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Tutoria ao 7ºano. Ciências Físico-Químicas. Angélica Teles nº3 Carolina Rocha nº 5 Filipa Cordeiro nº 10 Graça Costa nº 11 Mª Joana Frazão nº 18. 1. Movimentos da terra e da lua. 1.1 Estações do Ano. 1.1 Estações do Ano.
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Tutoria ao 7ºano Ciências Físico-Químicas • Angélica Teles nº3 • Carolina Rocha nº 5 • Filipa Cordeiro nº 10 • Graça Costa nº 11 • Mª Joana Frazão nº 18
1. Movimentos da terra e da lua 1.1 Estações do Ano
1.1 Estações do Ano A Terra, como todos os outros planetas do nosso sistema solar, gira em torno do sol – Movimento de translação- descrevendo uma órbita elíptica no sentido contrário aos ponteiros do relógio (Sentido direto). O Período de translação, ou seja, tempo necessário para a Terra completar uma volta ao sol é de 365 dias. Curiosidades: O período de translação da Terra é de 365 dias e 6 horas. De 4 em 4 anos estas 6 horas restantes totalizam um dia e neste ano o mês de fevereiro tem 29 dias, de modo a acertar o calendário. O ano de 366 dias chama-se ano bissexto.
O eixo imaginário da Terra que atravessa os polos não é perpendicular ao plano da órbita: este apresenta uma inclinação de aproximadamente 23º. Esta inclinação nunca varia durante todo o ano. Como esta não varia, as regiões da Terra que recebem a luz solar perpendicularmente não são sempre as mesmas.
Quando uma região da Terra é iluminada por raios solares que incidem nela perpendicularmente, encontra-se no verão. Pelo contrário, quando os raios solares incidem numa região obliquamente, esta recebe menos luz e calor encontrando-se no inverno.
C RS-> Raios Solares HN-> Hemisfério Norte B D A RS atingem HN com inclinação máxima ,aquecendo pouco a superfície, tornando dias mais curtos do que as noites. Inicia-se o INVERNO. A RS atingem HN com inclinação cada vez menor, aquecendo mais a superfície, tornando dias mais longos. Inicia-se a PRIMAVERA. B RS incidem quase perpendicularmente no HN ,aquecendo o máximo a superfície, tornando dias mais longos do que as noites. Inicia-se o VERÃO. C A partir desta posição, aumenta a inclinação dos RS que atingem HN ,aquecendo cada vez menos a superfície, tornando dias mais curtos. Inicia-se o OUTUNO. D
Quando a Terra completa uma translação, passa por todas as posições evidenciadas no esquema anterior, ou seja, por 4 estações.
Inverno O inverno inicia-se por volta do dia 22 de Dezembro(no Hemisfério Norte)- solstício de dezembro. Este caracteriza-se por dias mais curtos que as noites e temperaturas mais baixas. Neste dia de solstício ocorre a noite mais longa do ano.
Primavera Esta inicia-se por volta do dia 21 de Março (No hemisfério norte)- equinócio de Março. Esta caracteriza-se pelo aumento da duração dos dias e das temperaturas. Neste equinócio o dia e a noite têm igual duração.
Verão Esta estação tem iníciopor volta do dia 21 de junho (no hemisfério norte)- solstício de Junho. Este caracteriza-se por ter dias mais longos que as noites e as temperaturas são mais elevadas. No dia do solstício de junho, ocorre o dia mais longo do ano.
Outono Este inicia-se por volta do dia 22 de setembro(hemisfério norte)- equinócio de setembro. Caracteriza-se pelo diminuição da duração dos dias e das temperaturas. Neste equinócio o dia e a noite têm igual duração.
Razão pela qual as estações do ano são sempre opostas nos dois hemisférios (norte e sul).
Assim, se considerares um determinado local, verificas que á medida que a terra roda este é alternadamente iluminado e não iluminado, numa sequência de dias e noites.
De noite, acontece exatamente o mesmo: se observarmos as estrelas, parece-nos que estas se movem de este para oeste em torno da Estrela Polar. Na verdade, estas estão imóveis no céu, sendo que este movimento aparente das estrelas trata-se de uma ilusão provocada pelo movimento de rotação da Terra, tal como o que acontece com o sol durante o dia.
