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Tratamento ambulatorial da Hipertensão Arterial Sistêmica. Sergio Henrique Prezzi Medicina Interna – HCPA Medicina Interna – Hospital Conceição Conflito de interesse: nenhum sprezzi@portoweb.com.br. Abordar. Definições, classificação e epidemiologia Hipertensão primária (essencial )
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Tratamento ambulatorial da Hipertensão Arterial Sistêmica Sergio Henrique Prezzi Medicina Interna – HCPA Medicina Interna – Hospital Conceição Conflito de interesse: nenhum sprezzi@portoweb.com.br
Abordar • Definições, classificação e epidemiologia • Hipertensão primária (essencial ) • HAS “essencial” x HAS secundária • Diagnóstico • Screening, mensuração , whitecoat • Avaliação e laboratório • Tratamento • Populações especiais
Não abordar • Patogênese • Emergência e urgência hipertensiva
Hipertensão Arterial Sistêmica • Barker • O problema mais comum em acompanhados em ambulatórios • Requer acompanhamento “perpétuo” • Requer intensa cooperação médico /paciente • Seleção do tratamento • Monitorização do tratamento • Ajuste do medicamento
BaixoPeso 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 Número de mortes (000s) Dados Mundiais:Mortesem 2000 atribuíveis a fatores de riscoselecionados Hipertensão Tabagismo Colesterol elevado Sexo não-seguro Baixoconsumo de vegetais Obesidade Sedentarismo Alcoolismo Água imprópria Fumaça de combustível sólido Deficiência de ferro Poluição urbana do ar Deficiência de zinco Deficiênciade vitamina A Injeçõesnão-seguras no cuidado à saúde Fatoresde risco ocupacionais Fonte: www.sbh.org.br Portal da Hipertensão WHO - 2002
Patogenia HIPERTENSÃO ARTERIAL PRIMÁRIA Patogenia 1. Ingesta excessiva de sódio: aumenta volemia 2. Estresse : aumenta atividade simpática 3. Obesidade : hiperinsulinemia 4. Genética: retenção de sódio diminuição filtração renal alteração membrana celular 5. Fatores derivados do endotélio: endotelina
HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA 1. Endócrina Supra renal Córtex - S. Cushing Hiperaldosteronismoprimário Hiperplasia congênita Medula - Feocromocitoma Acromegalia Hipo/Hipertireoidismo Hiperparatireoidismo (hipercalcemia) Exógena Anticoncepcionais, corticóides e simpatomiméticos
HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA 2. Renal Parênquima GNA, nefrite crônica, rim policístico, nefropatia diabética, hidronefrose e colagenoses Doença renovascular Tumores produtores de renina 3. Coarctação da aorta 4. Neurogênica Psicogênica Hipertensão intracraniana 5. Policitemia 6. Eclâmpsia
Como medem a pressão os profissionais de saúde ? Nobre F et al. Arq Bras Cardiol 2003;80(1):83-89.
Quarteto diagnóstico n=183 pacientes sob placebo Hipertensão do avental branco 20% n = 37 Hipertensão 46% n = 84 Pressão consultório 140/90 Normotensão do avental branco 12% n = 22 Normotensão 22% n = 40 135/85 Pressão Ambulatorial ou residencial Segre CA, Ueno RK, Warde KRJ, Accorsi TAD, Miname MH, Chi Ck, Pierin AMG, Mion Jr. D. Arq Bras Cardiol. 2003, v. 80(2): 117-21
Indicações de MAPA • Suspeita de Hipertensão White-coat • Hipertensão episódica sustentada • Hipertensão resistente a medicação • Sintomas hipotensivos em uso de antihipertensivos • Disfunção autonômica
Hipertensão: complicações Hipertrofia Ventricular esquerda Cardiopatia isquêmica Insuficiência Cardíaca
Hipertensão: complicações Nefrosclerose Nefropatia isquêmica Concomitância com DM
HIPERTENSÃO ARTERIALComplicações Encefálicas AVC Isquêmico AVC lacunar Hemorragia intracerebral Demência Vascular
Importância do tratamento Morte por AVC
Qual Antihipertensivo • Sem indicações adicionais • Tiazidicos • IECA ou ARB • Bloqueador do Canal de Calcio • Beta-block (taquicardia de repouso, jovens)
Populações especiais: mulheres • Mudança de estilo de vida • Manejo de fatores de risco • Anticoncepcional • Manejo semelhante aos homens • Menos controle da pressão
Hipertensão em negros • Mais grave • Menos resposta ao tratamento • Menor benefício • Menos nefrons? • Diurético Inicial • Acrescimo de antagonista do calcio ou IECA - BRA
Hipertensão resistente • Resistência ao uso de 3 ou mais drogas em doses adequadas