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CUIDANDO DA VOZ. IDENTIFIQUE UM POSSÍVEL PROBLEMA DE VOZ. Assinale os itens em que sua resposta é positiva:. Você tem ou já teve algum problema de voz? Alguém já comentou que sua voz é diferente e você entendeu o comentário de forma negativa? Você acha que sua voz combina com seu corpo?
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Assinale os itens em que sua resposta é positiva: • Você tem ou já teve algum problema de voz? • Alguém já comentou que sua voz é diferente e você entendeu o comentário de forma negativa? • Você acha que sua voz combina com seu corpo? • Você acha que sua voz combina com sua personalidade? • Você gosta do som da sua voz gravada? • Você acha que sua voz é rouca, fina, grossa, fraca ou forte demais? • De manhã sua voz é rouca ou fraca?
Você fica rouco frequentemente? • Você usa sua voz de forma intensiva? • Você grita demais? • Você fala demais ao telefone? • Sua voz fica rouca ou fraca após um dia de trabalho? • Você sente falta de ar durante a fala? • Você faz força para ser ouvido? • As veias ou os músculos do pescoço saltam enquanto você fala? • Sua voz some ou muda repentinamente de tom?
Sua voz quebra, some ou desafina quando você canta? • Você fuma há muito tempo ou em grande quantidade? • Você toma bebidas alcoólicas destiladas diariamente? • Você tem alergia respiratória ou resfriados constantes? • Você tem azia, queimação no esôfago ou refluxo gastresofágico? • Você apresenta alguns desses sintomas na laringe: pigarro, coceira, ardor, dor, sensação de garganta seca, queimação, aperto ou bolo na garganta? • Você se automedica quando tem problemas de voz?
Até4itens: verifique o que pode ser feito para reduzir essa marca. 6ou mais itens: procure um especialista e peça orientação. Sua voz é muito importante e sua saúde vocal pode estar correndo um sério risco! (Adaptado de BEHLAU & REHDER, 1997)
Fator importante: traço da personalidade. • Transmite palavras, mensagens e sentimentos. • É responsável por um dos tipos de interação humana. • Fala X Voz.
Se fecham, com esforço, quando fazemos força ou levantamos pesos; • Ficam abertas quando respiramos ou estamos em silêncio.” • (BEHLAU, DRAGONE, NAGANO, 2004) • O som da voz é produzido pela passagem do ar que sai dos pulmões durante a expiração e passa pelas pregas vocais fazendo com que elas se aproximem e vibrem. Depois, esse som sofrerá modificações ao passar pelo trato vocal projetando-se para o ambiente.
As alterações vocais podem ser causadas pelo uso inadequado da voz, gerando ou não lesões, ou se desenvolver independentemente desse fator. As mais comuns entre os professores são:
Pólipos vocais - Etiologia desconhecida - Associados a trauma ou hemorragias - Tratamento com Microcirurgia
Edema de Reinke • Mais frequente no sexo feminino em tabagista • - Associado ao Hipotireoidismo e ao abuso vocal
Carcinoma Laríngeo • Radioterapia • Cirurgias • - Reabilitação Fonoaudiológica
Nódulos vocais • - Mais comum em • Crianças e mulheres jovens • - Fonoterapia • - Cirurgia em casos raros • - Associado ao abuso vocal
Existem ainda as alterações estruturais mínimas que são de origem congênita e tendem a se manifestar apenas quando a voz é solicitada de forma mais intensa: assimetria de laringe, cisto vocal, sulco vocal e vasculodisgenesia.
Voz rouca por vários dias • Voz mais rouca na sexta-feira e de boa qualidade após o descanso no fim de semana • Dor ou desconforto na área do pescoço • Fadiga Vocal • Diminuição do volume da voz, gerando esforço para conseguir falar mais alto ou gritar (pregas vocais se batem) • Voz mais grave (grossa) do que no início da profissão
Voz mais rouca na sexta-feira e de boa qualidade após o descanso no fim de semana • Dificuldade de cantar • Pigarro constante (pregas vocais se batem) • Falhas na voz • Tosse seca persistente (pregas vocais se batem) • Ardência na garganta • Sensação de corpo estranho (“bolo” na garganta)
Profissionais envolvidos • Otorrinolaringologista • Fonoaudiólogo
Hidratação vocal: evita ou reduz a quantidade de muco viscoso e a sensação de garganta seca. Aconselha-se beber de 8 a 10 copos de água por dia, em pequenos goles, em temperatura ambiente. • Cigarros: deixa a voz mais grossa, cansada e limita a respiração. A nicotina depositada nas vias aéreas podem ocasionar lesões malignas ou benignas. • Bebidas alcoólicas: provocam sensação de relaxamento e irritação do aparelho fonador, principalmente as bebidas destiladas.
