130 likes | 213 Views
Aula de leitura – COL. Não basta ir às aulas para garantir êxito nas disciplinas, precisa-se ler e ler bem. Quem não sabe ler não saberá resumir, tomar apontamentos e, por fim não saberá estudar.
E N D
Aula de leitura – COL Não basta ir às aulas para garantir êxito nas disciplinas, precisa-se ler e ler bem. Quem não sabe ler não saberá resumir, tomar apontamentos e, por fim não saberá estudar.
Devemos sentir atração pelo saber, somente ele impulsionará o aluno a buscar mais conhecimentos e consequentemente ler mais em busca dele.
Como selecionar o que se deve ler? • Primeiro: olhar o título para ver se trata de algum assunto de nosso interesse. • Segundo: Olhar seu sumário ou índice, ver as notas de rodapé, as citações e a bibliografia usada. • Terceiro: verificar a editora, a data, a edição e ler rapidamente o prefácio.
Procure formar uma pequena biblioteca, não se prenda apenas a fotocópias ou livros emprestados da Biblioteca, embora ela seja uma ótima fonte de pesquisa e busca de novos materiais, não deve-se ficar refém apenas deste ambiente de leitura.
Em que velocidade devemos ler? • Nunca devemos ler tão devagar para não esquecer das informações no final do parágrafo. • Não deve-se ler tão rápido para não pular ideias ou detalhes importantes que podem auxiliá-lo na compreensão do texto. • O aluno deve procurar um ritmo de leitura que lhe seja adequado, que lhe permita ler vários textos, pois as disciplinas da faculdade exigirão muitas leituras. • Enfim, o aluno deve encontrar um ritmo seu de leitura, que lhe permita armazenar o maior número de informações possível.
Comodidade e higiene do local de estudo • Escolha ambientes amplos e com bastante luz, para que possa enxergar bem e não se cansar muito rápido. • Prefira ler sentado a estar de pé ou deitado. • Tenha sempre um bom dicionário à sua mão, lápis e um bloco de papel para anotações. • É importante também escolher um ambiente de silêncio para que possa se concentrar no assunto a ser estudado.
Aos poucos o aluno deve desenvolver um grau de concentração que lhe permita ler em diversos lugares, pois sabemos que em casa, muitas vezes, há muito barulho e as pessoas não respeitam quem está estudando. • Tente ler com o rádio ligado ou em frente à TV, a fim de verificar se consegue se prender mais à leitura ou ao que está ouvindo e vendo. Isso lhe ajudará aumentar o grau de concentração. • Enfim, defina um lugar que mais lhe agrade para estudar.
Definição de propósitos • Alguém pode ler apenas para passar o tempo, fugir de uma companhia indesejada no ônibus ou não ter de falar com alguém inconveniente. • Porém, o tipo de leitura que esperamos de um aluno universitário é aquela com propósitos, com um objetivo específico. • A finalidade básica de leitura cultural é a procura, a captação, a crítica, a retenção e a integração de conhecimentos, procura de ideias mestras, das ideias principais das diretrizes do texto.
Cada parágrafo possui uma ideia principal e esta deve ser captada pelo estudante, é o que chamamos de tópico frasal, as demais ideias decorreram de um desdobramento, da assertiva inicial.
Existe mau leitor ou leitura ineficiente? • Para João Álvaro Ruiz sim. De acordo com o autor, “o mau leitor, ou seja, o leitor ineficiente, lê as palavras, ou melhor dizendo lê palavra por palavra, como se todas tivessem igual valor; o bom leitor lê unidades de pensamentos, lê ideias e as hierarquiza, enquanto lê, de maneira a encontrar a ideia mestra ou a palavra-chave.” (RUIZ, 2008, p. 37)
Estabeleça como meta encontrar as ideias principais de cada parágrafo do texto que tenha de ler na faculdade. Faça isto também com os capítulos de livro, tente encontrar as ideias mestras de cada seção ou cada subtítulo, de forma a construir um todo em sua mente, passando a encontrar unidades de pensamento e não palavras soltas.
O bom leitor não lê só o essencial; não lê apenas resumos com o propósito insano de decorar o conteúdo. O bom leitor produz seus resumos, faz suas anotações, faz avaliações de fragmentos que julga importante para seu estudo. O bom leitor não fica à mercê das resenhas de especialistas, mas produz suas próprias ideias.
Bibliografia. • RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. Guia para eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008, 180p.