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Desafios e Perspectivas no SUS Implantação e implementação de vacinas

Desafios e Perspectivas no SUS Implantação e implementação de vacinas. Estado da Bahia – Diretorias Regionais de Saúde – Macro Regionais. Municípios : 417 Diretorias Regionais de Saúde : 31 Macro: 09 Micro: 29 População Geral: 14.637.500 (IBGE 2009)

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Desafios e Perspectivas no SUS Implantação e implementação de vacinas

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Presentation Transcript


  1. Desafios e Perspectivas no SUS Implantação e implementação de vacinas

  2. Estado da Bahia – Diretorias Regionais de Saúde – Macro Regionais • Municípios : 417 • Diretorias Regionais de Saúde : 31 • Macro: 09 • Micro: 29 • População Geral: 14.637.500 (IBGE 2009) • Comitês Estaduais: Influenza, Hepatites Virais e do Programa de Imunizações • Centro de Distribuição, Estoque de Imunobiológico – CEADI – 01 • Centro de Referência de Imunobiológicos e Eventos Adversos Pós-Vacinais: 02 • Salas de Vacinas no CNES: 3.053 cadastradas • Unidades Sentinelas: (SRC - 53, Influenza 02); • Centro de Testagem Hepatite B - 12

  3. Agenda

  4. Campanhas Nacionais de Vacinação Propostas de datas • Influenza - 24/04 a 07/05 • Poliomielite - 1ª etapa - 12/06 • - 2ª etapa - 14/08

  5. Implantação da vacina Meningocócica C ( conjugada) Janeiro 2010 Implantação da vacina Pneumocócica 10 valente Início de Abril 2010 Implantação da vacina Influenza A H1N1 Março 2010

  6. DOENÇA MENINGOCÓCICA BAHIA, 2008 - 2009* 2008 119 CASOS 26 ÓBITOS SOROGRUPADOS 79 (66,4%) 68 SOROGRUPO C (86%) 10 SOROGRUPO B (12,7%) 01 SOROGRUPO Y (1,2%) 2009 178 CASOS 48 ÓBITOS SOROGRUPADOS 124 (70%) 114 SOROGRUPO C (92%) 09 SOROGRUPO B (7,3%) 01 SOROGRUPO Y (0,8%) * Dados até S.E. 48

  7. CASOS, INCIDÊNCIA*, ÓBITO E LETALIDADE ** DA DOENÇA MENINGOCÓCICA POR FAIXA ETÁRIA, BAHIA, 2009* Fonte: BANCO PARALELO / DIVEP / SESAB *Dados até SE 48

  8. COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA DA DOENÇA MENINGOCÓCICA SOROGRUPO B E C BAHIA, 2002 – 2009* /100.000 hab FONTE: SINAN-W/BANCO PARALELO/DIVEP *Dados até S.E. 48

  9. DIAGRAMA DE CONTROLE DE DOENÇA MENINGOCÓCICA POR SEMANA EPIDEMIOLÓGICA, BAHIA – 2009* Fonte: Banco Paralelo/Copim/SESAB * Dados preliminares até S.E. 48

  10. Fonte: Banco Paralelo/Copim/SESAB * Dados preliminares até S.E. 48

  11. 2008 56 CASOS 26 ÓBITOS SOROGRUPADOS 46 (82%) 41 SOROGRUPO C (89,1%) 05 SOROGRUPO B (11%) 2009 100 CASOS 24 ÓBITOS SOROGRUPADOS 72 (72%) 68 SOROGRUPO C (94,4%) 04 SOROGRUPO B (5,6%) DOENÇA MENINGOCÓCICA MUNICÍPIO DE SALVADOR, 2008 - 2009 *Dados parciais até S.E. 48 * Dados parciais até S.E. 48

  12. CASOS, INCIDÊNCIA*, ÓBITO E LETALIDADE ** DA DOENÇA MENINGOCÓCICA POR FAIXA ETÁRIA, SALVADOR, 2009* Fonte: SINAN NET / DIVEP / SESAB *Dados até SE 48

  13. Diagrama de Controle de Doença Meningocócica por Semana Epidemiológica,Salvador - Bahia, 2009 Fonte: Banco Paralelo/Copim/SESAB * Dados preliminares até S.E. 48

  14. Coeficiente de Incidência * e Número de Casos de Doença Meningocócica por Distrito Sanitário, Salvador - BA, 2009 ** Fonte: Banco Paralelo/Copim/SESAB * Por 100 mil habitantes ** Dados preliminares até S.E. 48

