1 / 24

Escola Austríaca: por uma economia para além de Keynes

Escola Austríaca: por uma economia para além de Keynes. Introdução cognitiva ao estudo da Escola de Viena Sandro Schmitz dos Santos – Especialista Millenium São Luis – Maranhão – 23 de maio de 2013. 1. Antecedentes históricos 2. Grandes Nomes da Escola Austríaca

Download Presentation

Escola Austríaca: por uma economia para além de Keynes

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Escola Austríaca: por uma economia para além de Keynes Introdução cognitiva ao estudo da Escola de Viena Sandro Schmitz dos Santos – Especialista Millenium São Luis – Maranhão – 23 de maio de 2013

  2. 1. Antecedentes históricos 2. Grandes Nomes da Escola Austríaca 3. Bases teóricas da Escola Austríaca 4. A Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos (TACE) 5. Falando de crises: as causas e os receituários falhos [1929/2008] 6. O Brasil atual e o futuro perigoso... 7. E Keynes estava errado. Sem pretender concluir. Roteiro

  3. Esses três pensadores lançam as ideias originais da Escola Austríaca, mas não estabelecem sua doutrina, tampouco a criam como pensamento sistematizado, contudo já é possível antever vários de seus postulados. • São eles: Juan de Mariana (1536/1624), Richard Cantillon (1680/1734), e, FredericBastiat (1801/1850). Padre Jesuíta Espanhol nascido na cidade de Talavera, em 1536. Ficou famoso por defender que qualquer cidadão pode matar justificadamente seu soberano que crie impostos sem o consentimento das pessoas. Falou também contra a inflação apesar desse termo não ser usado à época, assim como a superestrutura do Estado, defendendo sua redução, além de defender a ideia de subsidiariedade. Os precursores

  4. Sobre tributos e sucesso pessoal: "Ele confisca a propriedade dos indivíduos e a desperdiça, impelido que está pelos vícios, indignos de um rei, da luxúria, avareza, crueldade e fraude. . . . Tiranos, na verdade, tentam prejudicar e arruinar a todos, mas eles dirigem seus ataques especialmente contra os ricos e os homens justos de todo o reinado. Eles consideram o bom mais suspeito do que o mal; e a virtude que lhes falta é a mais temível para eles . . . . Eles expulsam os homens de bem da comunidade sob o princípio de que o que quer que seja exaltado no reino deve ser escondido . . . . Eles exaurem todo o resto - seja através da fabricação de controvérsias para que haja brigas intensas entre os cidadãos, seja através da extração diária de tributos, seja através da criação de guerras atrás de guerras - para que eles não possam se unir contra o tirano”. Sobre o tamanho do Estado: "o rei deveria reduzir seus favores. Não há reino, no mundo com tantos prêmios, comissões, pensões, benefícios, e cargos; se eles todos fossem distribuídos de maneira ordeira, haveria uma necessidade menor de se retirar recursos adicionais do tesouro público ou de outros impostos". Sobre Inflação: "se a moeda sofre uma queda de seu valor legítimo, todos os bens encarecem inevitavelmente, na mesma proporção da queda do valor da moeda, e todas as contas entram em colapso". Juan de Mariana - 1598

  5. Richard Cantillon (década de 1680 - maio de 1734) • Foi Cantillon que desenvolveu uma nova teoria quantitativa da moeda em que: “a inflação ocorria gradativamente e que a nova oferta de moeda tinha um efeito localizado na inflação, efetivamente originando o conceito de moeda não-neutra, ou seja, os destinatários originais da nova moeda gozam de padrões de vida mais altos à custa dos indivíduos posteriores”. • Também admitiu que o aumento dos substitutivos da moeda poderiam afetar os preços ao aumentar a velocidade do dinheiro em circulação [ampliar a base monetária]. Banqueiro e mercador de sucesso, se tornou especialmente famoso por analisar a bolha da Mississipi Company em que foi ameaçado por seu, antes amigo, John Law Economista franco-irlandês autor do “Essai sur la Nature du Commerce en Général” (Ensaio sobre a Natureza do Comércio em Geral), considerado por muito o primeiro tratado de economia política.

