1 / 39

Glicólise e Fermentação

Glicólise e Fermentação. UNIOESTE – Curso de Enfermagem – Disciplina de Bioquímica. 8ª Aula Teórica – Dia 07/05/2014. Mustafa Hassan Issa. 2. Referência da Aula : Livro de Bioquímica do Stryer Capítulo 16 (5ª/6ª Ed.). 3. Glicólise no Mapa Metabólico. *. * Piruvato. 4.

Download Presentation

Glicólise e Fermentação

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Glicólise e Fermentação UNIOESTE – Curso de Enfermagem – Disciplina de Bioquímica 8ª Aula Teórica – Dia 07/05/2014 Mustafa Hassan Issa

  2. 2 Referência da Aula: Livro de Bioquímica do Stryer Capítulo 16 (5ª/6ª Ed.)

  3. 3 Glicólise no Mapa Metabólico

  4. * *Piruvato 4 Conversão de Energia - 3 Estágios Estágios na extração da energia dos alimentos: - As vias catabólicas convergem no Ciclo do Ácido Cítrico (Ciclo de Krebs).

  5. 1º Estágio: - Principal evento: As grandes moléculas são quebradas em unidades menores (digestão); - Elementos: Aminoácidos, Monossacarídeos, Ácidos Graxos + Glicerol (sem saldo de energia disponível). 2º Estágio: - Principal evento:Conversão das moléculas menores numa unidade simples de papel central no Metabolismo; - Elemento: Acetil CoA (pequeno saldo de energia disponível). 3º Estágio: - Principal evento:Oxidação da Acetil CoA e obtenção de ATP; - Elementos: Ciclo de Krebs e Cadeia de Transporte de Elétrons/Fosforilação Oxidativa (grande saldo de energia disponível). 5 Conversão de Energia - 3 Estágios

  6. 6 Glicólise Sequência de reações (processo anaeróbico) na qual ocorre o catabolismo de 1 molécula de Glicose em 2 moléculas de Piruvato (Ácido Pirúvico), com saldo (positivo) de 2 moléculas de ATP. - Sinônimos: - Via Glicolítica; - Via de Embden-Meyerhof-Parnas (1940).

  7. - + C H O 2 C H C C O O 2 H 6 1 2 6 3 O Glicólise + Glicose Piruvato 7 Glicólise - Sequência de ações metabólicas possíveis: - Após a produção dos 2 Piruvatos na Glicólise, o processamento pode seguir de dois modos: 1)Anaeróbio (Fermentação): O Piruvato pode ser processado até Lactato (Ácido Lático / Fermentação Láctica), ou então ser processado até Álcool (Etanol / Fermentação Alcoólica ou Etanólica). Ambas mantém o saldo de 2 ATPs da Glicólise; 2)Aeróbio (Respiração): O Piruvato é oxidado completamente até CO2 e H2O (Ciclo de Krebs + Cadeia de Transporte de Elétrons / Fosforilação Oxidativa) gerando MUITO MAIS ATPs.

  8. 8 Glicólise – Reação até Piruvato (Fermentação e Oxidação) Fermentação Lática: De Piruvato até Lactato Fermentação Alcoólica: De Piruvato até Etanol

  9. 9 Glicólise – Informações Relevantes -Glicose: Alimento muito importante e muito comum; - Neurônio: Consome apenas Glicose em estado alimentado (quando não estamos em jejum); - Hemácias: Única fonte de energia é a glicose (seja no jejum, seja no estado alimentado); - A Glicólise (Aeróbia ou Anaeróbia) é uma Via Metabólica praticamente universal (Procariotos e Eucariotos) utilizada por quase todos os tipos de organismos como fonte energética; - Processo altamente conservado: Muito semelhante entre organismos (Aproximadamente as mesmas 10 reações até Piruvato) – Diferenças estão em relação a Regulação da Via Metabólica e ao destino do Piruvato.

