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APRENDER LÍNGUAS NA INFÂNCIA DESENVOLVE O CÉREBRO

APRENDER LÍNGUAS NA INFÂNCIA DESENVOLVE O CÉREBRO. Sylvia Helena Palma de Moraes Barros THE KIDS CLUB by Fun Languages. Maio de 2006. Apresentação da palestrante Apresentação dos participantes: Porque esta palestra o interessou?

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APRENDER LÍNGUAS NA INFÂNCIA DESENVOLVE O CÉREBRO

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Presentation Transcript


  1. APRENDER LÍNGUAS NA INFÂNCIA DESENVOLVE O CÉREBRO Sylvia Helena Palma de Moraes Barros THE KIDS CLUB by Fun Languages Maio de 2006

  2. Apresentação da palestrante Apresentação dos participantes: Porque esta palestra o interessou? O que você espera desta palestra? APRESENTAÇÕES

  3. Porque aprender um idioma na infância é melhor? Quais os efeitos do aprendizado de línguas na infância no cérebro? Quais os benefícios e quais os perigos? Inglês em escolas regulares x escolas bilíngües x escolas internacionais – qual a diferença? Qual o papel da escola no aprendizado de idiomas dos seus aluno? ASSUNTOS ABORDADOS

  4. É mais fácil aprender O aprendizado é mais eficiente Maior desenvolvimento mental: de raciocínio de memorização de auto-estima de flexibilidade do cérebro – promove mais conexões cerebrais É muito mais divertido ! PORQUE COMEÇAR CEDO?

  5. IDADE CRÍTICA (teto) o aprendizado de línguas começa a ficar cada vez mais difícil limitações, principalmente de pronúncia PORQUE COMEÇAR CEDO? IDADE CRÍTICA: 10 a 12 anos • O que explica o fenômeno da idade crítica? • Fatores biológicos • Fatores cognitivos • Fatores afetivos • O ambiente e a forma de exposição à língua

  6. No aprendizado de idiomas, é a “porta de entrada” das experiências, e onde estas experiências são transformadas em conhecimento. FATORES BIOLÓGICOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS • LADO DIREITO • criativo, artístico, responsável pelas emoções e pela percepção e construção das línguas. • LADO ESQUERDO • lógico, analítico No aprendizado de idiomas, é onde o conhecimento é SEDIMENTADO.

  7. PORQUE COMEÇAR CEDO? A lateralização do cérebro ocorre na puberdade. No cérebro do adolescente ou do adulto, os dois hemisférios estão separados e são responsáveis por funções distintas. No cérebro das crianças, os dois lados estão interligados. Chamamos este período de: INFÂNCIA = PERÍODO DE APRENDIZADO MÁXIMO • Crianças têm desempenho superior devido à esta maior interação dos dois lados do cérebro.

  8. Estruturas neurais– responsáveis pelo aprendizado de novos conceitos FATORES BIOLÓGICOS • NAS CRIANÇAS: são flexíveis e abertas a novas “descobertas”, sem interferências ou padrões pré-estabelecidos. • NOS ADULTOS:são rígidas e têm conceitos já formados. A comparação dos novos conceitos com os já existentes é feita o tempo todo, tornando o aprendizado de línguas mais lento e mais difícil.

  9. Aparelho fonológico – responsável pela fala e pela pronúncia NAS CRIANÇAS: filtros menos desenvolvidos e hábitos menos enraizados, sendo capaz de reproduzir com perfeição qualquer som de qualquer idioma. NOS ADULTOS: matriz fonológica já sedimentada e “amortecida”, tendo dificuldade para para perceber e produzir sons diferentes aos da sua língua materna. FATORES COGNITIVOS

  10. FATORES COGNITIVOS • Assimilação natural x estudo formal– forma de aprender o novo idioma • ASSIMILAÇÃO NATURAL: desenvolve habilidades da língua através de assimilação natural, intuitiva, espontânea, e INCONSCIENTE. • ESTUDO FORMAL: recebe e acumula informações e as transforma em conhecimento por meio de esforço intelectual e raciocínio lógico, ou seja, de forma CONSCIENTE.