  15. MUNICÍPIOS COM MAIOR INCIDÊNCIA DE DOENÇA MENINGOCÓCICA NA BAHIA EM 2009 Em 43 municípios ocorreram casos de Doença Meningocócica com as maiores incidências em: • Nazaré (4ª Dires — Santo Antônio de Jesus) 10,9/100 mil hab (03 casos); • Iguaí (14ª Dires - Itapetinga) 10,2/100 mil hab (03 casos); • Porto Seguro (8ª Dires – Eunápolis) 9,8/100. mil hab (12 casos) • Formosa do Rio Preto (25ª Dires – Barreiras) 9,0/100 mil hab (02 casos); • Antônio Cardoso e Terra Nova (2ª Dires— Feira de Santana) ambos com 7,9/100mil habitantes (01 caso);

  16. Objetivos Objetivo Geral no ano de implantação da vacina: Controlar o aumento de casos de Meningite Meningocócica tipo C no Estado por meio da vacinação de crianças com 2 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Objetivo Geral após a implantação da vacina Controlar o aumento de casos de Meningite Meningocócica tipo C no Estado por meio da vacinação de crianças com 2 meses até 1 ano, 11 meses e 29 dias de idade por meio da incorporação desta vacina no calendário estadual de vacinação da criança.

  17. Objetivos Específicos • Aprimorar a gestão de rede de frio; • Disponibilizar vacinas adquiridas pelo Governo do Estado da Bahia • Disponibilizar os insumos de forma complementar (Instrução Normativa número 2, de 30 de janeiro 2003);

  18. Objetivos Específicos • Garantir os mecanismos necessários para investigação, diagnóstico, acompanhamento e elucidação dos casos de eventos adversos graves associados às aplicações de imunobiológicos; • Realizar treinamentos e atualizações para profissionais de enfermagem dos municípios na perspectiva de desenvolver as boas práticas em vacinação; • Organizar o registro de dados e alimentar o sistema de informação SI-PNI, SI-EAPV;

  19. Objetivos Específicos • Assessorar as equipes de vigilância epidemiológica das SMS na condução das investigações e condutas nos casos de eventos adversos pós-vacinal; • Acompanhar e avaliar todos os processos de trabalho: Planejamento local, Execução, Monitoramento/Supervisão dos Serviços com oferta de imunobiológicos utilizados no SUS; • Ampliar e aquilatar as parcerias na perspectiva de apoiar e contribuir em todos os processos de trabalho

  20. Vacina Meningocócica C conjugada Inclusão da vacina contra Meningite Sorogrupo C no calendário básico da criança:

  21. População do Estado: Menor 1 ano: 273.510 população IBGE 2009 1 a 4 anos de idade: 1.109.510 população IBGE Total a ser vacinada: 1.383.020 menores de 5 anos.

  22. EstratégiaNo primeiro momento, a estratégia que será adotada é de mobilização ‘’Vacina Bahia’’ prevista para ocorrer nas Unidades Básicas de Saúde e/ou Estratégia de Saúde da Família, definida pelas Secretarias de Saúde dos Municípios, desde que este serviço tenha e desenvolva ações de atenção à criança e tenha instituído na fase de preparação da mobilização “Vacina Bahia”, um núcleo técnico de apoio à vacinação em estabelecimentos cadastrados no Cnes.

  23. Estratégia Cada Município e Distrito constituirão os Núcleos Técnicos com propósito de conduzir o treinamento de pessoal, acompanhar os processos de trabalho e gerenciar as ações de vacina em cada área com oferta de vacina.

  24. Estratégia Os Cries serão o apoio técnico para Salvador e municípios vizinhos. “Vacina Bahia” terá seu inicio em: janeiro 2010 Manutenção dessa estratégia: Até Junho 2010 Período final da estratégia: 30 de dezembro 2010

  25. Construção de cenários:segundo cronograma de vacinação

  26. Vacinas Pneumocócicas • As vacinas polissacárides capsulares pneumocócicas estão licenciadas no mundo desde 1977 BRASIL • A pneumocócica 23-valente – incorporada pelo MS em 1992 nos CRIE • 1999 passa a compor a Campanha Nacional do Idoso em indivíduos asilares (Crianças menores de 2 anos não têm boa resposta à vacina polissacarídica 23-valente (VPP23V).1 • A vacina pneumocócica 7-valente - incorporada pelo MS em 2001 nos CRIE. • A vacina pneumocócica 10-valente será incorporada em 2010, na rotina de vacinação em todo país, para imunizar crianças menores 2 anos (1) [WHO, 2008]. WHO. Worldwide progress in introducing pneumococcal conjugate vaccine, 2000-2008. Wkly Epidemiol Rec. 2008; 43: 388-92.

