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COMITÊ JOVEM. COMITÊ JOVEM. RODRIGO SAAVEDRA Engenheiro de Petróleo Petrobras – Área internacional IBP – Fundador e Atual Coordenador do Comitê Jovem WPC – Representante Brasileiro no Youth Committee. Por que eu estou aqui?. Para falar sobre…
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COMITÊ JOVEM RODRIGO SAAVEDRA Engenheiro de Petróleo Petrobras – Área internacional IBP – Fundador e Atual Coordenador do Comitê Jovem WPC – Representante Brasileiro no Youth Committee
Por que eu estou aqui? Para falar sobre… • Uma carreira (no caso, a minha) na indústria do petróleo • O dia a dia de um engenheiro de petróleo • A situação da indústria do petróleo • No mundo • No Brasil • Mitos sobre a indústria do petróleo • Alguns conselhos para quem está entrando na indústria • Como o Comitê Jovem pode ajudar • Um pequeno exercício de futurologia • Qualquer outro assunto sobre o qual vocês estejam curiosos ou queiram saber mais …
Por que eu estou aqui? Para falar sobre… • Uma carreira (no caso, a minha) na indústria do petróleo • O dia a dia de um engenheiro de petróleo • A situação da indústria do petróleo • No mundo • No Brasil • Mitos sobre a indústria do petróleo • Alguns conselhos para quem está entrando na indústria • Como o Comitê Jovem pode ajudar • Um pequeno exercício de futurologia • Qualquer outro assunto sobre o qual vocês estejam curiosos ou queiram saber mais …
Quem sou eu? • Nascido e criado no Rio de Janeiro • Formado em Engenharia Civil pela UFRJ • Mestrado em Recursos Hídricos pela COPPE/UFRJ • Primeiro emprego numa Consultoria em Projetos de Plantas Hidrelétricas
Minha carreira na indústria do petróleo • Período de estagnação das atividades de energia em 1999 • Manchete de Jornal: “Crescimento da Indústria do Petróleo vai puxar a Economia do Estado do Rio de Janeiro, e não só isso, a do Brasil” • Emprego numa Multinacional • Aprovado no Concurso Público da Petrobras de 2004: vou ou não vou? • Curso de especialização em Salvador de set/04 a jun/05 • Engenheiro de Poço da Área Internacional: • Treinamento embarcado • Novos Negócios • Planejamento de Operações no Exterior
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Áreas de atuação de um Eng. de Petróleo • Perfuração • Reservatório • Produção
Perfis e atividades de um Eng. de Petróleo • Perfuração: • Perfil pode ser operacional ou de projeto • Regime embarcado • Acompanhamento de operações, logística da sonda, projeto de poço (fluidos, revestimentos, brocas, etc.)
Perfis e atividades de um Eng. de Petróleo • Reservatório: • Perfil analítico • Trabalho “de escritório” • Planejamento do desenvolvimento do campo, simulação de fluxo, previsões de produção, gerenciamento de reservatórios, otimização da recuperação via projetos de recuperação secundária e/ou terciária, etc
Perfis e atividades de um Eng. de Petróleo • Produção: • Elevação & Escoamento, Eng. Submarina, Operação • Perfil analítico / operacional • Escritório e “campo” • Simulações de escoamento e garantia de escoamento, seleção de equipamentos submarinos, acompanhamento do processamento primário dos fluidos produzidos
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A Indústria do Petróleo está a beira de um abismo! O abismo demográfico (age gap) está se expandindo numa taxa alarmante porque a nossa mão-de-obra especializada está envelhecendo e se aposentando e um número insuficiente de jovens está sendo atraído para ingressar na indústria.
Idade média de 47 anos O exemplo da SPE Membros abaixo de 40
A idade média nas empresas de E&P é 50 anos (entre as maiores de todas as indústrias). Desde 1981, a indústria perdeu mais 1,1 milhão de empregados (fusões & aquisições e demissões em massa nos anos 90) 40% - 60% dos empregados estarão aposentáveis nos próximos 5 anos (principalmente geocientistas e engenheiros de petróleo) Fonte: Pesquisa da Deloitte, 2005 Alguns números de outras fontes … Os EUA formam 43.000 advogados por ano e somente 430 geólogos!!!