  11. FATORES COGNITIVOS • Assimilação natural x estudo formal – forma de aprender o novo idioma • O ADULTO: consegue lidar bem com conceitos abstratos (gramática), e compara tudo com os modelos que já conhece (interferências) – APRENDIZADO CONSCIENTE • A CRIANÇA: seus modelos ainda estão em fase de construção. Depende de experiências concretas para aprender – APRENDIZADO INCONSCIENTE

  12. FATORES COGNITIVOS • A PROFICIÊNCIA EM UM IDIOMA POUCO DEPENDE DE CONHECIMENTO ARMAZENADO. • DEPENDE, SIM, DO QUE FOI APRENDIDO NA PRÁTICA E CONSTRUÍDO ATRAVÉS DE EXPERIÊNCIAS CONCRETAS. • ISSO EXPLICA A SUPERIORIDADE DAS CRIANÇAS NO APRENDIZADO DE LÍNGUAS.

  13. Alguns fatores de ordem afetiva podem influenciar e até comprometer o aprendizado de adolescentes e adultos. Crianças, livres de bloqueios deste tipo, têm uma capacidade de assimilação maior. FATORES AFETIVOS • Fatores afetivos: • Desmotivação • Falta de auto-confiança • Ansiedade • Perfeccionismo • Medo de errar • Insegurança em lidar com o desconhecido

  14. A assimilação natural de uma língua por crianças só ocorre: COMO SE APRENDE UMA NOVA LÍNGUA • Quando a língua éescutada,ou seja, quando a criança é exposta à língua • Quando a língua é usadadentro de um contexto • Emsituações reaisde uso da língua

  15. CRIANÇAS Lados do cérebro integrados Estruturas neurais flexíveis – sem interferências Aparelho fonológico flexível Aprendizado natural e inconsciente – mais eficiente Fatores de ordem afetiva não influenciam o aprendizado Ambiente e linguagem mais propícios para a assimilação natural do idioma PORQUE COMEÇAR CEDO? • ADULTOS • Lados do cérebro separados • Estruturas neurais fixas – mais interferências • Aparelho fonológico rígido • Aprendizado formal, consciente – mais difícil • Fatores afetivos influenciam o aprendizado • Ambiente propício para o aprendizado formal

  16. Pesquisador: Dr. Rodrigo Collino - Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo - USP Primeira pesquisa sobre aprendizado de idiomas realizada com falantes de língua portuguesa. OS EFEITOS DO APRENDIZADO DE IDIOMAS NO CÉREBRO DAS CRIANÇAS

  17. A pesquisa mostrou que: É o cérebro quem controla a comunicação. O lado esquerdo do cérebro controla as funções da língua, audição e reconhecimento de sons. Adultos bilíngües que aprenderam os dois idiomas na infância apresentam regiões de atividade cerebral igual para ambas as línguas. Quem aprendeu inglês na infância distingue melhor os sons e tem mais atividade neural no cérebro. A BASE BIOLÓGICA DA LINGUAGEM

  18. A BASE BIOLÓGICA DA LINGUAGEM Cérebro de uma pessoa que aprendeu o segundo idioma depois de adulto Cérebro de uma pessoa bilíngüe, que aprendeu dois idiomas na infância Língua 1 Língua 2 Área em comum Primeira língua Segunda língua

  19. A pesquisa mostrou que: Pessoas que aprenderam a segunda língua depois de adultosativam regiões diferentes do cérebro quando vão usar uma ou outra língua. Isso compromete as habilidades nas duas línguas. Pessoas que se tornaram bilíngües na infância ativam AS MESMAS regiões do cérebro quando falam cada língua. Portanto, as habilidades nas duas línguas são as mesmas. Quanto mais cedo aprendemos outra língua, mais a atividade cerebral da nova língua se aproxima da região da língua materna, e melhor usaremos esta outra língua. A BASE BIOLÓGICA DA LINGUAGEM

  20. A pesquisa mostrou que... ... os padrões de atividade do cérebro ao aprender outra língua mudam com a idade: No adulto, as conexões usadas na língua materna ajudam, mas também interferem na hora de aprender outra língua. Nas criançasnão há essa diferença, porque o cérebro está 'novo'. Elas usam as primeiras palavras ao mesmo tempo, então qualquer língua terá a mesma dificuldade. A BASE BIOLÓGICA DA LINGUAGEM

  21. Alguns benefícios de se aprender na infância: Bilíngües que aprenderam as duas línguas na infância têm um nível superior na língua materna do que quem fala apenas uma língua. Além disso, desenvolvem melhor as habilidades intelectuais e podem se tornar mais criativas. A alfabetização dos filhos em mais de um idioma pode parecer confusa para alguns pais, mas para especialistas é uma forma positiva de desenvolver o cérebro das crianças: aumenta as conexões cerebrais, melhora o raciocínio e desenvolve a criatividade. A BASE BIOLÓGICA DA LINGUAGEM

  22. ... O QUE É SER BILÍNGÜE? Bilíngües são pessoas que usam duas línguas com as mesmas habilidades. Sabem ler, escrever e falar em português e inglês, por exemplo, com a mesma capacidade. Não é preciso ser perfeito nas duas línguas para ser bilíngüe, mas é preciso saber se expressar com a mesma facilidade e precisão. MAS, AFINAL DE CONTAS...

