1 / 40

Laringites agudas

Laringites agudas. Residente Luciana S. Machado Serviço de pediatria HRAS/SES/DF www.paulomargotto.com.br 18/9/2009. Anatomia. Via aérea supraglótica Via aérea glótica e subglótica: Crupe Via aérea intratorácica. Crupe Viral. Diversidade de condições inflamatórias agudas Classificação:

akeem-hardy
Download Presentation

Laringites agudas

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Laringites agudas Residente Luciana S. Machado Serviço de pediatria HRAS/SES/DF www.paulomargotto.com.br 18/9/2009

  2. Anatomia • Via aérea supraglótica • Via aérea glótica e subglótica: Crupe • Via aérea intratorácica

  3. Crupe Viral • Diversidade de condições inflamatórias agudas • Classificação: Laringe=laringite, rouquidão e tosse ladrante Laringe e traquéia=laringotraqueite, crupe Laringe,traquéia e bronquios= laringotraqueobroquite, tempo expiratório prolongado e sibilos.

  4. Epidemiologia • CRUPE é uma causa freqüente de obstrução aguda das vias áreas, representando 15-20% dasafecções respiratórias. • Laringotraqueobronquite é a causa mais comum de obstrução de vias aéreas superiores em crianças, 90% casos de estridor.

  5. Doenças • Laringotraqueobronquite • Crupe espasmódico • Epiglotite aguda

  6. Laringotraqueites Crupe

  7. Laringotraquebronquite Etiologia • Viral • Parainfluenza(tipos 1,2e3) • Influenza A e B • Vírus sincicial respiratório • Adenovirus • Mycoplasma pneumoniae > 5anos

  8. Epidemiologialaringotraqueobronquite • 1 a 6anos de idade,pico 18meses. • Sexo masculino • Outono e inverno

  9. FisiopatologiaLaringotraqueite • Inflamação difusa do epitélio,eritema e edema da traquéia e alteração da mobilização das cordas vocais • Mucosa da região subqlótica é pouco aderente,edema,comprometimento das vias aéreas. • Edema restringe o fluxo de ar gerando estridor inspiratório.

  10. Quadro clínico laringotraqueite • Coriza hialina • Tosse leve • Febre baixa • 12 a 72h:Tosse de cachorro • Rouquidão • Estridor inspiratório • Resolvem dentro de 1 semana, até 14 dias. • Raramente a obstrução da via aérea progride

  11. Quando ocorre obstrução grave, observa-se taquipnéia, retrações supra-esternais e supraclaviculares, com agitação intensa. • O crupe é uma doença das vias aéreas superiores, e a troca de gases alveolares geralmente é normal.

  12. Diagnóstico laringotraqueite • Clínico • Rx: estreitamento subglótico ou sinal do camponário.

  13. Tratamento laringotraqueite • Nebulização com ar úmido, gás Heliox • Corticóides Dexametasona dose:0,15-0,6mg/kg dose única VO ou IM(dose máxima 10mg) Busonide inalatório 2mg/dose, 2x por 5 dias • NBZ com epinefrina:0,25-0,75ml a 2,25% em 3ml de solução salina a cada 20min ou 5ml da mistura isômero de epinefrina(1:1000). • Antibióticos não são indicados. • Internação: sinais mais graves

  14. Crupe espasmódico

  15. Crupe espasmódico • Incidência: 1 a 3anos de idade. • Semelhante a traqueobronquite • Causas:virais,alérgicas,psicológicos. • Laringoscopia:edema pálido,aquoso, com preservação do epitélio,(laringortraqueobronquite edema eritematoso e destruição do epitélio)

  16. Quadro clínico Crupe espasmódico • Ocorre durante a tarde e noite • Início súbito • Precedido por leve coriza e rouquidão • Acorda com tosse metálica • Inspiração ruidosa, afebril • Angústia respiratória, ansiosa e assustada • Sintomas diminui em horas, • No dia seguinte leve rouquidão e tosse

  17. TratamentoCrupe espasmódico • Sintomas regridem em poucas horas • Boa resposta a umidificação do ambiente

  18. Epiglotite (emergência clínica)

  19. Epiglotite aguda • Curso agudo e fulminante • Incidência 2 a 3anos • Agentes • H. influenza(Vacina) • S. pneumoniae • S. pyogenes • S. aureus

  20. EtiologiaEpiglotite • Microrganismo invade diretamente o tecido supraglótico,celulite na região • Edema epiglote se curva na região posterior e anterior, obstrução • Comprometimento das estruturas supraglóticas.