  6. “O estado é a grande ficção da qual todo mundo se esforça para viver às custas de todo mundo.” “Os socialistas temem todas as liberdades.” “Não esperar senão duas coisas do Estado: Liberdade e Segurança, e ter bem claro que não se poderia pedir mais uma terceira coisa, sob o risco de perder as outras duas.” “Na esfera econômica, um ato, um hábito, uma instituição, uma lei não geram somente um efeito, mas uma série de efeitos.” “Nós não podemos duvidar que o auto-interesse é o principal motivo da natureza humana. Deve ser claramente compreendido que essa palavra é usada aqui para designar um incontestável fato universal, resultante da natureza do homem, e não um julgamento hostil, como seria a palavra egoísmo”. Claude Frédéric Bastiat, nascido em 30 de junho de 1801 na França, e, falecido em Roma no ano de 1850. Economista, jornalista, e, Deputado Francês. Foi um dos grandes opositores as ideias socialistas em sua origem, tendo em vista que a maior parte de sua obra é publicada pouco antes e durante a Revolução de 1848, momento em que essas ideias se propagam com força na França.

  7. Carl Menger Nascido em fevereiro de 1840 em Neu-Sandez é o fundador da Escola Austríaca. Desenvolveu a Teoria Subjetiva do Valor, ou, Teoria da Utilidade Marginal Decrescente, vinculando-a a satisfação dos desejos humanos. Assim sendo, torna claro que: Preço # Valor Valor = um bem tem valor pois satisfaz uma necessidade, sendo que esse valor deriva da necessidade que não seria satisfeita caso não tivéssemos o bem. Preço = é determinado pelo mercado, vinculado a concorrência e informação do produto. 1 ª Geração

  8. Eugen Böhm Ritter von Bawerk É um dos expoentes da 2ª Geração da Escola. Escreveu sua obra magna “Capital e Juro”durante a década de 1880, obra em que faz uma análise profunda sobre esses mecanismos. Contudo, desconstruiu em sua obra: “Karl Marx and the Close of His System” a Teoria do valor-trabalho de Karl Marx provando a contradição na obra desse autor. Demonstra no transcorrer da obra os diversos pontos de contradição entre o Livro I e o Livro III de “O capital” onde está exposta a Teoria do Valor-Trabalho e as razões pela qual ela não se sustenta, sendo que uma das principais razões para isso o fato de ele desconsiderar a taxa de lucro e os preços de produção. No que se refere a teoria da exploração, essa é desconstruída, pois Marx desconsidera em toda obra o fator TEMPO, essencial para se considerar a exploração e para qualquer cálculo econômico, portanto, insustentável. 2 ª Geração

  9. Ludwig von Mises O Grande Nome da 3ª Geração da Escola Austríaca, e, pode ser considerado o sistematizador da mesma. Autor de diversas obras, dentre as principais podemos citar: “A Ação humana – Um tratado de Economia”, e, “Theory of Money & Credit”, além das famosas “Seis Lições”. Em 1920 publicou o artigo: “O cálculo econômico no sistema socialista”, onde evidenciou a inviabilidade do socialismo por meio do cálculo econômico. Nesse artigo Mises afirma que: “sem mercado, não há formação de preços, e sem formação de preços, não pode haver cálculo econômico, ou seja, se o governo é quem determina os preços, o cálculo econômico não é real. É falso. o mecanismo de formação de preços só é possível mediante as relações de trocas de bens produzidos sob a base de um regime de propriedade privada”. 3 ª Geração

  10. Individualismo Metodológico Subjetivismo Análise de Processo Complexidade => estrutura do capital Heurística positiva Heurística Negativa Bases teóricas

  11. Individualismo Metodológico Apenas o indivíduo possui uma mente; apenas o indivíduo pode sentir, ver, realizar e entender; apenas o indivíduo pode adotar valores e fazer escolhas; apenas o indivíduo pode agir. [Murray Rothbard] À aplicação formal do individualismo metodológico dá-se o nome de Praxeologia. No mundo atual vivemos um processo de desconstrução do indivíduo, a desconstrução do Ego. Bases teóricas

  12. Subjetivismo Para entender o subjetivismo na concepção austríaca temos de entender a ação humana nessa escola. Para Mises: “Ação humana é qualquer ato voluntário praticado com o intuito de se passar de um estado menos satisfatório para um estado mais satisfatório. Toda ação, sendo por definição voluntária, é uma escolha e toda escolha acarreta consequências não apenas no momento em que é feita, mas em uma série de acontecimentos futuros interdependentes, que não têm como ser previstos no instante da escolha”. Ou nas palavras do Professor Ubiratan Iorio: “Ação humana ao longo do tempo sob condições de incerteza genuína”. Bases teóricas

  13. Análise de Processo Toda ação — e, portanto, toda atuação empresarial — tem a capacidade de gerar novas informações de cunho implícito, de natureza ao mesmo tempo prática e subjetiva e que muitas vezes não podem ser expressas. Sendo assim, o conjunto de ações ou atos empresariais induz cada agente a ajustar ou coordenar suas próprias atuações levando em consideração as necessidades, desejos e circunstâncias dos demais agentes, transmitidas pelo processo de mercado por meio de suas atuações. Essa dinâmica, no final das contas, é que torna possível e interessante, de maneira inteiramente espontânea e inconsciente, a própria vida em sociedade. Bases teóricas