Enquanto isso … Consumo de energia global deve crescer mais de 50% até 2030 Fonte: EIA, International Energy Outlook 2007
E vejam quanto ainda dependeremos do petróleo … Fonte: EIA, International Energy Outlook 2007
Alguns outros desafios para conseguirmos suprir esta demanda: • Declínio natural dos campos existentes variando tipicamente entre 5 e 10% ao ano • Alta considerável de preços nos bens e serviços da indústria (plataformas, tubos, taxas diárias de sonda, serviços em geral) • Crescente dificuldade de acesso às reservas existentes e potenciais: • Aumentos expressivos na tributação, mudanças inesperadas “nas regras do jogo” e maiores prazos e exigências para licenciamento ambiental (Ex. Bolívia, Venezuela, Brasil)
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No Brasil … • Até o final dos anos 90: • Monopólio • Petrobras “formou” os seus próprios profissionais, principalmente no caso dos engenheiros de petróleo • Do final dos anos 80 até 2002: • Petrobras não realizou nenhum concurso público de grande porte • Graduações e pós-graduações em Geociências e Engenharias passaram por um período difícil • Com isso, temos o mesmo abismo demográfico do resto do mundo
No Brasil … • Nos dias de hoje: • Petrobras ainda é o principal player, mas outras operadoras, inclusive nacionais, começam a se firmar no país e mais empresas de serviços estão se estabelecendo • Profissionais ex-Petrobras ainda são a maioria da mão-de-obra especializada, mas cursos de graduação e pós-graduação estão crescendo • Injeção de recursos oriundos das Participações Especiais promete revolucionar estes centros de ensino • Descobertas no pré-sal abrem uma nova fronteira muito promissora! Falta mão-de-obra qualificada em número suficiente para desenvolver estes futuros campos • Brasil tem grandes chances de se tornar exportador de mão-de-obra especializada para a Indústria de Petróleo.
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Mitos sobre a Indústria do Petróleo Mito no1: A indústria do petróleo é “suja”. Mentira! • Já fomos uma indústria suja, mas isso foi na época em que não havia consciência e comprometimento ambiental por parte de nenhuma indústria! • Crescente pressão de governos, ONG’s e opinião pública trouxe aumentos expressivos nos investimentos e nos cuidados ambientais. Ex: Orçamento Anual de Meio Ambiente da Petrobras ~ Orçamento do MMA • Tecnologias mais limpas (redução de emissões, reuso de água, fluidos biodegradáveis, CAPTURA DE CO2, etc.) • Atualmente considero que somos uma indústria com um alto potencial poluidor, pois infelizmente o risco de acidentes nunca será zerado
Mitos sobre a Indústria do Petróleo Mito no2: As empresas de petróleo não tem responsabilidade social. Mentira! • O setor de petróleo sustenta a economia de diversos países e, no Brasil, de diversos estados (como o Rio) • Cada novo projeto, em média, gera centenas de empregos diretos e milhares de indiretos (fora mais alguns milhares de temporários) • As empresas de petróleo gastam bilhões de dólares anualmente com programas sociais dedicados às comunidades onde atuam • Quem se lembra do último grande filme nacional sem o patrocínio da Petrobras???
Mitos sobre a Indústria do Petróleo Mito no3: As condições de trabalho são muito hostis. Verdade parcial! • Realmente não existe petróleo na 5a Avenida de Nova Iorque ou em Floripa (tinha na Champs-Élysées …) • Realmente o trabalho “de campo”, principalmente em regime embarcado, é desgastante e traz um maior grau de periculosidade No entanto: • Ninguém é obrigado a trabalhar embarcado • Muitas pessoas valorizam bastante a oportunidade de conhecer novos países e novas culturas– e ganha-se um excelente acréscimo no salário!
Mitos sobre a Indústria do Petróleo Mito no4: A indústria é “low tech” e pouco excitante. Mentira deslavada!!! • A indústria do petróleo é a que mais demanda o contínuo desenvolvimento de computadores no mundo (softwares e processadores cada vez mais rápidos) • Muitas das ferramentas rotineiramente utilizadas na indústria parecem recém saídas de um filme de ficção científica • Os desafios tecnológicos são uma rotina quase que diária • A indústria investe bilhões de dólares anualmente em P&D • As incertezas e os custos de investimento (principalmente em E&P) são enormes, estimulando mais e mais novos conhecimentos, novas ferramentas, novas abordagens.
Mitos sobre a Indústria do Petróleo Mito no5: A indústria do petróleo é responsável pelo aquecimento global. Verdade parcial! • A crescente queima de combustíveis fósseis é, sem dúvida, um dos principais agentes causadoras do “efeito estufa”. • No entanto, não se pode culpar somente as empresas de petróleo por esta queima. A culpa é muito mais do nosso estilo de vida, que demanda mil barris de petróleo por segundo! As empresas simplesmente atendem a esta demanda. • Além disso, a indústria não deveria ser vista como parte do problema, mas sim como parte da solução. Todas as grandes empresas de petróleo estão se tornando empresas de energia e, muito provavelmente, serão elas que desenvolverão novas tecnologias e novos combustíveis que permitirão um crescimento econômico global sem colapsos ambientais.