  23. Todos nós nascemos prontos para aprender qualquer língua. Linha do tempo da percepção da fala: Até 6 meses: bebês diferenciam contrastes fonéticos e privilegiam sons que estão mais em contato, e começam a perceber só aqueles sons. 6 meses: percepção de vogais específicas. 8 meses: percepção do ritmo da fala. 11 meses: queda na percepção de fonemas que não pertencem à sua primeira língua, e aumento da percepção de sons da língua mãe. FASES MAIS FAVORÁVEIS AO APRENDIZADO

  24. Aprendizagem estatística – a criança aprende os sons aos quais é mais exposta. Pessoas não expostas à língua na infância não conseguem identificar os sons que são diferentes da língua-mãe, mais tarde. Cada som tem uma freqüência, e o cérebro se molda para conseguir perceber as variações da freqüência dos diferentes idiomas. Com o tempo, o cérebro perde a capacidade de distinguir a freqüência do som, e acaba puxando o som para perto de um som que já conhece, confundindo-o. APRENDIZAGEM ESTATÍSTICA

  25. Densidade de matéria cinzenta (DMC) – quantidade de neurônios e conexões presentes no cérebro Quanto mais conexões, mais ágil, criativo e preparado é o cérebro. A proficiência na segunda língua tem influência na DMC na região esquerda, relacionada à língua. As pessoas que tiveram maior DMC tinham adquirido as duas línguas na infância. COMO O CÉREBRO PROCESSA AS LÍNGUAS

  26. Left - inferior parietal region matter density - Grey 0 4 Proficiency in second language matter density - Grey 0 35 Age of acquisition of second language Mechelli et al., 2004 Região parietal inferior esquerda DMC... A aquisição da segunda língua na infância aumenta a DMC Maior Densidade de Massa Cinzenta indica maior concentração de neurônios ! Densidade de Massa Cinzenta (DMC) Proficiência na segunda língua Com a idade, a DMC cai, e com ela a facilidade de aprender línguas. Idade de aquisição da segunda língua

  27. A pesquisa mostrou que: Falantes de português têm dificuldade com alguns sons, como: bed (cama) – bad (mau) PRONÚNCIA • Estes sons são produzidos em freqüências diferentes que as do português, por isso é difícil perceber a diferença, quando não houve contato com estes sons na infância.

  28. O que é... ... uma escola bilíngüe? X ... uma escola internacional? X ... uma escola regular com um programa de inglês de qualidade? QUAL A DIFERENÇA? ENSINO DE INGLÊS NAS ESCOLAS

  29. ESCOLAS BILÍNGÜES XESCOLAS INTERNACIONAIS • ESCOLAS INTERNACIONAIS • O inglês não é objeto de estudo, e sim instrumento de estudo, diariamente. • Grade curricular primordialmente estrangeira. • Todas as matérias são dadas no idioma estrangeiro. • A Língua Portuguesa é mais uma matéria do currículo. • Alfabetização na língua estrangeira primeiro. • Carga horária e calendário estrangeiros. • ESCOLAS BILÍNGÜES • Desenvolvem competência oral e escrita equivalente nos dois idiomas. • O inglês não é objeto de estudo, e sim instrumento de estudo, diariamente. • Grade curricular brasileira. • Todas as matérias são dadas em Português + aulas no idioma estrangeiro. • Alfabetização nas duas línguas, primeiro em Português, depois no segundo idioma. • Carga horária estendida e calendário brasileiro.

  30. O inglês é ensinado como uma matéria, ou seja, é o objeto de estudo. O ensino de inglês em escolas regulares não é regulamentado pelo MEC antes da 5a série do ensino Fundamental. Portanto, até a 4a série, cada escola opta pelo programa inglês que desejar. E aí começam a surgir as questões: Quando começar a introduzir outro idioma? Como? Quem dá as aulas? Que material usar? Qual a carga horária ideal? Como devem ser as aulas? INGLÊS NAS ESCOLAS REGULARES

