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II Seminário de Pesquisa do IPHAN

II Seminário de Pesquisa do IPHAN. Superintendência da Paraíba. Introdução. Tema Justificativa Fontes e Metodologia Referencial Teórico. Tema.

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Presentation Transcript


  1. II Seminário de Pesquisa do IPHAN Superintendência da Paraíba

  2. Introdução • Tema • Justificativa • Fontes e Metodologia • Referencial Teórico

  3. Tema Análise do projeto de proteção da Igreja de São Miguel Arcanjo em Baía da Traição, PB. Procurou-se identificar as práticas discursivas dos atores sociais que se enquadram na relação conflituosa entre patrimônio e poder bem como na investigação das narrativas de resgate da memória e da tradição. Desse modo foi possível fazer uma incursão introdutória acerca dos conflitos e interesses locais relacionados à preservação e restauração da Igreja e sua relação com o espaço, cultura e identidade Potiguara.

  4. Justificativa • Nas últimas duas décadas, são notórios os avanços no campo do Patrimônio Cultural:  ocorre uma abrangência conceitual que leva a um novo entendimento sobre o que é o patrimônio e à criação de novos instrumentos para salvaguarda dos bens culturais. • Baía da Traição é um município do litoral paraibano reconhecido por conter um território indígena Potiguara e onde está localizada a Igreja de São Miguel Arcanjo. Espaço de disputas dos interesses colonizadores desde o século XVI, a região teve a presença, além dos nativos, de franceses, portugueses e holandeses. A igreja de São Miguel Arcanjo, de beleza única e singela, foi tombada em 1980 pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba) por meio do Decreto nº 8.658/80.

  5. Igreja de São Miguel Arcanjo, 1975. Arquivos do IPHAN

  6. Igreja de São Miguel Arcanjo, 2012. Arquivos do IPHAN

  7. Hipóteses • Por que uma edificação que resistiu às vicissitudes do tempo, desde possivelmente o século XVII, chegou à condição de ruína nesse espaço, relativamente curto, de tempo (1975-2010)? • A degradação recente da igreja estaria ligada, contraditoriamente, ao próprio ato de tombamento? • Esta degradação estaria se dando devido à negligência administrativa ou estaria inserida neste contexto mais amplo do que se denomina inflação patrimonial? Ou ambos?

  8. Hipóteses • Estas celebrações que são realizadas nas ruínas da igreja fariam parte de uma reapropriação simbólica podendo se enquadrar no processo de reinvenção das tradições? • E quanto às imagens que passaram a habitar a vila de São Francisco, com a mudança de localidade e a transposição dos ritos ligados a São Miguel, haveria um deslocamento simbólico do lugar de memória associado à igreja? • O ato de tombamento ou chancela de Paisagem Cultural contemplaria a restauração da Igreja ou seria a preservação da ruína?

  9. Hipóteses • No segundo caso, as ruínas fazem sentido para população tanto quanto a reconstrução da igreja? • Em que medida um tombamento pelo IPHAN reverteria a questão da posse das imagens? • A possível reconstrução ou restauração traria de volta as imagens à igreja?

  10. Fontes e Metodologia Lugares de memória e Invenção das tradições são algumas expressões que poderão ser utilizadas ao longo desta pesquisa recorrendo, portanto, a importantes referenciais teóricos como Pierre Nora e Eric Hobsbawm. A trajetória e os significados atribuídos ao termo patrimônio em seus sentidos material e imaterial se tornam relevantes em virtude de leituras e releituras de suas categorias discursivas. Nesse sentido, Pedro Paulo Funari, Sandra Pelegrini, Leonardo Castriota, Françoise Choay dentre outros pesquisadores, encampam esse raciocínio.

  11. Fontes e Metodologia Além do aporte bibliográfico, é utilizada nesta monografia recursos da metodologia qualitativa para análise das fontes orais no sentido de comparar depoimentos de agentes envolvidos na elaboração do discurso legitimador do tombamento aos documentos escritos consultados.

  12. Referencial Teórico • ALMEIDA Jozimar Paes de. História e Patrimônio Ambiental: artifícios Naturais do Poder Público em Londrina. Revista História Hoje. Ssão Paulo, n. 3, 2004. ISSN 1806.3993. Universidade Estadual de Londrina. • ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. Trad.: Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. • BARROS, José D’ Assunção. O Projeto de Pesquisa em História: da escolha do tema ao quadro teórico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. • BECKER, Howard. Métodos de pesquisa em Ciências Sociais. 4.ed., São Paulo: Hucitec, 1999. • BIASE, Alessia de. Ficções Arquitetônicas para a Construção da Identidade. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 7, nº 16, p. 173-188, Dezembro de 2001.