  21. Quadro clínicoEpiglotite • Criança hígida,irritação na garganta, • Febre alta toxemia • Horas após deglutição difícil,respiração forçada • Sialorréia, pescoço hiperextensão,posição tripé • Estridor achado tardio, inspiratório • Cianose e coma

  22. DiagnósticoEpiglotite • Laringoscopia:Visualização da grande epiglote, vermelho-cereja, edemaciada. • Evitar– flebotomia, decúbito dorsal ou inspeção direta da cavidade oral

  23. Rx laterais das vias aéreas:sinal do polegar

  24. Diagnóstico diferencial • Traqueíte Bacteriana • Crupe diftérico • Corpo estranho • 6 meses a 2 anos • Sufocamento e tosse súbitos • Sem pródromos de infecção • Abscesso retrofaríngeo ou periamigdaliano

  25. TratamentoEpiglotite • Intubação (dependendo do grau de angustia respiratória),UTI ou sala de cirurgia. Tamanho tubo – 0,5 a 1,0 mm menor que o estimado para idade. • Oxigênio sob mascara • Epinefrina e corticóides ineficazes • 2 a3 dias de intubação • Colher cultura do sangue e da superfície epiglótica, LCR(alguns casos)

  26. Antibióticos:Cefepime ou cefotaxime ou ampi e sulbactam, Ev, manter por 7 a 10 dias. • Quimioprofilaxia: rifampicina 20mg/kg vo por 4 dias, dose máxima 600mg. -Indicações: <48meses inadequadamente imunizado, <12meses sem vacinação, imunodeprimido.

  27. Bronquiolite Viral aguda

  28. Etiologia • Pode causar obstrução ao fluxo pelo estreitamento das pequenas vias aéreas (bronquíolo). • Doença viral: -Virus Sincicial respiratório >50% • Vírus Influenza (10-20%) • Mycoplasma pneumoniae (5-15%) • Parainfluenza (10-30%) • Adenovírus (5-10%) • Metapneumovírus (10%)

  29. Epidemiologia • Meninos • <1ano, pico 3 a 6 meses • Sazonal:Inverno e início da primavera • 2 a 3% necessitam de hospitalização

  30. Fatores de risco • Idade <3anos • Não foram amamentados, prematuridade • Creches • Fatores anatômicos e imunológicos • Cardiopatia congênita • Sindrome de Down, Fibrose cística • Displasia broncopulmonar

  31. Fisiopatologia • Reação de imunocomplexos • Eosinófilos desgranulam e liberam proteina catiônica,citotóxica p o epitélio das vias aéreas • Liberação do anticorpo IGE:sibilância • Interleucina, interferon,leucotrienos.

  32. Obstrução bronqueolar:edema, muco e detritos celulares • Espessamento da via aérea, >resistência • Expiração,aprisionamento de ar, hiperinsulflação • Se a obstrução completa,reabsorção do ar distal,atelectasia. • Hipoxemia

  33. História • História do nascimento • História clínica pregressa • História familiar • História social

  34. Quadro clínico • Sintomas de Ivas • Angustia respiratória,tosse sibilante paroxística • dispnéia e irritabilidade • Taquipnéia,apnéia em lactentes<2m. • Batimento nasais e retrações • Estertores finos ou sibilos francos • Prolongamento da expiração

  35. Diagnóstico • Clínico • Oximetria de pulso ou gasometria: hipoxemia • RX de tórax: hiperinsuflação, espessamento peribrônquico, áreas de atelectasia e infiltrado • Leucometria: leucocitose discreta geralmente sem desvio. • Testes virais(imunofluorecência rápida,cultura viral,reação cadeia de polimerase.

  36. Tratamento • Oferta de oxigênio • Reposição hidroeletrolítica • Fluidificação e desobstrução das vias aéreas • Uso de broncodilatadores • Uso de corticóides com eficácia moderada • Epinefrina, casos graves

  37. Prognóstico • Risco nas primeiras 48-72h • Taxa de mortalidade <1% • Sintomas podem permanecer por 12dias • Alta morbidade e mortalidade portadores de comorbidades • 60% dos lactentes que sibilam não apresentarão mais sibilos

  38. Novos Tratamentos • Ribavirin (agente antiviral admistrado via aerossol) • Heliox (mistura de oxigênio e hélio) • CPAP Prevenção • Imunoglobulinas VRS hiperimunes agrupadas (RSV-IVIG, RespiGram) • Palivizumab, anticorpo monoclonal (Synagis)

  39. Obrigada!!!

More Related