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“Quem dança seus males...”. Adaptação do capítulo 12 do LDP – Claudia Fugikawa e Mauro Guasti. “Quem Dança seus males...”. Será que as pessoas quando dançam questionam-se sobre o significado político e cultural das danças?
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“Quem dança seus males...” Adaptação do capítulo 12 do LDP – Claudia Fugikawa e Mauro Guasti
“Quem Dança seus males...” • Será que as pessoas quando dançam questionam-se sobre o significado político e cultural das danças? • Ou será que elas simplesmente aderem ao estilo bem como à padronização de comportamentos para se inserirem em determinados grupos sociais?
“Cardápio do Amor” - Tati Quebra Barraco “(...) com vários tipos de delícias você tem provar/se pedir café completo tu vai comer todinho/com chantilly nesse copinho vou lamber ele todinho/na hora da refeição se tiver sua carne/(...)Cardápio do Amor”. Você já ouviu no rádio, ou em outros meios de comunicação músicas como essa:
Ao ouvir uma música somos tentados à movimentar nosso corpo de acordo com o ritmo da música. Ao realizarmos esses movimentos refletimos sobre: - Será que eles são espontâneos ou representam movimentos vinculados pela mídia ou aprendidos por meio do convívio com outras pessoas? A Dança como reprodutora de modelos...
“Quem Dança seus males...” • E você, tem o hábito de dançar? • Quando dança, pensa sobre: de onde vem essa dança, em que contexto surgiu, a que cultura pertence?
Sugestão de Atividade: • Leitura do Livro, páginas 193,194, 195, 196 e 197. Discussão sobre a leitura direcionada ás questões: 1- Influencia da cultura no modo das pessoas dançarem; 2- Ritmo interno e externo Vivência da atividade do livro , pag. 197
“Quem Dança seus males...” • De acordo com Soares (1998), a dança é um dos fenômenos sociais construído pelo homem, constituindo-se numa forma de cultura, que pode, por exemplo, nos contar através de seus movimentos muito da história de um povo. Sendo assim, podemos afirmar que cada estilo de dança tem sua história e representa uma determinada cultura.
“Quem Dança seus males...” • E nas aulas de Educação Física, é possível dançar? • O que a aula de Educação Física tem em comum com a dança?
“Quem dança seus males...” • Você sabe quais são as danças mais populares em nosso país e que mais representam nossa cultura?
“Quem dança seus males...” • Temos no Brasil uma cultura de dança muito diversificada. Em algumas regiões encontramos os movimentos originados dos rituais sagrados praticados pelos índios, que habitavam nossas terras antes da colonização.
“Quem dança seus males...” • Encontramos também a contribuição trazida pelos negros africanos, que nos trouxeram suas músicas e danças, repletas de significados, onde expressavam a dor e a revolta de um povo que foi afastado de sua terra e escravizado em um novo continente.
“Quem dança seus males...” • Nossos colonizadores, portugueses, italianos, espanhóis, entre outros, também trouxeram suas danças, traduzidas através de instrumentos mais sofisticados com músicas e movimentos mais suaves, que para eles, ao contrário dos negros, era pura diversão (SOARES, ANDRADE, SOUZA, KUNZ 1998).
O que as danças representam? • A dança faz parte da história do mundo e do homem. Fala das descobertas, alegrias e tristeza das inúmeras formas de relação homem-mundo, homem-homem. Nos remete à riqueza imensa de nossa cultura, que precisa ser resgatada para que não se perca seu inestimável valor e significado humano. Por meio da dança podemos resgatar nossa cultura, além disso, ela permite ao homem que este extrapole seus sentimentos.
Quais os benefícios provocados pela dança? • São inúmeros os benefícios, entre eles: • Melhora na coordenação motora; • da flexibilidade; • da postura; • desinibição; • trabalho em grupo; • auto-estima; • perda calórica.
“Quem dança seus males...” • Mas...se a dança nos proporciona tantos benefícios, por que dançamos tão pouco na escola?!
Por que dançamos pouco na escola? • Questão cultural? • Pouco estimulo por parte dos professores? • Exposição diante os amigos? • Timidez?
Por que dançamos pouco na escola? • Diante de tudo isso, assista aos slides e reflita um pouco sobre a dança!
“Dança de Salão, escolha seu par... Clique para avançar Fonte: http://veja.abril.com.br/271004/ponto_de_vista.html
Há trinta anos, os adolescentes encontravam o sexo oposto em bailes de salão organizados por clubes, igrejas ou pais responsáveis, preocupados com o sucesso reprodutivo de seus rebentos.
Na dança de salão, o homem tem uma série de obrigações, como cuidar da mulher, planejar o rumo, variar os passos, segurar com firmeza e orientar delicadamente o corpo de uma mulher.
Homens levam três vezes mais tempo para aprender a dançar do que mulheres. Não que eles sejam menos inteligentes, mas porque têm muito mais funções a executar.
Essa sobrecarga em cima do homem permite à mulher avaliar rapidamente a inteligência do seu par, a sua capacidade de planejamento, a sua reação em situações de estresse. A mulher só precisa acompanhá-lo. Ela pode dedicar seu tempo exclusivamente à tarefa de avaliação do homem.
