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Aspectos Nocivos da Pecuária Moderna. Adaptado do artigo de José A. Lutzenberger. Created by. Rildo Silveira. rildosilveira@yahoo.com.br Cruzília – MG – Brasil. “Pudésseis viver do perfume da terra e, como uma planta, nutrir-vos de luz”. Gibran Khalil Gibran.
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Aspectos Nocivos da Pecuária Moderna Adaptado do artigo de José A. Lutzenberger Created by • Rildo Silveira rildosilveira@yahoo.com.br Cruzília – MG – Brasil “Pudésseis viver do perfume da terra e, como uma planta, nutrir-vos de luz”. Gibran Khalil Gibran
Na criação intensiva de animais para carne, leite e ovos, muito mais alimento para humanos é destruído do que produzido. As galinhas em seus campos de concentração ou fábricas de ovos, eufemisticamente chamadas de "granjas" são alimentadas com rações "cientificamente equilibradas", consistindo de grãos de cereais, soja, torta de óleo de palma ou de mandioca, muitas vezes com farinha de peixe. Há casos no Brasil onde sua ração contém leite em pó, proveniente da Europa, as colocando então em competição com os humanos porque nós as alimentamos com nossas lavouras. Na agricultura tradicional as galinhas comiam insetos, minhocas, esterco, ervas, capim e restos de cozinha e de colheita, desta maneira aumentando a capacidade de sustento das terras dos agricultores para humanos. Agora elas diminuem essa capacidade.
Nestes esquemas, a proporção da ração empregada e o resultado em alimento humano é próxima de vinte para um. Metade do peso dos animais vivos - penas, ossos, intestinos - não é consumida por nós e também as rações são desidratadas e concentradas com um alto consumo de energia até a concentração máxima de 12% de água, enquanto a carne contém até 80% de água. Nos currais de engorda, as operações mais eficientes usam em torno de 2,2 Kg de ração para obter 1 Kg de peso vivo, sendo que apenas metade disso é aproveitado como alimento humano. Se tratando de gado bovino confinado, como nos "galpões de engorda", a relação é de cerca de cinco vezes maior. O desperdício ainda é pior.
Mais recentemente, algumas das granjas brasileiras "aperfeiçoaram" um pouco esta razão incluindo na ração rejeitos de galinhas abatidas antes, desta maneira forçando-as ao canibalismo. Outro aspecto absurdo disto tudo: as rações "cientificamente equilibradas" não contém nada verde, o mesmo acontece com os porcos. Galinhas e porcos são naturais consumidores de ervas, gramíneas, frutos, nozes e raízes. Além disso, nos campos de concentração de galinhas e fábricas de ovos, assim como nos modernos calabouços de porcos, as pobres criaturas vivem sob condições de estresse que levam à doenças. Para evitar o prejuízo com a morte das aves, usam-se antibióticos.
Tais campos nada têm a ver com maior produtividade para ajudar a salvar a Humanidade da inanição - de fato, esses métodos pioram o problema - mas eles concentram capital e poder pela criação de dependência. Durante a última Guerra Mundial, o governo norte-americano iniciou o sistema de subsídios para a produção de grãos, o qual conduziu a enormes excedentes. Assim, as autoridades da agricultura procuraram um "consumo não humano" para os grãos.
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