  14. Complexidade => estrutura do capital Se enfatiza o estudo da estrutura do capital em detrimento de sua quantidade total, os movimento relativos nos preços são mais importantes do que o estudo do "nível dos preços", o conhecimento e expectativas variam conforme o agente e o sistema de preços é visto como um sistema complexo de adaptação a mudanças frequentes e desconhecidas pelos agentes. Bases teóricas

  15. Heurística positiva Devemos tornar os fenômenos inteligíveis em termos de ação humana proposital, em especial o estudo de planos individuais; traçar conseqüências não intencionais da ação humana; lidar com as conseqüências da passagem do tempo e da imperfeição do conhecimento, como o estudo da inconsistência de planos; desenvolver teorias sobre a aquisição de conhecimento por parte dos agentes; estabelecer as condições para se admitir a existência de uma tendência ao equilíbrio; estabelecer as condições em que ocorrem desequilíbrio, como na teoria de ciclos; construir teorias com relações estruturais entre seus elementos, que dêem conta da diversidade e complexidade do fenômeno estudado. Bases teóricas

  16. Heurística Negativa Paralelamente ao programa positivo, seguimos regras negativas como: não construir teorias que estabeleçam relações causais entre agregados e médias, mas que careçam de base em ações humanas individuais; não construir teorias nas quais as ações humanas são completamente determinadas por situações externas, negando-se alguma autonomia à mente humana; não utilizar teorias que admitem conhecimento perfeito ou otimamente imperfeito; não desconsiderar diversidade individual dos agentes e o realismo das hipóteses (rejeita-se o instrumentalismo metodológico). Bases teóricas

  17. “o dinheiro deve primeiramente ter se originado como um bem diretamente aproveitável antes de se tornar um bem indiretamente aproveitável (i.e., dinheiro)”. [Mises, Theory of Money & Credit] – Teoria da Regressão 1ª fase: boom nas indústrias de bens de capital sob inflação 2ª fase: efeitos-renda 3ª fase: o aperto de crédito (“credit crunch”) 4a fase: recessão 5ª fase: retomada e estabilidade A Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos (TACE)

  18. Crise de 1929 • Criação do FED em 1913 • Criação de políticas de regulação do sistema financeiro em 1926 • Imposição de barreiras a importação na Europa a partir de 1927 • Forte aumento do INTERVENCIONISMO em ambos os lados do Atlântico • Enorme aumento de custos para as empresas • Soluções adotadas pelo governo dos EUA • Impedir ou retardar liquidação de empresas; • Inflacionar ainda mais; • Manter elevados os salários; • Manter os preços altos; • Estimular o consumo e desincentivar a poupança; • Subsidiar o desemprego. • [Rothbard, A grande depressão americana, pp. 61/62] Falando de crises 1929/2008?

  19. A enorme irresponsabilidade governamental na concessão de crédito a população nos mais diversos setores cria uma situação insustentável no médio e longo prazo. O Brasil atual e o futuro perigoso...

  20. A falsa criação de renda: programas de transferência de renda NÃO criam renda, apenas modificam a posição dessa, assim sendo criam uma falsa liquidez no mercado propiciando uma alavancagem financeira que favorece a criação de “bolhas”. • O subsídio ao desemprego desincentiva a produção, ou seja, cria mais empecilhos a produção de renda no país, dificultando ainda mais o processo de criação de riqueza. • O elevado nível de intervencionismo do país provoca mais pobreza ainda, tendo em vista que um empreendedor leva em torno de 119 dias para abrir sua empresa. • A ilusória crença que a proteção do Estado é útil tem custo e pode ser medida. No ano passado consumiu 36.5% do PIB do país. • Apenas nesse sábado os empresários começarão a trabalhar para receberem para si, pois irá terminar o período dedicado ao pagamento de tributos. O Brasil atual e o futuro perigoso...

  21. Enquanto vários países do mundo adotam medidas Keynesianas para sair da crise mundial o mais liberal dos países da América Latina, o Chile, reclamou na semana passada que perdeu dois pontos percentuais de seu PIB no primeiro trimestre que foi de 4.1%, sem abrir mão de suas “terríveis” políticas liberais, sendo de longe o país com o melhor ambiente para investimento da América Latina. E Keynes estava errado, mas sem pretender concluir...

  22. Para sintetizar "A economia não lida com coisas e objetos materiais tangíveis, trata dos homens, suas ações e propósitos.“ (Ludwig von Mises)

More Related