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Locação de Obras e Fundações. 3ª parte da disciplina “Técnicas de Construção Civil” Engenharia Civil – UNIP – Araçatuba-SP Prof. Netúlio Alarcon Fioratti. Referências: Notas de Aula e apresentações do Prof. Dr. Aderson Segantini
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Locação de Obras eFundações 3ª parte da disciplina “Técnicas de Construção Civil” Engenharia Civil – UNIP – Araçatuba-SP Prof. Netúlio Alarcon Fioratti Referências: Notas de Aula e apresentações do Prof. Dr. AdersonSegantini “O Edifícioatésuacobertura” – HélioAlves de Azeredo
1. Generalidades • É a transferência dos principais pontos da edificação para o terreno a partir dos dados constantes em projeto específico. • Feita com extremo rigor. • Observar planimetria e altimetria. • Fixação de piquetes e tábuas niveladas: • Topógrafos. • Técnicas “manuais”.
1. Generalidades • Pilares • Marca-se na obra o ponto que representa o eixo longitudinal dos pilares. • A partir deste ponto marca-se as fundações. • Fundação. • Inverso do anterior. • Marca-se as fundações e a partir dela o eixo dos pilares.
1. Generalidades • Eixo de parede. • Recomendado para fundações rasas em baldrames, alicerces, radiers e sapatas corridas. • São marcados os eixos que representam as paredes, devendo ser este o eixo da fundação corrida e da parede. • Face de parede. • Idem anterior, porém, como o nome diz, são marcadas as faces das paredes e não apenas o eixo. • Esta locação em geral é consequência da anterior.
2. Locação de estacas • Fixar eixo de referência. • Divisas do terreno, ou • Eixo reto locado adequadamente. • Planta deve ser elaborada com cotas em milímetro. • Elaborar cotas com medidas acumuladas em relação aos eixos de referência. • Elaborar também cotas “entre eixos”.
2. Locação de estacas • A planta de locação de estacas e pilares é produto do projeto estrutural. • Exemplo de cotas parciais e acumuladas
2. Locação de estacas • Não carecem abrigo.
2. Locação de estacas • No local providenciamos a colocação da tabela. Recomenda-se tabelasauxiliaresparablocos com 4 oumaisestacas.
2. Locação de estacas • Tabela é um gabarito com tábuas niveladas fixadas sobre estacas maiores e firmes. • Na tabela marcamos os pontos dos eixos com pregos em ambos os lados. • Esticamos linhas de nylon entre os 2 pregos. • Pode haver várias estacas no mesmo alinhamento.
2. Locação de estacas • Transferir os pontos de cruzamento dos eixos para o solo com um prumo. E cravar uma estaca menor neste ponto. Pintá-la com cal.
2. Locação de estacas • Geralmente é necessário uso de “artimanhas” para obtenção do esquadro e outros pormenores. • Compasso • Triângulo 3-4-5
2. Locação de estacas • Planta de locação de estacas e baldrames.
2. Locação de estacas • Estacas locadas, perfuradas e protegidas.
2. Locação de estacas • Gabarito e linhas.
2. Locação de estacas • Gabaritos perfurações.
3. Locação de paredes • Inicialmente marca-se o eixo da parede. • Mede-se as espessuras dos blocos/tijolos a serem usados na obra. • Divide-se esta espessura em duas partes (face interna e externa). • Geralmente as espessuras das paredes nos projetos não conferem com as dimensões dos blocos/tijolos utilizados em obra.
3. Locação de paredes • Pode-se fazer mais duas marcações, • Interna e • Externa. • Em casos onde há necessidade de marcar a abertura das valas e/ou formas do baldrame. • Cavaletes.
3. Locação de paredes • Tábua corrida
4.1 Radier • São “lajes” de fundação. • Na concretagem deve-se prever todas as passagens das instalações.
4.1 Radier • Também deve-se prever os arranques dos pilares.
4.1 Radier • Como o radiernormalmentejáficacomo contra-piso: moldarosníveis dos pisos.
4.1 Radier • Como todo elemento de fundação: • Abertura das cavas. • Escoramento? • Apiloamento e regularização do fundo da escavação. • Lastro de brita. • Lastro de concreto magro. • Montagem das formas.
4.2 Estacas • Utilizadasquando a tensãoadmissível do solo não é suficienteparafundaçõesrasas. • Ou o volume de escavaçãoacabatornando a fundação rasa inviável. • Apóslocaçãoadequada, segue-se a perfuraçãooucravamento, conformecaso. • Pré-moldada. • Madeira. • Aço. • Concreto • Moldadain loco.
