340 likes | 444 Views
Elementos de composição. A frágil identidade das tribos urbanas repousa em apenas três elementos comuns. 1) Estética. Roupas, gestos, maquiagem, tatuagem, modificações físicas, gírias, arte, principalmente a música;. 2) Ambiente.
E N D
Elementos de composição • A frágil identidade das tribos urbanas repousa em apenas três elementos comuns.
1) Estética • Roupas, gestos, maquiagem, tatuagem, modificações físicas, gírias, arte, principalmente a música;
2) Ambiente • Local ou cenário onde se reúnem, fazer parte de uma tribo está relacionado com estar com pessoas da mesma tribo;
3) Atitude • Escolha de riscos inclusive nos esportes, na agressividade, nas brigas de rua, no uso de drogas, no sexo etc.
Pressão do ambiente • Agrupamentos sociais urbanos que resultam de pressões do ambiente das metrópoles para se agregar. A violência urbana, por exemplo, empurra e confina as pessoas em shopping centers, pistas de esportes e ambiente similares. Para conviver assim confinadas, as pessoas devem escolher um código social único que elimine as tensões e facilite a interação. É o caso dos skatistas por exemplo.
Nova moralidade • Pouco estruturados, já que não evitando os males sociais originários da maldade inerente ao ser humano, decidem vivê-lo de maneira diferente. Não elegem representantes, mas a liderança emerge informalmente na ousadia, agressividade e astúcia dos formadores de opinião dentro de cada grupo. Estabelecem uma ampla tolerância se considerada a moralidade formal, mas discriminam e excluem quem não faça parte do grupo.
Desesperança • Intolerância externa baseada no exclusivismo, para proteger a integridade do grupo da qual depende a identidade dos participantes e o conformismo, que evita a mobilidade entre os grupos pelo sentimento de que nada há para se conquistar além da experimentação do momento. As pessoas simplesmente permanecem nessas tribos pela falta de esperança de poder obter algo melhor.
Emoção • Mais emoção do que razão, as tribos urbanas não possuem uma agenda política clara, não se expressam por meios convencionais, nem trabalham com um objetivo definido. Há um senso geral de que a sociedade é hipócrita, perversa, destrutiva e reprovável, mas não há qualquer proposta transformadora ou trabalho de desenvolvimento que saibam ou queiram fazer.
Prazer • Motivados por formas de prazer – sem projetos ou objetivos, sem trabalho ou esforço de transformação, tudo nesses grupos se resume na busca perene de uma experiência sensorial positiva e inovadora – como drogados em busca da próxima dose – estes grupos vivem o paradoxo de uma busca coletiva infindável, por experiências individuais e momentâneas.
Satisfação • Dependentes de satisfação imediata, toleram qualquer coisa, menos que a gratificação individual seja impedida. A moral, a ética, os relacionamentos são pautados desta forma: se alguém deseja algo, isto é justo, correto e válido.
Drama • Ambientes de representação, cada tribo tem um enredo para o qual seus participantes se fantasiam e atuam. Muitas vezes esses enredos são copiados de agendas políticas como é o caso dos neo-nazistas e dos skin-heads que andam protestando contra a imigração, por exemplo. Tais enredos podem ser ainda mais dramáticos como os dos góticos ou dos emos.
Identidade • Identidade frágil e mutável, baseada principalmente na estética, no ambiente e nos riscos que assumem; só servem de referência para jovens que emergiram da infância com uma identidade pobre e mal formada, sem valores construídos e que fazem dos poucos e superficiais elementos desses grupos sua identidade provisória.
Anarquia • Resistência às instituições sociais. Embora sem uma proposta para a transformação social, a insistência na prática e na promoção da imoralidade destrói os valores e desestrutura a sociedade. É uma resistência passiva, mas altamente destrutiva.
1. Fator Satisfação • A partir do início da puberdade, o cérebro se refina e com isso perde um terço dos receptores do centro de recompensa do cérebro. O adolescente tem mais dificuldade em se sentir satisfeito e se desestimula com maior facilidade; o resultado é o conhecido aborrecimento, apatia e dificuldade de perseverança.
2. Fator Sociabilidade • O desenvolvimento da sexualidade com a ativação dos hormônios sexuais e a maior capacidade social com o desenvolvimento neurológico fazem com que o adolescente busque maior amplitude em seu relacionamento social, vinculando-se a novos grupos além da família.