  13. Referencial Teórico • BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas linguísticas. Trad.: Sergio Miceli. São Paulo: EDUSP, 1996. • CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio Histórico e Cultural. 2ª Ed. São Paulo: Aleph: 2002. • CANANI, Aline SapienzinskasKrás Borges. Herança Sacralidade e Poder: Sobre as Diferentes Categorias do Patrimônio Histórico e Cultural do Brasil. Revista Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 11, n.23 P.163-175: 2005. • CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da História: Ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. • CASTRIOTA, Leonardo Barci. Patrimônio Cultural: conceitos, políticas, instrumentos. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: IEDS, 2009.

  14. Referencial Teórico • CEDRO, Marcelo. Pesquisa Social e Fontes Orais: particularidades da entrevista como procedimento metodológico qualitativo. Revista Perspectivas Sociais, ano 1, n.1, p.125-135, Pelotas: UFPel, Ano 1, N. 1, p. 125-135, março/2011 • CHOAY, Françoise. A Alegoria do Patrimônio. 3ª Ed. São Paulo: Estação Liberdade: UNESP, 2006. • CONSTANTINO, Núncia Santoro de. O que a micro-história tem a nos dizer sobre o regional e o local? In Revista História Unisinos. Vol. 8 nº 10 JUL/DEZ 157-17 2004. Disponível em http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/images/stories/sumario_historia/vol10n8/17historian10vol8_artigo11.pdf

  15. Referencial Teórico • DELGADO, Andréa Ferreira. Goiás: A Invenção da Cidade “Patrimônio da Humanidade”. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 11, nº 23, p. 113-143, Jan/Jun de 2005. • DUARTE, Regina Horta. História & Natureza. Belo Horizonte: Autêntica: 2005. • FORTUNA, Carlos. As cidades e as identidades: narrativas, patrimônios e memórias. Cultura e Economia, n.4, Instituto de Ciências Sociais, Lisboa, 1994. • FUNARI, Pedro Paulo Abreu, PELEGRINI, Sandra C. Araújo. Patrimônio Histórico e Cultural. Rio de janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. 

  16. Referencial Teórico • GINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de um paradigma indiciário IN Mitos, emblemas, sinais: Morfologia e História. 1ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. • GIDDENS, Anthony. Mundo em Descontrole. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro, São Paulo: Editora Record, 2002. • GONÇALVES. José Reginaldo Santos. A Retórica da Perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; IPHAN, 1996. • GWYN, Prins. História Oral. In A Escrita da História: Novas Persperctivas: Peter Burke (org.). Tradução de Magda Lopes 2ª Ed. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1992.

  17. Referencial Teórico • HOBSBAWM, Eric J. Introdução: A invenção das tradições & A produção em Massa deTradições: Europa, 1870 a 1914. In A Invenção das Tradições: Eric Hobsbawm e Terence Ranger. São Paulo, Paz e Terra, 1997 • JULIÃO, Letícia. O SPHAN e a cultura museológica no Brasil. Estudos Históricos, v.22, n.43, Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, jan-jul. 2009, p.141-161. • KOSELLECK, Reinhart.Futuro Passado: uma contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/ Ed. PUC-Rio, 2006. • KUPER, Adam. Introdução: guerras culturais. In: ______. Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: Edusc, 2002, pp.21-42.

  18. Referencial Teórico • LE GOFF, Jaques. História e Memória. 5 ed. – Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003. • MORICI, Carlos. Yves: a tirania do bem. São Paulo: Globo, 2006. • NEVES, Lucília de Almeida. Historia oral: memória, tempo, identidades. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. • NORA, Pierre. Entre Memória e História: a problemática dos lugares. Projeto História. São Paulo: PUC, n. 10, pp. 07-28, dezembro de 1993. • ORTIZ, Renato. “Estado, cultura popular e identidade nacional”. In: ______. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985. pp.127-142.

  19. Referencial Teórico • POLLAK, Michael.Memória e identidade social. Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 5, n°. 10, 1992, pp. 200-212. • ____________. Memória Esquecimento Silêncio. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2007 pp. 3-15. • RIBEIRO, Wagner Costa, ZANIRATO, Silvia Helena. Patrimônio Cultural: a percepção da natureza como um bem não renovável. Revista Brasileiña de História,año/vol 26, n051 2006 São Paulo: Associação Nacional de História, pp. 251-262 • Ricœur, Paul. A Memória a História o Esquecimento. Tradução: Alain François [et al.] – Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2007.

  20. Referencial Teórico • SAHLINS, Marshall. “O pessimismo sentimental e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um objeto em via de extinção (parte I)”. Mana, Rio de Janeiro, 3 (1): pp.41-73, 1997.

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