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Denotação, Conotação e Polissemia

Denotação, Conotação e Polissemia. Denotação é o significado objetivo da palavra; é a palavra imobilizada em seu estado fixo de dicionário . Conotação é, o significado subjetivo da palavra, decorrente das evocações que a palavra provoca por associação de quem a ouve ou fala . Polissemia.

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Denotação, Conotação e Polissemia

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Presentation Transcript


  1. Denotação, Conotação e Polissemia Denotaçãoé o significado objetivo da palavra; é a palavra imobilizada em seu estado fixo de dicionário. Conotaçãoé, o significado subjetivo da palavra, decorrente das evocações que a palavra provoca por associação de quem a ouve ou fala.

  2. Polissemia O vocábulo amplia seu campo de significação, revelando um procedimento essencial para que se mantenha a vitalidade do idioma – uma renovação chamada polissemia.

  3. Polissemia • A polissemia confere às línguas humanas a flexibilidade de que elas precisam para exprimirem todos os inumeráveis aspectos da realidade. Conseqüentemente, a maioria das palavras são polissêmicas em algum grau.

  4. Ambigüidade • A multiplicidade de sentidos, apresentada pelas palavras, em função do contexto em que são utilizadas, pode gerarambigüidade, que é a propriedade de certas frases que apresentam vários sentidos.

  5. Ambigüidade • A ambigüidade pode ser do léxico, quando certos morfemas léxicos têm vários sentidos:

  6. Ambigüidade Há pelo menos dois sentidos, porque companhia, no caso, pode ter dois sentidos: o de “empresa” (Ele estava na minha empresa) ou de uma “pessoa” (Ele estava comigo). Fala-se então de ambigüidadeléxica.

  7. Ambigüidade • Na frase: • O magistrado julga as crianças culpadas. a) O magistrado julga que as crianças são culpadas? oub) O magistrado julga as crianças que são culpadas?

  8. Ambigüidade A ambigüidade pode se originar do fato de a frase ter uma estrutura sintática suscetível de várias interpretações. Fala-se então deambigüidade sintática ou de homonímia de construção. Assim, a frase “Jorge ama Rosa tanto quanto João” corresponde a: a) Jorge ama Rosa tanto quanto João ama Rosa.b) Jorge ama Rosa tanto quanto ele ama João.

  9. Texto Literário e Texto Não-Literário Elementos que caracterizam o texto literário são: 1. Valorização da forma: 2. Reflexão sobre o real 3. Reconstrução da linguagem 4. Plurissignificação

  10. O texto literário Acrobatismo (Cassiano Ricardo) Parou o vento. Todas as árvoresquiseram ver o salto original.Entãoquedaram-se todas com os seus anéis azuis de orvalhoe os seus colares de ouro teatral,prestando muita atenção.

  11. O texto literário Foi como se um silêncio fofo de veludoComeçasse a passear seus pés de lã por tudo. Nisto uma folha sai, muito viva, de uma rama,e vai cair sem o menor rumorsobre o tapete da grama. É um louva-a-deus lépido e longoque se jogou de um trapéziocomo um pequeno palhaço verdee lá se foi a rodopiaràs cambalhotas no ar.

  12. Linguagem Figurada Criatividade, originalidade e até veiculação do exótico, por meio de recursos estilísticos: Comparação: aproximação de dois seres pela sua semelhança — as características de um são atribuídas ao outro ligadas por um elemento comparativo — como, tal qual, semelhante a, que nem, etc: Paulo é forte como um touro.

