E N D
1. INSUFICIÊNCIA CARDÍACACRÔNICA E ATIVIDADE FÍSICA Profª Drª Kelly Cristina Colaço Dourado Gorayeb
4. Insuficiência Cardíaca - IC ? Def: Síndrome complexa que incapacita o coração em bombear sangue na quantidade necessária para órgãos e tecidos metabólicos, ou o faz sob altas pressões de enchimento ventriculares.
5. Epidemiologia da IC ? Mundo: 23 milhões de pessoas
? Brasil: 6,5 milhões
? SUS: morbimortalidade
? Saúde Pública: absenteísmo, aposentadoria precoce
? Qualidade de vida ruim
? Prevenção da síndrome da IC
MORTALIDADE ENTRE AS CARDIOMIOPATIAS
6. Etiologias da IC ? Idiopática
? Hipertensão arterial sistêmica
? Doença Arterial Coronariana (DAC)
? Valvopatias
? Periparto
? Interrupção medicamentosa
? Doenças reumáticas
? Doença de Chagas
? Sedentarismo associado aos hábitos não saudáveis
7. Nomenclatura dos tipos de IC ? Crônica – aguda
? Esquerda – direita
? Biventricular
? Sistólica – diastólica
? Congestiva
? Alto débito – baixo débito
? Refratária
8. Considerações sobre o coração ? Mecanismo de Frank-Starling
? Pré-carga (volume diastólico final)
? Pós-carga (pressão aórtica média)
? Débito cardíaco (DC)
? Fração de ejeção do ventrículo esquerdo - FEVE (%)
? Frequência cardíaca (FC)
10. Remodelamento ventricular
11. Mecanismos compensatórios do coração ? Ativação do SNA simpático (? FC)
? Remodelamento ventricular (hipertrofia concêntrica e excêntrica) (? DC)
? ? Mecanismo Frank Starling (?inotropismo)
? Ativação do SRAA (p/ regular homeostase)
12. Sinais e sintomas da IC Sinais
? Edema de MMII
? Hipertrofia ventricular
? Cardiomegalia
? Hepatomegalia
? Ascite
? Palidez cutânea
? Congestão pulmonar Sintomas
? Dispnéia
? Tosse
? Fadiga aos esforços
? Astenia
? Confusão mental
? Turvação visual
13. Edema de Membros inferiores
14. Coração normotrófico e hipertrófico
15. Hipertrofia concêntrica
16. Raio X - Cardiomegalia
17. Ascite - Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal
18. Diagnóstico da IC ? Sintomatologia
? Teleradiometria de tórax (raio X)
? Eletrocardiograma convencional (ECG)
? Ecocardiograma Doppler bidimensional (FEVE, diâmetros e espessuras das paredes, função contrátil)
? Teste ergométrico (teste máximo)
? Testes indiretos submáximos (TC6’)
19. Sintomatologia clássica da IC ? Edema de membros inferiores
? Dispnéia
? Fadiga à pequenos, médios e grandes esforços
20. Classificação funcional (New York Heart Association - NYHA) Classe funcional I
Sem limitações às atividades físicas,
assintomático para dispnéia
Classe funcional II
Limitações discretas às atividades habituais,
assintomático ao repouso
21. Classificação funcional (New York Heart Association - NYHA) Classe funcional III
Limitações acentuadas às atividades
habituais e assintomático ao repouso
Classe funcional IV
Incapacidade de realizar qualquer
atividade física sem desconforto, sintomático
para dispnéia no repouso
22. Fisiopatologia da IC lesão miocárdica
? contratilidade
?DC
Remodelamento ventricular
SRAA SNA (nor)
retenção hídrica arritmia
23. Fisiopatologia da IC Falência miocárdica
VD VE
Congestão sistêmica Congestão pulmonar - EAP
Edema de MMII Dispnéia + Fadiga
Insuficiência refratária
Óbito
24. Tratamento e prognóstico Tratamento conservador
? Dieta hipossódica e outras restrições
? Medicação:
Anti-arritmicos (amiodarona - ancoron)
Diuréticos (furosemida - lasix, espironolactona - aldactone, hidroclorotiazida - clorana)
IECA (captopril - capoten)
Betabloqueadores (propranolol - inderal)
Digitálicos ou inotrópicos (digoxina - digoxil)
Tratamento cirúrgico
? Marca-passo cardíaco
?Transplante cardíaco
25. Atividade física e a Insuficiência Cardíaca
26. Adaptações fisiológicas do exercício aeróbio ? Melhora a tolerância ao esforço: resistência pulmonar
? Melhora VO2 : devido ? mitocôndrias
? Promove angiogênese
? ? força muscular esquelética: ? oxidação celular
? Promove hipertrofia cardíaca excêntrica
? Diminui atividade nervosa simpática
? Melhora a qualidade de vida
27. O paciente com IC Apresenta alterações no metabolismo mitocondrial
? processo oxidativo celular
Desencadeia anaerobiose durante o exercício
Acarreta fadiga muscular e intolerância ao esforço
28. Avaliação ? Anamnese: história, sintomas, medicação
? Teste de capacidade funcional
(máximo – TE, submáximo – TC6’)
? Prescrição de exercício (Reabilitação Cardíaca)
29. Tratamento ? Traçar objetivos a curto, médio e longo prazo
? Selecionar ergômetro adequado
? Definir protocolo a ser utilizado
? Estabelecer frequência semanal do treinamento
? Definir intensidade de esforço (%)
? Calcular zona alvo (FC ideal para treino)
? Monitorar variáveis (FC, PA, sintomas)
? Reavaliar o paciente de 6 em 6 meses
30. Conclusões Para realizar reabilitação cardiovascular é necessário
o paciente estar:
? Otimizado alopaticamente
? Com classe funcional tolerável ao exercício
? Com o teste de capacidade funcional em mãos
? Com ausência de sinais congestivos sistêmicos e pulmonares
? Com ausência de comprometimento no ECG
? Com ausência de disfunção ventricular grave
31. “Não basta apenas lutar para aumentar os anos de vida do paciente, é necessário que se acrescente vida aos anos que ainda lhe resta.”