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HISTÓRIA DO RN. AULA 04: INTERVENTORES, POPULISTAS e MILITARES: AS RELAÇÕES DE PODER NO RN PÓS-1930. 1. RN E A REVOLUÇÃO DE 1930. ►No contexto da década de 1930, o RN encontrava-se dividido nas seguintes facções:
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HISTÓRIA DO RN AULA 04: INTERVENTORES, POPULISTAS e MILITARES: AS RELAÇÕES DE PODER NO RN PÓS-1930
1. RN E A REVOLUÇÃO DE 1930 ►No contexto da década de 1930, o RN encontrava-se dividido nas seguintes facções: ■ partidários da “chapa” governista (Júlio Prestes e Vital Soares) = José Augusto e Juvenal Lamartine; ■ partidários da Aliança Liberal (Getúlio Vargas e João Pessoa) = Café Filho e Dinarte Mariz; ►Declarada a Revolução de 1930, forças revolucionárias invadiram o RN (05 de outubro) forçando a deposição de Juvenal Lamartine;
►Foi instalado, no RN, uma Junta Governativa Militar (Provisória), composta pelos: ■ major Luís Tavares Guerreiro; ■ capitão Abelardo Torres da Silva; ■ tenente Júlio Perouse Pontes; OBS: Todos os Presidentes de Estado foram substituídos por Interventores nomeados por Getúlio Vargas;
2. RN DURANTE O GOVERNO PROVISÓRIO ►O RN contou com cinco interventores entre 1930-35: ■ Irineu Joffily: • Após três meses de mandato, renunciou devido a oposição de grupos políticos rivais (“cafeístas” e “dinartistas”); ■ Aluísio Moura: • Durante seus seis meses de mandato, prendeu Café Filho acusando de comunista e de organizar um levante; ■ Hercolino Cascardo: • Manteve-se afastado de conflitos políticos locais e renunciou devido a conflitos com o Governo Federal;
■ Bertino Dutra: • Aliou-se a Café Filho, nomeado Chefe de Polícia; • João da Mata e Gentil Ferreira aderiram à Revolução Constitucionalista (1932) – fundaram a União Democrática; ■ Mário Câmara: • Aliança com o Partido Popular chefiado por José Augusto; • Conflito com José Augusto e aliança com Café Filho; • Lançou a candidatura de Elviro Carrilho, derrotado por Rafael Fernandes.
3. GOVERNO CONSTITUCIONAL E INTENTONA COMUNISTA NO RN ►Aprovada a Constituição de 1934, Vargas foi eleito Presidente da República que convocou eleições para o Executivo estadual; ►No Brasil e no RN as forças políticas se dividiram entre a: ■ Ação Integralista Brasileira (AIB); ■ Aliança Nacional Libertadora (ANL); ►Simpático a ideologia nazi-fascista, Vargas, com base na Lei de Segurança Nacional, declarou ilegal a ANL;
►Em 23/10/1935, eclodiu em Natal a Intentona Comunista; ►A partir do 21º Batalhão de Caçadores o levante se espalhou pela cidade; ►Formou-se um Comitê Popular Revolucionário, composto por: ■ José Praxedes; ■ Quintino Barros; ■ Lauro Cortez Lago; ■ João Batista Galvão; ►Tropas legalistas colocaram os revolucionários em fuga pelo interior, capturados na Serra do Doutor, por sertanejos liderados por Dinarte Mariz;
4. NATAL (RN) NA II GUERRA ►Investimento norte-americano em bases aeronavais no Norte e Nordeste (Belém, Natal e Recife); ►Natal (Trampolim da Vitória) – ponto de passagem das tropas Aliadas para o front no norte da África; ►Entre 1941-42, foram construídas a Base Naval de Natal e Parnamirim Field (Base Aérea);
►Consequências: ■ Natal tornou-se mundialmente conhecida; ■ Clima de Guerra – black-outs; ■ Desembarque da Cruz Vermelha Internacional; ■ Presença de artistas e personalidades famosas; ■ Contato com a cultura norte-americana (idioma, esporte, música etc.); ■ Estabelecimento de hospitais militares; ■ Visita do presidente Vargas e Roosevelt à Natal;
►Entre 1944-46, ocorreu a retirada das tropas americanas do RN, ao passo que Vargas seria deposto do poder;
5. A REPÚBLICA DEMOCRÁTICA E POPULISTA NO RN ►Nas eleições de 1945, o Partido Social Democrático (PSD) saiu vitorioso: ■ José Varela (PSD) – eleito governador do RN; ►Na década de 60, o RN encontrava-se dividido entre: ■ Djalma Marinho e Vingt-un Rosado, candidatos da UDN apoiados pelo governador Dinarte Mariz; ■ Aluízio Alves e Walfredo Gurgel, candidatos pela coligação partidária chamada “Cruzada da Esperança”;
►Dotado de carisma Aluísio Alves adotou um discurso agradável às massa: ■ reforma do processo político-administrativo; ■ dinamização da administração pública; ■ incentivo à industrialização ; ■ desenvolvimento estrutural do Estado; ►Aluísio foi eleito governador, tendo como aliado Djalma Maranhão (prefeito de Natal) ;