  27. Sorotipos do Pneumococo • Distribuição dos 13 sorotipos capsulares do Streptococos pneumoniae mais freqüentes no Brasil, 2000 a 2008 Fonte: GT-Pneumonias - COVER/ CGDT/ DEVEP/ SVS/ MS

  28. Grupo Etário Prioritário para a Introdução da Vacina • 76,5% das cepas isoladas foram encontradas em crianças menores de 5 anos com meningite.1 • < de 2 anos, a incidência média anual de meningite foi de 5,9 casos/100.000 habitantes. • < de 1 ano a incidência média anual de meningite foi de 9,5 casos/100.000 habitantes.2 • A letalidade média para estas duas faixas etárias foi 33 e 34%, respectivamente.2 • No período de 2000 a 2008 das 7.129.291 internações por pneumonias 45% foi em < de cinco anos.3 • O pneumococo vem se apresentando como principal causador de infecções em neonatos e em crianças até 2 anos de idade. 1 Brandileone MC et al. Appropriateness of a Pneumococcal Conjugate Vaccine in Brazil: Potential Impact of Age and Clinical diagnosis, with Emphasis on Meningitis. JID 2003; 187:1206-12. 2 Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância Sanitária, Coordenação de Vigilância de Doenças Respiratórias e Imunopreveníeis, 2009. 3 Ministério da Saúde, Sistema de Informação Hospitalares do SUS, 2009

  29. Uso com Outras Vacinas Informações contidas na bula: • Pode ser administrada concomitantemente com qualquer uma das seguintes vacinas monovalentes ou combinadas [incluindo DTPa-HBV-IPV/Hib e DTPw-HBV/Hib]: vacina contra difteria-tétano-pertussis acelular (DTPa), vacina contra hepatite B (HBV), vacina inativada contra poliomielite (IPV), vacina contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib), vacina contra difteria-tétano-pertussis de célula inteira (DTPw), vacina contra sarampo-caxumba-rubéola (MMR), vacina contra varicela, vacina conjugada meningocócica do sorogrupo C (conjugada com CRM197 e TT), vacina oral contra poliomielite (VOP) e vacina contra rotavírus.1 • Não há estudos que indicam que a vacina pode ser administrada simultaneamente com a Febre Amarela – F. A. Recomenda-se priorizar a vacinação contra a F. A. em áreas de potencial risco e adiar a vacinação da pneumocócica 10v respeitando-se o intervalo de 30 dias após a administração da F. A. 1[Bermal, 2009; Chevallier, 2009; Knuf, 2009; Wysocki, 2009].A referência completa está no final do Informe

  30. Uso com Outras Vacinas A administração simultânea da pneumocócica 7v com a DTPa está associado com o aumento de temperatura, principalmente após as doses de reforço. O mesmo é sugerido para a vacina 10-valente (conjugada). A administração profilática de antipiréticos antes ou imediatamente após a administração da vacina pode reduzir a resposta imune as vacinas pneumocócicas, porém a relevância clínica dessa observação continua desconhecida. Recomenda-se o uso profilático de antitérmicos somente em crianças que apresentem temperatura superior a 38ºC após a vacinação.

  31. Registro das Doses Aplicadas • O novo Sistema contemplará a vacina pneunocócica 10-valente (conjugada) no campo calendário de vacinação infantil. • No Sistema atual o registro será feito no campo outros imunobiológicos.

  32. Influenza A H1N1 • Manter o funcionamento da infraestrutura dos serviços de saúde • Diminuir a morbimortalidade

  33. População Alvo Grupos a serem vacinados em ordem de prioridade: Vacina Influenza inativada AH1N1 Trabalhadores de saúde Gestantes População com doenças crônicas de base População indígena Crianças saudáveis >6meses até 2 anos de vida Adultos saudáveis de 20 a 29 anos

  34. Construção de cenários:segundo cronograma de vacinação

  35. “Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados” Autor desconhecido. 2010 com muita luz!

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