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Use o Mouse - Material para estudo e pesquisa. APEGO substantivo masculino 1: ligação afetuosa; afeição, estima Ex.: tem grande a. aos pais dedicação constante e excessiva a (algo) Ex.: a. aos estudos, a. ao dinheiro Etimologia regr. de 1 apegar ; ver peg-
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APEGO substantivo masculino 1:ligação afetuosa; afeição, estima Ex.: tem grande a. aos pais dedicação constante e excessiva a (algo) Ex.: a. aos estudos, a. ao dinheiro Etimologiaregr. de 1apegar; ver peg- Dicionário Língua portuguesa-Houssais
Apego: Attachment Attachment: fixação, junção, esperança, ligação, afeto. Dicionário:The English-Portuguese, Portuguese-English Dictionary Hygino Aliandro Attachment: Ho’opili, ‘upu Hawaiian Dictionary- Mary K. Pukui e Samuel H. Elbert Ho’opili: Apegar-se, aderir, unir-se a uma idéia. Tem o mesmo sentido que pili. ‘Upu: Pensamento recorrente, desejo, apego, expectativa.
Temos falado muito sobre o Desafio ignorância do Princípio IKE. Cada desafio desenvolve-se como desafio, por causas que lhe são próprias. ?????????? Temos como causas principais do Desafio Ignorância, o APEGO e o MEDO da MORTE, que também não deixa de ser um apego, ou possivelmente, a soma dos apegos que adquirimos no desenrolar da vida. A maioria deles nos conduz às posses, e outros, são como condutores que nos levam ao aprimoramento de apegos mais arraigados em nossas memórias aprendidas e genéticas programadas, advindas das marcas mnêmicas.
A posse é um conjunto de apegos que nos transforma em seres ambiciosos, o que provoca o desenvolvimento das idéias que conduzem a pensamentos que trazem os desejos.
Os desejos nos levam a planejamentos futuros como metas traçadas intelectualmente; causam sentimentos que nos conduz fatalmente a grandes apegos, como a fortuna monetária, status econômico, social, intelectual e principalmente religioso. Os desejos podem no final, nos conduzir ao fanatismo ou à aquisição de riqueza por exploração da fé, do trabalho e da ignorância das pessoas necessitadas de amparo e de uma esperança divina, que lhes traga um pouco de tranqüilidade interior, melhor convivência social, alimentação e um pouco de paz.
Nosso crescimento espiritual está na razão direta do nosso sonho básico de vida que nos guia pelas ações do dia a dia, quer sejam físicas ou mentais. Isso quer dizer que durante um período da vida somos conduzidos pelo desafio que é impulsionado pelo Talento Visão do Principio Ike.
Temos de viver as várias fases que nos propusemos, quando criamos nosso atual sonho básico de vida em Po, baseado em valores e padrões que estão em nossa rede sociométrica e dos quais, dependemos até atingir certo crescimento espiritual, dado por nossa percepção.
Essa percepção nos faz agir no meio exterior, do qual passamos a suprir as necessidades corporais para uma vida fisiológica adequada e uma vivência social de acordo com os valores e padrões; para isso usamos o pensamento analítico/crítico. Introjetamos o aprendido no ambiente, isto é, do exterior para nosso interior; assim, formamos as memórias que nos mantêm socialmente bem. Adquirimos memórias dadas por uma visão que se desenvolve pelas experiências do cotidiano.
Funcionamos principalmente pelas ações vivenciadas que estão na dependência dos cinco sentidos. O exterior nos atrai como um visgo prendendo-nos no conhecimento intelectual, o guia que nos liga ao mundo dos fatos, o mundo das ilusões.
A própria definição do termo nos mostra a complexidade de idéias que podemos relacionar para nossa vivência no dia a dia e, como crescer espiritualmente, de maneira que os apegos passem a ser fatores de nossa atenção e reflexão, o que nos conduz ao crescimento espiritual; o Desafio Ignorância é o início do desenvolvimento e nosso guia que clareia a visão interior, por um trabalho constante e lento em todo nosso viver.
Apego é um substantivo masculino e, como substantivo, mostra a força que tem em relação à vontade, mola propulsora de todas as ações, quer nos direcione em um sentido ou outro.
