1 / 28

Aspectos Climáticos da Viticultura

Aspectos Climáticos da Viticultura. Prof. Dr. Paulo Cesar Sentelhas ESALQ – Universidade de São Paulo. Introdução. Videira. Cultivada de 52 o N a 40 o S Representa cerca de 16% do total de frutas produzidas no mundo (52% na Europa).

precious
Download Presentation

Aspectos Climáticos da Viticultura

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Aspectos Climáticos da Viticultura Prof. Dr. Paulo Cesar Sentelhas ESALQ – Universidade de São Paulo

  2. Introdução Videira Cultivada de 52oN a 40oS Representa cerca de 16% do total de frutas produzidas no mundo (52% na Europa). O tempo e o clima exercem grande influência na cultura, delimitando sua adaptabilidade em diferentes regiões (Zoneamento agroclimático). Além de influência do clima na adaptabilidade da videira a diferentes regiões, o tempo exerce influência no crescimento, desenvolvimento, qualidade dos frutos, fitossanidade e produtividade da videira.

  3. Introdução Videira Cultura de clima temperado (folhas decíduas), porém adapta-se bem a diferentes condições climáticas, desde que haja calor suficiente durante a estação de crescimento. Originária de clima mediterrâneo (Verão quente/seco e Inverno frio/úmido). Necessita de um repouso (redução do metabolismo, fundamental para que as plantas expressem todo seu vigor no novo ciclo vegetativo):  Clima Temperado/Sub-Tropical  FRIO  Clima Tropical/Semi-Árido  DÉFICIT HÍDRICO

  4. Regiões produtoras de Uva no Brasil

  5. Condicionamento climático do repouso em videiras

  6. Influência do Tempo/Clima na produção e qualidade da uva Radiação Solar Efeito indireto por meio da temperatura do ar e do solo. Efeito direto na fotossíntese  produção. Efeito direto na qualidade dos frutos  acúmulo de açúcares (Florescimento e Maturação). Exigência expressa em horas efetivas de brilho solar (insolação): 1200 a 1400 h durante o ciclo

  7. Insolação nas principais regiões produtoras de uva do Brasil

  8. Influência do Tempo/Clima na produção e qualidade da uva Temperatura do ar Efeito direto nas taxas de fotossíntese bruta e líquida  crescimento. Efeito direto no desenvolvimento  fenologia e duração do ciclo. Efeito direto na qualidade dos frutos  acúmulo de açúcares e coloração das bagas. Exigência térmica expressa em termos de graus-dia (Tb = 10oC): Niagara rosada = 1550oCd (Poda-Maturação) Itália/Rubi = 1990oCd (Poda-maturação)

  9. Limites de temperatura do ar para as diferentes fases da videira

  10. Temperatura média do ar nas regiões produtoras de uva do Brasil

  11. Data de colheita e duração do ciclo da videira Itália em diferentes regiões produtoras, considerando-se a poda em maio É principalmente a temperatura do ar que condiciona a variação do ciclo nessas diferentes regiões.

  12. Amplitude térmica média do ar em algumas regiões produtoras de uva do Brasil

  13. Amplitude Térmica mais elevada, favorece a coloração das bagas Amplitude Térmica menor desfavorece a coloração das bagas

  14. Influência do Tempo/Clima na produção e qualidade da uva Precipitação pluviométrica Efeito direto no crescimento e desenvolvimento da videira (poda – maturação)  deficiência hídrica acarreta em redução de produtividade. Efeito direto na fitossanidade  períodos excessivamente chuvosos favorecem doenças. Efeito direto na qualidade dos frutos  períodos excessivamente nublados e com chuva na maturação afeta acúmulo de açúcares e coloração das bagas. Exigência hídrica das videiras – depende do clima e da duração do ciclo: Varia de 500 a 1200 mm/ciclo

  15. P-ETP = -990 mm P-ETP = +28 mm

  16. P-ETP = +215 mm P-ETP = +1144 mm

  17. Petrolina e Jales – Irrigação é necessária para suprir as deficiências hídricas S. M. Arcanjo e Caxias do Sul – Excesso de chuvas favorecem a ocorrência de doenças, como o míldio e a antracnose

  18. Influência do Tempo/Clima na produção e qualidade da uva Velocidade do vento Efeitos benéficos  transpiração, suprimento de CO2  Fotossíntese. Efeitos desfavoráveis (ventos excessivos)  danos mecânicos, aumento excessivo da transpiração, queda de flores e frutos  redução de produção. Quando sob condições de ventos excessivos, recomenda-se o uso de quebra-ventos naturais (árvores) ou artificiais (telas), com permeabilidade de 40 a 50% e altura (H) maior do que a do parreiral.

  19. Quebra-ventos artificial Quebra-ventos natural

  20. Resultados experimentais em Jundiaí demonstraram que a utilização de um QV artificial de 4m de altura e permeabilidade de 40% reduziu a velocidade do vento e aumentou a produção da videira Niagara rosada em cerca de 22%

  21. Direção do vento 1,4 Produtividade 1,2 solo UR Tar Distância do QV (*H) 4 8 12 16 20 24 ET 0,8 Vel. vento 0,6 Efeito do uso de QV no microclima, na umidade do solo e na produtividade vegetal 0,4 QV

  22. Influência do Tempo/Clima na produção e qualidade da uva Umidade Relativa Afeta a taxa de transpiração das plantas e de evapotranspiração do parreiral  < UR, > e, > ET. Aumento excessivo da ET pode ocasionar deficiência hídrica, caso a umidade do solo seja baixa. Efeitos diretos sobre a fitossanidade dos parreirais  alta umidade favorece uma maior duração do período de molhamento foliar (DPM)  condicionador das principais doenças da videira (Míldio, Antracnose e Manchas foliares). Em função disso, espera-se mais problemas fitossanitários nas regiões Sul e Sudeste do que na região NE

  23. Umidade relativa média do ar em algumas regiões produtoras de uva do Brasil

  24. Aplicações da Agrometeorologia na Viticultura

  25. Uso dos graus-dia para planejamento poda-colheita Uva Itália CT = 1990oCd e Tb = 10oC Local: Petrolina, PE OBS: repouso por deficiência hídrica por 20 dias

  26. Estimativa da ETc da videira para manejo da irrigação Exigência hídrica das videiras – depende do clima e da duração do ciclo: Varia de 500 a 1200 mm/ciclo ETc = ETo * Kc ETo = Evapotranspiração de referência, podendo ser calculada por vários métodos Adaptado do Boletim 56 da FAO (Allen et al., 1998)

  27. Sistema de recomendação de pulverizações para a videira Sistema Fenológico-Ágrometeorológico para controle do míldio Pulverizações preventivas: brotação, floração e na formação do cacho Pulverizações curativas: Tmin > 10oC e 3 dias seguidos com chuva acumulada > 10mm Sistema Pluviométrico para controle do míldio, manchas das folhas e antracnose Pulverizações: sempre que a chuva acumulada > 20 mm OBS: Resultados obtidos na videira Niagara rosada, em Jundiaí, mostraram que esses sistemas possibilitaram reduções de 40 a 50% no número de pulverizações, quando comparados ao sistema convencional (pulverizações a cada 7 dias)

  28. FIM

More Related