1 / 31

A Evolução da Produtividade Bancária no Brasil: Evidência a Partir dos Micro-Dados

A Evolução da Produtividade Bancária no Brasil: Evidência a Partir dos Micro-Dados. Daniela Baumohl Weintraub USP Márcio I. Nakane BACEN & USP. Objetivo. Obter medidas de produtividade total dos fatores (TFP) para bancos individuais;

Download Presentation

A Evolução da Produtividade Bancária no Brasil: Evidência a Partir dos Micro-Dados

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A Evolução da Produtividade Bancária no Brasil:Evidência a Partir dos Micro-Dados Daniela Baumohl Weintraub USP Márcio I. Nakane BACEN & USP

  2. Objetivo • Obter medidas de produtividade total dos fatores (TFP) para bancos individuais; • Relacionar TFP a variáveis explicativas: participação de mercado, tamanho, controle, mudança de controle.

  3. Motivação • Forte mudança no setor bancário brasileiro na última década: crise bancária, mudanças regulatórias, privatização, entrada de bancos estrangeiros, M&As, etc. • Produtividade é uma medida-resumo de desempenho e pode ser útil para o regulador (early warnirng).

  4. Produtividade vs Eficiência • TFP é medida como parcela do produto não explicada pela quantidade de insumos => resíduo de uma função de produção. • Mudanças na TFP refletem, portanto, tanto inovações tecnológicas quanto eficiência X.

  5. Possíveis Metodologias • Fronteira estocástica; • DEA; • Índice de Malmquist.

  6. Metodologia Olley & Pakes (1996): algoritmo para estimar função de produção de maneira consistente levando em consideração: 1. Viés de simultaneidade; 2. Viés de seleção amostral.

  7. Olley & Pakes (1996) • Viés de simultaneidade: correlação entre a variável não observável produtividade e a quantidade de insumos; • Viés de seleção amostral: painel balanceado desconsidera bancos que fecharam; produtividade e decisão de fechar podem estar correlacionados.

  8. Olley & Pakes (1996) Função de Produção Cobb-Douglas: Regra de saída: Demanda por investimento:

  9. Olley & Pakes (1996) • Algoritmo em 3 etapas: • ETAPA 1 • Inversão da função investimento: • Estimação do coeficiente do insumo variável na função parcialmente linear:

  10. Olley & Pakes (1996) Onde: • ETAPA 2 • Estimação da probabilidade de sobrevivência:

  11. Olley e Pakes (1996) • ETAPA 3 • Processo para produtividade: • Estimação do coeficiente do insumo fixo:

  12. Metodologia Alguns problemas com a aplicação da metodologia de Olley & Pakes (1996): • Inversão da função investimento exclui observações com investimento zero; • Informações incompletas para bancos falidos.

  13. Metodologia: Levinsohn & Petrin (2000): 1. Utilizam um insumo intermediário ao invés do investimento como proxy para a produtividade não observada: 2. Não corrigem pelo viés de seleção: utilizam painel não balanceado.

  14. Levinsohn & Petrin (2000) Algoritmo em 2 etapas: ETAPA 1 Estimação do coeficiente do insumo variável: Onde:

  15. Levinsohn & Petrin (2000) • ETAPA 2 • Processo para produtividade: • Estimação dos coeficientes dos insumos intermediário e fixo:

  16. Atividade Bancária • Medida de produto: ativo circulante e realizável a longo prazo. • 4 insumos: capital (insumo fixo), trabalho (fixo ou variável), intermediários (variável) e eletricidade (proxy para produtividade).

  17. Amostra • Fonte de dados: COSIF (balanços de junho e dezembro de cada ano). • Período: jun/1990 a dez/2002. • Painel não balanceado: aprox. 250 bancos. • 3958 observações após exclusão de outliers.

  18. Produtividade Agregada 2 medidas de produtividade: onde a barra sobre as variáveis representa a média simples de todos os bancos da amostra em junho de 1990.

  19. Produtividade Agregada

  20. Produtividade Agregada Taxa média de crescimento anual de w90: Jun 90 a Dez 02: 2,68% Jun 90 a Jun 94: -4,76% Jun 94 a Jun 97: 20,71% Jun 97 a Dez 02: -0,71%

  21. Decomposição da Produtividade Agregada Produtividade média vs Realocação de market share

  22. Determinantes da Produtividade • Tipo de propriedade: bancos públicos, privados domésticos, privados com controle estrangeiro e filiais de bancos estrangeiros (grupo base); • Participação no mercado; • Número de agências; • Idade; • Dummies de tempo.

  23. Determinantes da Produtividade

  24. Determinantes da Produtividade

  25. Determinantes da Produtividade

  26. Conclusões • TFP agregada apresentou um crescimento extraordinário entre jun/94 a jun/97, mantendo-se estagnado a partir de então; • Tanto aumentos de produtividade de cada banco quanto realocações de mercado a favor dos mais produtivos são importantes;

  27. Conclusões • Bancos com maior participação de mercado e menos agências são mais produtivos; • Bancos privados e com controle estrangeiro são igualmente produtivos; • Transferência de controle para bancos estrangeiros não teve efeito sobre produtividade.

More Related