4.2.1 EstacasCravadas • Batidas com “martelo” até a néga. • Madeira • Fácil corte, transporte, manuseio, comprimento variável, emenda fácil e baixo custo. • Durabilidade relativamente baixa e duram mais quando totalmente abaixo do lençol freático. • Aço • Fácil cravação (chapas finas cortam o solo), fácil manuseio e transporte, facilidade de corte e emenda. • Atrito relativamente baixo, problemas de corrosão em água corrente. Custo alto no Brasil.
4.2.1 EstacasCravadas • Concreto • A compressão é facilmente suportada pelo concreto. • Elementos sujeitos a tração devem ser devidamente armados. • Durante o transporte e o levantamento estará sujeita a flexão, portanto deverá ter armadura suficiente para isto. • Difícil transporte, corte e emendas trabalhosos, sujeita a ataque de águas agressivas. • Mais baratas e é mais fácil o uso de um concreto mais bem preparado e curado.
4.2.1 EstacasCravadas • Concreto • Protendida: • Seção quadrada, suportam cargas até 40ton. • Mega (de reação) • 80 a 100cm comprimento justapostos. • Cravação lenta (com macaco hidráulico).
4.2.2 EstacasMoldadasin loco • Escavada com trado (broca) • Diâmetros de 25 a 140cm. • Grande capacidade de carga. • Feita a perfuração e lançado o concreto. • Medidas exatas, facilidade de execução.
4.2.1 EstacasMoldadasin loco • Hélice Contínua • Concreto lançado juntamente com o furo. • Grande capacidade de carga. • Grande produção, porém alto custo de mobilização de equipamento.
4.2.1 EstacasMoldadasin loco • Strauss • Inicia-se o furo e coloca-se a primeira camisa. • Continua-se a abertura do furo com um balde sonda. • Coloca-se mais camisas conforme aprofunda o furo. • Ao final do furo, executa-se a concretagem. • Retira-se as camisas com o apiloamento do concreto. • Pode-se executar com “camisa perdida”.
4.2.1 EstacasMoldadasin loco • Franki • Inicia-se o furo com a camisa e a bucha de areia ou concreto magro. • Apiloa a bucha com martelo de 3 ton que arrasta a camisa. • Segura-se a camisa e apiloa a bucha formando o cebolão. • Faz-se a concretagem apiloando o concreto e retirando a camisa. • Grande vibração, dificuldade em camada de argila dura.
4.2.1 EstacasMoldadasin loco • Simples/Duplex • A camisa tem uma ponteira metálica. • É cravada a camisa, após a cravação, a camisa é retirada e procede-se a concretagem, a ponteira fica perdida. • Dúplex, crava-se a nova camisa no concreto fresco da anterior (para cargas mais elevadas).
4.3 Tubulão • Escava-se um poço profundo com ou sem alargamento da base, depois lança-se o concreto. • A céu aberto. • Pneumático • Ambos podem ser com escavação mecânica ou manual.
4.3 Tubulão • A céu aberto • Utilizando-se pás, picaretas, baldes, guinchos. • Diâmetro do fuste de no mínimo 70cm. • Em terrenos sujeitos a desbarrancamento, utiliza-se camisas de aço, madeira ou concreto. • Gow • Cravação sucessiva de tubos metálicos. • Os tubos são sucessivamente menores. • Alargamento da base feito manualmente. • Após a escavação, concretagem normal.
4.3 Tubulão • Chicago • Pranchas de madeira unidas com anel metálico são colocadas em um primeiro poço. • A partir daí escava-se o 2º poço.
4.3 Tubulão • Pneumático Clássico • É cravada uma camisa onde a escavação é feita internamente. • Segue à céu aberto até encontrar o lençol freático. • É instalada a campânula de ar comprimido. • O restante da escavação segue sob pressão.
4.3 Tubulão • Pneumático Benoto • É cravada uma camisa metálica completa. • Segue à céu aberto até encontrar o lençol freático. • É instalada a campânula de ar comprimido. • O restante da escavação segue sob pressão.
4.4 Sapatas • Transferem diretamente as cargas da estrutura para as camadas superficiais de solo. • Pode ser isoloda (uma para cada pilar). • Pode ser corrida (já acoplada ao baldrame).
4.4 Sapatas • Escavadas normalmente. • Escoradas se necessário. • Faz-se as formas e aplica-se as armaduras. • Executa-se a concretagem.