3. Fator Razão • A parte do cérebro responsável pelo planejamento, pela capacidade de prever e administrar riscos e conseqüências, acelera seu refinamento a partir do meio da adolescência e é a última a concluir-se - por volta dos 30 anos. Nesse processo, as decisões dos adolescentes são processadas na área do cérebro que administra os sentimentos primários – medo, raiva, euforia etc.
4. Fator Família • O acelerado enfraquecimento dos vínculos familiares e a precipitação da criança na adolescência fazem com que a identidade pessoal, que devia ser fornecida pela vida familiar e pela inclusão em um grupo social mais definitivo, não se complete. É nas tribos urbanas que o adolescente busca a identidade que lhe falta, enquanto completa seu processo de amadurecimento.
5. Fator Identidade • Até o início da adolescência, a criança tem uma identidade familiar, coletiva, ligada aos pais e ao ambiente da família. As grandes transformações do corpo obrigam a pessoa a repensar seu corpo, sua identidade, sua individualidade. A reação é mais tempo no espelho na tentativa de se reconhecer, mais ênfase no corpo, na roupa, na moda, na busca de administrar as mudanças corporais.
6. Fator Tempo • Adolescência vai deixando de ser um termo para designar o período de transformação física e psicológica da puberdade. Hoje, o termo adolescência designa muito mais um comportamento social altamente influenciado pela mídia e determinado pela economia –começa quando o núcleo familiar diminui sua importância e termina quando a pessoa compõe um novo núcleo familiar.
7. Fator Linguagem • O adolescente passa a lidar com o abstrato de um modo que a criança não podia fazê-lo. Torna-se capaz de examinar alternativas e possibilidades que não estão visíveis e passa a conviver com as dubiedades, os significados ocultos, as duplicidades e incongruências. Com isso se torna mais contestador (rebelde?), mais questionador e mais desafiador.
8. Fator Sexo • 1) Explosão hormonal que torna o adolescente pronto e interessado para o sexo; 2) dificuldade e impossibilidade em assumir responsabilidades; 3) deficiência na construção da identidade, inclusive a identidade sexual; 4) intenso, insistente e contínuo apelo da mídia para a exploração sexual inconseqüente, diversificada e abundante - o resultado é o interesse na experimentação sem critério. As tribos oferecem essa possibilidade.
9. Fator Moral • Vivemos em uma sociedade imoral e hipócrita. Quando se despertam para o abstrato e podem ver além das aparências, os adolescentes se chocam com tanta hipocrisia e se decepcionam. Sem haver completado sua identidade, desprovidos de suficiente autocontrole, eles cometem os mesmos pecados, mas decidem fazê-lo às claras.
10. Fator Mobilidade • Maior mobilidade entre as tribos só é evitada pelo conformismo e pela desesperança. Mas a fome de coisas diferentes e novas pode levar o jovem a se vestir, às vezes, como um rapper, outras como skatista e de repente aparecer curtindo uma onda como surfista. Na verdade, uma grande massa de jovens faz sua própria composição de estilos.
1. Serviremos um só Senhor • Serviremos somente a Cristo, somente a ele daremos nossa admiração e respeito.
2. Buscaremos a unidade • Seremos irmãos de todos os que servem a Cristo; não faremos de nossos costumes uma barreira para a unidade da igreja; não buscaremos segmentação.
3. Nosso tesouro estará no céu • Nós teremos nojo até mesmo da roupa manchada pelo pecado e evitaremos além do pecado, até mesmo aquilo que se parece pecado. Ocuparemos nosso coração e nosso pensamento com as coisas que são de cima.
4. Pregaremos a toda criatura • Quando assumimos alianças com grupos de que nossa carne gosta e com isso nos tornamos incapazes de enxergar e condenar o pecado nestes grupos, estamos agindo mal. Quando deixamos de pregar o Evangelho a toda criatura, deixamos de ser verdadeiros salvos por Cristo e filhos de Deus.
5. Valorizaremos o que tem valor • Devemos fazer diferente, buscaremos primeiro, e acima de tudo, o Reino e trataremos de viver conforme a justiça do Reino.
6. Abraçaremos a simplicidade • A Bíblia dá pouca importância ao modo como nós nos vestimos, não porque devemos nos vestir como quisermos, mas porque o vestir não pode ser tão importante para nós. A simplicidade nos permite concentrar nossos esforços naquilo que realmente importa.
7. Aceitaremos a vergonha da cruz • Jesus nos avisou de que o mundo nos odiaria por sermos dele. Qualquer crente que tente evitar o ódio do mundo se afasta de Cristo.