  10. - Destino do Piruvato - Varia de acordo com: 1) Tipo de organismo, 2) Com o tipo de tecido e o momento que metaboliza glicose. 1)Com o tipo de organismo: Organismos Aeróbios Restritos, Anaeróbios Restritos e Anaeróbios Facultativos; 2)Com o tipo de tecido e o momento que metaboliza glicose: Por exemplo, o músculo humano (apesar de sermos seres aeróbios) pode necessitar obter ATP a partir da Glicólise pelo modo Anaeróbio (Fermentação). 10 Glicólise – Informações Relevantes

  11. - Local que ocorre: Citoplasma da célula; - Fases: Estágios 1, 2 e 3. 1)Estágio 1: Transformação da Glicose em Frutose 1,6-Bisfosfato (3 Etapas: Primeira Fosforilação, Isomerização e Segunda Fosforilação); 2)Estágio 2: Clivagem da Frutose 1,6-Bisfosfato em 2 fragmentos de 3 carbonos (Gliceraldeído 3-Fosfato); 3)Estágio 3: Formação de ATP resultante da conversão dos 2 fragmentos de 3 carbonos (Gliceraldeído 3-Fosfato) até Piruvato. 11 Via Glicolítica – Sequência de ações

  12. 1)Estágio 1: Transformação da Glicose em Frutose1,6-Bisfosfato; 2)Estágio 2: Clivagem da Frutose 1,6-Bisfosfato em 2 fragmentos de 3 carbonos (Gliceraldeído 3-Fosfato); 3)Estágio 3: Formação de ATP resultante da conversão dos 2 fragmentos de 3 carbonos (Gliceraldeído 3-Fosfato) até Piruvato. 12 Glicólise – 3 Fases

  13. 13 Via Glicolítica – Estágio 1 - Importância deste Estágio: “Aprisionar” a Glicose no interior da célula (após internalização) – Fosforilação é fundamental (Polaridade). 1)Etapa da Primeira Fosforilação: A Enzima Hexoquinase fosforila a Glicose com gasto de 1 ATP, e forma-se a Glicose 6-Fosfato; 2)Etapa de Isomerização: A Glicose, que é uma Aldose, é convertida em seu homólogo Cetose, que é a Frutose 6-Fosfato (Reação catalisada pela Fosfoglicose Isomerase); 3)Etapa da Segunda Fosforilação: A Frutose 6-Fosfato é fosforilada a partir de mais 1 ATP até Frutose 1,6 Bisfosfato (Reação catalisada pela Fosfofrutoquinase).

  14. 1)Primeira Fosforilação:Hexoquinase fosforila a Glicose gastando 1 ATP, e forma-se a Glicose 6-Fosfato; 2)Isomerização: A Glicose é convertida em seu homólogo Frutose 6-Fosfato na reação catalisada pela Fosfoglicose Isomerase; 3)Segunda Fosforilação: A Frutose 6-Fosfato é fosforilada pela Fosfofrutoquinase e forma-se a Frutose 1,6-Bisfosfato. 14 Via Glicolítica – Estágio 1

  15. 15 Via Glicolítica – Estágio 2 - Importância deste Estágio: Conversão do “esqueleto” de 6 carbonos até a obtenção de 2 moléculas com “esqueleto” de 3 carbonos. São 2 passos: 1)Conversão da Frutose 1,6 Bisfosfato em 2 cadeias de 3 carbonos: A Enzima Aldolase catalisa a reação resultando em 1 Di-Hidroxiacetona Fosfato MAIS 1 Gliceraldeído 3-Fosfato (cada um com 3 carbonos); 2)Isomerização da Di-Hidroxiacetona Fosfato a Gliceraldeído 3-Fosfato: Esta reação representa a conversão da Frutose 1,6-Bisfosfato em 2 moléculas de Gliceraldeído 3-Fosfato (Reação catalisada pela Triose Fosfato Isomerase).

  16. 2)Isomerização da Di-Hidroxiacetona Fosfato a Gliceraldeído 3-Fosfato: Equivale à conversão da Frutose 1,6-Bisfosfato em 2 moléculas de Gliceraldeído 3-Fosfato (Reação catalisada pela Triose Fosfato Isomerase). 1)Cisão da Frutose 1,6 Bisfosfato em 2 cadeias de 3 carbonos: A Enzima Aldolase catalisa a formação de 1 Di-Hidroxiacetona Fosfato + 1 Gliceraldeído 3-Fosfato (cada um com 3 carbonos). 2x 16 Via Glicolítica – Estágio 2

  17. 17 Via Glicolítica – Estágios 1 & 2 - Estágio 1 e 2 – Informações relevantes e resumo: - Até agora, a conversão de Glicose em Frutose 1,6 Bisfosfato (no Estágio 1), e daí em 2 moléculas de 3 carbonos de Gliceraldeído 3-Fosfato (no Estágio 2) são os principais eventos; - Até o momento não houve saldo positivo de ATP (energia reservada), e pelo contrário, foram GASTOS 2 ATPs→ Houve “investimento de 2 ATPs”. - A célula está no “prejuízo”; - No Estágio 3 este “prejuízo”será revertido, e ocorrerá um saldo positivo de 2 ATPs.

