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PRODUÇÃO MAIS LIMPA Conceitos e Ação da CETESB Meron Petro Zajac Gerente da Divisão de Tecnologias Limpas e Qualidade Laboratorial - Outubro 2006 -. Ambiente. abordagem tradicional - controle corretivo (ou “fim-de-tubo”). Recursos Naturais. Produtos. Rejeitos.
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PRODUÇÃO MAIS LIMPA Conceitos e Ação da CETESB Meron Petro Zajac Gerente da Divisão de Tecnologias Limpas e Qualidade Laboratorial - Outubro 2006 -
Ambiente abordagem tradicional- controle corretivo (ou “fim-de-tubo”) Recursos Naturais Produtos Rejeitos
Tecnologias de controle corretivo: • permitiram grandesavanços ambientais (Ex: Cubatão, etc); • tem sido o foco da atuação da CETESB e das empresas; • Em muitas situações será sempre necessário que se continue usando estas tecnologias de controle, mesmo com gestão !!!
No entanto, modelo de controle corretivo: 1. exige GASTOS (empresas); 2. pode gerar conflitos com órgão ambiental/ prejuízo de imagem; 3. translada poluentes: exige disposição final; 4. em muitos casos não são suficientes; 5. não consideram a escassez de recursos naturais;
Déc. 90: indústria desenvolve novos conceitos empresariais (qualidade total) • revisão processos produtivos; • busca por melhoria de desempenho na produção; • REJEITOS: resultado de INEFICIÊNCIAS dos processos em transformar matéria-prima em produto Desenvolvimento conceito de PRODUÇÃO MAIS LIMPA
PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)- O que é? • É usar menos matérias- primas, água, energia, etc; • É usar matérias- primas menos tóxicas; • É gerar menos resíduos; É atuar no PROCESSO tornando-o mais EFICIENTE. Produzir MAIS com MENOS, aumentando produção ($$$) e reduzindo impactos ambientais.
P+L entende que poluentes são: • Material que passou pelo processo consumindo: • Insumos (água, energia, etc); • Matéria-prima; • Desgaste equipamentos; • Mão-de-obra; • Participação nos custos fixos da empresa; MAS que não se torna produto, ou seja, NÃO AGREGA VALOR
Exige gastos com armazenagem, transporte, tratamento, destinação final e recuperação de áreas degradadas; • Reduz lucratividade, prejudicando a competitividade; • Aumenta riscos, e portanto os custos de seguros; • Promove prejuízo da imagem corporativa.
Mercado Qualidade do produto Atendimento à legislação Uso de matérias-primas tóxicas Resíduos sólidos tóxicos Manutenção Preventiva Consumo excessivo de água Registro de perdas O custo verdadeiro do desperdício é como um Iceberg. Tratamento e destinação de resíduos Consumo excessivo de energia Treinamento do pessoal Ciclo de vida do produto
Exemplos: FONTE: Casos de Sucesso em P+Lwww.cetesb.sp.gov.br/Ambiente/producao_limpa/casos.asp
COMO SE FAZ P+L ??? • Em muitos casos: medidas simples (mudança ATITUDE e PRÁTICAS); • Hierarquia (ordem de preferência): 1. Reduzir; 2. Reusar; 3. Reciclar; 4. Tratar. GRANDE PARTE DAS EMPRESAS JÁ FAZEM MEDIDAS DESTE TIPO SEM DENOMINAR DESTA FORMA !!!
Implementação de P+L Fonte: SENAI/CPC
Visão estratégica Missão da CETESB: “Promover a melhoria e garantir a qualidade do Meio Ambiente no Estado de São Paulo, visando ao desenvolvimento social e econômico sustentável” • Diversos modos de atender à Missão: legislação é apenas uma delas; • Setor de Tecnologias de Produção mais Limpa: • desde 1998 atuando com assunto; • atualmente: propsta de novas ferramentas, baseadas na melhoria de desempenho ambiental; • agosto/2006: 2 protocolos de cooperação com FIESP;
Ação Atual em P+L - CETESB • Guias ambientais de P+L: Guia Ind. Gráfica, Série P+L, ABIHPEC; • guias para setores produtivos, que esclarecem as etapas do processo, potenciais impactos ambientais e alternativas de P+L; • focados em problemas ambientais identificados pela CETESB. www.cetesb.sp.gov.br/Ambiente/producao_limpa/documentos.asp
Guias de P+L em elaboração • Abate/ frigorífico (bovinos e suínos); • Laticínios; • Papel e celulose; • Tintas e vernizes e • Cerâmicas. Lançamento ainda em 2006
Projeto USTDAEstudo de viabilidade para um Programa de redução de uso de subst. tóxicas pela indústria paulista • projeto internacional US-TDA com conclusão prevista para Jul./2007; • base em experiências internacionais reconhecidas (USA, Europa, etc); • permitirá avaliação da situação e elaboração de proposta para programa voluntário;
criado em 1980 para financiar medidas de controle; • CETESB: agente técnico / BANESPA: agente financeiro; • desde 1997, incorporação de conceitos de P+L (+ favorável); • encargos: TJLP c/ redutor + 4,5% a 5,0% a.a. ; • diversos itens financiáveis (obras, equipamentos, montagens, etc ... Financiamento em P+L PROCOP - Programa de Controle de Poluição www.cetesb.sp.gov.br/Servicos/financiamentos/procop.asp
“Poluição nada mais é do que baixa eficiência no aproveitamento dos recursos naturais” (Michael Porter- Harvard)
Meron Petro Zajac meronz@cetesbnet.sp.gov.br www.cetesb.sp.gov.br/Ambiente/producao_limpa/apresentacao.asp