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O PENSAMENTO MÍTICO E O CONCEITUAL

O PENSAMENTO MÍTICO E O CONCEITUAL. FILOSOFIA - MÓDULO 6. O PENSAMENTO MÍTICO E O CONCEITUAL. O falar e o pensar são indissociáveis: Porque o SER é comunicativo, está sempre transmitindo algo ou recebendo. É dever prazeroso a boa comunicação; e para os filósofos é extasiante a dialética.

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O PENSAMENTO MÍTICO E O CONCEITUAL

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Presentation Transcript


  1. O PENSAMENTO MÍTICO E O CONCEITUAL FILOSOFIA - MÓDULO 6

  2. O PENSAMENTO MÍTICO E O CONCEITUAL • O falar e o pensar são indissociáveis: • Porque o SER é comunicativo, está sempre transmitindo algo ou recebendo. É dever prazeroso a boa comunicação; e para os filósofos é extasiante a dialética.

  3. O PENSAMENTO MÍTICO E O CONCEITUAL • O mito era uma fase ou etapa do espírito humano e da civilização que antecedia o advento da lógica ou do pensamento lógico. • Mito e racionalidade coexistem; • Os antropólogos mostraram que, no caso de nossas sociedades, a presença simultânea do conceitual e do mítico decorre do modo como a imaginação social transforma em mito aquilo que o pensamento conceitual elabora nas ciências e na Filosofia. • Coexistem na neurologia e da análise da anatomia e da fisiologia do cérebro humano, mostrando que esse órgão possui duas partes ou dois hemisférios, num deles localizando-se a linguagem e o pensamento simbólicos e noutro, a linguagem e o pensamento conceituais. • a predominância de uma ou outra forma do pensamento depende, por um lado, das tendências pessoais e da história da vida dos indivíduos e, de outro lado, do modo como uma sociedade ou uma cultura recorrem mais a uma do que à outra forma para interpretar a realidade, intervir no mundo e explicar-se a si mesma. (Marx-Zeus-pararaios)

  4. COMO ATUA O PENSAMENTO MÍTICO? • O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma organização da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, Lévi-Strauss se refere a uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama bricolage. (Produz um objeto novo a partir de pedaços e fragmentos de outros objetos)

  5. COMO ATUA O PENSAMENTO MÍTICO? • O mito possui, assim, três características principais: 1. função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. Por exemplo, uma constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as transformou em estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos passados, uma deusa apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo, etc.;

  6. COMO ATUA O PENSAMENTO MÍTICO? 2. função organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de idade, de poder, etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser mantido;

  7. COMO ATUA O PENSAMENTO MÍTICO? 3. função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. Com esse mito, narra-se o modo como os humanos se apropriaram de algo divino (o fogo) e criaram um ritual (o sacrifício de um animal com perfumes e incenso) para conservar o que haviam roubado dos deuses.

  8. COMO ATUA O PENSAMENTO MÍTICO? Como opera o pensamento mítico? • Antes de tudo, pela reunião de heterogêneos. • Em segundo lugar, o mito organiza a realidade, dando às coisas, aos fatos, às instituições um sentido analógico e metafórico, isto é, uma coisa vale por outra, substitui outra, representa outra. • Em terceiro lugar, o mito estabelece relações entre os seres naturais e humanos, seja fazendo humanos nascerem, por exemplo, de animais, seja fazendo os astros decidirem a sorte e o destino dos humanos (como na astrologia), seja fazendo cores, metais e pedras definirem a natureza de um humano (como a magia, por exemplo).

  9. COMO ATUA O PENSAMENTO MÍTICO? • A peculiaridade do símbolo mítico está no fato de ele encarnar aquilo que ele simboliza. Ou seja, o fogo não representa alguma coisa, mas é a própria coisa simbolizada: é deus, é amor, é guerra, é conhecimento, é pureza, é fabricação e purificação, é o humano.

  10. E O PENSAMENTO LÓGICO-CONCEITUAL, COMO AGE? • O pensamento conceitual ou lógico opera de maneira diferente e mesmo oposta à do pensamento mítico. • A primeira e fundamental diferença está no fato de que enquanto o pensamento mítico opera por bricolage (associação dos fragmentos heterogêneos), o pensamento conceitual opera por método (procedimento lógico para a articulação racional entre elementos homogêneos).

  11. E O PENSAMENTO LÓGICO-CONCEITUAL, COMO AGE? • Dessa diferença resultam outras: • um conceito ou uma ideia não é uma imagem nem um símbolo, mas uma descrição; • um conceito ou uma idéia não são substitutos para as coisas, mas a compreensão intelectual delas; • um conceito ou uma idéia são resultado de uma análise ou de uma síntese dos dados da realidade ou do próprio pensamento; • as causas e os efeitos são homogêneos, isto é, são de mesma natureza; • o pensamento lógico submete seus procedimentos a métodos, isto é, a regras de verificação e de generalização dos conhecimentos adquiridos; • Há regras de ordenamento e sistematização dos procedimentos e dos resultados, de modo que um conhecimento novo não pode simplesmente acrescentar-se aos anteriores (como no bricolage), mas só se junta a eles se obedecer a certas regras e princípios intelectuais. • O esclarecimento concebe o abandono gradual dos pressupostos metafísicos e a operacionalização do conhecimento por meio da calculabilidade e da utilidade, redundando num modelo próprio de razão instrumental

  12. Diferença entre Inteligência e Instinto «Instinto» (do latim instinguere, impelir, estimular) vem a ser uma modalidade de ação ou de reação dos seres vivos assim caracterizada: a) destina-se a atender às necessidades vitais de conservação do indivíduo. b) o instinto é a capacidade de agir inata, anterior a qualquer aprendizagem ou domesticação ministrada pelos genitores ou pelo homem. c) Justamente por ser inata, a atividade instintiva repete-se em todos os indivíduos da mesma espécie. d) O animal não tem consciência da finalidade a que se destina a ação instintiva.

  13. Diferença entre Inteligência e Instinto «Inteligência» é a faculdade de conhecer típica dos seres espirituais, ou, no caso que nos interessa,... da alma humana. Uma de suas expressões mais óbvias é a de estabelecer relações entre os objetivos que ela conhece; 2.1. Dependência e independência de circunstâncias particulares: • Sentidos X razão: galinha e o ovo quebrado; 2.2. Domesticação do animal e educação da criança: • o irracional vive exclusivamente no presente: O macaco e a criança; 2.3. Som do animal e linguagem propriamente dita. • O animal irracional não sabe fazer uso dos seus sons independentemente da situação concreta; 2.4. Instrumentos de trabalho... • vem a ser um objeto preparado para a execução fiel de certa tarefa; deve adequadamente corresponder às exigências dessa tarefa;

  14. Diferença entre Inteligência e Instinto 3. Reflexão final 3.1. Já não pode restar dúvida de que a faculdade de conhecer, no homem, possui a propriedade de se emancipar dos dados concretos para formular conceitos abstratos e universais, ao passo que o anima] inferior ao homem fica sempre preso ao objeto singular que lhe ocorre. A filosofia grega distanciou-se gradativamente do pensamento mítico, buscando investigar questões relativas à origem e à natureza do mundo físico.

  15. LINKS • Mito e Razão 1 • Mito e Razão 2

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