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Geopolítica e Geonegócios da Energia no Terceiro Milênio Prerrogativas e Incertezas para um Latinoamericanismo. Alexandre R. Chequer. Painel: Geopolítica dos Hidrocarbonetos A Força das NOCs no Cenário Internacional. 04 de dezembro de 2007. Tópicos.
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Geopolítica e Geonegócios da Energia no Terceiro MilênioPrerrogativas e Incertezas para um Latinoamericanismo Alexandre R. Chequer Painel: Geopolítica dos Hidrocarbonetos A Força das NOCs no Cenário Internacional 04 de dezembro de 2007
Tópicos • As Companhias Estatais de Petróleo e Gás (“NOCs”) estão se integrando e se internacionalizando? • Quais as principais estratégias para o investimento estrangeiro? • Como as NOCs estão alcançando um alto nível de performance no mercado global? • As NOCs estão se tornando mais competitivas no mercado de downstream?
Produção Mundial de Petróleo - 1972 Fonte: Energy Intelligence Research
Produção Mundial de Petróleo - 2006 Fonte: Energy Intelligence Research
10 Maiores Companhias em Produção - 2006 Fonte: Energy Intelligence Research
10 Maiores Companhias em Reservas - 2006 Fonte: Energy Intelligence Research
Controle das Reservas Mundiais de Petróleo - 2006 Fonte: Baker Institute - Rice University, April 2007
História • As NOCs foram criadas com 2 (dois) objetivos principais: • Assumir e operar os ativos nacionalizados das Companhias Internacionais de Petróleo e Gás (“IOCs”) • Implementar políticas governamentais de energia
História • Pré-1960 • PEMEX • ONGC • PETROBRAS • INOC • NIOC
História • De 1960 ao início dos anos 1970 • SONATRACH • KPC • Libya National Oil Company • PETRONAS • NNPC • STATOIL • PDVSA
História • 1980 • SAUDI ARAMCO • De 1990 até hoje • CNPC • CNOOC • LUKOIL • KAZMUNAIGAZ (KMG)
Metas das Empresas Estatais de Petróleo e Gás • As metas vão além da maximização do retorno do capital investido para os acionistas • Desenvolvimento Econômico • Política Externa • Segurança Energética • Assegurar o fornecimento de combustível ao mercado local e garantir a demanda para os países produtores • Verticalização
Metas das Empresas Estatais de Petróleo e Gás • As metas acabam por interferir: • Na maximização do valor das reservas de petróleo • Na procura por novas reservas • Na expansão da produção • Na performance para atingir uma eficiência técnica cada vez melhor
Nível de Controle Governamental (Cont.) • Petrobras 2006 FORM 20-F SEC: • “The Brazilian government, as our controlling shareholder, has pursued, and may pursue in the future, certain of its macroeconomic and social objectives through us. As a result, we may engage in activities that give preference to the objectives of the Brazilian government rather than to our own economic and business objectives. (…) Accordingly, we may make investments, incur costs and engage in sales on terms that may have an adverse effect on our results of operations and financial condition.”
Eficiência • Em média, o número de empregados nas NOCs é bastante alto quando comparado ao volume de óleo produzido. Fonte: Baker Institute - Rice University, April 2007
Eficiência • O nível de verticalização e de subsídios ao combustível afeta a geração de receita. Fonte: Baker Institute - Rice University, April 2007
Internacionalização das NOCs • ONGC e Sinopec • Compra de ativos colombianos ligados ao petróleo ($850 milhões) • Saudi Aramco, Exxon Mobil e Sinopec • Refinaria e petroquímicos na China ($5 bilhões) • Pertamina, KNOC e SK Corp. • Oferta conjunta para exploração de blocos no sudeste Sul Coreano
Internacionalização das NOCs • Qatar Petroleum na Tunísia • Construção e administração de refinaria ($2 bilhões) • Petrobras e Pemex • Petrobras interessada em se envolver mais no setor de energia mexicano • Sinopec e PDV • Memorando de entendimento para projeto multibilionário em Orinoco, Venezuela • Iran e Venezuela • Construção conjunta de planta petroquímica no Irã
Verticalização das NOCs • A estratégia da verticalização gera múltiplos benefícios para as estatais • Utilização do capital investido para incrementar a produção e as vendas dos produtos finais • Aumento na garantia da demanda através do acesso ao mercado, especialmente se for possível investir em ativos de downstream nas regiões chave de consumo • Ajuda na diversificação das estatais e na mitigação dos riscos • O câmbio de ativos de Upstream e Downstream é um caminho promissor para a parceria e colabolação entre as NOCs e as IOCs.
Conclusões • Futuro das IOCs • Os gastos das 5 principais empresas internacionais em exploração estão declinando nos últimos 10 anos • Empresas internacionais estão usando de um capital de fluxo crescente para readquirir ações e dividendos • Empresas internacionais estão aumentando os gastos com exploração e desenvolvimento (gerar investimentos a preços altos?)
Conclusões • IOCs (Cont.) • A produção das IOCs caiu • 10.25 milhões b/d (1996) • 9.7 milhões b/d (2006) • Baixa performance nos preços das ações se comparado às NOCs e companhias independentes • Competição intensa com as estatais (competição justa?)
Conclusões • IOCs – Razões para dificuldades de investimento • Carência de mão-de-obra e equipamento especializados? • Dificuldade na contratação de Sondas de Perfuração • Aumento dos preços de equipamentos e serviços • Pressão do mercado financeiro? • Foco no rápido retorno de mercado • Acesso restrito a bons prospectos? • Os mais vastos projetos são controlados pelas estatais
Conclusões • Empresas Estatais - NOCs • Os investimentos em exploração internacional têm crescido drasticamente • O valor acionário das NOCs tem crescido muito mais que o das IOCs • As NOCs estão tomando controle das maiores reservas e têm colaborado entre si • Verticalização para obter mais lucros
Obrigado Alexandre R. Chequer Houston: 1-713-653-8617 Rio de Janeiro: 55-21-2271-4212 Alexandre.Chequer@tklaw.com