  18. 18 Via Glicolítica – Estágio 3 - Importância deste Estágio: Conversão das 2 moléculas de Gliceraldeído 3-Fosfato até Piruvato (2 moléculas), com extração de energia reservada em 2 ATPs, que ocorre numa série de 5 passos. 1)Conversão da Gliceraldeído 3-Fosfato em 1,3 Bisfosfoglicerato: Forma-se um composto que tem alto potencial de transferir Grupo Fosfato. Ocorre a participação de um NAD+ (que se converte em NADH); 2)Conversão do 1,3 Bisfosfoglicerato em 3-Fosfoglicerato: Esta conversão resulta na perda de um Fosfato pelo 1,3 Bifosfoglicerato para um ADP, formando-se 1 ATP (Energia reservada pela 1ª vez) mais 3-Fosfoglicerato;

  19. 19 Via Glicolítica – Estágio 3 3)Série de reações de 3-Fosfoglicerato até Piruvato com formação de mais 1 ATP: - Entre o 3-Fosfoglicerato e o Piruvato, temos 2 intermediários (2-Fosfoglicerato e o Fosfoenolpiruvato), com uma perda de H2O e a formação de mais 1 ATP (Energia reservada pela 2ª vez). - Observação Importante: O Fosfoenolpiruvato é um potencial doador de Grupo Fosfato, e por isso pode haver conversão de ADP em ATP.

  20. 1)Conversão da Glicerladeído 3-Fosfato em 1,3 Bisfosfoglicerato: NAD+ se converte em NADH, com inserção de 1 PO4; 2)Conversão do 1,3 Bisfosfoglicerato em 3-Fosfoglicerato: Perda de um Fosfato pelo 1,3 Bisfosfoglicerato para um ADP, formando-se 1 ATP mais 3-Fosfoglicerato; 3)Série de reações de 3-Fosfoglicerato até Piruvato com formação de ATP: Entre o 3-Fosfoglicerato e o Piruvato (2 intermediários: 2-Fosfoglicerato e o Fosfoenolpiruvato), forma-se mais 1 ATP. 20 Via Glicolítica – Estágio 3

  21. 21 Via Glicolítica – Estágios 1, 2 & 3 Até o momento, formou-se “apenas” mais 2 ATP, e a Glicólise parece que não deu “Lucro”. - Observação Importante: Entraram no “Estágio 3” DUAS moléculas de Gliceraldeído 3-Fosfato (3 Carbonos). Desta forma, o que ocorreu no “Estágio 3” é multiplicado por 2, então, temos na realidade 4 ATPs formados; - Portanto: A partir das 2 moléculas de Gliceraldeído 3-Fosfato temos a formação de 2 moléculas de Piruvato + 4 ATPs que captaram a energia liberada no processo (Conversão [fosforilação] de 4 ADPs em 4 ATPs); - Desta forma o balanço final fica: 4 ATPs formados menos 2 Investidos =2 ATPs líquidos.

  22. 22 Por que a Glicólise tem que continuar? “Durante o processo foram formados 2 NADH, que devem ser regenerados até NAD+, e esta reação é acoplada (só ocorre) com a continuação do processo” - O processo, após chegar ao Piruvato deve seguir, senão a reconversão dos NADH até NAD+ não ocorre; - Razão para isso: Há limite de NAD no organismo, pois seu precursor é a Niacina (Vitamina B3), que em Humanos é adquirida apenas pela alimentação.

  23. 23 Destinos do Piruvato com regeneração dos NADH até NAD+ 3 destinos possíveis para o Piruvato: 1)Via Aeróbia: Oxidação até CO2 no Ciclo do Ácido Cítrico (C. de Krebs) (Via Acetil-Coa), com posterior formação de H2O (Regeneração dos NADH naCadeia de Transporte de Elétrons/Fosforilação Oxidativa). 2.1)Via Anaeróbia:Fermentação até Lactato. 2.2)Via Anaeróbia:Fermentação até Etanol.

  24. + 4 ATP (2 Liq.) 24 Via Glicolítica - 3 Destinos do Piruvato

  25. 25 Fermentação Láctica - Síntese do processo: - O Piruvato é reduzido por 1 NADH e resulta em Ácido Lático (Lactato). A reação é catalisada pela Enzima Lactato Desidrogenase(LDH); - Ocorre em microorganismos e em animais superiores (inclusive no Ser Humano); - Além da regeneração do NADH em NAD+, esta fase mantém a Glicólise em condições anaeróbias.

