190 likes | 384 Views
Misericórdia Sempre. Parábola do Bom Samaritano. Levantou-se um doutor da lei e, para pô-lo à prova, perguntou: Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna? Disse-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como é que lês?.
E N D
Levantou-se um doutor da lei e, para pô-lo à prova, perguntou:Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna?Disse-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como é que lês?
Respondeu ele: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento e a teu próximo como a ti mesmo
Falou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isto e viverás Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus:E quem é o meu próximo? Jesus então contou uma história:
Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de ladrões, que o despojaram; e depois de o terem maltratado com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o meio morto.
Por acaso desceu pelo mesmo caminho um sacerdote, viu-o e passou adiante.Igualmente um levita, chegando àquele lugar, viu-o e passou também adiante.
Mas um samaritano que viajava, chegando àquele lugar, viu-o e moveu-se de compaixão.Aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; colocou-o sobre a sua própria montaria e levou-o a uma hospedaria e tratou dele.
No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo-lhe: Trata dele e, quanto gastares a mais, na volta to pagarei.
Qual destes três parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?Respondeu o doutor: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Então Jesus lhe disse: Vai, e faze tu o mesmo.
Conta-se que Jesus, após haver lançado a parábola do Bom Samaritano, entraram os apóstolos no exame da conduta dos personagens da narrativa
E porque traçassem fulminativas reprovações em torno de alguns deles, o Cristo prosseguiu no ensinamento para lá do contato público:
“Em verdade – acentuou o Mestre – referindo-nos ao próximo, ante as indagações do doutor da lei, à frente do povo, a lição de misericórdia tem raízes profundas.
Quem passasse irradiando amor na estrada, onde o viajante generoso testemunhou a solidariedade, encontraria mais amplos motivos para compreender e auxiliar.
Além do homem ferido e arrojado ao pó, claramente necessitado de socorro, teria cuidado de apiedar-se do sacerdote e do levita, mergulhados na obsessão do egoísmo e carentes de compaixão.
Simpatizar-se-ia com o hoteleiro, endereçando-lhe pensamentos de bondade que o sustentassem no exercício da profissão
Compadecer-te-ia dos malfeitores, orando por eles, a fim de que se refizessem, perante as leis da vida
E tanto quanto possível ampararia a vítima dos ladrões, estendendo mãos operosas e amigas ao samaritano da caridade, para que se lhe não esmorecessem as energias nas tarefas do bem”
E diante dos companheiros surpreendidos, o Mestre rematou: “Para Deus, todos somos filhos abençoados e eternos, mas enquanto a misericórdia não se nos fixar nos domínios do coração, em verdade, não teremos atingido o caminho da paz e o reino do amor”