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Midazolam Intramuscular vs Diazepam Intravenoso para Crises Convulsivas Agudas. Intramuscular Midazolam vs Intravenous Diazepam for Acute Seizures Autores: Ira Shah and C.T. Deshmukh Department of Pediatrics, Seth G.S. Medical College & KEM Hospital Alunas: Joanna Cecília e Marcela Maia
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Midazolam Intramuscular vs Diazepam Intravenoso para Crises Convulsivas Agudas Intramuscular Midazolam vs Intravenous Diazepam for Acute Seizures Autores: Ira Shah and C.T. Deshmukh Department of Pediatrics, Seth G.S. Medical College & KEM Hospital Alunas: Joanna Cecília e Marcela Maia Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF Orientador: Dr Paulo R. Margotto Indian Journal of Pediatrics- Vol 72 – August, 2005
Introdução • Convulsão: uma das doenças neurológicas mais comuns em neonatos e pré-escolares; Crise atividade muscular intensa Isquemia cerebral e morte neuronal Metabolismo anaeróbio e dano tissular
Diazepam Midazolam Introdução IV ou Retal IV , IM ou Retal Agente lipofílico absorção muscular errática Agente lipo e hidrossolúvel prontamente disponível para uso IM 1g de Midazolam é 3 a 4 x mais potente que 1g de Diazepam
Objetivo • Comparar a eficácia do Midazolam intramuscular e do Diazepam intravenoso para o controle de crises convulsivas agudas.
Material e Métodos • 115 pacientes com idade de 1 mês a 12 anos; • Hospital Geral Terciário ; • Pacientes atendidos no PS com crise convulsiva ou pacientes já internados que apresentaram convulsão; • Excluídos: os que já haviam recebido tratamento para a crise.
Material e Métodos Crise Aguda 115 Acesso venoso presente Acesso venoso ausente Diazepam IV (0,2 mg/kg) 34 Midazolam IM (0,2 mg/kg) 50 Acesso venoso e Diazepam IV (0,2 mg/kg) 31 Crise controlada Registro do tempo de intervalo até o fim da crise
Material e Métodos FC FR PA Nível de consciência Efeitos colaterais • Monitorizaram-se: • Foram usados outros anti-convulsivantes para crises que não cessaram após 5 min; • A eficácia de cada droga foi comparada em relação à: 1. Faixa Etária 2. Etiologia da crise 3. Tipo de convulsão
Resultados • Tempo médio para o fim da crise:
Resultados • 16 pacientes (13,9%) necessitaram de outros anticonvulsivantes para cessar a crise 5 (31,25%) do grupo de MIdazolam IM 2 (12,5%) do grupo do Diazepam sem acesso IV 9 (56,25%) do grupo do Diazepam com acesso IV
Resultados • Quanto à faixa etária: Midazolam IM foi estatisticamente mais rápido no controle das crises em todas as faixas etárias do que o Diazepam IV sem acesso venoso prévio, mas não houve diferença significante quando comparado ao Diazepam IV com acesso venoso prévio.
Resultados • Quanto ao tipo de crise: Midazolam IM foi estatisticamente mais rápido no controle tanto das crises tônico-clônicas generalizadas quanto nas focais do que o Diazepam IV sem acesso venoso prévio, mas não houve diferença significante quando comparado ao Diazepam IV com acesso venoso prévio.
Resultados • Quanto à etiologia da crise: 1.Midazolam IM foi estatisticamente mais rápido no controle das crises febris do que o Diazepam IV sem acesso venoso prévio; 2. O mesmo pode-se dizer em relação aos pacientes com: meningite piogênica, meningite tuberculosa, epilepsia, neurocisticercose, encefalite viral e crises hipóxicas.
Resultados • 10,8% dos que usaram diazepam tiveram tromboflebite (p<0,05); • Não foram encontradas alterações dos sinais vitais em nenhum dos grupos.
Discussão • Midazolam foi efetivo no controle das crises, o que também foi verificado em outros estudos; • O tempo médio para o controle das crises foi de 97,22 s., comparável ao valor de 113s. encontrado por Galvin et al.; • Midazolam foi mais rápido no controle das crises devido à administração em menor intervalo de tempo.
Discussão • Efetivo em: • Todas as faixas etárias • Todos os tipos de crises • Diferentes etilogias das crises • Não houve diferença entre os que desenvolveram estado epiléptico nos diferentes grupos.
Conclusão • Midazolam é seguro e efetivo no controle de crises convulsivas agudas independentemente do tipo de crise e da idade do paciente; • Pode ser usado como primeira escolha no tratamento de crises convulsivas agudas em crianças cujo acesso venoso é difícil, principalmente nas crises febris.