Quando o sol nasce a este (nascente) significa que no movimento de rotação, o local onde te encontras começa a estar virado para o sol: e o nascer do sol. • Às 12:00H, o sol atinge a sua altura máxima, sendo que neste momento, o local onde tu te encontras está diretamente virado para o sol. Nesta altura, se te colocas de frente para o sol, á tua frente encontras o ponto cardeal sul, e atrás de ti o ponto cardeal norte, a tua esquerda este e a tua direita o oeste.
Ao fim do dia, o sol desaparece a oeste (poente), o que significa que o local onde te encontras começa a deixar de estar virado para o sol: é o pôr-do-sol. • Foi o movimento aparente do sol que levou os antigos astrólogos a pensar que era este astro que se movia em torno da terra e não o contrário, levando a elaboração do modelo geocêntrico.
1.3 As fases da Lua • Os satélites naturais apresentam movimento de translação em torno de um planeta principal. No caso da Terra o seu satélite é a lua, que demora 27 dias e 8 horas a completar uma volta no sentido direto, ao nosso planeta. • Para além do movimento de translação em torno da Terra, a lua apresenta também movimento de rotação, no sentido direto em torno de si própria.
Na realidade a lua, sendo um planeta secundário, não tem luz própria e, por isso apenas vemos a zona da sua superfície que reflete a luz do sol. • Como, ao longo do movimento de translação, a lua passa por diferentes posições em relação á Terra e ao Sol, a face voltada para nós é iluminada de diferentes modos, parecendo-nos que a sua forma se vai alterando, quando na realidade não acontece.
Lua nova • Quando a lua se encontra entre a terra e o sol, a face visível para nós encontra-se totalmente ás escuras. Durante esta face, como não vemos a lua, chamamo-la de lua nova.
Quarto crescente • À medida que a lua percorre a sua órbita no sentido direto, a face que nos é visível começa a estar sucessivamente mais iluminada, sendo a superfície visível da lua maior (crescente) dia para dia. • Nesta face metade da lua está iluminada e a outra metade está ás escuras.
Lua Cheia • A lua continua o seu movimento de translação, até se encontrar atrás da Terra. Nesta posição a face que nos é visível encontra-se de frente para o sol e por isso, está totalmente iluminada.
Quarto minguante • À medida que a lua continua a percorrer a sua órbita, a face que nós conseguimos ver começa a estar sucessivamente menos iluminada, sendo a superfície visível da lua menor (decrescente) de dia para dia. • Nesta face, a lua volta a estar metade iluminada e metade ás escuras.
1.4 Eclipses As órbitas de translação da Terra e da Lua não se encontram exatamente no mesmo plano, sendo deste modo possível que na fase de lua cheia a lua esteja totalmente iluminada encontrando-se por trás da Terra. No entanto, há alturas em que os planos das órbitas da terra e da lua se cruzam, impedindo que a luz do sol ilumine um dos planetas.
Para um observador na Terra, estes movimentos correspondem ao cruzamento da trajetória da lua com a trajetória aparente do sol. Nestes casos, dissemos que ocorre o Eclipse, ou seja, uma ocultação total ou parcial de um astro por interferência de outro. • Para que haja um eclipse é necessário que os três astros (sol, terra e lua) estejam perfeitamente alinhados sobre uma mesma linha.
Um eclipse da lua resulta do alinhamento da Terra entre o sol e a lua, projetando nesta a sua sombra. Se a sombra da terra atingir apenas uma parte da lua, dá-se um eclipse parcial, caso a sombra da terra atinja a totalidade da lua, dá-se um eclipse total.
Durante o eclipse lunar, a terra começa por ocultar uma parte da lua. Depois a zona não iluminada vai aumentando, até que a lua fica totalmente invisível. De seguida, dá-se o processo inverso, até que a lua fica novamente visível.
O eclipse do sol, resulta do alinhamento da Lua entre o sol e a terra, projetando nesta a sua sombra. • As regiões que se encontram na zona da terra onde se projeta a sombra da lua observam um eclipse total. As zonas que se encontram na zona da terra onde apenas se projeta a penumbra, observam um eclipse parcial.
Durante um eclipse solar, começa por haver uma pequena zona de sol ocultada pela lua, depois esta zona vai aumentando até que o sol fica totalmente encoberto, sendo apenas visível o brilho da coroa solar. Assim, de seguida ocorrerá o processo inverso, ficando novamente o sol visível.