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MENSAGENS REFLEXIVAS . Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento - MEDITAÇÃO. POR QUE SE VIVE?. MÚSICA: Schubert TEXTOS: PIETRO UBALDI.
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MENSAGENS REFLEXIVAS Arte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento - MEDITAÇÃO POR QUE SE VIVE? MÚSICA: Schubert TEXTOS: PIETRO UBALDI
Se o mundo físico e dinâmico tem as suas leis, reveladas pelas Ciência, imutáveis e universais, independentes da vontade hu-mana, por isso mesmo DIVINAS, não é concebível que a vida dos homens e das nações sejam deixadas ao sabor do acaso; que o nascer, o viver e o sofrer não sejam, igualmente, regidos por LEIS DIVINAS. Por que se vive? Que leis desconhecidas re-gem as nossas vidas? Por que tanta dor, tanta miséria, tanta violência, em contraste com a beleza e a harmonia encontradas na Natureza e no Cosmo? É a eterna dúvida que reina em nossas mentes. A inspiração de Pietro Ubaldi nos esclarece e nos convi-da a aprofundar o estudo dos conceitos que iremos apresentar pois o que de mais importante existe em nossas vidas é SABER COMO VIVER, na procura infinita da felicidade. Segundo o filó-sofo, a LEI que rege as nossas vidas no plano Terra são os princípios morais evangélicos do Cristo, hoje, em estudo pela Ciência. J. Meirelles Admiremos a beleza com que se apresenta a Natureza e meditemos sobre os textos de Pietro Ubaldi, com o pensamento em todos aqueles que sofrem, na procura da compreensão das causas de seus males.
A vida dá provas de uma tão grande sapiência ao construir seus organismos, dirigir os seus fenômenos, resolver os seus problemas e atingir os seus fins, que não podemos deixar de considerá-la um centro psíquico inteligente.
Este fato autoriza-nos a estudar-lhe o pensamento para conhecê-lo.
Perguntamo-nos: como a vida que soube criar as maiores maravilhas, resolvendo problemas dificílimos em suas construções, deixa freqüente-mente suas criaturas indefesas à mercê de mil perigos e sofrimentos?
Como se explica tanta indiferença por tal sorte, ao lado de tanta sabedoria e previdência? Como se justifica tanta negatividade destrutiva, ao lado de tanta positividade construtiva?
Quando o indivíduo vem ao mundo, freqüentemente o esperam a miséria, as doenças, o cárcere, em suma, os sofrimentos materiais e espirituais de toda a espécie. Há gente condenada desde o nascimento a uma vida de dores.
E todavia as coisas estão combinadas de tal modo que o nascer é fatal, porque depende de instintos irresistíveis. Além disso, para tornar o fato do nascimento inevitável, a vida é pródiga de meios.
Ela, que é avaríssima e utilitária, desperdiça uma abundância incrível de germes, em grande parte destinados a perecer. Por exemplo, dos duzentos e cinqüenta milhões de espermatozóides que conseguem contato com o óvulo, somente um está destinado a operar a fecundação.
Se a vida deseja tanto que o ser nasça, ainda que seja para deixá-lo depois em condições de ter tudo, menos uma felicidade garantida, então deve haver uma forte razão para isso.
A finalidade da vida não pode ser o de gozar, ainda que os ingênuos possam crer nisso Isto pode acontecer na juventude, quando o indivíduo baseia-se em seu desejo e não em sua experiência.
Mas não há velho que, tendo vivido, conserve tal ilusão. Eis então que devemos admitir que a vida tem uma outra finalidade, porque se assim não fosse, fazer nascer quem está destinado a sofrer será uma traição.
A realidade é que o verdadeiro objetivo da vida é outro. Entendido qual é, tudo encontra sua explicação. Mas é necessário primeiro ter compreendido o fenômeno vida em seu desenvolvimento e finalidade.
A razão nos diz que, além do universo da matéria e da energia, deve haver também um universo do espírito constituído dos valores imponderáveis morais e ideais, isto é, uma outra ordem de fenômenos, regulados como acontece com os outros, por leis que lhes disciplinam o funcionamento
Conhecer estas leis para depois adequar-se a elas, significa possuir a arte da conduta certa e portanto poder gozar de todas as vantagens que dela derivam, e evitar todos os danos que são conseqüência fatal de todo erro contra aquelas leis.
É certo que a vida pensa. Vemos seus efeitos, que nos revelam uma extraordinária sabedoria. Mas a vida não formula seu pensamento com palavras, como o fazemos nós. Ela age, não fala.
Ela apenas funciona, como acontece com todas as leis do universo, sem nos dizer nada a seu respeito. Tratemos então de compreender qual é, neste caso, a regra do jogo. Evitar o erro é evitar a dor, forma com que reage a LEI para corrigir destinos.
Esta lei pode ser chamada a Lei de Deus, porque exprime o Seu pensa-mento, pensamento que dirige cada fenômeno, em todos os níveis de evolução e planos de existência.
A dor aparece quando a ordem é alterada, e deste fato somos adver-tidos por aquela sensação que chamamos dor. Isto em todos os campos é a expressão sensorial de uma violação da ordem da Lei.
Poder-se-á dizer: mas eu não creio em Deus! Não tem importância. Pedimos apenas observar as fatos que nos mostram como funciona a vida. É pueril pensar que o crer ou não crer em nossas filosofias ou religiões possa modificar tal realidade.
De nossa forma mental e estrutura da personalidade, de nossa escolha e conduta depende o modo pelo qual cada um constrói a própria vida e o seu próprio destino.
Primeiro semeamos e depois colhemos. A relação causa-efeito é evidente. A vida é um laboratório onde encontramos os mais variados instrumentos e ingredientes.
A vida é um impulso de crescimento, é um anseio em direção à perfeição e à felicidade.
A grande aspiração é subir, mesmo se cada um o faz a seu nível. Nisso manifesta-se a lei de evolução. Devemos evoluir e para isso a vida é aquele laboratório que mencionamos, isto é, uma escola de experimentação para aprender.
Trata-se de construir o homem consciente, que sabe pensar por si, independente do juízo alheio, um responsável porque conhece a Lei de Deus e, segundo ela, sabe viver.
A Lei, imparcial e universal, paga a cada um o que for merecido. Neste trabalho não apresentamos produtos emocionais ou fideísticos.
Por aí compreende-se a importância do saber viver. Assim, ao fim da vida, seremos ricos se soubermos adquirir novas e melhores quali-dades; e seremos pobres se nada fizemos em consonância com a LEI.
IMAGENS: recebidas de amigos, via e.mail. PPS SERENITÈ – SCHUBERT. Autoria não mencionada. FORMATAÇÃO: J. Meireles celjm@uol.com.br www.jmeirelles.wordpress.com MÚSICA: Serenata de Schubert TEXTOS: Pietro Ubaldi – Livro “PENSAMENTOS”