  26. De Piruvato a Lactato LDH 26 Fermentação Láctica Obs(Lactato): - No leite, provoca a desnaturação das proteínas e forma-se o coalho; - Nos músculos, o acúmulo dessa substância causa cãibras.

  27. 27 Fermentação Alcoólica - Síntese do processo: - O Piruvato é primeiramente descarboxilado, numa reação catalisada pela Enzima Piruvato Descarboxilase. Forma-se uma molécula de Aldeído Acético (Acetaldeído); - O Aldeído Acético é reduzido até Etanol pelo NADH, regenerando-o até NAD+ numa reação que é catalisada pela Enzima Álcool Desidrogenase. Forma-se uma molécula de Etanol; - Ocorre em microorganismos (Ex.Leveduras), e não ocorre no Ser Humano; - Além da regeneração do NADH em NAD+, esta fase mantém a Glicólise em condições anaeróbias.

  28. De Piruvato a Etanol Obs 1(CO2): - Produzido pelo fermento utilizado para fazer a massa (carboidratos) do pão crescer; Obs 2(Etanol): - Produzido pela fermentação do caldo da cana-de-açúcar ou de outros vegetais, resultando no álcool para uso doméstico, como combustível, e outras aplicações. 28 Fermentação Alcoólica

  29. 29 Oxidação do Piruvato até CO2 - Síntese do processo: - Processo resulta em mais ATPs na presença de Oxigênio (O2); - Para isso, o Piruvato precisa ser convertido em Acetil-CoA, para entrar no Ciclo de Krebs, e daí o processo seguir para a Cadeia de Transporte de Elétrons (onde ocorre a Fosforilação Oxidativa); - A Enzima Piruvato Desidrogenase (complexo enzimático) catalisa esta reação na presença de NAD+ e CoA, o que resulta em Acetil-CoA, mais NADH e CO2; - O NADH transferirá H+ (mais 2 elétrons) para O2 na Cadeia de Transporte de Elétrons, formando-se H2O; - Esta reação ocorre na Mitocôndria (reação aeróbia).

  30. 30 Conversão do Piruvato a Acetil CoA - O Piruvato produzido no citoplasma (Glicólise) será descarboxilado, resultando na formação de 1 Acetil CoA na Mitocôndria acoplada a redução de 1 NAD+; - Complexo de Enzimas: Piruvato Descarboxilase. “Reação que representa o elo entre a Glicólise e a respiração celular a partir do Ciclo de Krebs”

  31. CITOPLASMA Glicídios Proteínas Lipídios Ácido Pirúvico Aminoácidos Glicerol Ácido Oxalacético e Cetoglutário Ácido Graxo ACETIL Coenzima A MITOCÔNDRIA Beta Oxidação CICLO DE KREBS CO2 CO2 NADH2 FADH2 H+ Cadeia Respiratória Aceptores H2O ATP 31 Oxidação do Piruvato até CO2

  32. * *Piruvato 32 Conversão de Energia - 3 Estágios Estágios na extração da energia dos alimentos: - As vias catabólicas convergem no Ciclo do Ácido Cítrico (Ciclo de Krebs).

  33. 33 Porque a Glicose ? - A molécula da Glicose contém uma concentração relativamente alta de energia potencial (G0’ da oxidação a CO2 = -2840 kJ/mol-1 / -686 Kcal/mol-1) - após oxidação completa de modo aeróbio, até CO2 e H2O; - Pode ser estocado como polímeros (sem grandes efeitos osmóticos); - Abundância no meio ambiente (combustível fácil).

  34. 34 Glicose+Consumo de 2 ATP 2Ácidos Pirúvicos+4H++Produção de 4 ATP 2H+são Transportados pelo NAD+ passando para o estado reduzido de NADH. EQUAÇÃO GERAL DA GLICÓLISE: C6H12O6 + 2 ADP + 2 P + 2 NAD+ = 2 C3H4O3 + 2 ATP + 2 NADH - Obs: Consumo de 2 ATP e Produção de 4ATP (RENDIMENTO ENERGÉTICO: 2 ATP)

  35. Saldo de 30 ATP 35 Glicólise & Respiração

  36. MITOCÔNDRIA MEMBRANA INTERIOR MEMBRANA EXTERIOR CRISTAS MATRIZ 36 Respiração Aeróbia - Ocorre numa organela citoplasmática - Mitocôndria.

  37. EQUAÇÃO GERAL DA RESPIRAÇÃO AERÓBIA C6H12O6 + 6H2O + 6O2 6CO2 + 12H2O + 30 ATP 37

  38. Obrigado, agradeço a atenção de todos

  39. Perguntas…?

More Related