Uma mulher precisa de muito mais informações do que um homem para se apaixonar, e a dança permitia a ela avaliar o homem na delicadeza do trato, na firmeza da condução, no carinho do toque, no companheirismo e no significado que ele dava ao seu par.
Ela podia analisar como o homem lidava com o fracasso, quando inadvertidamente dava uma pisada no seu pé. Podia ver como ele se desculpava, se é que se desculpava, ou se era do tipo que culpava os outros.
Essa convenção social permitia ao sexo feminino avaliar, numa única noite, vinte rapazes entre os 500 presentes num grande baile. As mulheres faziam um verdadeiro teste psicológico, físico e social de um futuro marido e obtinham o que poucos testes psicológicos revelam.
Em poucos minutos, conseguiam ter uma primeira noção de inteligência, criatividade, coordenação, tato, carinho, cooperação, paciência, perseverança e liderança de um futuro par.
Infelizmente, perdemos esse costume porque se começou a considerar a dança de salão uma submissão da mulher ao poder do homem, porque era o homem quem convidava e conduzia a mulher.
Criaram o disco dancing, em que homem e mulher dançam separados; o homem não mais conduz, nem sequer toca no corpo da mulher. O som é tão elevado que nem dá para conversar; os usuais 130 decibéis nem permitem algum tipo de interação entre os sexos.
PROPOSTA DE ATIVIDADE: Debate • Você considera que as informações nesses slides são verdadeiros? • Ressalte pontos positivos e negativos da dança apresentados nos slides.
Atividade – ampliação do debate: Converse com pessoas da família ou da sua comunidade, que tenham idade dos seus avós e questione: • Como a dança era praticada por essas pessoas quando eram jovens e tinham sua idade? • Qual era o significado da dança para essas pessoas? • O contato com a dança acontecia no espaço escolar ou em outros locais? • Quais eram as problemáticas enfrentadas? • Como era a participação das pessoas? • Qual era o estilo ouvido e dançado?
Dança de Salão • Com relação a dança de salão, você sabe por que a chamamos assim? • Você conhece algum tipo de dança de salão? • Enumerem todas as danças de salão que conhecem:
Dança de Salão: Pode ser denominada também como dança social, encontra sua origem nas danças populares realizadas nas praças e aldeias. Essas danças chegaram até os refinados salões dos castelos da realeza, de forma estilizada, onde os movimentos executados pelo povo simples das aldeias sofreram transformações e foram substituídos por outros com características de suavidade e elegância nos gestos (FARO, 1987, apud RANGEL, 2002).
Dança de Salão Observe essa Figura. Você consegue reconhecer que dança é essa?
Agora observe essa Dança... FILME: “Vem Dançar”
Possíveis Reflexões: Observem as expressões dos meninos e meninas que assistem a dança, o que eles expressam? Qual a intenção do professor ao apresentar-se aos alunos?
TANGO...Você sabe de onde vem essa dança? • O Tango é um dos estilos de dança de salão e possui várias versões quanto a sua origem. Alguns estudiosos dizem que esta relacionado aos africanos e outros aos espanhóis. Porém sua divulgação aconteceu na Argentina, num momento histórico de grande importância, onde ocorreram mudanças radicais, principalmente a rejeição dos argentinos aos imigrantes europeus nas mediações do Rio da Prata. Assim, um sentimento de tristeza e melancolia que caracteriza a sensação da pátria invadida, dando origem ao tango.
Collier (apud Archetti, 2003) afirma que: “O tango (...) foi apenas uma fusão de elementos díspares e convergentes: as contorções bruscas e semi-atléticas do candombe, os passos da milonga e da mazurca, o ritmo e a melodia adaptados da habanera. Europa, América e África reuniram-se nos arrabales de Buenos Aires, e assim nasceu o Tango – por improvisação, por tentativa e erro, e por criatividade popular espontânea” (1992). Referência:ARCHETTI, Eduardo. O gaúcho, o Tango, primitivismo e poder na formação da identidade nacional argentina. Disponível em: www.scielo.br. Tango...
Dança de Salão: • Temos também vários outros tipos de dança que hoje são populares em nossa cultura, como: Forró, Samba de Gafieira, Pagode, bolero, soltinho, Sertanejo, Vanerão, entre outras...
Organizem-se em grupos, cada grupo fica responsável pela pesquisa referente a origem de uma determinada dança. A turma selecionara as danças. Após a pesquisa, que tal sociabilizar o conhecimento adquirido apresentando o que descobriram aos colegas? Proposta de Atividade: Pesquisa e Apresentação
Assistir um dos filmes sugeridos e refletir sobre o papel da dança no filme, o que ela representa, se a mesma faz alguma referência a questões culturais, se abordam a questão do preconceito... FILMES: 1. Dança comigo? 2. Vem Dançar 3. Dirty Dancing 2 4.Billy Elliot Proposta de Atividade: Relatório e discussão sobres o filme
Após toda essa nossa conversa sobre a dança, que tal vivenciá-la agora? • Estão preparados para o desafio? • Preparem seus pares! • Comecemos pelo Forró...
FORRÓ: • Apresentação do filme; • Vivência das atividades práticas; • Finalização: feedbck com os alunos sobre como foi a experiência de dançar, o que foi positivo o que não foi, as dificuldades dos mesmos, entre outros. • Propor os próximos encaminhamentos...