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ARTE E ENSINO: DIÁLOGO ENTRE SONORIDADE E VISUALIDADE

ARTE E ENSINO: DIÁLOGO ENTRE SONORIDADE E VISUALIDADE. VINÍCIUS STEIN ORIENTADORA: DAIANE S. STOEBERL DA CUNHA. 1.0 Introdução. Ensino de Arte: falta de vínculos conceituais ou sensoriais entre linguagens.

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ARTE E ENSINO: DIÁLOGO ENTRE SONORIDADE E VISUALIDADE

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  1. ARTE E ENSINO: DIÁLOGO ENTRE SONORIDADE E VISUALIDADE VINÍCIUS STEIN ORIENTADORA: DAIANE S. STOEBERL DA CUNHA

  2. 1.0 Introdução • Ensino de Arte: falta de vínculos conceituais ou sensoriais entre linguagens. • Diálogo entre linguagens a fim de que a fragmentação disciplinar não reflita em uma fragmentação sensorial. • Abordagem das linguagens artísticas – neste caso a visual e musical – de maneira intrínseca, evidenciando suas relações. • Pesquisa vinculada à disciplina de Estágio Supervisionado pra o Ensino Médio. • Formação do Arte-Educador

  3. 1.0 Organização • Pesquisa participante. • Organização – Bibliografia. • Aplicação do o projeto . • Análise dos dados.

  4. 2.0 Ensino de Arte e interdisciplinaridade • Polivalência: a síntese mal elaborada das Artes. • Integração concêntrica: o professor trabalha a partir de sua área dominante e emprega-se de outras linguagens em função da que possui maior conhecimento. • Interdisciplinaridade ou integração alocêntrica: Consiste em explorar os princípios organizadores da gramática da obra de Arte em cada uma de suas linguagens, levando o aluno a perceber o que há de similar e de diferente entre as linguagens artísticas.

  5. 3.0. Projeto na escola: Kandinsky e Schoenberg • Integrando linguagens: Schoenberg e Kandinsky numa abordagem sonoro-visual (STEIN, 2010) resultado do Programa de Iniciação Científica Voluntária. Em síntese verificou-se que os artistas, em seus processos criativos, apreciavam a relação existente entre sons e imagens. Kandinsky entendia que cada cor possuía uma sonoridade própria e ao pintar construía uma analogia entre cores e sons. Da mesma forma, Schoenberg considerava fundamental a presença das cores em suas partituras, compreendendo a analogia entre sonoridades e visualidade no processo compositivo. A partir das proposições desses artistas, a pintura e música passaram a negar seus meios clássicos de representação (o figurativismo e a tonalidade), “uma nova escuta passou a ser demandada: uma escuta musical para as pinturas e uma escuta visual para a música.” (GRANJA, 2006, p.55)

  6. 3.0. Projeto na escola: Kandinsky e Schoenberg • Orientação das professoras Nara Maria Warpechowski Górski e Daiane Solange Stoeberl da Cunha . • Organização do roteiro. Em um determinado momento, poderíamos ainda isolar as Artes individuais como estudos separados, mas tendo sempre em mente que fazemos isso com o propósito de desenvolver acuidades sensoriais específicas. Este seria o período central de estudos. Finalmente, havendo já limpado cada uma das lentes da percepção, voltaríamos a uma reconfiguração de todas as formas de Arte, dentro da obra de Arte total (...). (SCHAFER, 1991, p. 291)

  7. 4.0. Descrevendo e analisando o percurso 4.0. Descrevendo e analisando o percurso 4.1. Primeiro passo: Aquecendo o olhar 4.2. Escutando! 4.3. Compondo a partir das impressões 4.5 Ampliado os conceitos: abstração e atonalismo 4.6 Experimentando a aquarela 4.7. Amarrando as idéias 4.8. Voltando as sonoridades 4.9. Shoenberg e Kandinsky: ligando as pontas 4.10. Compondo novamente 4.11. Apresentando os trabalhos

  8. 5.0. Conclusão • Rigorosidade metódica. • Consultoria das professoras. • Referencial teórico. • Tempo em que a proposta se desenvolveu. • 12 aulas. • Intervenção e replanejamento. • Tempo maior. • A pesquisa no processo de formação docente. • Estágio Supervisionado.