  31. Algumas respostas... ... As aulas de inglês podem começar aos 3 anos.QUANTO MAIS CEDO, MELHOR!!! ... Uma ou duas aulas de inglês por semana, com duração de pelo menos 45 minutos cada aula. ... O professor deve falar inglês o tempo todo na aula, deve ser devidamente capacitado e treinado, e usar metodologia adequada. ... A alfabetização é feita primeiro em Português. A alfabetização em inglês só deve ocorrer depois, aos poucos, durante o período de 2a à 4a série. INGLÊS NAS ESCOLAS REGULARES

  32. INGLÊS NAS ESCOLAS REGULARES • Resultados de começar cedo, desde que o aprendizado se dê da forma adequada: • Não forma alunos bilíngües, mas forma alunos conhecedores do idioma, e com base sólida para aperfeiçoar seus conhecimentos até atingir o bilingüismo. • Aumenta a atividade cerebral, e a flexibilidade na capacidade de pensar. • Desenvolve as habilidades intelectuais. • Aumenta as conexões cerebrais, melhora o raciocínio e desenvolve a criatividade. • Abre portas para outras culturas. • Aumentam as oportunidades futuras para escolhas profissionais.

  33. INGLÊS NAS ESCOLAS REGULARES • O que se pode alcançar com inglês de qualidade desde a infância na escola: • Excelente capacidade de compreensão. • Boa habilidade oral. • Sólida base e muita facilidade no alcance da proficiência no idioma. • Excelente pronúncia. • Assimilação natural do idioma, que traz benefícios não só de aprendizado, mas também de ordem afetiva, pois aprender o idioma passa a ser associado a algo fácil e prazeroso.

  34. QUAL O PAPEL DAS ESCOLAS NOENSINO DE IDIOMAS? ? Oferecer a seus alunos ensino de inglês de qualidade a partir dos 03 anos (PERÍODO DE APRENDIZADO MÁXIMO), pois é o período ideal para o aluno assimilar naturalmente a língua e todas as suas habilidades. ?

  35. Um método de ensino de inglês para crianças só funcionará se souber: envolver seus alunos de forma que eles aprendam “sem perceber”. criar um ambiente autêntico onde o uso do idioma é necessário ensinar as crianças a gostar do idioma Este é o grande segredo! QUAL O PAPEL DAS ESCOLAS NOENSINO DE IDIOMAS?

  36. QUAL O PAPEL DAS ESCOLAS NOENSINO DE IDIOMAS? • Riscos de expor os alunos à • aulas de inglês sem qualidade: • Crianças absorvem exatamente o que lhes é ensinado. • Instrutores com sotaques, conhecimento limitado da língua ou outros desvios transferem todos os desvios à criança, podendo causar danos irreversíveis ao seu potencial de assimilação. • “É como colocar uma valiosa gema bruta nas mãos de um lapidador aprendiz.”

  37. APRENDENDO INGLÊS NA INFÂNCIA “Explique-me, e eu me esquecerei. Conte-me, e eu me lembrarei. Envolva-me, e eu aprenderei.” Benjamin Franklin

  38. “Tell me, and I forget. Teach me, and I remember. Involve me, and I learn.” Benjamin Franklin APRENDENDO INGLÊS NA INFÂNCIA

  39. “O professor não é aquele que ensina... é aquele que inspira!!!” APRENDENDO INGLÊS NA INFÂNCIA

  40. Dr. Rodrigo Collino – Departamento de Biociências da Universidade de São Paulo – “Ensino Bilíngüe Desenvolve o Cérebro”. Jornal O Estado de São Paulo – 10/10/2005. Schütz, Ricardo. “A idade e o Aprendiz de Línguas” – English Made in Brazil – www.sk.com.br/sk-apre2.html. Online 30/08/2005. Schütz, Ricardo. “O papel das Escolas na erradicação do monolinguismo” – English Made in Brazil – www.sk.com.br/sk-apre2.html. Online 08/08/2001. OEBi – Organização das Escolas Bilíngües de São Paulo – www.oebi.com.br Herbert Putcha - Lingüista autor de livros de metodologia de ensino de inglês para crianças Nancy Rhodes - Rede Nacional de Aprendizado de línguas na Infância, Washington, USA Sylvia Helena P. M. Barros - diretora pedagógica do THE KIDS CLUB by Fun Languages, curso especializado no ensino de inglês para crianças. BIBLIOGRAFIA

  41. APRENDER LÍNGUAS NA INFÂNCIA DESENVOLVE O CÉREBRO MUITO OBRIGADA! Sylvia Helena Palma de Moraes Barros Diretora Pedagógica THE KIDS CLUB by Fun Languages O melhor curso de inglês só para crianças sylvia@thekidsclub.com.br www.thekidsclub.com.br  0800-55-3565

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