Uma ligação afetiva provoca uma aderência criando uma afeição que passa a ser conservada por uma estima ao objeto do apego, ao qual, damos uma dedicação constante, o que faz com que a situação criada seja valorizada como uma descoberta e, muitas vezes, passa a ser uma verdade que cultivamos por desenvolver uma visão interior que é fruto de fatos ligados ao exterior e mantidos por pensamentos que formam memórias segundo os padrões vigentes.
Seguindo as definições vemos que (attachment-apego) tem também uma relação com fixação. O unihipilisendo um espírito pegajoso adere com facilidade, através das memórias de fixação; são memórias que provocam desvios no sonho básico de vida e que nos conduz a sentimentos que nos afasta da realidade do sonho básico de vida, a razão de aqui estarmos.
A dificuldade está em discernir se a ligação é producente para o crescimento; ela muitas vezes traz a esperança de mudanças no nosso viver e o afeto pode ser a junção que nos prende e não nos deixa clarear a visão para nos libertarmos de laços enganosos e fáceis de ser absorvidos. Não percebemos, mas isso pode nos conduzir sintomas e mesmo doenças difíceis de serem resolvidas, por depender de situações físicas e mentais envolvidas no processo.
O sonho básico de vida quando cheio de experiências e vivências mais profundas, nos dá a possibilidade de reformulações de memórias que provocam modificações no individuo.
A palavra havaiana ‘upu nos mostra que o grande problema é estar ligado a pensamentos recorrentes, os quais reforçam as memórias, o que dificulta uma outra expectativa diferente, que possa transformar a situação, se estamos unidos às idéias de apego. Esse sentir desenvolve nossa visão interior modificando o desafio ignorância, e assim, mostra as limitações, confusões, procrastinações, raivas, medos e dúvidas causadas pelo desafio citado. Como ‘upu também quer dizer expectativa, a visão mais clara nos dá a possibilidade do crescimento desse sonho básico de vida, desde que os desejos estejam dentro dessa posição adquirida.
Com esse crescimento ho’opili pode unir-se a novas idéias e aderir às memórias reformuladas, levando-nos à percepção de uma situação nova, e deslumbramos a percepção de um novo Desafio, o do Princípio KALA, com seu talento ESCLARECIMENTO, que guiado pelo talento VISÃO, nos dá a possibilidade de um novo sonho básico de vida em uma outra reencarnação, ou de crescimento na atual.
A percepção pode estar mesclada por percepções advindas de uma outra linguagem, uma linguagem inconsciente e diferente das que até agora introjetamos pelo desenvolvimento adquirido pelo conhecimento dado pela intelectualização captada do meio exterior.
Como ho’opili tem o mesmo sentido da palavra pili, nosso maior trabalho é harmonizar uhane e unihipili, para uma melhor comunicação com Aumakua, o Eu Superior de nossa alma.
O medo da morte como uma das causas do Desafio Ignorância está muito ligado aos vários apegos que nos conduzem às posses; o medo, fruto da ignorância não nos deixa perceber que a morte é simplesmente uma fase de transição de Ao para Po e que, enquanto estivermos ligados ao ciclo de vida e morte, fazemos parte dessas duas situações e, em vez da morte ser um fim de nossos apegos e posses, ela nada mais é do que o elo dado pelas memórias que, saindo do modelo do unihipili (nossa imagem corporal), se deslocam para a essência do kino-akado unihipiliem Po, para a formação de um novo sonho básico de vida.
Se a vida é um sonho, podemos modificar o sonho básico de vida, desde que passemos a aceitar que tudo é impermanente, ativo e reativo e que o desapego é o conjunto de novas e reformuladas memórias enviadas ao unihipili; estruturam as modificações em nossa alma, conduzindo-nos para novos desafios.
Que nosso próximo sonho básico de vida possa vir de acordo com o Evangelho, com dois ou mais talentos (Parábola dos Talentos), mostrando nosso crescimento, e às vezes, certo grau de evolução.
Pela prática dos ensinamentos Huna podemos ter a percepção do que dissemos sobre o Desafio Ignorância; o princípio básico para isso é a constante ação, na busca do não nos ferir para não ferirmos os outros; a Prece-Ação e outras técnicas ensinadas pela Psicofilosofia Huna nos conduzem a esse entendimento e aceitação de nós mesmos e por acréscimo, das outras pessoas.
Autor: Sebastião de Melo Santos, 29.02.2008 e-mail: sebastiaomelo@uol.com.br Formatação: Consolação Monducci kc www.consolacaomonducci.com.br B.Hte., 19 de outubro de 2009