Mitos sobre a Indústria do Petróleo Mito no6: A indústria não tem futuro porque o petróleo pode acabar nos próximos anos. Mentira! • De fato, os hidrocarbonetos são recursos finitos e não renováveis • No entanto, considerando apenas as reservas convencionais, temos petróleo para mais dezenas de anos. Sem falar nas reservas não convencionais que estão se viabilizando (oil sands no Canadá e Venezuela, Xisto no Brasil) • Há novas tecnologias para aumentar os fatores de recuperação (hoje entre 30 e 40%) • E as novas descobertas? PRÉ-SAL! Ninguém previu novos campos gigantes como esses
Mitos sobre a Indústria do Petróleo Mito no7: o barril de petróleo é muito caro! Verdade Parcial! Fonte: “How the Energy Industry Works – na insider’s guide – 2007”
Por que eu estou aqui? Para falar sobre… • Uma carreira (no caso, a minha) na indústria do petróleo • O dia a dia de um engenheiro de petróleo • A situação da indústria do petróleo • No mundo • No Brasil • Mitos sobre a indústria do petróleo • Alguns conselhos para quem está entrando na indústria • Como o Comitê Jovem pode ajudar • Um pequeno exercício de futurologia • Qualquer outro assunto sobre o qual vocês estejam curiosos ou queiram saber mais …
Alguns conselhos para quem está chegando • Conselho no1: estudem muito e procurem ser excelentes no que fazem. Nossa indústria valoriza muito o conhecimento. • Conselho no2: sejam fluentes em inglês. Por incrível que pareça, isso não é tão comum assim. • Conselho no3: não se acanhem de perguntar o máximo possível às pessoas mais experientes. Elas podem não ficar na ativa por muito mais tempo e, em geral, elas têm prazer em transmitir seu conhecimento. • Conselho no4: associem-se ao Comitê Jovem do IBP/WPC!
Por que eu estou aqui? Para falar sobre… • Uma carreira (no caso, a minha) na indústria do petróleo • O dia a dia de um engenheiro de petróleo • A situação da indústria do petróleo • No mundo • No Brasil • Mitos sobre a indústria do petróleo • Alguns conselhos para quem está entrando na indústria • Como o Comitê Jovem pode ajudar • Um pequeno exercício de futurologia • Qualquer outro assunto sobre o qual vocês estejam curiosos ou queiram saber mais …
WPC e o Comitê Jovem do IBP World Petroleum Council – WPC: • Organização neutra e apolítica, acreditada pela ONU, que tem o objetivo de promover a gestão dos recursos petrolíferos do planeta para o benefício da humanidade • Mais de 60 países membros representando mais de 90% da produção e do consumo mundial de petróleo e gás. • Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – IBP: • 51 anos de atuação • Organização privada de fins não econômicos, com 194 empresas associadas • Foco na promoção do desenvolvimento do setor nacional de petróleo e gás, visando uma indústria competitiva, sustentável, ética e socialmente responsável O IBP representa o Comitê Nacional do WPC no Brasil
WPC e o Comitê Jovem do IBP • Comitê Jovem do WPC (WPC Youth Committee): • O WPC entende que os jovens devem estar envolvidos no planejamento do futuro da indústria de petróleo. Dessa forma, decidiu criar um Comitê Jovem (Youth Committee), para atrair a atenção dos jovens profissionais para essa importante indústria • Comitê Jovem do IBP • Com o intuito de apoiar as ações do WPC Youth Committee no Brasil, além de promover iniciativas próprias na mesma direção, o IBP tomou uma decisão pioneira de criar um comitê de jovens para o Brasil • Criado em julho/2007, conta atualmente com mais de 20 membros, representando os mais diversos segmentos da indústria no país (operadoras, companhias de serviço, empresas de consultoria, universidade, etc.).
WPC e o Comitê Jovem do IBP • IBP: • Oferece mais de 130 cursos por ano, com mais de 3.400 alunos • Em 2009, surge o IBP-Pós, instituição para cuidar dos cursos de pós-graduação (MBAs) da entidade, reconhecidos pelo MEC • Mais de 40 anos de atuação no setor • Programa IBP de Bolsas de Mestrado – 20 bolsas distribuídas em 9 universidades brasileiras. Objetivo de contribuir para a formação do profissional atuante no setor.
Por que eu estou aqui? Para falar sobre… • Uma carreira (no caso, a minha) na indústria do petróleo • O dia a dia de um engenheiro de petróleo • A situação da indústria do petróleo • No mundo • No Brasil • Mitos sobre a indústria do petróleo • Alguns conselhos para quem está entrando na indústria • Como o Comitê Jovem pode ajudar • Um pequeno exercício de futurologia • Qualquer outro assunto sobre o qual vocês estejam curiosos ou queiram saber mais …
Como estará a indústria daqui a 5 – 10 anos? • As atuais empresas de petróleo se tornarão empresas de energia, incorporando novos produtos ao seu portfólio, principalmente no que tange a recursos renováveis • A queima de CO2, ou a sua captura e injeção, serão considerados nas análises econômicas dos projetos • As instalações industriais serão mais e mais desabitadas, principalmente em ambiente offshore • Os profissionais que mais se destacarão terão o perfil: criativo, flexível, comunicativo, “antenado”, com mente científica e ávidos por novas tecnologias.
Muito Obrigado!Perguntas? Comentários?Vamos começar o bate papo?jovem@ibp.org.brwww.ibp.org.br/comitejovem