas devolvemos daquilo que Ele nos deu, como diz a Escritura Sagrada: “...Tudo vem de Ti, e somente devolvemos o que veio das Tuas mãos.” I Crôn. 29:14.
O Espírito Santo, através das Sagradas Escrituras, nos convida a aceitar a Deus como nosso Senhor; Senhor dos nossos recursos, Senhor da nossa família, Senhor do nosso tempo e Senhor da nossa vida. Quando fazemos isso de coração, um movimento inverso é iniciado, ao tirarmos o foco de nós mesmos e colocarmos o foco em Deus e na Sua causa.
Quando isso ocorre, uma mudança acontece no coração do homem na relação de poder. O dinheiro, o egoísmo sai do trono do coração e entra o Senhor Jesus. Viver a fidelidade em sua plenitude, devolver os santos dízimos e ofertas, tirar tempo para a comunhão com Deus passa a ser a nossa prioridade de vida. Aí então se cumpre o que disse o apóstolo Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim...” Gálatas 2:20
CONCLUSÃO Aqui fica a sua decisão. Quem é o senhor em seu coração? Quando você é abalado por sofrimento e angústia a quem recorre? É na cruz que buscamos o senhor de nossas vidas, na conta bancária, ou em um empréstimo bancário para manter a paz interior? Quem define que rumos sua vida vai tomar? É o seu saldo no banco, aquele bom emprego, ou a certeza da volta de Jesus e a vida eterna? É hora de renovar a nossa fidelidade ao Senhor. As coisas desta vida passam. A única coisa que não terá fim é a vida que o Senhor dará aos Seus fiéis.
Peça a Deus agora para ser salvo do engano de confiar nas coisas materiais. Peça a Deus para tirar o egoísmo do coração. Ore a Ele pedindo um novo coração. Um coração em que Cristo reina, um coração inteiramente fiel ao Senhor.
“Dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro em vós um espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.” Ezequiel 36:26 e 27