240 likes | 369 Views
11/10/2012 – 24/11/2013. CARTA APOSTÓLICA “PORTA FIDEI”. PF 1 – A PORTA DA FÉ que nos introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós.
E N D
11/10/2012 – 24/11/2013 CARTA APOSTÓLICA “PORTA FIDEI”
PF 1 – A PORTA DA FÉ que nos introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e quando o coração se deixa modelar pela graça que transforma. O caminho da fé tem início com o Batismo e é concluído com a passagem através da morte para a vida eterna.
PF 2 – INQUIETAÇÃO: A necessidade de re-descobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Acontece não poucas vezes que os cristãos têm sentido maior preocupação com as conseqüências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Para ele este pressuposto já deixou de existir e tem sido frequentemente negado.
SINAIS DOS TEMPOS: Relativismo = destruição de um tecido social unitário; Secularismo= fé condenada ao âmbito da individualidade; Materialismo= o valor do homem e da humanidade é o que produz.
PF 3 – Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida, pois também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água vida (cf. Jo 4,14) e que devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos.
PF 4 – ANO DA FÉ: de 11 de Outubro de 2012 a 24 de Novembro de 2013, para celebrar os 50 Anos do Concílio Ecumênico Vaticano II e os 20 Anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. A preocupação de Bento XVI foi tão grande que para o mês de outubro do ano passado, ele convocou uma Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos, tendo por TEMA: A nova evangelização para a transmissão da fé cristã.
PF 5 – “Nele (o Concílio) encontramos um bússola segura para nos orientar no caminho” (João Paulo II). Papa Bento disse que “se lermos o Concílio e o recebermos guiados por uma justa interpretação, ele se tornará cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja”.
PF 6 – A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes, chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou. Estes chamados = são pecadores e estão no seio da Igreja, ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificação. Assim o ANO da FÉ torna-se um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo.
PF 7 – “é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impele a evangelizar” (2Cor 5,14) ... e é na descoberta diária deste amor, que ganhará força e vigor o compromisso missionários dos crentes. “A FÉ CRESCE QUANDO É VIVIDA COMO EXPERIÊNCIA DE UM AMOR RECEBIDO E QUANDO É COMUNICADA COMO EXPERIÊNCIA DE GRAÇA E DE ALEGRIA”. Santo Agostinho dizia que os crentes “fortificam-se acreditando”, isto é, só acreditando é que a fé cresce e se revigora.
PF 8 – Intensificarmos a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a se tornarem mais conscientes e a revigorarem a sua adesão ao Evangelho... ... confessando nossa fé no Senhor Ressuscitado em nossos Santuários, Catedrais, igrejas no mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias.
PF 9 – Devemos também intensificar a celebração da fé na Liturgia, particularmente na Eucaristia, que é “a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força”.
PF 10 e 11 – ITINERÁRIO DA FÉ: a) primazia da graça, do Deus que age e transforma a pessoa, para que com o coração acredite e com a boca professe a fé (Rm 10,10); b) fé é adesão (pessoal), é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele (EU CREIO); c) fé é adesão (eclesial) = comunitária, é inserir-se na vida da Igreja (NÓS CREMOS);
d) a totalidade do conteúdo e o conhecimento para o crescimento da fé encontramos no Catecismo da Igreja Católica, “norma segura para o ensino da fé e, por isso, instrumento válido e legítimo ao serviço da comunhão eclesial”; e) a fé não é uma teoria, mas uma PESSOA, que vive na Igreja, isto é, está presente n’Ela, opera e continua a construí-La.
PF 12 e 13 – IGREJA = fé tornada história ENCARNAÇÃO = do Deus que se faz homem, para dar sentido e razão à existência humana: Maria e José crentes da primeira hora (Igreja, família que acredita); Apóstolos e Discípulos vida com o Senhor; Palavra e Sacramentos (Igreja, seguidora/missionária);
Mártires (Igreja, testemunha da Verdade); Consagrados pobreza, obediência e castidade (Igreja, esposa expectante); Homens e mulheres de todos os tempos e idades (Igreja, sinal da ressurreição).
“Pela fé, vivemos, também nós, reconhecendo o Senhor Jesus vivo e presente na nossa vida e em nossa história”. Não somos os primeiros a crer: há razões para empreender a vida pela fé.
PF 14 – “A FÉ SEM CARIDADE NÃO DÁ FRUTO, E A CARIDADE SEM A FÉ SERIA UM SENTIMENTO CONSTANTEMENTE À MERCÊ DA DÚVIDA”. “FÉ E CARIDADE RECLAMAM-SE MUTUAMENTE”.
PF 15 – “que ninguém se torne indolente (indiferente, apático) na fé, e nos lembra que a fé obriga a cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo”. Por fim, ele confia este Ano (= tempo de graça)à Virgem Maria, proclamada “feliz porque acreditou” (cf. Lc 1,45).
Definição de FÉ: “A fé é uma posse antecipada do que se espera, um meio de demonstrar as realidades que não se vêem” (Hb 11,1). “Forma de conhecimento pessoal mediante o qual, sob o impulso da graça, acolhe-se a revelação de Deus em Jesus Cristo” (Dicionário Teológico Enciclopédico, Ed. Loyola, SP, 2003). “Fé (do latim fides, fidelidade e do grego pistia) é a firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão” (Wikipédia).
Fim ! Obrigado pela presença. Pe. César Borges