Alimentação: deve ser adequada com predomínio de grãos, frutas e verduras, sem abusos de gorduras ou consumo de um só tipo de alimento. Para o aparelho fonador, deve-se evitar comer alimento de difícil digestão, principalmente à noite, pois eles podem ocasionar problemas digestivos, como o refluxo gastresofágico. • Alimentos derivado do leite produz muito muco, gerando grande quantidade de pigarro. • Alimentos diuréticos como sucos de limão e laranja, ressecam a mucosa e devem ser evitados em pessoas que queixam de garganta seca. • Maçã: além de nutritiva e adstringente, ou seja, limpa parte do trato vocal responsável pela ressonância. O processo de sua mastigação proporciona ainda relaxamento da musculatura envolvida e melhora a articulação para a fala.
Balas, pastilhas e sprays orais: tendem mascarar algumas sensações que são sinais de alterações vocais, pois possuem efeito anestésico. Devem ser utilizados apenas com indicação médica. • Antibióticos, sprays nasais, diuréticos, hormônios, tranquilizantes: quando administrados incorretamente, provocam efeitos e reações colaterais que podem comprometer a voz. Indica-se utilizar medicamentos prescritos pelo médico. • Mudanças de temperatura: ingerir alimento ou bebida muito quente e respirar ar muito frio, ou vice-versa, ocasionam uma mudança vascular que pode levar momentaneamente a uma baixa imunidade, causando edemas nas mucosas, aumento de secreção de muco ou até processos inflamatórios.
Exercícios físicos: são benefícios para o condicionamento físico, reduzem o estresse e as tensões e favorecem o relaxamento do corpo. As melhores atividades para o professional da voz: natação, ioga, caminhada e exercícios de alongamento. • Vestuário: evitar roupas apertadas na cintura para não comprimirem o diafragma e as golas muito firmes no pescoço para não tencionarem a laringe. Usar sapatos de saltos baixos ou médias para permitirem maior apoio e equilíbrio postural. • Postura corporal: deve-se procurar uma postura de equilíbrio, livre de tensões desnecessárias que interferem no livre movimento do corpo da região cervical e no pleno funcionamento da musculatura laríngea.
Respiração: deve estar coordenada com a fala, evitando tensões musculares na laringe. A respiração oral e o ronco são prejudiciais à saúde vocal. • Período pré-menstrual, primeiros dias de menstruação e gestação: distúrbios vocais são observados. Por isso, as mulheres devem evitar o abuso vocal nessas ocasiões.
Competição sonora: feche as janelas, peça silêncio, articule melhor as palavras, reduza a velocidade de fala. • Pigarrear: o hábito desnecessário de raspar a garganta pode se tornar desnecessário e lesivo, uma vez que as pregas vocais se tencionam de forma exagerada. • Gritar: ato que machuca as pregas vocais pela tensão e atrito exagerados. Fale mais pausadamente e se aproxime do interlocutor. • Atividades extras: nos momentos fora da sala de aula procure ficar de repouso vocal ou utilizar a voz de forma reduzida.
MUITO OBRIGADA! Rebeca Concetta de Carvalho Godinho rebeca.godinho@educacao.mg.gov.br Ilustração e montagem: Alexandre Cunha cunha.aleh@gmail.com
BEHLAU M, DRAGONE MLS, NAGANO L. A voz que ensina. O professor e a comunicação social em sala de aula. Rio de Janeiro: Revinter; 2004. • Cartilha Saúde e Comportamento Vocal do Professor. Programa de Saúde Vocal do Professor. Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional. Governo de Minas. Gestão Aécio Neves. • BEHLAU, M & REHDER, M. I. Higiene vocal para o canto coral. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. • Vídeo 1.: Experimento casero respiración pulmonar. Abril, 2011. Youtube. Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=0NoUnOcYvNA> Visto em 08 outubro, 2012. • Vídeo 2.: estroboscopia do Laringe Digital Computadorizada Rígido. Janeiro, 2009. Youtube. Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=DwTjSTHl5QE> Visto em 08 outubro, 2012. • Vídeo 3.: Nódulos vocais. Janeiro, 2011. Youtube. Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=p7nfqxdDbWI> Visto em 08 outubro, 2012.
Vídeo 3.: Nódulos vocais. Janeiro, 2011. Youtube. Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=p7nfqxdDbWI> Visto em 08 outubro, 2012. • Figura 1.: O canto do canto. Disponível em <http://ocantodocanto.blogspot.com.br/2007/08/curiosidades.html> Visto em 08 outubro, 2012. • Figura 2.: Brasil Escola. Disponível em <http://www.brasilescola.com/doencas/polipos-nas-cordas-vocais.htm> Acesso em 08 outubro, 2012. • Figura 3.: Voz em Bom Som. Disponível em <http://vozembomsom.blogspot.com.br/2012/04/serie-lesoes-mais-comuns-edema-de.html> Acessado em 08 outubro, 2012. • Figura 4.: Otorrinolaringologista. Disponível em <http://www.gastrointestinalatlas.com/Espanol/Esofago/Otorrinolaringologia_/otorrinolaringologia_.html> Acessado em 08 outubro, 2012. • Figura 4.: MAIA, Patrícia. Bom pra Voz. Disponível em <http://bompravoz.blogspot.com.br/2011/04/nodulos-de-pregas-vocais-o-que-sao.html> Acesso em 08 outubro, 2012.