80 likes | 327 Views
Creio na Comunhão dos Santos. 1. O que significa comunhão dos santos. 1. Definição Essa expressão indica em primeiro lugar a comum participação de todos os membros da Igreja nas coisas santas: a fé, os sacramentos, os carismas e outros dons espirituais.
E N D
O que significa comunhão dos santos 1. Definição • Essa expressão indica em primeiro lugar a comum participação de todos os membros da Igreja nas coisas santas: a fé, os sacramentos, os carismas e outros dons espirituais. • Na raiz da comunhão está a caridade que “não é interesseira” (1Cor 13, 5), mas estimula o fiel a “por tudo em tudo em comum” (At 4, 32), até os próprios bens materiais a serviço dos mais pobres.
O que significa comunhão dos santos • Essa expressão designa também a comunhão entre as pessoas santas, ou seja, os que pela “graça” estão unidos a Cristo morto e ressuscitado. • Alguns são peregrinos na terra; outros, tendo deixado esta vida, estão se purificando, ajudados também pelas nossas orações; outros, enfim, já gozam da glória de Deus e intercedem por nós. • Todos juntos formam em Cristo uma só família, a Igreja.
Bens espirituais 2. A comunhão dos bens espirituais • A comunhão na comunidade primitiva era descrita em cinco aspectos: • Comunhão de fé. É a comunhão de fé da Igreja recebida dos apóstolos. É um tesouro que se enriquece, enquanto é compartilhado entre todos aqueles que aderem à proposta de Jesus Cristo.
Bens espirituais • Comunhão dos sacramentos. De modo particular, a eucaristia, sacramento que leva à comunhão com Cristo ao seu ponto culminante. • Comunhão dos carismas. São dons do Espírito Santo para favorecer a edificação e o bem comum da Igreja. • Comunhão de bens (cf. At 4, 32). Desprendimento para partilhar os próprios bens com os mais necessitados. • Comunhão da caridade. Síntese da profunda solidariedade com todas as pessoas. É a máxima expressão da comunhão dos santos: “Se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele” (1Cor 12, 26).
Igreja do céu e Igreja da terra 3. A comunhão da Igreja do Céu e da Terra • Essa comunhão se manifesta, em primeiro lugar, com a “intercessão dos santos”. • Eles “não ocupam o lugar de Jesus Cristo”, único mediador entre Deus e a humanidade (cf. 1Tm 2, 5). • Na realidade, os santos nos ajudam com suas “preces e vida virtuosa”. Oferecem tudo de bom que realizaram na história pela nossa salvação: • “Não chorem. Eu serei mais útil depois de minha morte e vos ajudarei mais eficazmente do que em vida” (São Domingos de Gusmão). • “Passarei o meu céu a fazer o bem sobre a terra” (Santa Teresinha).
Igreja do céu e Igreja da terra • A comunhão entre a Igreja do céu e da terra também implica comunhão com os defuntos. • É a realidade do “purgatório” (cf. Mc 12, 45). Rezar pelos mortos para que eles sejam libertados de seu pecados. • Existe também existe a reciprocidade: as pessoas em processo de purgatório podem interceder por nós. É o poder de intercessão dos justos que já morreram em favor dos vivos (cf. 2Mc 15, 11-16). • Em suma, “os filhos de Deus” formam uma só família”, uma só Igreja.