  9. Contemplar a idéia de multissensorialidade implica uma reorientação das atividades artísticas praticadas na escola de modo a evitar que ocorra uma fragmentação dos sentidos tal qual ocorre no âmbito das disciplinas escolares. O ensino de música não pode se restringir apenas ao domínio auditivo, assim como o ensino das Artes plásticas não deve se restringir ao visível, [...] a integração dos sentidos deve prevalecer sobre a divisão das disciplinas. (GRANJA, 2006, p.56)

  10. ARSLAN, Luciana Mourão; IAVELBERG, Rosa. Ensino de Arte; São Paulo: Thomson Learning, 2006. (Coleção ideias em Ação / Coordenadora Anna Maria Pessoa de Carvalho). BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. A imagem no ensino da Arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 2009. BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. Arte-educação: conflitos/acertos.São Paulo: Max Limonad, 1988. BECKS-MALORNY, Ulrike. Wassily Kandinsky – Em busca da abstração. Trad. portuguesa: Maria José Bellino Machado. Lisboa: Ed. Taschen: 2007. BENNET, Roy. Uma breve história da música. Tradução: Maria Teresa Resende Costa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1986. BUORO, Anamelia Bueno. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da Arte na escola. 5.ed. Sao Paulo: Cortez, 2001 Caminhos da abstração. Coordenação de Mirian Celeste Martine e Gisa Picosque. São Paulo: Instituto Arte na Escola, 2010. (DVDteca Arte na Escola – Material educativo para professor-propositor ; 162) GRANJA, Carlos Eduardo de Souza Campos. Musicalizando a escola: música, conhecimento e educação. São Paulo: Escrituras Editora, 2006. KANDINSKY, Wassily. Do espiritual na Arte e na pintura em particular; trad. Álvaro Cabral. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. KANDINSKY, Wassily. Ponto e Linha sobre Plano. São Paulo: Martins, 1997. LIMA, Sonia Albano de. Interdisciplinaridade: uma prioridade para o ensino musical. Revista Música Hodie. Vol. 7, No 1 (2007) MARTINS, Mirian Celeste Ferreira Dias; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, Terezinha Telles M. Didática do ensino de Arte: a língua do mundo, poetizar e conhecer Arte. São Paulo: FTD, 1998 MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Atlas, 2007. OTT, R. W. Ensinando Crítica nos Museus. In: BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos (org.) Arte-educação: Leitura no Subsolo. São Paulo: Cortez, 2005. PEREIRA, Katia Helena. Como usar Artes visuais na sala de aula. 1 ed. São Paulo: Contexto, 2008. PILLOTTO, Silvia Sell DuArte. Auto-retrato. Coordenação de Mirian Celeste Martins e Gisa Picosque. – São Paulo : Instituto Arte na Escola, 2006. (DVDteca Arte na Escola – Material educativo para professor-propositor ; 125) RICHTER, Ivone Mendes. Multiculturalidade e Interdisciplinaridade. In: BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 2007. RIZZON, Flávia Garcia. A música e suas significações. IN: BEYER, Ester; KEBACH, Patrícia …et al. Pedagogia da Música: experiência de apreciação musical. Porto Alegre: Mediação, 2009. ROLLEMBERG, Graziella. Gostar de Arte: Verbetes sobre Arte e cultura. Fundação Cultural de Curitiba: Curitiba, 2000. SCHAFER, M. O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991. STEIN, Vinícius; CUNHA, Daiane S. S. Integrando linguagens: Schoenberg e Kandinsky numa abordagem sonoro-visual. In: XIX Encontro Anual de Iniciação Científica (EAIC), 2010, Guarapuava. v. XIX.

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