  13. Metáfora: comparação mental — dois ou mais elementos comparados em relação a uma qualidade comum — uma representação mental de uma realidade sensível. Raciocínio básico: O leão é forte. Meu amigo é forte. (Fato) Meu amigo é forte como um leão.(Comparação)Meu amigo é um leão. (Metáfora)

  14. Metonímia: Uso de uma palavra em lugar de outra, por um processo de semelhança existente entre elas. Principais casos: a) o nome do autor pela obra – Ler Machado de Assis é complicado.(as obras de Machado de Assis)b) o nome da divindade pela função – Marte entra com força no terceiro milênio.(Marte: Deusa da guerra)c) o continente pelo conteúdo – Tome apenas uma xícara desse chá.(o chá contido na xícara) d) o lugar pelo produto característico – Tomar champanhe em festas é comum. (produto originário da região francesa de Champagne)

  15. e) a causa pela conseqüência – Estão destruindo o verde do País.(as matas)f) o concreto pelo abstrato – O futuro pertence aos jovens. (juventude)g) a marca pelo produto – Ele sempre gostou de coca-cola.(refrigerante à base de cola) h) o efeito pela causa – Sócrates tomou a morte.(veneno)i) o conteúdo pelo continente – As ondas beijavam a areia. (a praia)j) o instrumento pela pessoa – Ele é um bom garfo.(comilão)l) o sinal pela coisa significada – A cruz atingirá o Oriente.(Cristianismo)

  16. Observação – Alguns autores consideram os casos abaixo comosinédoque:a) o todo pela parte – As rodas levam progresso ao Brasil inteiro.(os caminhões)b) o singular pelo plural – O francês é famoso por sua culinária.(os franceses)c) a matéria pelo instrumento – Chegara a hora das cordas.(instrumentos de corda)d) o abstrato pelo concreto – A audácia vencerá sempre. (audaciosos)

  17. Antítese: palavras que se opõem quanto ao sentido: Buscas a morte, eu, a vida; buscas as trevas, eu, a luz. Pleonasmo:repetição de uma idéia, com repetição ou não das mesmas palavras: Resta-me a mim somente um caminho.

  18. Prosopopéia ou personificação: atribuir características animadas ou humanas a seres inanimados ou irracionais:Ontem, as estrelas contavam histórias; hoje, choram mortos.Ironia:dizer exatamente o contrário do que realmente se deseja: A excelente D. Escolástica era mestra na arte de judiar de crianças.

  19. Eufemismo:utilização de formas mais suaves para amenizar expressões que possam chocar o interlocutor: Ficou rico usando os meios ilícitos dentro daquele país. Hipérbole: expressão intencionalmente exagerada, com a finalidade de impressionar o interlocutor. Ele se afogava num dilúvio de e-mails todo final de semana.

  20. Inversão (Hipérbato): inversão da ordem natural da oração – sujeito, verbo, complementos, com a finalidade de enfatizar certas palavras ou expressões: Já da morte o palor me cobre o rosto Álvares de Azevedo Elipse : omissão de um termo, facilmente subentendido: Sairemos mais cedo hoje. (nós)

  21. Paradoxo: antítese levada ao extremo, quebrando-se a lógica, chegando a atingir o absurdo: Amor é fogo que arde sem se ver É ferida que dói e não se sente É um contentamento descontente É dor que desatina sem doer. Camões

  22. Zeugma: omissão de um termo que já apareceu anteriormente: Eles seguem para direita, nós, para a esquerda. Polissíndeto: repetição de uma conjunção, com a finalidade de intensificar o conteúdo. E rola, e rebola, e mexe, e remexe...Assíndeto: ausência do elemento conectivo. Trançou os cabelos, colocou o xale, saiu apressada.

  23. Anáfora: repetição de palavras no início das frases ou dos versos. Tem mais samba no encontro que na espera. / Tem mais samba a maldade que a ferida...Chico Buarque Silepse: concordância que se faz com a idéia e não com a estrutura lingüística. Pode ser: * de gênero: Vossa Majestade mostrou-se preocupado. * de número: O povo assustaram-se com os impostos. * de pessoa: Os brasileiros somos hospitaleiros.

  24. Antonomásia: substituição de um nome próprio por um nome comum, por um apelido ou por um título que tornou a pessoa conhecida. O Poeta dos Escravos(Castro Alves). Apóstrofe: invocação, num chamado. Deus, ó Deus, onde estás que não respondes? (Castro Alves). Gradação: disposição das idéias, numa ordem seqüente para maior ou menor intensidade. Meu caro, para mim, você é um simples roedor. Que digo? Um verme... Menos que isso! Uma bactéria! Um vírus!...

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